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4º Grupo
Quelimane
2023
4º Grupo
Atija Assul
Meque Julião
Sérgio benjamim
Quelimane
2023
Índice
1. Introdução............................................................................................................................. 4
2. Objectivos............................................................................................................................. 4
2.1 Geral................................................................................................................................... 4
2.2 Específicos.......................................................................................................................... 4
3. Metodologia.......................................................................................................................... 4
5. Argumentos experimentais..................................................................................................10
6. Conclusão............................................................................................................................14
7. Bibliografia......................................................................................................................... 15
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1. Introdução
Este trabalho tem como tema as interacções funcionais das unidades e argumentos
experimentais entre modelo de Luria e bateria psicomotora de Fonseca.
Assim sendo, importa referirmos que Luria desenvolveu um modelo em que afirmava
que diferentes funções cerebrais são realizadas por diferentes áreas cerebrais, as funções
cognitivas são organizadas em diferentes níveis hierárquicos, as áreas do cérebro se conectam
e trabalham em conjunto para realizar tarefas complexas, e que o cérebro tem a capacidade de
se adaptar e reorganizar suas funções em respostas a lesões ou mudanças ambientais. Esses
estudos desenvolvidos por Luria, tem por objectivo compreender as funções cognitivas e
neurológicas do cérebro humano, bem como as alterações que ocorrem quando há lesões
cerebrais. Luria buscou uma compreensão mais profunda da organização funcional do
cérebro, bem como as suas implicações para a cognição humana.
2. Objectivos
2.1 Geral
2.2 Específicos
3. Metodologia
De acordo com Lakatos & Marconi (1990:39), métodos são os caminhos pela qual se
censura a um efeito por mais que o trilho não esteja determinado previamente.
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Luria descreveu três unidades funcionais a saber: unidade para regular o tono, a vigília
e os estados mentais, unidade para receber, analisar e armazenar informações e a unidade para
programar, regular e verificar a actividade.
Segundo Luria (1993), toda e qualquer actividade é desencadeada por algum tipo de
estímulo físico. Esse estímulo, por sua vez, desencadeia um fluxo de corrente eléctrica que
passa através de conexões neuronais, até atingir o córtex cerebral. É esse órgão extremamente
complexo que se encarrega de processar a informação e enviar a resposta através das vias
eferentes. No caso de funções mentais complexas, a primeira condição para o processamento
adequado da informação no cérebro é a necessidade de o sujeito estar em estado de vigília. É
a primeira unidade funcional que se encarrega de regular o tono, a vigília e os estados mentais
do indivíduo.
Numa abordagem mais profunda, dissertando sobre essa unidade funcional, Luria
atribuiu a Pavlov o mérito de não só ter inferido que a actividade organizada no homem
dirigida a metas requer a existência de um nível óptimo de tono cortical, como também de ter
estabelecido três leis neurodinâmicas que caracterizam esse tono. A primeira estabelece que a
intensidade da resposta depende da intensidade do estímulo. A segunda refere que a resposta a
um estímulo requer que haja concentração dos processos nervosos e equilíbrio entre a
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excitação e inibição e, a terceira está relacionada com a mobilidade dos processos nervosos,
característica que possibilita ao indivíduo mudar facilmente de uma actividade para outra.
Todos esses atributos (intensidade, concentração e mobilidade dos processos nervosos) são
inibidos durante o sono, ou no estado que o precede. Interessante destacar que o tono cortical
diminuído perturba a relação entre excitação e inibição, levando à perda da mobilidade e,
consequentemente, prejudicando o processamento da informação.
Chegamos a concluir que a primeira unidade funcional não tem qualquer relação
directa com a recepção, com o processamento das informações externas, ou com a formação
de intenções de comportamentos complexos (dirigidos a metas). Sua única actividade é
regular o estado da actividade cortical e o nível de vigilância, essencial para toda e qualquer
função cortical superior.
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Do ponto de vista histológico, essa região é formada por neurónios isolados, que
recebem impulsos individualizados e transmitem informações por meio de sinais do tipo tudo-
ou-nada.
Quanto à sua localização, situa-se nas regiões laterais do neo-córtex, sobre a superfície
convexa dos hemisférios, ocupando as regiões occipitais (visual), temporal (auditiva) e
parietal (sensorial geral). A característica principal dessa unidade é que a mesma possui
grande especificidade modal, já que está adaptada para a recepção de informações visuais,
auditivas, vestibulares ou sensoriais gerais. A organização da sua estrutura é hierárquica,
formada pelas áreas primárias (ou de projecção), que recebem e analisam as informações
vindas do exterior; pelas áreas secundárias (ou motoras de ordem superior), que codificam e
convertem as informações, e pelas áreas terciárias (de associação), que coordenam o
funcionamento dos vários grupos analisadores (Luria, 1983).
Nas áreas primárias, formadas por neurónios aferentes da lâmina IV, há grande
especificidade de funções. Os neurónios do sistema visual, por exemplo, respondem somente
aos estímulos estritamente visuais, como gradação da cor, movimento e formas dos objectos.
Porém, são nos lobos frontais, mais precisamente na região pré-frontal, que são
executadas as tarefas mais importantes da terceira unidade, já que desempenham papel
decisivo na formação de intenções e de programas de regulação e verificação das formas mais
complexas do comportamento humano. A principal característica da região pré-frontal é que
ela faz conexões com todas as demais áreas do córtex, assim como com os níveis mais
inferiores do cérebro (núcleos mediais, ventrais, pulvinar do tálamo, etc). Devido à natureza
bidireccional destas conexões, a região pré-frontal é capaz de não só receber e sintetizar as
informações recebidas, como também de organizar os impulsos eferentes, de modo que é
capaz de regular toda a estrutura cerebral. Como complemento, vale apenas reforçar que o
córtex pré-frontal exerce papel essencial na regulação do estado de actividade, o que o torna
capaz de proceder a modificações, segundo as intenções e os planos formulados.
5. Argumentos experimentais
O SPMH, e um sistema aberto, uma vez que recebe matéria e energia do seu mundo
envolvente, ao mesmo tempo que se apropria delas, assimilando-as e encorporizando-as, em
termos de desenvolvimento. Como sistema total, possui componentes (subsistemas) que
fazem parte de um conjunto, conjunto esse que possui propriedades e atributos, para alem de
relações internas de efeitos recíprocos e interdependentes funcionalmente, e obviamente
afectados, pelo meio onde ele se estrutura e se complexifica.
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6. Conclusão
Este trabalho tinha como tema as interacções funcionais das unidades e argumentos
experimentais entre modelo de Luria e bateria psicomotora de Fonseca. Assim sendo ao longo
do trabalho fomos apresentando alguns aspectos importantíssimos a levar em consideração no
estudo dos modelos de Luria, bem como a bateria psicomotora de Fonseca.
Outrora nos referimos que estes estudos de Luria, tinham por objectivo compreender
as funções cognitivas e neurológicas do cérebro humano, bem como as alterações que
ocorrerem quando há lesões cerebrais, porem, importa referimos que os estudos sobre unidade
para regular o tono, a vigília e os estados mentais, unidade para receber, analisar e armazenar
informações e a unidade para programar, regular e verificar a actividade ofereceram as
pessoas uma compreensão mais detalhada sobre as funções cerebrais, a identificação de áreas
especificas do cérebro responsáveis por diferentes habilidades e a possibilidade de avaliar e
tratar distúrbios neuropsicológicos de forma mais precisa.
Contudo, o presente trabalho visava abordar a respeito da temática supra citada, que
permitiu ao grupo inteiro na compreensão e interpretação dos mesmos conteúdos, sem mais
nada a debruçar, o grupo agradece a mediadora por ter nos confiado esta actividade, visto que,
os empiristas acreditavam que o conhecimento viriam então através da experiencia.
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7. Bibliografia
Galliano, A. G., (1986). “O método científico”: Teoria e prática. São Paulo: Harbra.
Luria, A. R., (1975). “The workig brain”. London. Ed. Peguin books.