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ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e
Gestão de Redes Organizacionais
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais..............................................4
1. Conceito e Importância. . ............................................................................................................................................4
2. Fluxos de Direção........................................................................................................................................................5
3. Componentes do Processo de Comunicação...............................................................................................7
4. Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais...................................... 10
4.1. Contexto da Comunicação no Ambiente Público................................................................................. 10
4.2. Classificação da Comunicação Pública. .....................................................................................................11
4.3. Redes Organizacionais.......................................................................................................................................12
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Mapa Mental......................................................................................................................................................................18
Questões de Concurso.................................................................................................................................................19
Gabarito............................................................................................................................................................................... 28
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................29
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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá
Apresentação
Olá, tudo bem com você? O assunto desta aula não é um dos temas mais explorados pela
banca FCC. Por isso, vamos estudá-lo considerando, também, algumas questões da banca
CEBRASPE, ok? Você vai notar que alguns temas são referentes aos estudos da “Comunica-
ção”, um tema mais comum em Administração Geral. Caso já tenha visto esses tópicos, pode
ir passando para os demais, maravilha?
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Desse conceito inicial, podemos constatar, de forma sintética, dois tipos de estruturas de
comunicação: a formal e a informal.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático. Pelo caráter
da informalidade, esse canal, muitas vezes, pode ficar contaminado por boatos e fofo-
cas. Se a comunicação informal é todo tipo de relação social entre as pessoas da orga-
nização, não deixa de ser uma fonte alternativa de comunicação. Cabe ao administrador
conciliar a gestão da comunicação informal, e não a evitar ou desprezá-la!
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2. Fluxos de Direção
A comunicação pode fluir em sentido vertical, horizontal (lateral ou colateral), transversal
(multidirecional) e circular.
O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunicação
mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. Esse tipo
de fluxo não precisa ser oral nem face a face. Ou seja, se a organização envia um e-mail para o
funcionário, ela está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo
desse tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas so-
bre clima organizacional, dentre outros.
O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunicação
se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção de
comunicação economiza tempo e facilita a coordenação. É o fluxo de comunicação mais utili-
zado em unidades de trabalho não rotineiras.
Como dito, esse fluxo alcança a comunicação entre colegas da mesma equipe ou de equi-
pes diferentes, mas sempre do mesmo nível hierárquico. E é nesse contexto que os rumores
ou boatos se iniciam. Daí se dizer que a gestão adequada para evitar a difusão de boatos que
distorcem as mensagens deve focar, prioritariamente, sobre esse fluxo de informação.
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Se fôssemos esquematizar essas partes em etapas - algo do tipo “o que vem antes e o que
vem depois”, poderíamos chegar ao seguinte desenho:
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Interessante destacar que Robbins et al (2011)5 relata que, para que uma mensagem seja
decodificada corretamente pelo receptor, é preciso avaliar a riqueza do canal escolhido para
disseminação da mensagem.
O fator preponderante para a escolha do canal é a assiduidade do tipo de informação que
será mencionada. Segundo o autor, se a mensagem fizer parte do cotidiano dos receptores, as
mesmas podem ser transmitidas por canais fracos. Entretanto, se for algo inédito, é ideal a uti-
lização de um canal rico. O autor assim elenca a riqueza do canal para cada tipo de mensagem:
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ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
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a) transmissor.
b) emissor.
c) canalizador.
d) receptor.
e) locutor.
O transmissor envolve emissão, codificação e canal (meio utilizado), enquanto o receptor en-
volve a decodificação, que é o processo ao qual o receptor confere significado aos símbolos
transmitidos.
Certo.
A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
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Adriel Sá
Dessa forma, busca-se evitar que os gestores públicos utilizem a máquina pública para
promoção pessoal, o que caracterizaria desvio de finalidade, além de ferir diversos princípios
administrativos, tais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
A comunicação no setor público, como se percebe, é mais que uma necessidade merca-
dológica; é um direito do cidadão em muitos casos. A relação hierárquica já não se resume a
transmitir e direcionar o uso de dados, mas inclui a constante negociação sobre sua busca,
processamento e uso. Dessa forma, dirigentes tratam com subordinados possuidores de in-
formações suficientes para formar novas perspectivas e novo sentido de direção para a orga-
nização. Novos limites ao desenvolvimento da iniciativa são criados para que até os menores
conflitos ou decisões sejam direcionadas às ações coletivas e, assim, as manifestações indivi-
duais e grupais para novas propostas sobre gestão são mais livres e aceitas.
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DIAS, H. Comunicação Integrada e Organizações Públicas Federais. São Bernardo do Campo: Umesp, 2005.
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Para os autores Armand Mattelart e Michèle Mattelart , a multiplicação das formas de co-
9
9
MATTELART, A.; MATTELART, M. Histórias das Teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2004.
10
PALUDO, A. V. Administração pública. 5.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
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Mas, nem tudo são flores! Sobral e Peci (2008) destacam alguns pontos fracos da estru-
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tura em rede:
• dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema;
• inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão de unidades, tor-
nando a organização dependente de contratos, coordenação, negociações e conexões
eletrônicas;
• possibilidade de perda de uma parte importante da estrutura (por exemplo, falência de
um parceiro), com impactos imprevisíveis para a organização;
• dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a
lealdade dos membros à organização (podem ser substituídos por uma parceria a qual-
quer momento).
Fica fácil inferir que a opção por esse tipo de gestão requer abrir mão de questões sobre
poder. No caso da Administração Pública, a escolha dessa relação envolve um caráter mais
político, uma atuação mais cooperativa.
Surge daí o conceito de Estado-rede. Segundo Manuel Castells (1999)12, o Estado-rede
combina vários princípios de atuação administrativa:
• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.
11
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.
12
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
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Adriel Sá
RESUMO
• A comunicação é um processo que envolve as habilidades humanas relacionadas ao
envio e recebimento de informações, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
• O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunica-
ção mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
− A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos.
− A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos.
• O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunica-
ção se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível.
• O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.
• O fluxo circular é mais adequado nas organizações informais e favorece a efetividade no
trabalho. O fluxo circular abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções tradicionais.
− Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte.
− Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o recep-
tor, que geralmente constituem dois pontos distantes.
− Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
− Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
− Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do trans-
missor para o receptor.
− Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos trans-
feridos pelo emissor.
− Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
− Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.
− Feedback ou Retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor.
− Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação.
• A comunicação no setor público é mais que uma necessidade mercadológica; é um di-
reito do cidadão em muitos casos.
• O conceito de comunicação pública diz respeito ao aparato estatal e as ações governa-
mentais.
• A comunicação governamental busca difundir junto à opinião pública questões ou te-
mas significativos que ocorrem na esfera do governo visando o conhecimento e a parti-
cipação do cidadão.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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MAPA MENTAL
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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE ES/APOIO ESPECIALIZADO/RELAÇÕES PÚBLI-
CAS/2011) Acerca de comunicação interna e cultura organizacional, julgue o próximo item.
A comunicação administrativa viabiliza todo o sistema organizacional por meio de flu-
xos e redes.
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c) verticais descendentes.
d) formais impressos.
e) formais eletrônicos.
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empregados são encorajados a falar a respeito dos problemas do cargo, necessidades e práti-
cas da administração, tanto daqueles que ajudam quanto dos que interferem no desempenho
do trabalho. Essas reuniões também são chamadas de reuniões
a) horizontais.
b) verticais.
c) semiestruturadas.
d) situacionais.
e) matriciais.
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d) III.
e) II.
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a) todas as ações e atividades desempenhadas pelo governo e seus órgãos para apresentar as
informações e a prestação de contas.
b) a estratégica de planejamento voltada ao contexto de uma empresa, utilizando a assessoria
de imprensa e a comunicação interna.
c) o processo político de interação no qual prevalecem a expressão, a interpretação e o diálogo.
d) os sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo,
utilizando áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema.
e) o estabelecimento da comunicação em um ambiente eticamente desafiador, rapidamente
mutável, politicamente sensível, movido a conflitos, culturalmente diversificado, utilizando mí-
dias digitais e tradicionais.
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c) Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a par-
tir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.
d) Apoia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e
claras definições de tarefas.
e) Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir coman-
dos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades
de trabalho.
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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. E
6. e
7. C
8. b
9. C
10. E
11. E
12. E
13. C
14. E
15. C
16. e
17. a
18. c
19. c
20. e
21. b
22. d
23. d
24. e
25. d
26. b
27. a
28. e
29. a
30. d
31. d
32. c
33. a
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GABARITO COMENTADO
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Para atender às demandas mais instáveis e urgentes da organização, Paulo deve utilizar a rede
formal de comunicação.
A comunicação informal é todo tipo de relação social entre as pessoas da organização. É uma
forma de os funcionários terem mais informações, que muitas vezes não são disponibilizados
nos canais formais. Assim, ao me utilizar da comunicação informal, posso dizer que estou à
procura de fontes alternativas.
A comunicação informal é uma solução rápida quando o objetivo é atender às demandas mais
urgentes e instáveis da organização.
Já a comunicação formal vem da alta administração, ou seja, é uma comunicação dirigida
e estrategicamente elaborada para os seus públicos, transmitindo informações, medidas, or-
dens etc., por diferentes veículos, como por exemplo, impressos, visuais e eletrônicos. Por
isso, comumente, é a comunicação que exige planejamento, estruturação, daí mais demorada
em situação instáveis e urgentes.
Errado.
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Adriel Sá
A questão aborda a relação entre a comunicação teórica e a comunicação prática, ou, numa
linguagem mais popular, contrariando a máxima do “faça o que eu digo, mas não faça o
que eu faço”!
Para Tania Casado13, um dos fatores que determinam a fidelidade da comunicação é a atitu-
de. Para a autora, as atitudes afetam os meios pelos quais a fonte se comunica, possuindo
três formas:
a) Atitude para consigo – é o complexo de variáveis que se reúnem para formar a personalida-
de do indivíduo. Exemplo: insegurança, autoestima.
b) Atitude para com o assunto – é a crença e/ou opinião de um determinado assunto. Exem-
plo: os professores involuntariamente deixam transparecer suas tendências em um assun-
to qualquer.
c) Atitude para com o recebedor – é um julgamento favorável ou não do emissor em relação
ao recebedor.
Assim, de fato, a forma mais persuasiva de se comunicar está presente nas próprias atitudes
apresentadas.
Certo.
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A comunicação oral ou verbal é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre pelo
simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno (feedback)
instantâneo.
Também temos a comunicação não verbal ou não oral que é, de regra, acompanhante da men-
sagem verbal. Quando falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entonação, den-
tre outros.
Análise das demais alternativas.
a) Errada. O modelo de processo de comunicação é muito mais amplo. O emissor e a mensa-
gem são apenas dois dos elementos de um processo de comunicação efetiva.
c) Errada. O e-mail institucional, como o próprio nome dispõe, deve veicular informação de
caráter institucional.
d) Errada. Como apresentamos, é a codificação, e não o canal, o processo de transformar o
pensamento em forma simbólica.
e) Errada. Como apresentado, o veículo de comunicação utilizado corresponde ao canal
da mensagem.
Letra b.
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Nada disso!
Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, de forma integrada, des-
de que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos
códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho).
Logo, incorreta a afirmação de que o conceito de redes exige uma autoridade central; nem
tampouco correta a afirmação de que a gestão de redes pressupõe apenas um único objetivo.
Errado.
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receptor. Daí o erro em se afirmar que o processo de comunicação está centrado num ou
noutro elemento.
Errado.
§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, busca-se evitar que os gestores públicos utilizem a máquina pública para promo-
ção pessoal, o que caracterizaria desvio de finalidade, além de ferir alguns princípios adminis-
trativos, tais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
Certo.
Segundo Mintzberg (1973)14, quem atua na função de comunicação, deve responder por um
conjunto de comportamentos adequados, agrupados em três categorias:
• Interpessoal: a gestão do processo de comunicação no âmbito público, situa o gestor
em uma posição única para obter informações organizacionais: representação (cerimo-
niais, receber e fazer visitas, atender solicitações e estar presente nos eventos); líder
(motivar, dirigir pessoas, responsável pelo desenvolvimento de competências etc.); rela-
ção (manter ligações interna e externa à organização).
14
MINTZBERG, H. The nature of managerial work. New York: Harper Collins Publishers, 1973.
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A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch, referência nacional e internacional nas áreas de
Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que compõem
a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a socie-
dade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estra-
tégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa
de uma organização.
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo.
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativo de uma organização para todos os setores nos quais esses dados se
mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar.
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Assim, nas organizações públicas, a comunicação interna implica na melhoria das relações de
trabalho e na busca do equilíbrio entre fluxos descendentes e ascendentes.
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Para que os fatores enunciados na questão sejam considerados (trabalho em equipe, inovação
e realização de metas coletivas), o fluxo da comunicação deve ser em todos os sentidos pos-
síveis, ou seja, multidirecional.
O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.
Esse tipo de fluxo é mais adequado em organizações mais flexíveis, que procuram criar condi-
ções para que as pessoas passem a interagir e intervir em diferentes áreas.
A expressão “central para organização” quer dizer que o assunto é essencial (central) para a
organização, e não de se refere a algo do tipo “comunicação centralizada”.
Letra c.
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15
PALUDO, A. V. Administração pública. 5.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.
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Na perspectiva instrumental, a comunicação possui foco no meio, deixando num segundo pla-
no os atores envolvidos. Assim, essa perspectiva considera a comunicação um instrumento
para gerar obediência e conformidade às regras e procedimentos estabelecidos. Sua finalida-
de, portanto, é informar e divulgar.
Na perspectiva participativa (ou de interação), a comunicação reconhece a importância de
cada ator. O seu significado, portanto, resulta da interação entre atores, seus meios e suas
particularidades. Há diálogos, argumentações, divergências, propostas e opiniões.
Das outras alternativas, apenas a Comunicação Institucional (letra B) se apresenta como uma
classificação da comunicação. Vejamos.
A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch16, referência nacional e internacional nas áreas
de Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que com-
põem a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a socie-
dade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estra-
tégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa
de uma organização.
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo.
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais esses dados
se mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar.
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Letra e.
16
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.
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d) situacionais.
e) matriciais.
O enunciado destaca que está tratando de uma comunicação ascendente. O fluxo vertical
pode ser dividido em ascendente e descendente.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. A comunicação
descendente não precisa ser oral nem face a face. Portanto, se a organização envia um e-mail
para o funcionário, está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo des-
se tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas sobre
clima organizacional, dentre outros.
Assim, reuniões periódicas onde a direção responde perguntas feitas diretamente pelos fun-
cionários ou onde os empregados são encorajados a falar a respeito dos problemas do cargo,
necessidades e práticas da administração é exemplo de uma comunicação VERTICAL.
Letra b.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
Logo, temos:
a) Informações dos resultados da organização [COMUNICAÇÃO FORMAL].
b) Mecanismos de feedback da gerência [COMUNICAÇÃO FORMAL].
c) Pesquisas de clima organizacional [COMUNICAÇÃO FORMAL].
d) Almoços entre grupos diversos [COMUNICAÇÃO INFORMAL].
e) Reuniões entre departamentos operacionais [COMUNICAÇÃO FORMAL].
Letra d.
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Qual a parte que decodifica a mensagem no processo de comunicação? É isso que a ques-
tão pergunta.
O emissor é a fonte da comunicação, que inicia a mensagem pela codificação de um pensa-
mento. Já o RECEPTOR é o sujeito a quem a mensagem é dirigida. Logo, é ele quem vai traduzir
(decodificar) a mensagem iniciada pelo emissor.
Letra d.
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Segundo Manuel Castells (1999)17, o Estado-rede combina vários princípios de atuação admi-
nistrativa:
17
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
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• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.
Perceba, então, que a centralização não se amolda aos princípios do Estado em Rede. O pró-
prio princípio da subsidiariedade é antagônico a essa visão de centralização.
Um Estado subsidiário é aquele que intervém no domínio privado apenas quando o indivíduo,
por si ou com o apoio dos grupos sociais menores, não consegue satisfazer suas necessida-
des essenciais.
O modelo de Estado subsidiário contempla, portanto, a ênfase na descentralização, nas fun-
ções de fomento, coordenação e regulação, com atuação direta do poder público nas áreas
onde a iniciativa privada mostre-se deficitária.
Essa transferência de funções, que tem o efeito imediato de redução da dimensão do setor
público, assenta na convicção de que a gestão do setor privado é superior à gestão no se-
tor público.
Parte do pressuposto de que o que é público é mais caro e menos eficiente do que se fosse
produzido no setor privado.
Letra d.
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b) podem ser estabelecidas entre diferentes pessoas e/ou instâncias de uma mesma orga-
nização, entre organizações e seus diferentes clientes externos e entre diferentes organiza-
ções públicas.
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de competências, visando ao apri-
moramento de todas as etapas produtivas, com foco na qualidade.
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada instituição, com vistas a pro-
piciar a coordenação flexível e o reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras
definições de tarefas.
e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que objetivam sofisticar os me-
canismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas
que operam em diferentes unidades de trabalho.
18
OLIVIERI, L. A importância histórico-social das Redes. Rede de Informações para o Terceiro Setor, jan/2003.
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De acordo com Olivieri (2003)20, as redes organizacionais são sistemas organizacionais ca-
pazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de
causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho
19
PALUDO, A. V. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
20
OLIVIERI, L. A importância histórico-social das Redes. Rede de Informações para o Terceiro Setor, jan/2003.
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das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus
integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estrutura-
ção social.
Já para Ayres (2001)21, redes são baseadas em: objetivos específicos em comum; participan-
tes definidos; pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação; multipli-
cação de lideranças e interligação e livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização.
a) Errada. Centralização não, mas descentralização das ações. Olivieri (2003) defende que o
conceito de rede mudou para uma alternativa prática de organização, o que possibilita pro-
cessos capazes de responder às demandas de flexibilidade e adaptabilidade, conectividade e
descentralização de esferas contemporâneas de atuação social.
b) Errada. Como vimos, a centralização não é uma das características das denominadas redes
organizacionais.
c) Errada. O erro da afirmativa está em afirmar que as redes se fundamentam na gestão de
processos.
d) Errada. São características das organizações em rede: inovação, flexibilidade, estrutura or-
ganizacional indefinida, descentralização, coordenação, policêntrico. Portanto, o erro está em
dizer que as redes consistem em um “conjunto organizado de objetivos”, sendo que, na verda-
de, os objetivos podem ser diferentes, distintos entre os atores.
e) Certa. De acordo com Paludo (2010)22, as redes utilizam modelo de gestão horizontal: a
coordenação e gestão de um conjunto de atividades entre duas ou mais unidades organiza-
cionais, em que unidades em questão não exercem controle hierárquico sobre as outras e cujo
objetivo é gerar resultados que não podem ser alcançados isoladamente.
Letra e.
21
AYRES, Bruno R.C. Os centros de voluntários brasileiros vistos como uma rede organizacional baseada no fluxo
de informações. Revista de Ciência da Informação, v.2, n.1, fev/2001.
22
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública: teoria e mais de 500 questões. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2010.
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Segundo Sobral e Peci (2008)23, a maior vantagem das estruturas em rede é sua adaptabilida-
de, pois funciona extraordinariamente bem em condições de mudanças constantes e de inova-
ção. Entretanto, por causa de sua natureza dispersa, podem ocorrer dificuldades de controle.
Vejamos os pontos fortes e fracos da estrutura em rede, segundo os autores:
23
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prendice
Hall, 2008.
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A comunicação organizacional se realiza por meio de três fluxos e duas direções que, quando
em sintonia, produzem o equilíbrio do sistema comunicacional. Segundo Torquato (1986)25,
esses fluxos são descendente, ascendente e lateral, e as direções vertical e horizontal.
O fluxo de comunicação descendente é aquele de cima para baixo, seguindo o padrão de auto-
ridade existente. É aquela comunicação que sai do topo e vai até as bases.
O fluxo de comunicação ascendente é aquele que é responsável pelo encaminhamento aos
níveis superiores da organização, de informações que saem das bases, com resultados dos
24
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
25
TORQUATO, G. Comunicação empresarial, comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planeja-
mento e técnicas. São Paulo: Sumos, 1986.
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estágios dos programas, suas expectativas e sugestões. São informações restritas e possuem
a finalidade de controle.
A comunicação horizontal ou lateral permite grande entrosamento nos grupos de um mesmo
nível funcional e contribui para o aperfeiçoamento da coordenação. Segundo o autor, nas es-
truturas organizacionais mais burocráticas, percebe-se a tendência para se manter a informa-
ção como algo secreto de alguns grupos, que se valem dessa propriedade para controlarem
seus subordinados.
Assim, a alternativa correta é a letra D.
Letra d.
Como vimos, Castells enumera oito princípios que funcionariam como pré-requisitos para a
construção do Estado-rede:
• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
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• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.
Letra c.
Como vimos, as redes organizacionais utilizam modelo de gestão horizontal, com a coordena-
ção e gestão de um conjunto de atividades entre duas ou mais unidades organizacionais, em
que unidades em questão não exercem controle hierárquico sobre as outras e cujo objetivo é
gerar resultados que não podem ser alcançados isoladamente.
b) incorreta porque o foco é na ação conjunta e não no curto prazo (a visão estratégica envolve
uma perspectiva de longo prazo).
c) incorreta porque gerentes não devem ser treinados segundo perspectivas rigorosamente
especializadas e totalizantes. Ao contrário, os gestores de redes organizacionais têm que ser
capazes de ter uma visão sistêmica e um padrão de atuação baseado na cooperação e na par-
ticipação das unidades.
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d) incorreta porque as organizações em rede são estruturas horizontalizadas, que não se ba-
seiam em hierarquias em linha. Além disso, são flexíveis e não contam com distribuições rigo-
rosas e fixas de atividades.
e) incorreta porque não cabe aos gestores a função de emitir ordens e controlar sua execução
de forma estrita. Organizações em rede são marcadas pelo compartilhamento de autoridade
e responsabilidade.
Letra a.
Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.
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