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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

13- Advanced Quality Plan – AQP & PPAP FCA


SQ.00010 – AQP – PPAP FCA (tradução livre)
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Verificar sempre a última


revisão conforme Site FCA

1 GERAL
1.1 Finalidade
Este documento define os requisitos de FCA para AQP e PPAP, necessários para verificar a
conformidade com os Procedimentos do Sistema da Qualidade da FCA. AQP, Auditoria de
Processos (PA), PDR, IATF-16949 e o Global Vehicle Development (GVD) ou Global
Powertrain Development (GPD) formam a base para a preparação do fornecedor em garantir
o sucesso de um programa de lançamento. A certificação do fornecedor somente na IATF-
16949 não é suficiente para o PPAP, todos os requisitos desta norma e da ferramenta PPAP
anexa devem ser cumpridos para assegurar a conformidade dos requisitos dimensional,
material, funcional e, quando aplicável, de aparência. Adicionalmente, todo o Fornecedor
externo de peças de produção para a FCA deve possuir uma Certificação de 3ª Parte nas
Normas IATF 16949 e ISO 14001 em suas últimas versões. Esta norma deve ser verificada
atentamente e em sua totalidade para garantir que todos os requisitos sejam conhecidos e
compreendidos.
O termo “Cliente” ou “FCA”, utilizado neste processo, se refere à FCA US LLC, FCA Italy
S.p.A., Maserati S.p.A., FIASA, e todas as subsidiárias e joint ventures que fabricam Chrysler,
Dodge, RAM, Jeep®, FIAT, Alfa Romeo, Lancia, e veículos modelos Maserati. O termo
“Fornecedor” se refere aos fornecedores TIER 1 internos e externos. O termo “Subfornecedor”
se refere a todos os TIER 2 e organizações de segundo nível, tanto internas como externas.
“FCA AQP Team” se refere aos Empregados FCA indicados e envolvidos somente dentro do
processo de AQP. O termo “NAFTA” faz referência à FCA US LLC e FCA México S.A.,
pessoas e instalações dentro dos Estados Unidos, Canadá e México. “EMEA” refere-se à FCA
Italy S.p.A., pessoas e instalações da dentro da Europa, Leste Europeu e África. “LATAM” faz
referência à FCA Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda., pessoas e instalações na América do
Sul e América Central. “APAC” se refere ao pessoal e instalações da FCA na Ásia e na Região
do Pacífico. Os Fornecedores que fornecem peças a estas regiões devem assegurar que
cumprem os requisitos ou processos citados neste documento.
O termo “SQE” é utilizado neste documento para fazer referência ao EQF da FCA.
O termo “deve”, utilizado neste documento, indica os requisitos obrigatórios. O termo “deveria”
indica uma sugestão ou recomendação.
Os termos “componente” ou “peças”, utilizado neste documento, se refere à todas as peças,
conjuntos, módulos e materiais fornecidos pelo TIER 1. “Subcomponentes” faz referência à
itens ou processos fornecidos pelos subfornecedores (TIERs 2).
Para perguntas ou comentários sobre este documento, entre em contato com o seu EQF FCA.
1.2 Escopo desta Norma
Os requisitos indicados neste documento se aplicam a todos os fornecedores de materiais
diretos da FCA e MOPAR, incluindo subfornecedores.

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2. REFERÊNCIAS
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Notas:
- Publicações IATF, incluindo Requisitos Específicos do Cliente estão disponíveis em:
http://www.iatfglobaloversigth.org/oem-requirements/customer-specific-requirements
- Publicações IAG estão disponíveis em: www.aiag.org
- Os arquivos GPD e GVD estão disponíveis apenas para usuários internos (FCA).
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3. Definições/Abreviações/Acrônimos/Simbologia
Vide final desta apostila

4. ADVANCE QUALITY PLANNING (AQP)


O AQP detalha as tarefas que devem ser executadas pelo fornecedor e pela FCA para atender
todos os requisitos conforme o cronograma tempo de instalações de produção designadas. É
um detalhamento dos eventos críticos que ocorrem durante o AQP para identificar as questões
de maior risco e desenvolver as atividades para mitigação de riscos.

4.1 AQP Inputs


Os itens necessários para o início do AQP incluem:
− Peça nova ou modificada com o fornecedor identificado
− Source package
− Completado sourcing MFA (Avaliação de viabilidade de Manufatura)
− Especificações de engenharia e modelo de projeto
− Cronograma e requisitos do programa
− Avisos de mudança de engenharia (CNs/OdMs), se aplicável
− Quality Risk Assessment (QRA) e Supplier Eligibility Assessment (SEA) (se aplicável)
problemas em aberto
− Lições aprendidas (Additional Quality Requirements (AQR), Master PFMEAs
(MPFMEAs).

4.2 AQP Outputs


Conclusão do AQP resulta em:
− Aprovação de Process Audit (PA) e Product Demonstration Run (PDR)
− Submissão e aprovação do PPAP

4.3 Descrição
AQP começa após a fase de Sourcing, depois que um fornecedor é nomeado com o novo
negócio para uma peça e a peça é atribuída ao SQE apropriado. Termina pouco antes da fase
de produção corrente (inicial). Inclui todos os processos e procedimentos envolvidos dentro
do desenvolvimento do processo de manufatura do Fornecedor, utilizado para produzir os
componentes enviados para as instalações fabris FCA (ou FCA-designadas). AQP é
necessário para todos os componentes novos e modificados (incluindo aqueles submetidos a
mudanças de Forever Requirement (FR) e Recotação), bem como peças “Carry-over”
identificadas pelo EQF conforme aplicável.

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O EQF lidera a equipe AQP, no qual inclui também o pessoal da Engenharia FCA e
Fornecedor (incluindo o Gerente de Programa, e funções da Engenharia e da qualidade no
mínimo). Outras funções da FCA são incluídas conforme necessário (por exemplo, Compras,
Gestores de Compras, Qualidade da Planta, TAG, etc.).
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O EQF e o Fornecedor são responsáveis por garantir que os resultados exigidos sejam
completos e aceitável dentro do cronograma. O mapa dos processos GVD e GPD com seus
eventos chaves aplicáveis podem ser referenciados conforme figura abaixo. Eventos Chave
“Milestones” em atraso que representam risco no programa deve possuir um RMP
documentado e implementado pelo Time AQP, quando necessário.

Figura 2 - AQP Timeline (EMEA / LATAM)

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Figura 3 - AQP Timeline (Powertrain)

4.4- Fase de Cotação (Sourcing) – pré-AQP


A Figura 4 mostra o envolvimento do EQF durante a fase de sourcing e suas ferramentas
utilizadas durante todas suas atividades.

Figura 4 - EQF in the Sourcing Phase

4.4.1 Source Package


O “Source Package” é a documentação da FCA utilizada para comunicar seus requisitos aos
Fornecedores em prospecção para uma nova peça/programa. O SQE anexa todos os AQRs
relevantes e MPFMEAs ao “Source Package”, e o fornecedor deve revê-los juntamente com
todos os outros requisitos listados na preparação de sua cotação.
O fornecedor também conclui o Sourcing MFA para enviar junto com suas propostas.

4.4.1.1 AQR
O AQR é um documento utilizado para comunicar requisitos de produto ou de processo
específico para manufatura de peças, para evitar repetir problemas críticos ocorridos
anteriormente e implementados em lições aprendidas (como o MPFMEA). Os AQRs
relacionados a um produto e/ou processo específico estão incluídos no pacote de origem pelo
EQF antes da FCA enviar uma cotação para os fornecedores. Referência SQ.00001.

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4.4.1.2 – MPFMEA
O MPFMEA documenta as Lições Aprendidas a partir de yardholds (bloqueio de páteo)
/Product Related Issues (PRIs) e questões críticas de garantia. Outros problemas de
qualidade também podem ser incluídos nesta documentação. Referência SQ.00007.
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4.4.1.3 - Sourcing MFA


O Sourcing MFA é uma auto-avaliação da habilidade do Fornecedor em fabricar uma peça
conforme projeto e alerta a FCA de eventuais bloqueios ou problemas potenciais. Está incluído
no pacote fonte e deve ser completado
por cada fornecedor citando um programa. Quando um fornecedor identifica questões
específicas, o fornecedor deve encaminhar o MFA imediatamente para o SQE para resolução
de problemas (com o engenheiro e comprador, como necessário). O Sourcing MFA é revisado
no processo de Technical Review e é uma entrada para o QRA. Referência SQ.00002 e
SQ.00011.

4.4.1.4 – State of Requirements (SOR) (EMEA/LATAM)


O SOR define os requisitos básicos de qualidade que todos os fornecedores devem atender
ao fornecer a FCA, e está incluído em cada Source Package para as regiões EMEA e LATAM.
Referência FGP 42.

4.4.1.5 - Boilerplate (Específico para NAFTA)

4.4.2 - Pre-Request for Quote (Pré-RFQ)


O Pré-RFQ é uma ferramenta no Global Sourcing Tool (GST- Sistema informatização para
gestão da fas3 de Sourcing) usada por Compras para determinar quais Fornecedores
receberão a documentação de cotação e serão solicitados a fornecer uma cotação para o
programa.

4.4.2.1 – Quality First Assessment (QFA)


O "Quality First Assessment” utiliza as pontuações do Incoming Material Quality (IMQ) e
Garantia do fornecedor para determinar a elegibilidade para cotar novos negócios. Para novos
fornecedores da FCA, que forneçam um novo commodite ou reiniciando a produção de
materiais depois de 12 meses ou mais, se utiliza os resultados de um Supplier Eligibility
Assessmente (SEA) . Referência PU.0001.

4.4.2.2 – Incoming Material Quality (IMQ) / Garantia


A Pontuação do IMQ sumariza o desempenho de qualidade de um fornecedor em um formato
de pontuação codificada por cores. Cada “Score” do IMQ é exclusivo para um grupo de
material específico e Local de Manufatura do Fornecedor (SML) e inclui os fornecedores que
produziram esse produto nos últimos 12 meses. O IMQ é um indicador acumulado de 6 meses
identificado como vermelho (<60), amarelo (60-79), ou verde (>=80). O IMQ usa o
Performance Index Quality (PIQ) como linha de base e tem deduções para:
- Cada incidência de CSL 1: 5 Pontos;
- Cada incidência de CSL 2/3: 10 Pontos;
- Forever Requirement Violation (FRVs): 5, 10, 20 Pontos;
- Yardholds (Bloqueio de Pátio) : 20 Pontos
A pontuação de garantia sumariza o desempenho da garantia de um fornecedor conforme
uma pontuação codificada por cores. Cada Pontuação de garantia é exclusiva de um grupo
de materiais específico / SML e lista os fornecedores que produziram esse produto nos últimos

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12 meses. A pontuação da garantia é um indicador acumulado de 6 meses identificado como


vermelho, amarelo ou verde. Cada região utiliza diferentes critérios para avaliação de
Garantia. Fornecedores devem contatar seu analista EQF e/ou especialista de Garantia para
maiores detalhes.
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4.4.2.3 – Supplier Eligibility Assessment (SEA)


Os fornecedores que satisfaçam os seguintes critérios devem ter um SEA realizado para
garantir que têm sistemas e processos de qualidade adequados antes de citar ou novos
negócios:
− Um novo SML para todas as regiões (incluem instalações de retrabalhos e
fornecedores TIER 2 cotando negócios para TIER 1).
− Um SML incorporado, incluindo uma Corporação com uma nova estrutura de gestão
corporativa.
− Um SML atual cotando negócios para uma nova família de produtos, processo ou
tecnologia para esse local.
− Um prestador de serviço local que planeja cotar um negócio de produção.
− Um SML que não forneça o produto para a FCA por 12 meses ou mais.

O SEA substitui a Pontuação do IMQ no processo QFA. As pontuações de garantia para estes
fornecedores permanecem em branco.

4.4.3 - Revisão da oferta (Offer Review)


A fase "Revisão da Oferta" é utilizada pela FCA para avaliar a cotação e o processo propostos
de cada fornecedor para um novo programa. Inclui o “Technical Review” (conduzido pela
engenharia) e a reunião de revisão do QRA (quando necessário, conduzido pelo EQF).

4.4.3.1 – Quality Risk Assessment (QRA)


O QRA é concluído durante o Technical Review e/ou reunião de revisão do QRA para
componentes novos, modificados e “carryover”. O QRA concluído resultará em um escore de
sourcing% (usado no processo QFA), designação de “PDRs Críticos” e no nível inicial de
PPAP (usado para determinar o envolvimento da FCA no desenvolvimento de produtos na
fase do AQP). O % de Sourcing é inscrito na revisão da oferta no sistema Global Sourcing
Tool (GST) para finalizar o Raking de fornecedores. Um QRA deve ser completado para cada
fornecedor submetendo uma cotação. Referência SQ.00011.

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4.5 - FASE AQP


A Figura 5 mostra o envolvimento da Qualidade de Fornecedores durante a fase de AQP e
suas ferramentas utilizadas durante suas atividades.
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Figure 5 - EQF in the AQP Phase

4.5.1 - Process Planning


4.5.1.1 - AQP meetings
As reuniões de AQP devem ser conduzidas pelo EQF para componentes monitorados pela
FCA (PPAP Níveis 4 e 5) e devem ser realizadas regularmente conforme determinado pela
equipe da AQP:

− Para PPAP nível 5, a frequência de reunião recomendada do AQP é semanal.


− Para o PPAP Level 4, as reuniões da AQP devem ser realizadas na base "conforme
necessário", conforme determinado pela equipe da AQP.
− Para todas as outras partes, o SQE pode realizar reuniões AQP conforme necessário.

Tabela 2 – Nível do PPAP


PPAP
Descrição (nota 1)
Level
Apenas o certificado (e para itens designados de “aparência”, um
1 relatório de aprovação de aparência) submetido à FCA mediante
solicitação (nota 2).
Certificado com amostras do produto e dados de suporte limitados
2
(nota 3) submetidos à FCA.
Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos
3
(nota 4) submetidos à FCA.
4 Certificado e outros requisitos definidos pela FCA (nota 5).
Certificado com amostras do produto e dados de suporte completos
5 disponíveis para revisão no local de manufatura da Organização (nota
6).

Nota 1: Consulte o Manual do PPAP AIAG 4ª. Edição, (página 17);

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Nota 2: O Fornecedor é responsável pelas atividades de AQP e PA/PDR. A documentação


poder ser requerida somente se solicitada pelo EQF.
Nota 3: O Fornecedor é responsável pelas atividades de AQP e PA/PDR. É requerido no
mínimo o envio dos resultados de PA/PDR, estudos de Capabilidade (Pp/Ppk) sobre todas as
características especiais e as atividades de DVP&R concluídas. Itens adicionais podem ser
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solicitados a pedido do EQF FCA.


Nota 4: O Fornecedor é responsável pelas atividades de AQP e PA/PDR. Todos os resultados
da documentação PPAP devem ser encaminhados para o EQF FCA após conclusão.
Nota 5: Reuniões da AQP a critério da SQE. Requer um PA/PDR liderado pelo EQF FCA no
local de fabricação do fornecedor.
Nota 6: EQF FCA lidera todas as atividades da AQP e PPAP.

O EQF agenda as reuniões do AQP, atua como Gestor, e é responsável pela documentação
adequada (mas pode delegar essa tarefa conforme necessário). Algumas reuniões devem ser
realizadas nas instalações de manufatura do fornecedor e da FCA, se possível.

A reunião de Kick-Off do AQP deve ser realizada no início do programa, em até 15 dias
comerciais após a nomeação. As atividades da reunião de Kick-Off incluem, mas não estão
limitadas a:

- Confirmação da composição e responsabilidades dos membros principais da


equipe da AQP;
- Revisão do QRA;
- Estabelecimento das regras e responsabilidades da equipe (incluindo
responsabilidades do Tier 1 e fornecedores Direcionados/Consignados);
- Determinação da frequência e local das reuniões de AQP;
- Revisão da Documentação de Cotação, MFA, AQR, MPFMEA e contrato;
- Revisão de volumes assumidos (ex.: acordo padrão de mudança de volumes
contratados);
- Definição e revisão dos prazos dos principais Milestones do programa;
- Definição dos planos para PA do Fornecedor (SRE), PA (On-site-visit) e PDR;
- Abertura de ações (Open Issues).

Quando o cronograma inicial do programa é apresentado, as atividades de qualidade que já


estão vencidas devem ser incluídas para finalização. Essas atividades devem ser dadas
novas datas de vencimento, conforme determinado pela equipe da AQP. As reuniões de AQP
em curso deveriam incluir, mas não estão limitadas a:
- Cronograma do programa e revisão dos principais eventos;
- Revisão das atividades de qualidade conforme o Milestone atual e próximo;
- Revisão do status de problemas abertos (Open Issues).

Nota: O EQF é, em última instância, responsável pelo acompanhamento dos problemas


abertos.

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4.5.1.1.1 - AQP Team


A equipe do AQP deve ser formada por membros “Core” (obrigatório) e membros de Suporte
(caso necessário), vide tabela 3. Membros “Core” da equipe deveriam participar de todas as
reuniões da AQP, salvo indicação em contrário. Enquanto os membros de Suporte da equipe
necessitam comparecer quando questões abertas ou tópicos relacionados à sua função são
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discutidos (conforme determinado pelos membros “Core” da Equipe).

Tabela 3 – Equipe AQP


Individual Core Suporte
Membros FCA
SQE X (Lead)
Engenharia X
AME X
Compras X
PDSQ X
SCM X
TAG X
Outros X
Membros Fornecedor
Engenharia X
Program Management X
Qualidade X
Manufatura X
Outros X

4.5.1.2 – Executive AQP Kick-Off meeting


Para determinadas itens / programas, um Executive AQP Kick_off Meeting pode ser requerido
por decisão da Gerência da Qualidade de Fornecedores ou PDSQ (baseado na análise de
risco e na necessidade de escalação para a gerência). Essas reuniões exigem a presença da
Gerência/Direção da FCA e do Fornecedor para revisar problemas iniciais e Planos de
Mitigação de Risco (Risk Mitigation Plans-RMP). Referência QS.00005.

4.5.1.3 – Auditoria de PFMEA e Plano de Controle


Para certas pelas na regiões da América do Norte e EMEA, uma auditoria dos PFMEA e
Planos de Controle dos Fornecedores, é requerida antes do TKO (Tooling Kick-off) (Esta
atividade é opcional na LATAM). A auditoria vai ser realizada pelo SOE (Supplier Operations
Engineer), ou se definido pela FCA por um provedor terceirizado certificado. Veja SQ.00017
para mais detalhes.

4.5.2 - Process Quality Level


4.5.2.1 – Process Audit (Auditoria de Processo)
Ver seção 5

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4.5.2.2 – Product Demonstration Run (PDR)


O PDR garante que o Fornecedor possa produzir peças que atendam aos requisitos da FCA
no volume contratado ou que exceda a capacidade do Contrato, utilizando o processo e as
instalações definitivas de produção. É realizado em duas etapas: Estágio 1: durante a
Auditoria PA On Site, e Estágio 2: após PPAP (mais próximo do lançamento). Algumas regiões
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da FCA podem dividir o PDR do Estágio 2 em duas ou mais "etapas", conforme exigido pela
curva do Ramp-Up de um determinado Programa. Referência SQ.00008.

4.5.2.3 – Product Validadtion (PV) Testing


O Fornecedor deve finalizar os Testes conforme PV Testing (Plano de Provas) nas peças de
Corrida Piloto durante o SRE ou PDR. Peças utilizadas nos Testes PV devem atender aos
requisitos listados no item 5.3.1.

4.5.3 – Plant Approval


4.5.3.1 – Appearance Approval (Aprovação de Aparência)
Itens de aparência designados exigem aprovação de aparência completa antes de enviar
PPAP. Para NAFTA, isso requer a conclusão da ATAR.

4.5.3.2 – Part Qualification Process (PQP) (North America)


O PQP é coordenado pelo Centro de Metrologia da Planta FCA US e apoiado pelo SQE. O
Fornecedor deve enviar os dados de registro e peças para análise ao Centro de Metrologia
nos eventos aplicáveis quando necessário. As peças devem estar no Status “Verde” antes de
prosseguir com PPAP. As peças que satisfaçam os critérios de processo "Blue Point" não
devem ser aprovadas pelo PPAP até completarem esse processo. Referência QR-10012 para
obter mais informações sobre PQP e "Blue Point".

4.5.3.3 – Benestare (EMEA / LATAM)


Benestare (e Montabilidade) é coordenado pelo Centro de Metrologia da planta FCA EMEA
ou LATAM e apoiado pelo EQF. O fornecedor deve enviar os dados de registro e peças para
análise ao Centro de Metrologia nos eventos aplicáveis quando necessário. Referência 71079.

4.5.4 – Full Approval and Launch Protection


4.5.4.1 – PPAP
Após o recebimento da aprovação do PA (incluindo a conclusão com aprovação dos Testes
PV, Aprovação de Aparência, e do PQP / Benestare), o fornecedor pode prosseguir com o
envio PPAP. Um Interim Approval Authorization (IAA) é requerido para as peças que não
finalizaram seu PPAP antes que possam ser enviadas à FCA (ou FCA-designado) nos eventos
para Pre-Series (NAFTA), PRA (EMEA/LATAM), ou Pilot (Powertrain) além das construções
e produções mais atrasadas.

4.5.4.2 – Safe Launch PLan (SLP)


O Plano de Lançamento Seguro (SLP) detalha os controles adicionais que o Fornecedor deve
realizar além do Plano de Controle em todas as características especiais (no mínimo) durante
as fases piloto e de lançamento. O processo deve ser iniciado pelo Fornecedor para apoiar a
Fase de construção VP ou Gamma e continuar durante a até Job 1 mais 90 dias ou SOP mais
90 dias ou SoP mais 90 dias. Referência SQ.00009.

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4.5.4.3 – Launch Inspection Plan (NAFTA)


O Launch Inspection Plan é iniciado pela SOR North America quando um fornecedor ou uma
parte fornecida pode representar um risco para o programa de montagem ou veículo da FCA.
O Launch Inspection Plan pode ser aplicado a qualquer peça de produção nova ou modificada
em qualquer ponto do ciclo de vida da produção.
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4.5.4.4 – Preventive Containment (Contenção Preventiva) (EMEA/ NAFTA)


A contenção preventiva é iniciada pela EMEA / LATAM SQ quando é considerada um
fornecedor ou uma peça fornecida por ele pode representar um risco para a planta de
montagem ou programa de veículos da FCA. A contenção preventiva pode ser usada em
qualquer peça de produção nova ou modificada em qualquer ponto do ciclo de vida da
produção. Referência FGP.40

4.6 – Fase de Produção Corrente


A Figura 6 demonstra o envolvimento do SQ durante a Fase de Produção Corrente, e algumas
ferramentas utilizadas durante aquelas atividades.

4.6.1 – Melhoria Contínua


4.6.1.1 – Forever Requirements (FR)
As alterações propostas ao processo de fabricação do Fornecedor ou Sub-tier devem ser
solicitadas à FCA antes da sua implementação. A aprovação de uma submissão de FR pelo
EQF, Engenheiro e Comprador é feita somente mediante aprovação de um Plano.
O processo normal de PA e PDR ainda deve ser seguido, e PPAP submetido. FRs informado
pelo SQE como um "Baixo" risco ou PPAP níveis 1-3 devem ter os PAs/PDRs conduzidos
pelo Fornecedor, enquanto aqueles que recebem um "Alto" risco ou PPAP nível 4-5 devem
ter os PAs/PDRs conduzidos pela FCA. Observe que certos tipos de solicitações de FR são
necessários em qualquer estágio do programa, não apenas após a submissão do PPAP.

Nota: Modificações de peças físicas, incluindo alterações de design ou desenho, em qualquer


nível, só podem ser feitas por meio de uma FCA CN / OdM aprovada. Um FR é apropriado
para esses tipos de alterações.

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4.6.2 – Ações Corretivas


Quando um incidente ou problema de qualidade ocorre na FCA (planta de montagem, planta
de componente, centro MOPAR, etc.), a FCA pode documentá-la usando um (ou mais) dos
seguintes sistemas: para América do Norte NCT e GIM, para EMEA/LATAM SQP. Espera-se
que os fornecedores usem as ferramentas de solução de problemas padrão especificadas
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pela FCA para apoiar essas atividades.

4.6.2.1 – Nonconformance Tracking (NCT) (North America)


Incidentes de qualidade na região do North America (e alguns na região APAC) são
documentados usando o sistema NCT. Fornecedores são requeridos a dar entrada de
contenção dentro de 48 horas. Referência SQN-A0469.

4.6.2.2 – Supply Quality Performance (SQP) (EMEA / LATAM)


Incidentes de qualidade na região do EMEA e LATAM (e alguns na região APAC) são
documentados usando o sistema SQP. Fornecedores são requeridos a dar entrada de
contenção dentro de 36 horas. Referência 08018.

4.6.2.3 – Global Issue Management (GIM)


Ações corretivas para problemas de qualidade, problemas de garantia e problemas de corrida
piloto/lançamento são documentadas no sistema GIM. O GIM segue um processo de 8 etapas
para solução de problemas e geralmente é iniciado pelo Centro de Montagem da FCA.

4.6.3 – Seleção e Contenção


Quando exigido pelas instalações FCA, a FCA pode iniciar uma classificação de 3ª parte do
material do fornecedor a qualquer momento. Essas atividades são planejadas para proteger
as instalações da FCA, e são de exclusiva responsabilidade do fornecedor as despesas
conforme a duração determinada.

4.6.3.1 – 3rd Party Containament Problem Resolution (3CPR) (NAFTA)


3CPR (usado por instalações da América do Norte e para peças IRF da América do Norte)
gerencia os problemas de não conformidade do produto de responsabilidade do Fornecedor
por meio de uma contenção com condução do serviço por terceiros, classificação do produto
do fornecedor e validação da causa raiz e implementação da Ação corretiva dos
Fornecedores. Este processo é aplicado para evitar que produtos não conformes adicionais
cheguem às instalações fabris da FCA.

4.6.3.2 – Controlled Shipping Level (CSL) (EMEA / LATAM / APAC)


CSL (EMEA / LATAM / APAC) gerencia os problemas de não conformidade do produto de
responsabilidade do Fornecedor por meio de uma contenção e seleção do produto fornecido
com condução do serviço por terceiros. Este processo é aplicado para evitar que produtos
não conformes adicionais cheguem às instalações fabris da FCA.

4.6.4 – Escalação e Melhoria do Fornecedor


Fornecedores que possuem problemas recorrentes de qualidade e garantia e/ou desempenho
ruim de IMQ ou Garantia, podem estar sujeitos a qualquer ou todas as ferramentas FCA
previstas para efetuar a melhoria. O uso dessas ferramentas pode resultar em despesas
significativas do fornecedor e impactar futuros negócios com a FCA. Referência SQ.00013.

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4.6.4.1 – Top Problem Supplier Location (TPSL)


O processo TPSL é estabelecido para identificar aqueles Fornecedores com problemas de
desempenho de qualidade ou garantia e direcionar um plano de ação corretiva para endereçar
fraquezas sistemáticas. Um fornecedor deve estar em TPSL não mais de 6 meses ou será
considerado um escalonamento para o NBH. Referência SQ.00014.
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4.6.4.2 – New Business Hold (NBH)


O processo NBH restringe um Fornecedor, restringe, um fornecedor que é identificado com
questões críticas de qualidade ou garantia, de cotar um novo negócio com a FCA. Os
Fornecedores podem ser colocados em NBH após a falha sair de um TPSL, ou diretamente
devido às problemas de qualidade severos. SQ.00015.

4.6.4.3 – IATF 16949 Reclamação de desempenho


Quando uma não conformidade sistêmica é identificada pela FCA, uma queixa de
desempenho de OEM pode ser registrada com o Organismo de Certificação IATF 16949 do
Fornecedor através do Escritório de Vigilância. Isso suspende a Certificação do Sistema IATF
e obriga o fornecedor a desenvolver e implementar ações corretivas dentro do prazo
especificado pelas regras do IATF. A implementação de ações corretivas é confirmada pela
auditoria do Organismo de Certificação. Referência SQ. 00016.

4.6.4.4 – Outras Ferramentas


A FCA pode usar qualquer uma ou todas as seguintes ferramentas (ou outras não constantes
nesta lista), bem como ferramentas anteriormente mencionadas para direcionar a melhoria da
performance negativa ou de alto risco em fornecedores:
− Auditorias IATF 16949 dirigidas e testemunhadas;
− Reuniões de revisão executiva;
− Auditoria FCA ou de 3ª parte de PFMEA e Plano de Controle;
− Atividades do programa PFMEA Blitz/Crash (pode incluir também o plano de
controle);
− Consultoria de 3ª Parte;
− Recursos dedicados da FCA;
− Equipe FCA SCAT (NAFTA);
− Reuniões de Estratégia de Commodities;
− Implementação do projeto World Class Manufacturing (WCM);
− Resourcing / racionalização.

5 – PROCESS AUDIT (PA)


O PA é uma revisão formal do processo de fabricação de produção do Fornecedor. Ele verifica
a capacidade do fornecedor de fabricar peças de produção que atendam a todos os requisitos
(FCA, regulamentações governamentais, etc.) conforme volume à Contrato. A plena
conformidade com todos os requisitos de PA garante que o processo de fabricação do
fornecedor é estável, com controle e capaz de produzir peças que atendam a esses requisitos.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 108


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

5.1 – Entradas para o PA


As seguintes atividades devem ser concluídas antes do início do processo de PA (no mínimo):
− Ferramental de produção primária;
− Equipamentos de produção, dispositivos e instrumentos de medição;
− Documentação de qualidade (concluída durante AQP);
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

− Operadores de produção contratados e treinados (os exigidos para executar a


corrida piloto no PA, mínimo);
− Subcomponentes e materiais aprovados pela produção.

5.2 – Saídas para o PA


− Aprovação do PA;
− Aprovação do PDR;
− Submissão do PPAP.

5.3 – Descrição
Auditoria de Processo (PA) é uma revisão formal do processo de fabricação de produção do
Fornecedor. Inclui a avaliação das instalações de produção associadas, recursos humanos
relacionados, equipamentos, material, métodos, procedimentos, nível(is) de software e
ferramental. O PA examina todo o processo produtivo do fornecedor, incluindo sistemas
internos e secundários que apoiam a(s) linha(s) de produção primária(s). Pode incluir visitas
e/ou revisões de processos de subfornecedores, a critério da equipe da FCA AQP.

Um PA deve ser realizado em todos os componentes novos ou modificados ou em


componentes que ficaram fora de produção por 12 meses ou mais. As condições adicionais
que exigem um PA incluem, mas não estão limitadas a:

− Peças “Carry Over” com problemas de qualidade conhecidos e/ou garantia elevada;
− Peças “Carry Over” que passaram por um “Bloqueio de Pátio” de responsabilidade do
fornecedor dentro do ano civil passado;
− Linhas de produção novas e/ou adicionais (Ex. aumentos de capacidade);
− Mudanças da linha de produção;
− Qualquer alteração de produto ou processo ocorrido durante o ciclo de vida de uma
peça ou sistema, como uma modificação de Recursos ou “Forever Requirement”;
− Qualquer outro componente que o SQE ou a equipe FCA AQP determinarem.

O EQF FCA lidera todas as Auditorias de Processo para PPAP de peças nível 4 ou 5 (FCA
monitorado). O fornecedor lidera todas as Auditorias de Processo para outros componentes,
embora a equipe da AQP FCA possa optar por atender ou liderar a Auditoria de Processo em
qualquer componente.

O PA é composto de três atividades primárias: a Avaliação de Prontidão do Fornecedor (SRE),


a Revisão da Documentação e o “On-Site-Visit” (que inclui a execução do PDR).

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 109


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Figura 8 – Cronograma para PA (EMEA / LATAM)

Figura 9 – Cronograma para PA (Powertrain)

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 110


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

5.3.1 – Supplier Readiness Evaluation (SRE) (Auditoria de Prontidão no Fornecedor)

O SRE deveria ser executado antes da fase VP ou GAMMA. Consiste em pelo menos um
"Teste" executado para avaliar a prontidão do fornecedor para o On-Site-Visit e o PDR, e para
produzir também as peças para as provas de PV. A fim executar o SRE, o seguinte deve estar
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

finalizado:
− Ferramental de produção primária;
− Todos os equipamentos de produção, dispositivos e instrumentos de medição;
− A quantidade de peças a serem executadas (determinado pelo fornecedor, com a
avaliação da equipe AQP FCA). Observe que, embora não haja um requisito específico
de quantidade, partes suficientes devem ser executadas para obter amostras
suficientes para todos os testes e obter uma avaliação confiável da velocidade da linha
na capacidade da parte/processo.

O SRE é coordenado pela Equipe AQP FCA para o PPAP Nível 4 ou 5, e coordenado pelo
Fornecedor para outras situações. A equipe AQP FCA pode optar por coordenar o SRE em
qualquer situação.

As peças produzidas durante esta avaliação (SRE) devem ser utilizadas para as Provas de
PV, e devem ser cumpridos os seguintes requisitos:
− Foram utilizados equipamentos de produção, dispositivos e instrumentos de medição;
− Todas as peças demonstram capacidade em todas as características críticas ou foram
100% inspecionadas e verificadas para estarem dentro da especificação;
− Todos os subcomponentes e materiais utilizados foram aprovados para produção;
− Todos os dispositivos e instrumentos de medição utilizados para medir as peças
tiveram R&R aceitável.

5.3.2 – Revisão da documentação (Document Review)

Quando necessário, o EQF FCA irá agendar e coordenar a reunião para revisão de
documentos com o Fornecedor e Engenharia FCA após a conclusão da SRE. O objetivo da
reunião é revisar o status de problemas abertos encontrados durante a SRE e concluir a
revisão de toda a documentação de qualidade exigida para a aprovação do PPAP. As
seguintes atividades devem ocorrer durante a revisão da documentação:
− Revisão de toda a documentação exigida para o PPAP;
− Revisão de resultados de SRE e questões abertas;
− Revisão das expectativas e da agenda do On-Site-Visit, incluindo os requisitos de
execução estendida do PDR, se aplicável (ver SQ. 00008, anexo A);
− Agendamento do On-Site-Visit se todos os itens anteriores são aceitáveis.

A equipe da AQP só deveria agendar o On-Site-Visit quando concordar que:


− Toda a documentação exigida do fornecedor foi revisada e concordada;
− A SRE está completa e os resultados foram documentados e são aceitáveis para a
equipe, incluindo a confiança de que a velocidade da linha e a FTC podem ser
atendidas;
− Os operadores de produção são treinados e capazes de operar na velocidade de linha
exigida.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 111


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Note que o pessoal da FCA deve ter acesso à revisão (não necessariamente reter) de toda a
documentação exigida do PPAP; independentemente se o fornecedor considera um
documento "proprietário" ou não. A revisão da documentação pode ocorrer no local do
fornecedor, na localização da FCA ou em outro local da escolha da equipe da AQP. Nos casos
em que um fornecedor se recusa a autorizar o pessoal da FCA em verificar os documentos
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

exigidos, o PA/PDR deve ser rejeitado e a questão será escalonada para a Gerência da FCA
(SQE, Engenharia e/ou Compras, conforme apropriado). Além disso, um FRV pode ser
emitido em relação ao site do Fornecedor.

5.3.3 - On-Site Visit

O On-Site-Visit é a revisão final, formal das instalações e processos do fornecedor, e inclui o


Estágio 1 do PDR. O objetivo do On-Site-Visit é:
− Garantir que todas as questões abertas descobertas durante as reuniões da AQP
tenham sido adequadamente abordadas e fechadas;
− Confirmar se o processo de fabricação pode produzir peças que atendam a todos os
requisitos da capacidade citada no contrato;
− Verificar se os sistemas de qualidade do fornecedor são adequados para uma
conformidade contínua adequada com os requisitos.

O On-Site-Visit é liderado pela equipe AQP FCA para as peças de PPAP nível 4 e 5, e liderada
pelo fornecedor para outras peças. A equipe AQP FCA pode acompanhar ou liderar o On-
Site-Visit em qualquer peça.

A equipe do AQP completará cada item do PPAP durante o On-Site-Visit. Deverá rever
todos os processos e instalações utilizados para fabricar as peças, incluindo (mas não se
limitando a):

− A linha de produção primária;


− Processos de apoio no site (ex. moldagem, pintura, tratamento térmico etc.);
− Áreas de expedição e recebimento;
− Estoques / áreas de armazenagem;
− Áreas de contenção de produtos não conformes;
− Laboratórios e instalações de testes;
− Qualquer outro local considerado necessário ou crítico para o produto ou processo.

Além disso, a equipe AQP FCA reserva-se o direito de revisar, visitar e realizar uma auditoria
de processo em qualquer subfornecedor, a qualquer momento durante as fases de AQP ou
produção atual.
Observe que é inaceitável para um fornecedor modificar o número de operadores que
executam o processo durante o PDR. O número de operadores necessários para a linha de
produção deve ser identificado no fluxograma de processo, layout de fabricação e/ou layout
da estação de trabalho. O fornecedor não pode alterar este número durante o PDR; o
balanceamento de linha e outros estudos ergonômicos ou de eficiência deverão ser
concluídos antes do On-Site-Visit /PDR.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 112


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

5.3.3.1 - Auditoria no Processo


A equipe do AQP deve também fazer uma auditoria na operação em processo durante o On-
Site-Visit. Isto consiste na equipe do AQP FCA selecionar material, subcomponentes,
material em processo e componentes acabados e acompanhando como são
verificados/medidos conforme Plano de Controle. São efetuados os seguintes
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

procedimentos:

− Para matérias-primas e subcomponentes: Selecione pelo menos um (ou mais)


subconjunto e acompanhe várias amostras sendo medidas conforme Plano de
Controle. Verifique se todas as matérias-primas estão certificadas e aprovadas.
− No material em processo: Verifique e acompanhe todas as verificações exigidas no
Plano de Controle em cada etapa ou operação do processo;
− Componentes acabados: Acompanhe uma amostra representativa (determinada pela
equipe da AQP) verificada pelo Plano de Controle e pelo Plano de SLP. Verifique a
rastreabilidade reversa até as matérias-primas em pelo menos uma amostra.

A equipe do AQP pode optar por realizar algumas dessas verificações, se desejado. Em cada
ponto, a equipe do AQP deverá assegurar:

− O pessoal de inspeção está treinado;


− Os meios de medição estão corretos, calibrados e adequados para a tarefa;
− As peças selecionadas estão em conformidade.

5.3.4 – Open Issues


Qualquer item que recebe uma classificação de Amarelo ou Vermelho deve ter associado
“Open Issues” detalhados e um plano de ações corretivas aberto e implementado. A
responsabilidade por cada emissão deve ser dada a um indivíduo único e identificável (do
fornecedor ou da FCA, conforme necessário) e um prazo para conclusão definido. O estado
de cada uma das questões abertas e o plano de ação associado devem ser revistos pela
equipe do AQP, conforme necessário, com ações adicionais desenvolvidas conforme
necessário. O PA não pode ser aprovado (e PPAP submetido) até que todas os Open Issues
estejam fechados e avaliado “Verde”.

5.3.5 – RMRs – Risk Mitigation Run


Às vezes, como parte das atividades de mitigação de risco em peças que estão em atraso
conforme os Milestones previstos, torna-se necessário fazer PA (incluindo um PDR) em um
processo que não está completo ou totalmente pronto. Estes RMRs servem para garantir que
o processo atual do fornecedor para a produção de peças é tão robusto quanto deveria ser,
apesar de não ter a possibilidade de aprovação de PA completa. Em nenhum caso um RMR
pode substituir um PA/PDR real ou conduzir o PPAP. Exemplos de situações em que um RMR
pode ser apropriado incluem ferramental em atraso, sistemas/equipamentos de verificação de
erro incompleto, alterações de engenharia tardia, etc.

5.3.6 – PA Approval
O PA é considerado completo e aprovado quando uma classificação de GREEN foi dada a
todos os itens da ferramenta e todos os problemas abertos foram fechados. Somente então
PPAP pode ser submetido ao CQMS (NAFTA) ou no MaPS (EMEA / LATAM).

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 113


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

5.4 – Desvios
Os desvios dos requisitos desta norma (e da ferramenta associada) devem ser solicitados e
aprovados por escrito pelo SQE FCA e Engenharia de Produto, independentemente do nível
PPAP. Os desvios de algumas exigências exigem também a aprovação do SQM. Estes são
identificados quanto à sua aplicação. A aprovação deve ser obtida pela FCA antes da
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

conclusão do processo de PA e da submissão do PPAP. Os desvios solicitados devem ser


detalhados no TAB “Open Issues” da ferramenta.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 114


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

6 – Fluxograma
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Figura 10- Fluxograma AQP de Alto Nível

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

SQ.00010 - PPAP – Audit Summary


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 118


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 120


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 121


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 122


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 123


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 126


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 127


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Audit Checklist


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 128


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Open Issues


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Requirement List


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Contact List


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

PPAP – RPN

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

PPAP – Scoring Method


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Conforme novo PPAP FCA, são 18 elementos do PPAP que devem ser avaliados durante as
Fases de AQP e Validação do Processo do fornecedor para aprovação final FA. Abaixo estão
dispostos os requisitos de cada um destes 18 elementos:
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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 138


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 142


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

14- Procedimentos específicos POWERTRAIN (FPT)


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

6.1 Fluxo da Atividade

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Formulário Prototype Verification Warrant


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Finalidade
Descrever a sistemática estabelecida para a realização da Validação de Mudança do Produto
(“PTR – Production Trial Run”) a ser realizada nos sites da POWERTRAIN.

Nomenclatura
PTR – Production Trial Run – processo de validação de modificação do produto em exercício
utilizando-se os meios definitivos de produção, voltado a avaliar uma modificação (projeto,
processo, fornecedor) no processo de Manufatura, visando determinar possíveis impactos
antes da implementação definitiva da alteração em regime normal de produção.

6- Descrição
6.1- Fluxo de Atividades

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

CR – 005 - Etiqueta de Identificação de Materiais Diretos para a Powertrain


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

1- Propósito

O propósito desta norma é descrever a metodologia e prover guia na aplicabilidade para:


• Classificar o produto com o objetivo de definir a competência do “nível da peça”
• Classificar as características de produto e os parâmetros de processo para assegurar
a manufaturabilidade e satisfação do cliente.

2- Escopo

A norma se aplica a todos novos produtos (projeto e/ou processo) e variantes de motores e
transmissões, ambos para projetos internos e projetos definidos por fornecedores.

6.2- Definição da classificação de características de produto

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

(Extrato da Norma com tradução livre)


1- Finalidade:
O processo de Aprovação do Produto (PPAP) define os requisitos gerais os quais devem
satisfazer os produtos destinados ao emprego em produção em busca de suas atestações.
Objetivo do PPAP é determinar:
• Que os requisitos solicitados (em termos de correspondência às especificações e ao
desenho) tenham sido propriamente satisfeitos pelo fornecedor
• Que o processo produtivo do fornecedor tenha potencialidade para produzir um
produto que satisfaça os requisitos solicitados durante um ciclo de produção com ritmo
de linha congruente a capacidade contratual requisitada.
2- Aplicação:
O PPAP deve ser aplicado por todos os fornecedores externos, inclusive aqueles
eventualmente impostos pelo Cliente (neste caso a gestão do processo PPAP pode ser
demandada pelo próprio Cliente, com critérios e modalidades a serem estabelecidos em sede
contratual).
O procedimento PPAP deveria ser aplicado em todos os casos listados abaixo:
• Um novo componente ou novo produto;
• A correção de não conformidades em um componente existente que requeira mudanças
no produto/ processo;
• Um produto modificado em relação aos dados de desenho e/ou as especificações de
materiais ou processos;
• Qualquer situação incluída no Anexo 1.

5.1- AIAG Conformidade


Se não houver nenhum requisito de cliente, a FCA ITALY – POWERTRAIN, aplica a norma
da AIAG (última edição) para PPAP para peças compradas, além do procedimento de
aprovação de fornecedor (ref. 71079) e testes de Qualificação Adicionais, onde for necessário.

5.4- Aprovação (ref. FPW.MAP059)


Em paralelo com as atividades do PPA, a Qualidade da Planta realiza testes para
aprovação, e baseado nos resultados, concede a aprovação. Se os resultados forem
negativos tanto um procedimento de aprovação interina é aberto, e o PPAP é considerado
“rejeitado” (resultado negativo).

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 155


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

5.6 CQC
Para todos os níveis, juntamente com o documento PSW, deve ser anexado o CQC.
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

5.10 Documentação PPAP


Toda a documentação relativa ao PPAP vai ser gerenciada pelo sistema de TI dedicado
(MAPS)
O mínimo de documentação a ser incluída é o seguinte:

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 156


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

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Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

15- SQ.00008 - PDR (Production Demonstration Run)


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

1.1- Finalidade

O PDR verifica que o processo de manufatura do Fornecedor é capaz de;

- Produzir componentes de qualidade que atendem todos os requisitos dos clientes, da FCA
e Governamentais aplicáveis.

- Atender ou exceder os requisitos de volume / capacidade definidos no Contrato;

- Atender ou exceder as liberações / requisitos da planta FCA e identificar lacunas.

Além disso, o processo PDR identifica possíveis problemas de capacidade / fornecimento


durante AQP, a fim de evitar perda de produção durante as fases de Lançamento e Produção

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 160


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

1.2- Aplicação desta Norma

O PDR deve ser realizado para as seguintes situações:

- Todos os componentes novos e modificados de um programa;


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

- Quaisquer componentes reiniciando a produção após mais de 6 meses fora da produção;


- Peças carryover com problemas históricos de qualidade, alta garantia ou que tiveram um
bloqueio de pátio de responsabilidade do fornecedor no ano anterior;
- Ferramentas ou linhas de produção novas e / ou adicionais (por exemplo, aumentos de
capacidade);
- Movimentação da linha de produção;
- Qualquer mudança de produto ou processo que ocorra durante o ciclo de vida de uma peça
ou sistema, como um Aviso de Mudança / OdM, Mudança de mudança Forever Requeriment
ou Aviso de Recurso;
- Qualquer outro componente que a equipe SQE ou FCA AQP determine requer um.

O processo PDR deve ser executado em todas as linhas de produção de registro, na


instalação de produção, usando ferramentas de produção, processos de produção e
operadores de produção totalmente treinados.

FASES/Estágios do PDR

4.3 PDR Estágio 1


O PDR do Estágio 1 consiste em um mínimo de 300 peças ou duas horas de produção (por
número de peça exclusivo ou CPG), o que for mais rigoroso:

- Se a velocidade da linha necessária calculada for inferior a 150 JPH, a execução durará até
que 300 peças aceitáveis sejam concluídas
- Se a velocidade de linha necessária calculada for 150 JPH ou mais, a execução será de 2
horas

A equipe do PPAP pode executar mais do que esses requisitos, a seu critério (ver Anexo A).
No entanto, desviar-se menos do que os requisitos acima requer aprovação por escrito do
Gerente de Operações / Qualidade do Fornecedor FCA (SQM) (ou superior),
independentemente de o PDR ser liderado pela FCA ou pelo Fornecedor. Exceção para
programas de baixo volume com capacidade diária da ferramenta (DTC) igual ou inferior a 20
é fornecida (por exemplo, programas Maserati).

O PDR Estágio 1 ocorre durante Auditoria de Processo (PA) On-Site Visit. É um requisito para
a aprovação do PA (e subsequentemente PPAP da parte).

O EQF FCA lidera o PDR Estágio 1 para componentes monitorados por FCA (PPAP Nível 4
e 5). O fornecedor lidera o PDR Estágio 1 para componentes monitorados pelo fornecedor,
embora a FCA possa optar por participar ou conduzir PDRs de Estágio 1 em qualquer
componente, a seu critério. A Equipe AQP deve testemunhar e monitorar a velocidade da
linha de produção durante o Estágio 1 do PDR e registrar os dados no PDR “toolkit”. Para
múltiplas linhas de produção e ferramentas, a velocidade de linha para cada uma deve ser
determinada.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 161


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

4.4 PDR Estágio 2

O PDR Estágio 2 consiste na produção de um dia completo (mínimo), como definido no


padrão de turno operacional no Contrato.
Por exemplo, se o padrão de turno operacional no contrato for definido como 2/8/5, o PDR
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

do Estágio 2 deve consistir em dados de 2 turnos de 8 horas de produção. O PDR de


Estágio 2 pode incluir um período de produção mais longo ou pode ser feito em várias
etapas de acordo com os requisitos de ramp-up de Lançamento, conforme decisão do time
do AQP. Entretanto, o desvio abaixo dos requisitos acime requer aprovação pro escrito do
FCA SQM (ou superior), independentemente de o PDR for liderado pelo fornecedor ou pela
FCA

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 162


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Cuidados na prática do PDR

✓ Realizar em processo definitivo e integrar ao PDR uma auditoria de processo PA.


✓ Realizar o PDR para avaliar se o volume contratado diário pela FCA no período de tempo
dedicado ao novo produto/família de peças FCA é produzido (a referência é considerar o
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

% de dedicação aos outros produtos/clientes).


✓ Monitorar o consumo dos estoques intermediários e o balanceamento das operações do
processo.
✓ Monitorar a existência de um plano de contingência para interrupções no abastecimento
devido a fornecedores.

Planilhas do PDR (arquivo da Norma SQ.00008 no formato Excel disponível no BeStandard


do portal eSupplierConnect)

➢ Pre-PDR - Data Sheet


➢ RMR Tracking
➢ PDR Results
➢ PDR Summary
➢ Process Block Diagram
➢ Capability Data
➢ Capability Summary
➢ Labor Intensive
➢ Labor Intensive Graph
➢ Data for Graph
➢ Revision History

➢ PDR Flow chart01 Feb 2019

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 163


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Planilha – PDR Summary


PRODUCTION DEMONSTRATION DATE

RUN ver. 4.0 PDR STAGE

Part Number(s): Part Description(s):

Vehicle / MY: Commodity:


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Supplier Supplier Manufacturing


Supplier:
Code: Location:
SUP. READINESS EVAL. PA/PDR PRE-MTG PA ON-SITE PDR STAGE 1 FULL APPROVAL PDR STAGE 2+

DATE 0-Jan-00 DATE 0-Jan-00 DATE 0-Jan-00 DATE 0-Jan-00 DATE 0-Jan-00 DATE 0-Jan-00

SUPPLIER EST.
PDR RESULT
PRE-PDR BLOCK CAP.
DATA DIAGRAM DATA SRE RESULT*
WEEKLY (JPW)
PDR RESULTS
LABOR
INTENSIV
CAP.
SUMMARY
PLANT PEAK
SRE REQUIREMENTS 0 PDR REQUIREMENTS
WEEKLY (JPW)

PDR DEVIATION REQUIRED FOR RED ITEMS BELOW

Quantity/Run Time <300 pcs


FTC < 90% Line Utilization > 90% Unplanned Downtime > 10%
or 2hrs

Sub Tier Supplier Results


Sub Tier Supplier Results Planned Information Planned Shift Pattern
Planned Operaters Acceptable Sub Tier PDR Results Acceptable
Present Acceptable Acceptable

RISK IDENTIFICATION
PDR Risk Supplier (QRA Level of 2 or less
for 1a/1b/1c)
Changeover Complexity Risk (> 8 part
numbers and/or > 30 minutes change
over time)

High Capacity Risk (<75% JPH)

FINAL RESULTS

Const.
Req. Daily Req.Weekly Est. Weekly Capacity Actual Line Line Utilization Unplanned
Process Capacity Capacity (JPH)
Required Line Speed (JPH)
(JPW)
FTC % ACC?
Speed (JPH) % Downtime %
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
0 #VALOR! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! #DIV/0! #DIV/0! ##
SUB-TIER SUPPLIER RESULTS
Sub-Tier Name / PDR Weekly Required Line # Planned # Actual
Part # / Name Actual Line Speed OK OK Shifts / Week Hours / Shift OK ACC?
Location Date Cap. Speed Operators Operators

Comments on Impact of Equipment / Tools / Human Resources if capacity increased: Able to Pass PDR if P.O. Uplifted?
10%: No
25%: No
40% No
0% Tipping Point No

Disclaimer: PDR Results do not indicate long term performance capability.

Comments:

SQE SIGNATURE DATE SUPPLIER - QUALITY MGR. SIGNATURE DATE

ENGINEER SIGNATURE DATE SUPPLIER - PLANT MGR. SIGNATURE DATE

Deviation Approval:
Deviation Description:
(Add Dialogue Box: Deviations requiring FCA Supplier Operations / Quality Manager (SQM or higher), regardless of whether the PDR is FCA or Supplier - led.
Quantity/Run Time < 300 pcs or 2hrs (whichever is more stringent); FTC < 90%; Line Utilization > 90%; Unplanned Downtime > 10%).

FCA Supplier Quality Manager SIGNATURE DATE

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 164


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM
Date Updated: Supplier: PDR SUMMARY FORM
Vehicle / MY: Supplier Code:
Material Group: Sup. Mfg. Location:
FCA Plant(s): FCA Work Pattern:
FCA Plant Peak Annual: Shifts/Day Hours/Shift Days/Week
FCA Plant Peak Weekly: (Gross / Net)
FCA Plant Peak Daily: Peak Daily Releases: Total Parts / Week: 0
FCA Plant Peak TCF FCA Plant Peak TCF
Total Parts / Day:
Hourly (Gross): Hourly (Net): #DIV/0!
Peak Daily CPV: Part Usage / Vehicle Quoted OEE%:

PART INFORMATION Are these parts in a Common Process Group? No PROGRAM DATES
Spare / Service Required Parts /
Part Number Part Description Contract Capacity N/A Program Deliverable Scheduled Date Program Milestone Date
Parts % Day
0 Supplier Read. Eval. VP A / GAMMA MRD
Pre-PDR Data Sheet

0 PA/PDR Pre-Meeting PS A / Pre-Pilot MRD


0 PA On-Site & PDR 1 Job 1 / SoP MRD
0 Full Approval
0 PDR Stage 2+
0
0 QRA Level of 2 or less
0 for 1a/1b/1c
Annual, Weekly, or Daily? Daily Total Required Parts/Day: 0

Interaction Plexus - Plexus Training System™


2
PROCESS INFORMATION 14
PROCESS OPERATING PATTERN DOWNTIME Line Sharing Planned Info. Fractional Capacity
Breaks / Planned Unplanned Planned Pieces Required
Shifts / Changeovers Time for Other Parts & Planned / Est. Select "Yes" if this step requires more or
Process # Next Process(es) # Process Description Hours / Shift Days / Week Lunches Maintenance Downtime (est.) Cycle Time / day (if
Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Day (min/shift) Customers (min/shift) Scrap % less than the capacity of the final part.
(min/shift) (min/shift) (min/shift) (seconds) different)

BR rev. 02
ESTIMATED REQUIREMENTS
Estimated Max. Estimated Max.
Total Time Available for Estimated Required Daily Estimated Line Est. Required Line Speed
Process # Next Process(es) # Process Description Daily Weekly
PDR Parts (min / shift) True Scrap % Capacity Utilization (JPH)
Throughput Throughput
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR! 0,0
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!

165
0 0 0 0 #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #VALOR!
Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Figura B-1- Requisitos de Performance/ Capability


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 166


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

16- Manual de Gestão de Riscos para Fornecedores FCA-


3ª edição Maio de 2020

Objetivo
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Este Manual, desenvolvido pela FCA e um grupo de Fornecedores automotivos para ser um
guia de implementação da Gestão de Riscos na Organização e um complemento aos
requisitos da IATF 16949 (vide requisito 0.3.3 – Mentalidade de Risco), tem os seguintes
propósitos:

➢ Estabelecer requisitos a serem atendidos para permitir a identificação, análise, avaliação


e tratamento dos riscos relativos aos produtos e processos;

➢ Proporcionar uma ferramenta para análise periódica da efetividade da gestão de riscos


derivada do atendimento dos requisitos do manual.

Escopo
O atendimento aos requisitos deste manual é mandatório para todos os fornecedores de
materiais diretos da FCA (doravante denominados “Organização” ou “Organizações”) e sua
verificação deve atender às condições estipuladas no próprio manual.

A FCA poderá, a seu critério, isentar Organizações do atendimento a estes requisitos em


função da tipologia dos produtos por estas fornecidos (produtos considerados de baixo risco).
Esta isenção, quando aplicável, será comunicada formalmente pela FCA às Organizações
interessadas.

Os riscos objeto do conteúdo deste manual dizem respeito, em última análise, àqueles
derivados do processamento e utilização dos produtos fornecidos à FCA e que compõem os
veículos por esta produzidos, considerando toda a sua vida útil. Tais riscos podem estar
relacionados a aspectos legislativos e regulamentares, segurança pessoal e proteção ao
meio-ambiente. Doravante estes riscos são denominados “riscos do produto”.

Os requisitos deste manual são complementares, não substitutivos, aos requisitos da norma
IATF 16949 e outras normas da FCA.

Os presentes requisitos são aplicáveis, em cascata, aos fornecedores de material direto das
Organizações.

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 167


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Requisitos para Gestão de Riscos

O Programa de Gestão de Riscos na cadeia de Fornecedores possui requisitos inseridos


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

dentro de 8 módulos:

1 – Estrutura Organizacional e Responsável pelo Risco do Produto


2 – Controle do Produto e dos Processos Produtivos
3 – Prevenção de Riscos em Mudanças de Produto e Processo Produtivo
4 – Mapeamento de Riscos
5 – Gestão de Rastreabilidade e Controle dos Registros
6 – Gestão de Risco dos Fornecedores
7 – Gestão de Problemas
8 – Gestão do Conhecimento e Competências

A verificação do atendimento aos requisitos do presente manual se dá pela realização de


auditorias de primeira e segunda partes, conforme disposto no checklist de Avaliação da
Gestão de Riscos, relacionado na seção 7 – Anexos.
Este checklist possui os mesmos requisitos descritos na seção 5 deste manual.

O processo de gestão de riscos da Organização é considerado adequado quando o resultado


da avaliação obtiver a classificação “Baixo Risco”.

A não obtenção desta classificação deve ser objeto de um plano de adequação a ser
conduzido pelo Comitê de Riscos da Organização e apresentado ao EQF FCA.
O critério de classificação para os requisitos é descrito na figura abaixo:

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 168


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Anexo A- Check List de Auditoria


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 169


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

LISTA DE MAPEAMENTO DE CARACTERÍSTICAS REPORT PÁGINA:


LOGOTIPO DO
FORNECEDOR: CÓDIGO: NORMAS DE REFERÊNCIA:
FORNECEDOR
PRODUTO: DESENHO(S):

LOCAL DE PRODUÇÃO PRINCIPAL MODALIDADE DE GARANTIA DA CONFORMIDADE


*
INTERNO / EXTERNO RASTREABILID *
SEQ DESCRIÇÃO DA CARACTERÍSTICA INSPEÇÃO OUTRAS MODALIDADES
(se externo, indicar o INSPEÇÃO SEMI ADE OBSERVAÇÕES
DAPE TOTALMENTE (demandam aprovação prévia da ADEQUADA?
fornecedor) AUTOMÁTICA
AUTOMÁTICA FCA) ADEQUADA?

Interaction Plexus - Plexus Training System™


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

BR rev. 02
Anexo B- Lista Mapeamento Características Report- 3ª edição

* ADEQUAÇÃO SIGNIFICA QUE A CARACTERÍSTICA REPORT (PRODUÇÃO E CONTROLE) É VINCULADA À RASTREABILIDADE DO PRODUTO
PERCENTUAL DE ADEQUAÇÃO #DIV/0! #DIV/0!
FINAL. DESCREVA A FORMA DE VINCULAÇÃO NA COLUNA OBSERVAÇÕES.

Responsável
Assinatura: Data: Visto FCA:

170
Fornecedor:
Rev.02 - 30.03.2020
Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Exemplo de indicações de Características REPORT em Desenhos e Normas da FCA.


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 171


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Anexo C- Formulário Solicitação de Mudanças – 3ª edição

LOGO
Solicitação de Mudança
FORNECEDOR
Antes de enviar a solicitação de mudança à FCA, o fornecedor é solicitado a avaliar os riscos derivados, preenchendo esta lista de verificação
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

e classificando o risco geral. A lista de verificação preenchida e assinada, bem como a documentação de suporte, devem ser enviadas à
FCA para aprovação prévia, apenas se o risco geral for classificado como ACEITÁVEL.
1) As alterações de projeto devem ser enviadas à Engenharia da FCA.
2) Alterações no processo de fabricação (localização, layout, equipamento, instalações, instruções de trabalho, planos de controle, subfornecedores, etc.) devem ser
submetidas à Engenharia de Qualidade de Fornecedores da FCA.
3) Todos os riscos identificados devem ser tratados (prevenidos e / ou mitigados).
Informações do Fornecedor
Nome do fornecedor: Material Group:
Código: Produtos :
Localização e endereço:
Desenhos envolvidos:
Nome de contato e telefone:
e-Mail: Data de submissão:

Tipo de Mudança Solicitada: Projeto ( ) Localização ( ) Layout ( ) Equip ( ) Processo ( ) Plano Controle ( ) Subfornecedor ( ) Outro - explique ( )

Descrição sucinta da mudança:


Características impactadas:
Data implementação prevista: Mudança reversível? SIM ( ) NÃO ( )
Elementos a avaliar Requisitos Avaliação
Se NÃO, tenha uma explicação
1) A solicitação de mudança está sendo submetida 90 dias antes da data de implementação planejada?
consistente e robusta

2) As principais etapas da mudança foram planejadas, principalmente?

1) Ferramentais e equipamentos (se aplicável)___8) Aprovação de aparência (Estética)


2) Fabricação de banco de peças (buffer)_______9) Matching de cores
3) PFMEA______________________________________10) Data execução do PDR (Product Demonstration Run) Anexe plano detalhado
4) Plano de controle___________________________11) Supplier Product Validation (SPV)
5) Instruções de Trabalho______________________12) PE (Plant Evaluation)
6) Estudos de capabilidade_ __________________13) PPAP
7) Aprovação dimensional_ __________14) Data expedição primeiro lote modificado

3) Foram planejadas medidas para proteger a qualidade do produto, incluindo controle de qualidade reforçado, de
Anexe plano
acordo com a norma SQ.00009 (Safe Launch Plan)?
4) Existe um plano para providenciar embalagens para acondicionar a produção do banco de peças (se aplicável)
Anexe plano
e a produção inicial?
5) Se essa mudança impactar várias linhas de veículos e / ou fábricas de montagem da FCA, o responsável foi Indique linhas, fábricas e pessoas
informado e envolvido? informadas e envolvidas
Obtenha a concordância do EQF. Este
6) A validação do produto e / ou processo foi planejada (dimensional, teste, capacidade do processo, auditoria do
critério deve ser documentado no
processo, etc.)?
plano anexo.
Breve resumo do plano, incluindo
7) Se essa alteração estiver ocorrendo em um subfornecedor, a auditoria do processo e outras avaliações foram
execução de PDR / PPAP (se
planejadas (PDR, PPAP)?
aplicável)
8) Se essa solicitação de mudança diz respeito a um novo subfornecedor, ele foi regularmente avaliado e Anexe o QRA do fornecedor ou outros
qualificado? formulários de avaliação
09) Existe um plano de rastreabilidade para materiais / peças que serão afetados por essa alteração? Anexe plano

10) Existe um layout atualizado da planta (antes e depois), se aplicável? Anexe layout atual e proposto

11) O plano de Manutenção Planejada foi atualizado, se aplicável? Anexe plano


12) Se essa solicitação de mudança for iniciada por um fornecedor de compra direta (direct-buy), o fornecedor Tier 1 Anexe evidências, inclusive estudo
foi notificado e envolvido? Seu inventário de peças foi considerado? detalhado de volumes e estoques

13) Existem fotos, desenhos, rascunhos e outras documentações disponíveis para detalhar as alterações solicitadas? Anexe documentos

14) Existe uma lista de contatos das pessoas de sua organização envolvidas nessa solicitação de mudança? Anexe lista de contato

15) Foram tomadas as medidas adequadas para garantir que a capabilidade do equipamento novo ou modificado
Anexe evidências
seja igual ou superior à capabilidade do equipamento substituído ou modificado?

Risco aceitável: a mudança requerida apresenta riscos menores ou equivalentes em


CLASSIFICAÇÃO DO RISCO comparação à situação atual
GERAL Risco inaceitável: a mudança requerida apresenta riscos maiores em comparação
com a situação atual

Assinatura do Comitê de Assinatura do Representante


Riscos: do fornecedor:

AVALIAÇÃO DA FCA
está de acordo com a continuação das atividades para sua
A FCA está ciente da solicitação de mudança requerida pelo fornecedor, implementação e validação regulares (marque X)
conforme descrito acima, e está em desacordo com a continuação das atividades para sua
implementação, que deve ser cancelada (marque X)
Eng. Qualidade fornecedores: ________________________ _____/_____/___________
Assinaturas Representantes Qualidade da Planta: ________________________ _____/_____/___________
FCA / Data: Engenharia do Produto: ________________________ _____/_____/___________
Compras: ________________________ _____/_____/___________

Rev. 02 - 30.03.2020

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 172


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

A figura 6 abaixo apresenta o fluxo para gestão de mudança de produto e/ou processo
produtivo, sob a ótica da gestão de riscos.
Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 173


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Anexo D- Matriz de Mapeamento de Riscos – Produto


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 174


Requisitos Específicos FCA EMEA/LATAM

Anexo D- Matriz de Mapeamento de Riscos – Fornecedor


Requisitos Específicos FCA EMEA / LATAM

Interaction Plexus - Plexus Training System™ BR rev. 02 175

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