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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO TOCANTINS - CAMETÁ


FACULDADE DE LINGUAGEM
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LÍNGUA PORTUGUESA
DOCENTE : MARIA DURCILENE FREITAS CORRÊA
DISCENTE: EVILEM ERIKA ALVES PINHEIRO
TURMA: LETRAS 2020

FICHAMENTO DE RESUMO
Cametá/PA 2023
MARCURSCHI, Beth; SUASSUNA Lívia.(Org.) Avaliação em língua portuguesa:
contribuições para a prática pedagógica. — 1 ed., 1 reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2007.

FICHAMENTO DE RESUMO
A autora tem como objetivo mostrar ao leitor a discussão sobre dois métodos avaliativos: O
método tradicional e o método formativo, o método tradicional como já é de se esperar é um
método pronto e acabado, sem opção de desdobramento ou opção de mudança, afim de se
adequar as condições do aluno, sendo assim algo mais voltado ao controle, seja controle de
conhecimento do aluno ou controle desse próprio aluno, já que nesse método eram avaliados
também mudanças comportamentais.

A autora se aprofunda primeiro no paradigma tradicional e suas fases,cada uma dessas fases
tem seus próprios elementos,ideologias e fundamentos.Ao todo o paradigma tradicional teve
4 fases.As fases são explicadas por meio de historicidade, a data que cada método ocorreu e
os motivos que levaram a esse método de avaliação, se foi por cunho sociopolitico ou se foi
alguma forma de controle adequado de resultados entre outros motivos. Após isso vem os
questionamentos acerca do paradigma tradicional. Será que esses métodos de avaliação são
realmente eficazes ? Será que em apenas uma avalição com respostas mais objetivas
possíveis, é capaz de medir o conhecimento do aluno? E se a resposta for sim, como pode
medir algo que está em constante tranformação como a aprendizagem? São questionamentos
fundamentais para nós como futuros professores lembrarmos de fazer a nós mesmo quando
estivermos exercendo nossa profissão. Diante disso se faz necessário fazer alguns
apontamentos das problemáticas encontradas na avaliação tradicional. 1.O educador sempre
quer algo claro e objetivo como foi dito acima avaliando apenas uma opção de resposta como
correta. 2.Os comportamentos também são uma forma de medir os conhecimentos, não
dando oportunidade para esse aluno mostrar seus conhecimentos e habilidades de uma forma
diferente, pois o educando não para para pensar que o que dá certo para o aluno disciplinado,
não dá certo para o aluno que tem um comportamento diferente, e o paradigma tradicional
não permite o professor pensar por outro viés para aquele aluno.3 O professor acaba vendo o
erro de um aluno como uma forma de colocar rótulos neles, olha seu erro de forma negativa
não levando em considerando a possibilidade de ajudar o aluno a transformar aquele erro em
um acerto, guiando ele em um caminho diferente. Apontar a falha qualquer um pode fazer
isso, mas um professor ele precisa fazer diferente, ele precisa mostrar e trabalhar nele a sua
capacidade.E essa visão não se encaixa nesse paradigma tradicional, com isso grande parte
dos números de evasão escolar ocorrem por essa imposição de rótulos e pela falta de
discernimentos dos professores.Por tudo isso Dias Sobrinho (1996, 1997) e Perrenoud (1998)
salientam que, para uma avaliação que se quer formativa, não bastam quantidades, testes,
gráficos, percentuais, cálculos de custo. A avaliação deve, necessariamente, gerar juízos de
valor e anunciar possibilidades de transformação. Assim, mais importante do que dados
numéricos é colocar questões sobre a escola, lançar sobre ela novos olhares.

Dito isso entramos na parte que fala sobre uma outra perspectiva acerca do método de
avaliação, que é o método informativo que nesse caso não é algo pronto e acabado como o
anterior, nele o aluno não fica preso a uma única opção de resposta a ser considerada a
correta, não é apenas uma transmissão e uma assimilação de informações, além disso o
professor tem o papel de instigar o pensamento crítico desse aluno acerca de qualquer
assunto, com isso sua criatividade e capacidade intelctual são postas a jogo.

Nesse novo método, dentre diversas coisas, é incluso o conhecimento de mundo, levando em
consideração também o contexto em que se vive, não colocando ao aluno coisas muito fora
de suas realidades vividas,muito pelo contrário, o professor precisa trazer para dentro da sala
de aula coisas que são da realidade desse aluno,levando ele a analisar e compreender o
assunto por meio de uma coisa que ele já conhece, deixando assim de ser algo completamente
metológico.Esse método pretende desenvolver também a postura do aluno, não só visando o
contexto escolar preparando esse aluno de uma maneira geral, visando e priorizando sempre o
diálogo como prática pedagógica.

Para tanto, são necessários novos instrumentais, novas perspectivas teóricas e novos
referenciais que orientem a interpretação da realidade (HADJI, 2001).

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