O nepotismo e os princípios da Administração Pública
Ao entrar no contexto do princípio da moralidade que vai embora a
atuação ética honesta pautada em padrões de de couro lealdade e boa-fé para o administrador público, surge a figura do nepotismo, que consiste na prática ilícita indesejada de nomeação para ocupar cargo em comissão ou função de confiança de cônjuge companheiro ou parentes de até terceiro grau da autoridade nomeante. Essa prática durante muito tempo Infelizmente foi adotada no âmbito do poder público brasileiro mas, desde a Constituição de 88 com toda aquela carga que os princípios elencados no artigo 37 trouxeram para a interpretação do direito então vem sendo combatida. A primeira movimentação pós Constituição de 88 em relação ao nepotismo se dá na própria lei 8112/90 o estatuto dos Servidores Públicos Federais quando elenca como proibição ao servidor público manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até segundo grau em cargo em comissão ou função de confiança, essa previsão se encontra ali no artigo 117 da lei 811, mas a proibição não é uma proibição Ampla contra nepotismo mas só a proibição de manter sob chefia imediata, o posso decisivo em relação ao combate ao nepotismo foi dado em 2005, quando o CNJ (Conselho Nacional de Justiça ) publicou a resolução n° 7, logo em seguida acompanhada por outra resolução do Conselho Nacional do conselho nacional do Ministério público, então proibindo a prática do nepotismo, mas agora no contexto de nomeação para cargo em comissão ou função de confiança de cônjuge ou companheiro ou parente de até terceiro grau sendo parente consanguíneo ou parente por afinidade que são parentes consanguíneos do cônjuge sogra, sogro, cunhado ou genro e por aí vai, então a partir daquele momento isso gerou uma repercussão muito forte porque foram várias as exonerações que ocorrer em função dessa resolução do CNJ E isso também gerou uma discussão muito forte no sentido de é possível que uma resolução do CNJ impõe uma proibição. Os que argumentaram no sentido de que não não é possível esse amparo no princípio da legalidade segundo o qual ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude lei constante do artigo 2º do inciso 2° do artigo 5° da Constituição Federal, portanto só a lei poderia gerar essa proibição ou então que no bojo dessa discussão impetrou-se a ação declaratória de constitucionalidade n° 12 no Supremo Tribunal Federal relatoria do ministro Ayres Britto em que 2006 foi decidido o seguinte, a proibição contra o nepotismo não carece não precisa de lei formal para que seja instituída ou seja, a resolução do CNJ embora tenha trazido essa novidade seria até mesmo desnecessária porque a prática do nepotismo não necessita de lei formal muito menos de um ato normativo do CNJ, porque segundo Supremo amparado nas doutrinas de Robert alexy os princípios gozam de força normativa suficiente para proibir toda e qualquer conduta a eles contrários. A simples existência do princípio da moralidade no artigo 37 já é suficiente para proibir qualquer conduta imoral, para fazer com que com qualquer conduta imoral seja logo declarada nula e deve ser desfeita no âmbito da administração pública. Enquanto a isso não há discussão a O nepotismo e os princípios da Administração Pública respeito do nepotismo pelo menos a opinião predominante é de que o nepotismo sim viola o princípio da Moralidade porque ao invés de de escolher um ocupante para desempenhar atividade com base em critérios de mérito e competência, infelizmente muitas vezes opta pelo laço sanguíneo ou laço de proximidade afetiva parentesca. É importante também consideramos que não é só princípio da moralidade que acaba sofrendo violação a prática do nepotismo também afeta o princípio impessoabilidade na medida em que eu uso um o critério pessoal para escolher um ocupante para prover um cargo em comissão, uma função de confiança também há uma violação ao princípio da eficiência muitas vezes dando esse ênfase parentesco muitas vezes eu vou sacrificar resultados e eficiência.
Nome: Isabela Martins Oliveira
Turno: Matutino Curso: Serviço jurídico de cartoriais Semestre: 1º semestre