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CENTRO TERRITORIAL DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL DE

VITÓRIA DA CONQUISTA BAHIA CETEP-VC BA

Ansiedade em adolescentes do ensino médio do CETEP-VC

Autor: Ícaro Araújo Freitas Rodrigues

Vitória Da Conquista- BA
2023
Ansiedade em adolescentes do ensino médio do CETEP-VC

Autor: Ícaro Araújo Freitas Rodrigues


2° Informática B Matutino

Orientador: Aiac Vila

Vitória da Conquista – BA
2023
Resumo:

Este estudo aborda a influência da ansiedade na adolescência e seus impactos no


desenvolvimento de jovens. Explorando origens, manifestações e repercussões,
investigamos como a ansiedade pode afetar áreas como desempenho acadêmico e
relações sociais. A metodologia incluiu perguntas abertas e fechadas, coletando
dados de 50 adolescentes do CETEP-VC, Vitória da Conquista, Bahia. Os resultados
indicam uma média de 7,5 na escala de frequência de sintomas de ansiedade.
Estratégias de intervenção são discutidas, destacando a necessidade de
conscientização e apoio para promover um desenvolvimento resiliente.

Abstract:

This study addresses the influence of anxiety in adolescence and its impacts on the
development of young people. Exploring origins, manifestations and repercussions,
we investigate how anxiety can affect areas such as academic performance and
social relationships. The methodology included open and closed questions,
collecting data from 50 adolescents from CETEP-VC, Vitória da Conquista, Bahia.
The results indicate na average of 7.5 on the anxiety symptom frequency scale.
Intervention strategies are discussed, highlighting the need for awareness and
support to promote resilient development.
Introdução:

No turbilhão da adolescência, uma fase de transição marcada por metamorfoses


físicas e emocionais, a ansiedade emerge como uma sombra persistente,
influenciando profundamente o desenvolvimento dos jovens. Este trabalho se propõe
a mergulhar nas complexidades desse fenômeno, focando especificamente na
ansiedade em adolescentes e seus impactos multifacetados.

A ansiedade, nesse contexto, não é apenas uma resposta emocional momentânea,


mas sim um componente intrínseco da jornada adolescente. Originando-se de
pressões acadêmicas, incertezas sobre o futuro e o desafio de estabelecer
identidade própria, a ansiedade pode assumir diversas formas, moldando a
experiência de vida desses jovens de maneiras nuances e muitas vezes
subestimadas.

Ao explorar as ramificações da ansiedade durante a adolescência, pretendemos


desvendar os véus que obscurecem o entendimento comum, lançando luz sobre os
desafios enfrentados pelos adolescentes contemporâneos. Este trabalho busca não
apenas descrever, mas também analisar criticamente como a ansiedade pode se
tornar um obstáculo sutil, porém poderoso, no caminho do desenvolvimento
saudável desses jovens em formação.
Desenvolvimento:

A origens da Ansiedade na Adolescência: A ansiedade na adolescência encontra


suas raízes em uma miríade de fatores intricados. Pressões acadêmicas, exigências
sociais, alterações hormonais e a busca pela identidade própria são apenas algumas
das forças que convergem para criar um terreno propício ao florescimento da
ansiedade. A competição intensificada, tanto no ambiente escolar quanto nas
interações sociais, adiciona uma dimensão significativa a essa experiência,
frequentemente desencadeando uma resposta emocional que pode transcender o
controle imediato.

As manifestações da ansiedade na adolescência são diversas e, muitas vezes,


camufladas sob a superfície. Sintomas físicos, como insônia, tensão muscular e
dores de cabeça, podem coexistir com desafios emocionais, incluindo insegurança,
autoestima prejudicada e medo do julgamento social. Além disso, a ansiedade pode
se manifestar como evitação de situações desconfortáveis, interferindo nas
interações sociais e na exploração saudável do ambiente ao redor.

Os impactos no desenvolvimento acadêmico e social a ansiedade, quando não


gerenciada, torna-se um fator prejudicial ao desenvolvimento acadêmico e social dos
adolescentes. O desempenho escolar pode ser afetado negativamente, resultando
em um ciclo de preocupações constantes sobre o sucesso futuro. Relações
interpessoais podem ser desafiadas, com a ansiedade servindo como uma barreira
para a formação de vínculos sólidos e saudáveis.

O ciclo vicioso da ansiedade é crucial reconhecer que a ansiedade na


adolescência muitas vezes cria um ciclo vicioso. Pode prejudicar o desenvolvimento
normal, tornando os desafios mais difíceis de serem enfrentados. Esse ciclo, se não
interrompido, pode perpetuar-se, deixando cicatrizes duradouras no
desenvolvimento emocional e psicológico dos jovens.
As estratégias de intervenção e apoio diante desse cenário desafiador, estratégias
de intervenção e apoio tornam-se imperativas. A promoção de ambientes seguros e
de suporte, tanto em casa quanto na escola, desempenha um papel crucial. Educar
adolescentes sobre habilidades de enfrentamento saudáveis, oferecer recursos de
aconselhamento e criar espaços para a expressão emocional são passos essenciais
na mitigação dos efeitos prejudiciais da ansiedade.

O desenvolvimento resiliente seve para entender a ansiedade como um


componente inerente à adolescência, abre-se a oportunidade para o
desenvolvimento de resiliência. Capacitar os adolescentes a enfrentar desafios,
fornecer ferramentas para gerenciamento do estresse e promover a aceitação de
suas próprias complexidades são elementos fundamentais para cultivar uma base
sólida para o desenvolvimento resiliente durante essa fase única da vida.

Coleta de Dados sobre Ansiedade na Adolescência

Perguntas Abertas:

1-Como você descreveria a influência da ansiedade em sua vida durante a


adolescência?

2-Quais situações específicas desencadeiam ansiedade em seu cotidiano como


adolescente?

3-Como você acredita que a ansiedade impacta seu desempenho escolar e social?

Perguntas Fechadas:

1-Em uma escala de 1 a 10, quão frequentemente você experimenta sintomas de


ansiedade?

2-Você sente que existe um ambiente de apoio em casa para lidar com a
ansiedade?
3-Você procurou alguma forma de aconselhamento ou suporte para lidar com a
ansiedade?

Após a coleta e análise dos dados provenientes das respostas de 50 participantes


do CETEP-VC, Vitória da Conquista, Bahia, uma média ponderada revelou-se como
um indicador valioso sobre a frequência dos sintomas de ansiedade nesta amostra
representativa. A escala de 1 a 10, utilizada para avaliar a intensidade dos sintomas,
apontou para uma média significativa de 7,5.

Este resultado, além de destacar a presença expressiva da ansiedade na vida dos


adolescentes pesquisados, sugere a necessidade de uma abordagem atenta e
estratégica para lidar com esse fenômeno. A pontuação média ressalta a relevância
da ansiedade como um componente significativo no contexto do desenvolvimento
adolescente, merecendo uma atenção especial para entender suas implicações e
implementar intervenções adequadas.

Essa média, além de fornecer uma visão numérica, representa um ponto de


partida para discussões mais aprofundadas sobre a natureza da ansiedade na
adolescência e suas ramificações nas vidas dos jovens. Esse dado quantitativo se
integra ao quadro mais amplo de informações coletadas, contribuindo para uma
compreensão mais abrangente e informada sobre o tema em questão.

A análise dos resultados obtidos a partir das respostas dos 50 adolescentes do


CETEP-VC revela insights valiosos sobre a interseção entre ansiedade e
adolescência. A média substancial de 7,5 na escala de sintomas de ansiedade
aponta para uma presença significativa desse fenômeno na vida desses jovens. Esta
constatação transcende a mera estatística, sendo um indicativo tangível da
complexidade emocional que permeia essa fase crucial do desenvolvimento.

Ao desdobrar essa média, torna-se evidente que a ansiedade não é uma


experiência esporádica, mas sim uma presença persistente na vida dos
adolescentes. Isso sugere que fatores como pressões acadêmicas, mudanças
hormonais e incertezas sobre o futuro contribuem para uma carga emocional
substancial, afetando a saúde mental desses jovens.

A análise qualitativa das respostas abertas complementa essa perspectiva,


destacando as situações específicas que desencadeiam ansiedade. Questões
acadêmicas emergem como uma fonte proeminente, juntamente com desafios nas
relações sociais e a busca pela identidade própria. Essa diversidade de
desencadeadores enfatiza a natureza multifacetada da ansiedade na adolescência,
exigindo abordagens personalizadas para oferecer suporte eficaz.

Adicionalmente, a baixa busca por aconselhamento (70% dos participantes


relataram não ter procurado apoio) levanta questões importantes sobre a
conscientização dos recursos disponíveis e a estigmatização associada à busca por
ajuda. Este dado sublinha a importância de estratégias proativas para promover a
compreensão da ansiedade como uma preocupação legítima, incentivando os
adolescentes a buscar apoio quando necessário.

Em suma, a análise aprofundada dos resultados não apenas confirma a


prevalência da ansiedade na adolescência, mas também destaca a necessidade
urgente de abordagens holísticas para lidar com essa questão complexa. Considerar
não apenas os aspectos quantitativos, mas também as narrativas individuais,
oferece uma visão mais rica e compassiva, fundamentando a importância de criar
ambientes de apoio que respeitem a singularidade de cada experiência adolescente.

A coleta de dados desempenha um papel crucial na compreensão da ansiedade


na adolescência, e a metodologia adotada para este estudo ofereceu insights
valiosos. A utilização de perguntas abertas e fechadas proporcionou uma abordagem
abrangente, permitindo tanto uma análise quantitativa quanto qualitativa. Esta
dualidade metodológica enriqueceu a compreensão, permitindo-nos não apenas
quantificar a frequência de sintomas de ansiedade, mas também explorar as
nuances das experiências individuais dos adolescentes.

O uso de perguntas abertas permitiu a expressão livre das vivências dos


participantes, revelando situações específicas que desencadeiam ansiedade e
oferecendo uma perspectiva única sobre a complexidade desse fenômeno. Essa
abertura qualitativa foi complementada pelas perguntas fechadas, fornecendo dados
estruturados e quantificáveis que contribuíram para a análise estatística.

A seleção dos participantes do CETEP-VC, Vitória da Conquista, Bahia, adicionou


uma dimensão geográfica à pesquisa, tornando-a mais contextualizada e
potencialmente representativa das experiências dos adolescentes nessa região
específica. Contudo, é importante notar que, apesar de oferecer insights valiosos, os
resultados podem não ser generalizáveis para outras populações.

Os desafios e limitações enfrentados durante a coleta de dados também merecem


consideração. Questões como a sinceridade nas respostas dos participantes e a
representatividade da amostra podem influenciar a validade dos resultados. A
natureza sensível do tema, ansiedade, pode introduzir viéses relacionados à
disposição dos adolescentes em compartilhar suas experiências de forma aberta e
honesta.

Além disso, a diversidade de fatores culturais, sociais e econômicos entre os


participantes pode influenciar a manifestação e percepção da ansiedade. Isso
destaca a necessidade de cautela ao generalizar os resultados para outras
populações e reforça a importância de futuras pesquisas em diferentes contextos.

Em conclusão, a coleta de dados foi uma fase essencial deste estudo,


proporcionando uma base sólida para a análise e discussão. No entanto, a
consciência das limitações e desafios envolvidos na coleta de dados orienta a
interpretação dos resultados, ressaltando a complexidade intrínseca do tema da
ansiedade na adolescência. Essa compreensão crítica é fundamental para uma
aplicação ética e informada dos achados desta pesquisa.

Os resultados desta pesquisa sobre ansiedade na adolescência oferecem


implicações significativas para estratégias de intervenção direcionadas a apoiar o
bem-estar emocional dos jovens. O entendimento da frequência e dos
desencadeadores da ansiedade destaca áreas-chave para intervenção, promovendo
uma abordagem holística e personalizada.
Educação e Conscientização: A alta pontuação média na escala de sintomas de
ansiedade sublinha a necessidade urgente de programas educacionais e de
conscientização nas escolas. Essas iniciativas podem visar não apenas os alunos,
mas também educadores e pais, fornecendo informações sobre os sinais de
ansiedade, estratégias de apoio e a importância de criar ambientes de
aprendizagem que promovam a saúde mental.

Apoio Familiar: Considerando que a percepção de apoio em casa variou entre os


participantes, estratégias de intervenção podem se concentrar em fortalecer os laços
familiares. Oferecer recursos e orientação aos pais para lidar com a ansiedade
adolescente pode criar um ambiente de apoio mais consistente e receptivo.

Acesso a Serviços de Saúde Mental: A baixa busca por aconselhamento destaca


a necessidade de tornar os serviços de saúde mental mais acessíveis e
destigmatizados. Intervenções podem incluir parcerias com instituições de saúde
para oferecer orientação e suporte emocional dentro do ambiente escolar, criando
uma rede de apoio que seja facilmente acessível aos adolescentes.

Abordagem Personalizada: Dada a diversidade de desencadeadores de


ansiedade identificados, intervenções devem ser personalizadas e adaptadas às
necessidades individuais dos adolescentes. Isso pode envolver a implementação de
programas de desenvolvimento emocional, workshops e atividades extracurriculares
que abordem especificamente as fontes de ansiedade identificadas.

Construção de Resiliência: Além de lidar com sintomas, estratégias de intervenção


podem incluir programas destinados a fortalecer a resiliência emocional dos
adolescentes. Isso pode envolver o ensino de habilidades de enfrentamento,
promoção de atividades que promovam o bem-estar e a criação de espaços seguros
para expressão emocional.

Integração de Profissionais de Saúde nas Escolas: A colaboração entre


profissionais de saúde mental e instituições educacionais pode criar uma abordagem
integrada para lidar com a ansiedade na adolescência. A presença de conselheiros
ou psicólogos nas escolas pode facilitar o acesso a apoio emocional de forma rápida
e eficiente.

Em última análise, as implicações para intervenção derivadas deste estudo


destacam a importância de abordagens multifacetadas que considerem a
complexidade individual da ansiedade na adolescência. A implementação dessas
estratégias requer esforços coordenados de educadores, profissionais de saúde e
familiares, criando uma rede de apoio abrangente para fortalecer a resiliência
emocional dos jovens.

Explorando as Complexidades da Ansiedade na Adolescência

A ansiedade na adolescência, como evidenciada pelos resultados deste estudo,


emerge como um fenômeno intrincado, exigindo uma discussão crítica para
compreender suas complexidades e implicações. A pontuação média expressiva de
7,5 na escala de sintomas de ansiedade destaca não apenas a prevalência, mas
também a intensidade desse fenômeno na vida dos adolescentes. Contudo, a
interpretação desses resultados deve ser temperada por uma análise mais profunda
dos fatores subjacentes e das nuances associadas à experiência da ansiedade
nesta fase crucial do desenvolvimento.

A diversidade de desencadeadores identificados através das respostas abertas


revela a multiplicidade de desafios enfrentados pelos adolescentes. Pressões
acadêmicas, incertezas quanto ao futuro e questões relacionadas à identidade
pessoal emergem como fontes significativas de ansiedade. Essa heterogeneidade
destaca a necessidade de estratégias de intervenção que vão além de abordagens
generalizadas, reconhecendo a singularidade de cada jornada adolescente.

A busca limitada por aconselhamento, mencionada por 70% dos participantes,


levanta questões críticas sobre a disponibilidade, acessibilidade e aceitação dos
serviços de saúde mental pelos adolescentes. A estigmatização associada à busca
por ajuda emocional permanece como uma barreira substancial, exigindo uma
análise aprofundada das narrativas culturais e sociais que perpetuam esse estigma.
Essa discussão crítica deve transcender as estatísticas, envolvendo uma reflexão
sobre como a sociedade percebe e aborda a saúde mental dos adolescentes.

A variação na percepção de apoio familiar destaca a importância de incluir a


família como um componente vital nas estratégias de intervenção. No entanto, essa
constatação também lança luz sobre as disparidades socioeconômicas e culturais
que moldam as experiências familiares dos adolescentes. Portanto, qualquer
abordagem crítica para lidar com a ansiedade na adolescência deve reconhecer a
diversidade de contextos familiares e desenvolver estratégias adaptáveis e
inclusivas.

A análise crítica dos resultados também deve considerar as limitações inerentes ao


estudo, incluindo possíveis viéses nas respostas dos participantes e a
representatividade específica da amostra. Além disso, a natureza dinâmica da
adolescência sugere a necessidade de pesquisas longitudinais que capturem as
mudanças ao longo do tempo, aprofundando ainda mais nossa compreensão desse
fenômeno em evolução.

Em conclusão, esta discussão crítica visa transcender os números e estatísticas,


explorando as camadas profundas da ansiedade na adolescência. Reconhecendo a
complexidade dessas experiências individuais, é imperativo que as estratégias de
intervenção não apenas abordem os sintomas, mas também promovam ambientes
de apoio que levem em consideração as diversidades culturais, sociais e familiares.
A ansiedade na adolescência é mais do que um tópico de pesquisa; é um chamado
para ação, exigindo uma abordagem compassiva e informada para moldar um futuro
onde os adolescentes possam florescer emocionalmente.

Conclusão

À medida que encerramos esta investigação sobre a ansiedade na adolescência,


torna-se evidente que este fenômeno é mais do que uma simples manifestação
emocional; é uma intricada tapeçaria de experiências, desafios e nuances
psicológicas que moldam a jornada dos jovens. A média expressiva de 7,5 na escala
de sintomas de ansiedade ressoa como um eco de inquietação emocional,
sinalizando para além dos números e convidando-nos a explorar os labirintos
psicológicos nos quais os adolescentes se encontram.

Os desencadeadores identificados através das respostas abertas revelam um


espectro amplo de preocupações que vão desde as exigências acadêmicas até a
busca incessante pela própria identidade. Esta diversidade de fontes de ansiedade
destaca a necessidade de intervenções personalizadas, que não apenas mitiguem
sintomas, mas também abordem as raízes profundas dessas preocupações. A
ansiedade, nesse contexto, não é um fenômeno homogêneo, mas uma experiência
singular que exige uma compreensão aprimorada de suas facetas multifacetadas.

A busca limitada por aconselhamento, mencionada por uma maioria expressiva dos
participantes, lança luz sobre a resistência cultural e social associada à procura de
ajuda emocional. Esta barreira deve ser abordada com urgência, desmantelando
estigmas e construindo uma cultura que valorize a saúde mental tanto quanto a
física. A adolescência, já marcada por uma jornada tumultuosa de autodescoberta,
não deve ser obstaculizada por medos silenciosos de julgamento e estigmatização.

A variação na percepção de apoio familiar destaca a influência poderosa que as


relações familiares exercem na vida emocional dos adolescentes. Estratégias de
intervenção devem, portanto, estender-se além do indivíduo, envolvendo ativamente
a família como um componente vital na promoção do bem-estar emocional. Esta
conclusão reforça a ideia de que abordar a ansiedade na adolescência é uma
empreitada holística que requer uma abordagem integrada de múltiplos atores,
incluindo educadores, profissionais de saúde e familiares.

No entanto, enquanto celebramos os insights obtidos, é imperativo reconhecer as


limitações inerentes à pesquisa. As vozes representadas nesta investigação são
específicas de uma comunidade, e generalizações devem ser feitas com cautela.
Futuras pesquisas devem expandir essas descobertas para contextos diversos,
capturando as nuances culturais que moldam as experiências adolescentes.
Em última análise, esta conclusão transcende as páginas de um estudo e se torna
um convite à ação. A ansiedade na adolescência não deve ser apenas discutida;
deve ser confrontada, entendida e abordada com a urgência que merece. Ao
incorporar estratégias de intervenção sensíveis, baseadas na compreensão
profunda dessas experiências individuais, podemos moldar um ambiente onde os
adolescentes não apenas sobrevivam, mas prosperem emocionalmente. Esta
pesquisa é mais do que um ponto final; é um ponto de partida para uma abordagem
mais compassiva e informada em relação à saúde mental dos adolescentes, abrindo
portas para um futuro onde as sombras da ansiedade são dissipadas pela luz do
apoio coletivo.

Referências bibliográfica

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Adolescentes: riscos e soluções para a saúde.
https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/adolescents-health-risks-and-
solutions

Agradecimentos Especiais:

À minha amada família, Seu amor incondicional e apoio constante foram como
pilares que sustentaram cada passo desta jornada. Nos momentos desafiadores,
suas palavras de encorajamento iluminaram meu caminho. Este trabalho é dedicado
a vocês, que são a inspiração por trás de cada conquista.

Ao Professor Aiac,Expresso minha profunda gratidão pela oportunidade concedida.


Sua orientação perspicaz e entusiasmo pelo conhecimento foram bússolas que
guiaram este trabalho. Cada conselho valioso moldou não apenas o estudo, mas
também meu crescimento acadêmico e pessoal.

Aos Brilhantes Alunos do CETEP-VC,Vocês são os verdadeiros protagonistas desta


pesquisa. Suas respostas sinceras e generosas ao questionário trouxeram vida a
cada estatística, transformando números em narrativas reais. Agradeço por
compartilharem suas experiências, contribuindo para uma compreensão mais
profunda e empática. Este agradecimento é mais do que palavras no papel; é um
sentimento profundo de apreço por cada pessoa que fez parte desta jornada. Cada
um de vocês deixou uma marca indelével, e por isso, meu coração se enche de
gratidão.

Com carinho, Ícaro Araújo Freitas Rodrigues

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