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NOÇÕES DE

ADMINISTRAÇÃO
PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e
Gestão de Redes Organizacionais

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá

Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais..............................................4
1. Conceito e Importância. . ............................................................................................................................................4
2. Fluxos de Direção........................................................................................................................................................5
3. Componentes do Processo de Comunicação...............................................................................................7
4. Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais...................................... 10
4.1. Contexto da Comunicação no Ambiente Público................................................................................. 10
4.2. Classificação da Comunicação Pública. .....................................................................................................11
4.3. Redes Organizacionais.......................................................................................................................................12
Resumo.................................................................................................................................................................................16
Mapa Mental......................................................................................................................................................................18
Questões de Concurso.................................................................................................................................................19
Gabarito............................................................................................................................................................................... 28
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................29

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Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
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Apresentação
Olá, tudo bem com você? O assunto desta aula não é um dos temas mais explorados pela
banca FCC. Por isso, vamos estudá-lo considerando, também, algumas questões da banca
CEBRASPE, ok? Você vai notar que alguns temas são referentes aos estudos da “Comunica-
ção”, um tema mais comum em Administração Geral. Caso já tenha visto esses tópicos, pode
ir passando para os demais, maravilha?

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COMUNICAÇÃO NA GESTÃO PÚBLICA E GESTÃO DE


REDES ORGANIZACIONAIS
1. Conceito e Importância
Os conflitos interpessoais, segundo pesquisas, possuem como fontes mais evidentes as
falhas de comunicação. A boa comunicação é essencial para minimizar esse quadro e au-
mentar a eficácia de qualquer organização ou grupo. Portanto, a comunicação é mais do que
simplesmente transmitir um significado: ela precisa ser compreendida.
O conceito mais amplo para comunicação considera um processo que envolve as habilida-
des humanas relacionadas ao envio e recebimento de informações, pensamentos, sentimen-
tos e atitudes.

001. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA I/IPHAN/ÁREA 5/2018) Acerca de cultura, comunica-


ção, liderança e motivação em organizações, julgue o item a seguir.
Em contexto organizacional, a comunicação ocorre quando se tem envio de informação exclu-
sivamente por uma pessoa a outra.

A comunicação consiste em um processo de transmissão de conhecimento, informações, que


motiva as pessoas e expressa seu modo de pensar e ser. E, é claro, a comunicação não ocorre
exclusivamente entre duas pessoas, podendo haver um ou mais destinatários, a depender do
contexto, da intenção e do alcance dos comunicadores.
Errado.

Desse conceito inicial, podemos constatar, de forma sintética, dois tipos de estruturas de
comunicação: a formal e a informal.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático. Pelo caráter
da informalidade, esse canal, muitas vezes, pode ficar contaminado por boatos e fofo-
cas. Se a comunicação informal é todo tipo de relação social entre as pessoas da orga-
nização, não deixa de ser uma fonte alternativa de comunicação. Cabe ao administrador
conciliar a gestão da comunicação informal, e não a evitar ou desprezá-la!

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2. Fluxos de Direção
A comunicação pode fluir em sentido vertical, horizontal (lateral ou colateral), transversal
(multidirecional) e circular.
O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunicação
mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. Esse tipo
de fluxo não precisa ser oral nem face a face. Ou seja, se a organização envia um e-mail para o
funcionário, ela está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo
desse tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas so-
bre clima organizacional, dentre outros.
O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunicação
se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção de
comunicação economiza tempo e facilita a coordenação. É o fluxo de comunicação mais utili-
zado em unidades de trabalho não rotineiras.

 Obs.: Indo mais fundo!


 É importante destacar que o fluxo horizontal pode criar conflitos quando os canais
formais verticais são violados - por exemplo, quando os membros atropelam ou ultra-
passam seus superiores hierárquicos para fazer com que as coisas sejam realizadas
ou quando os chefes descobrem que foram iniciadas ações ou tomadas decisões sem
o seu conhecimento.

Como dito, esse fluxo alcança a comunicação entre colegas da mesma equipe ou de equi-
pes diferentes, mas sempre do mesmo nível hierárquico. E é nesse contexto que os rumores
ou boatos se iniciam. Daí se dizer que a gestão adequada para evitar a difusão de boatos que
distorcem as mensagens deve focar, prioritariamente, sobre esse fluxo de informação.

 Obs.: Indo mais fundo!


 Destacou-se os termos “rumores ou boatos” para trazer à tona o fato de que, apesar de
as redes de rumores possuírem caracteres informais, isso não significa que não seja
uma importante fonte de informações. Possui três principais características:
 – não é controlada pela direção da empresa;
 – é tida pela maioria dos funcionários como mais confiável e fidedigna do que os
comunicados formais vindos da cúpula da organização; e
 – ela é largamente utilizada para servir aos interesses pessoais dos que a integram.
 Portanto, a rede de rumores é uma parte importante do sistema de comunicação de
qualquer grupo ou organização e merece ser bem compreendida.

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Comparando-se as características dos fluxos vertical e horizontal, podemos concluir que a


direção da comunicação é, notadamente, horizontal nas unidades de trabalho não rotineiras, e
vertical naquelas unidades rotineiras.

O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.


Esse tipo de fluxo é mais adequado em organizações mais flexíveis, que procuram criar condi-
ções para que as pessoas passem a interagir e intervir em diferentes áreas.
Por isso, em sistemas de direção contemporâneos, orientados pelo forte comprometimen-
to dos colaboradores com trabalho em equipe, inovação e realização de metas coletivas, a
comunicação nesse fluxo é ponto central para o sucesso da organização.
O fluxo circular é mais adequado nas organizações informais e favorece a efetividade no
trabalho. O fluxo circular abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções tradicionais, e seu
conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações
interpessoais.

002. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA ADMINISTRATIVO/ANATEL/GERAL/CIÊNCIAS EXA-


TAS OU HUMANAS/2004) No que se refere à comunicação, julgue o item seguinte.
A comunicação vertical pode ser imprecisa em razão da filtragem que os gerentes de linha
intermediária fazem, de acordo com seus interesses.

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A comunicação vertical pode caracterizar falta de cooperação no trabalho de equipe e pela


competição entre colegas, determinando uma comunicação pouco volumosa, no sentido de
atingir os objetivos organizacionais. Nesse caso, a comunicação vertical reflete imprecisão,
acarretando, muitas vezes, a necessidade de um sistema suplementar de informação.
Certo.

3. Componentes do Processo de Comunicação


O modelo de processo de comunicação pode ser resumido às seguintes partes (CHIAVE-
NATO, 20041; KOTLER E ARMSTRONG, 19932; ROBBINS, 20053):
• Emissor ou fonte4: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a pes-
soa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema.
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes.
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor.
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor.
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.
• Feedback ou Retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É a
reação ao ato de comunicação, possibilitando que o emissor saiba se a mensagem foi
aprovada, desaprovada, compreendida ou não.
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Podemos ter como
exemplos um emissor ou receptor fora de sintonia, a falta de empatia ou habilidade,
a falta de atenção do receptor etc., ou, como nos exemplos da questão, o excesso de
mensagens, a linguagem inadequada utilizada pelo emissor, a desatenção ou falta de
preparo do receptor.
1
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro:
Campus, 2004.
2
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios De Marketing. Rio de Janeiro: Prentice-Hall do Brasil, 1993.
3
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
4
Se imaginarmos o processo de comunicação como uma via de mão dupla, não há como negar que tanto o
emissor quanto o receptor são fontes do processo de comunicação. Ou seja, se eu redijo uma mensagem de
e-mail a um destinatário, a fonte, nesse momento, sou eu; no entanto, ao responder à mensagem, aquele que
era o receptor torna-se, agora, o emissor.

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 Obs.: Indo mais fundo!


 São formas de compensar os problemas resultantes de ruídos nos processos de comu-
nicação:
 – a redundância: é todo o elemento da mensagem que não traz nenhuma informa-
ção nova. É um recurso utilizado para chamar à atenção e eliminar possíveis ruídos.
Nesse sentido, deve-se repetir frases e informações julgadas essenciais à compreen-
são do receptor;
 – o feedback: é o conjunto de sinais perceptíveis que permitem conhecer o resul-
tado da mensagem; é o processo de se dizer a uma pessoa como você se sente em
função do que ela fez ou disse. Para isso, fazer perguntas e obter as respostas, a fim
de verificar se a mensagem foi recebida ou não.

Se fôssemos esquematizar essas partes em etapas - algo do tipo “o que vem antes e o que
vem depois”, poderíamos chegar ao seguinte desenho:

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Interessante destacar que Robbins et al (2011)5 relata que, para que uma mensagem seja
decodificada corretamente pelo receptor, é preciso avaliar a riqueza do canal escolhido para
disseminação da mensagem.
O fator preponderante para a escolha do canal é a assiduidade do tipo de informação que
será mencionada. Segundo o autor, se a mensagem fizer parte do cotidiano dos receptores, as
mesmas podem ser transmitidas por canais fracos. Entretanto, se for algo inédito, é ideal a uti-
lização de um canal rico. O autor assim elenca a riqueza do canal para cada tipo de mensagem:

003. (FCC/ASSISTENTE LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E OPERACIO-


NAL/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2020) Em um processo completo de comunicação, a
parte que decodifica a mensagem é o

5
ROBBINS, S. P.; JUDGE, T. A.; SOBRAL, F. Comportamento organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.

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a) transmissor.
b) emissor.
c) canalizador.
d) receptor.
e) locutor.

A parte que decodifica a mensagem no processo de comunicação é o receptor. É esse quem


vai traduzir (decodificar) a mensagem iniciada pelo emissor.
Letra d.

004. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA DE GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS/SLU DF/ADMI-


NISTRAÇÃO/2019) A respeito de técnicas e ferramentas gerenciais e sua aplicação à admi-
nistração pública, julgue o item subsequente.
Em um processo de comunicação organizacional, o transmissor refere-se ao processo ou equi-
pamento utilizado para comunicar a mensagem, enquanto o receptor consiste no processo ou
equipamento que capta a mensagem do canal.

O transmissor envolve emissão, codificação e canal (meio utilizado), enquanto o receptor en-
volve a decodificação, que é o processo ao qual o receptor confere significado aos símbolos
transmitidos.
Certo.

4. Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais


4.1. Contexto da Comunicação no Ambiente Público
Uma sociedade verdadeiramente democrática deve incluir, necessariamente, o acesso dos
cidadãos à informação e à participação popular (princípios inerentes à democracia), garantin-
do aos indivíduos, grupos e associações, o direito não apenas à representação política, mas
também à informação e à defesa de seus interesses, possibilitando-lhes, ainda, a atuação e a
efetiva interferência na gestão dos bens e serviços públicos.
A democracia representativa refere-se à incorporação plena dos indivíduos no processo de
desenvolvimento nacional, por meio do fortalecimento dos mecanismos democráticos para
formulação e implementação representativa e participativa das políticas públicas em escala
nacional e global.
De acordo com Constituição Federal, §1º, Art. 37:

A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter
caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos
ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.

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Dessa forma, busca-se evitar que os gestores públicos utilizem a máquina pública para
promoção pessoal, o que caracterizaria desvio de finalidade, além de ferir diversos princípios
administrativos, tais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
A comunicação no setor público, como se percebe, é mais que uma necessidade merca-
dológica; é um direito do cidadão em muitos casos. A relação hierárquica já não se resume a
transmitir e direcionar o uso de dados, mas inclui a constante negociação sobre sua busca,
processamento e uso. Dessa forma, dirigentes tratam com subordinados possuidores de in-
formações suficientes para formar novas perspectivas e novo sentido de direção para a orga-
nização. Novos limites ao desenvolvimento da iniciativa são criados para que até os menores
conflitos ou decisões sejam direcionadas às ações coletivas e, assim, as manifestações indivi-
duais e grupais para novas propostas sobre gestão são mais livres e aceitas.

4.2. Classificação da Comunicação Pública


A comunicação voltada para o cidadão pode ser diferenciada conceitualmente em três
esferas distintas: comunicação pública, comunicação governamental e comunicação política.
O conceito de comunicação pública diz respeito ao aparato estatal e as ações governa-
mentais. A comunicação pública se destina a ser um espaço de debate e publicação de deci-
sões referentes à gestão, fiscalização, controle e solução de conflitos em um Estado soberano.
Para Heloiza Dias (2005)6, a comunicação pública se situa, necessariamente, no espaço
público, sob o olhar do cidadão. As informações veiculadas nesse espaço, salvo raras exce-
ções, são de domínio público, pois assegurar o interesse geral implica a transparência. A co-
municação pública ocupa, assim, na comunicação exercida no âmbito da sociedade, um lugar
privilegiado, relacionado aos papéis do poder público de regulação, de proteção ou de ante-
cipação (preparação do futuro). Suas finalidades, portanto, não devem estar dissociadas das
finalidades das instituições públicas.
A comunicação governamental busca difundir junto à opinião pública questões ou temas
significativos que ocorrem na esfera do governo visando o conhecimento e a participação do
cidadão. Nesse sentido, a comunicação governamental se difere da pública pelo fato de aquela
ser mais pontual em divulgar as ações de governo com finalidade propagandística, ou seja, de
promover tais ações com o objetivo de atingir a opinião pública.
A comunicação governamental compreende todas as atividades e ações desenvolvidas
pelo Governo Federal, pelos Governos Estaduais e Municipais e pelos seus órgãos (secretarias,
ministérios e empresas), no sentido de colocar-se junto à opinião pública, democratizando
as informações de interesse da sociedade e prestando contas de seus atos. (BUENO apud
DIAS, 2005)

6
DIAS, H. Comunicação Integrada e Organizações Públicas Federais. São Bernardo do Campo: Umesp, 2005.

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Já a comunicação política (marketing político) envolve formadores de opinião e o mundo


político. Sua finalidade é acompanhar as modificações dos comportamentos sociais, as mu-
danças políticas e econômicas como um todo, e relacionando-se com interlocutores de todas
as esferas governamentais e com a mídia, transmitindo uma imagem coerente de poder públi-
co, de atividade ligada ao interesse público.

005. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/STF/APOIO ESPECIALIZADO/COMUNI-


CAÇÃO SOCIAL/2013) A respeito da comunicação pública, julgue o item consecutivo.
A reflexão sobre comunicação pública envolve discussões sobre os conceitos de público
e privado.

A comunicação pública ocupa-se da viabilização do direito social coletivo e individual ao di-


álogo, à informação e expressão. Assim, fazer comunicação pública é assumir a perspectiva
cidadã na comunicação envolvendo temas de interesse coletivo.
Portanto, envolve discussões sobre os conceitos de público e privado.
Certo.

4.3. Redes Organizacionais


Uma rede nada mais é que um conjunto de pessoas, organizações etc. ligados através
de um conjunto de relações sociais de um tipo específico (amizade, transferência de fundos
etc.). Assim, segundo Nohria (1992)7, a estrutura de qualquer organização deve ser entendida e
analisada em termos de múltiplas redes de relações, incluindo-se fornecedores, distribuidores,
agências reguladoras e outras organizações.
Na opinião de Lipnack e Stamps (1994)8, três ondas dividem a humanidade em quatro gran-
des épocas, denominadas: era nômade, agrícola, industrial e de informação. Cada nova época
de civilização traz em si a sua forma principal de organização.
O pequeno grupo caracterizava a era nômade, a hierarquia cresceu com a agricultura, a
burocracia nasceu na era industrial e a era de informação está trazendo a rede, “(...) uma forma
de organização, como a hierarquia e a burocracia, um dos desenhos básicos que nós usamos
para construir o nosso mundo social” (LIPNACK; STAMPS,1994).
No entanto, cada forma organizacional constitui-se sobre as outras, incluindo o passado.
Particularmente, as redes são inclusivas pela própria natureza. Ou seja, na era das redes, con-
tinuarão a existir hierarquias e burocracias, assim como continuam a existir fazendas e fazen-
deiros nos dias de hoje.
7
NOHRIA, N. ls a network perspective a useful way of studying organizations? In: Nohria, Nitin & Eccles, Robert G. (ed.). Net-
works and organizations: structure, fonn, and action. Boston, Harvard Business School Press, 1992.
8
LIPNACK, J; STAMPS, J. The age of network: organizing principles for the 21st Century. New York: J. Wiley, 1994.

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Para os autores Armand Mattelart e Michèle Mattelart , a multiplicação das formas de co-
9

municação, acionadas pelas organizações não governamentais ou por outras associações da


sociedade civil, constitui realidade inédita do processo de mundialização; essas novas redes
sociais passam a fazer parte do debate sobre a possibilidade de um espaço público em escala
planetária. Em todas as latitudes, a problemática da transformação do espaço público, nacio-
nal e internacional, tende, aliás, a ocupar lugar de destaque nas abordagens críticas inspiradas
pela sociologia, pela ciência política e pela economia política.

 Obs.: Indo mais fundo!


 Espaço público, no contexto descrito pelos autores, refere-se às formas de comunica-
ção entre as organizações não governamentais como forma de influenciar as decisões
políticas dos governantes. Eles exploram a tendência de expandir esses espaços de
debate para além das fronteiras dos países, atingindo um público multinacional.
 De acordo com Paludo (2016)10, a comunicação pública compreende não somente
a comunicação praticada pelos entes públicos, mas principalmente a que ocorre em
espaços públicos comuns, envolvendo governos, seus órgãos, entidades paraestatais
e não governamentais, e a sociedade em geral, e que de alguma forma envolve o inte-
resse público.

Podemos elencar como características principais das redes organizacionais:


• descentralização organizacional;
• ausência de controle hierárquico entre atores;
• relações mais horizontalizadas, complementares e abertas;
• pluralismo e diversidade cultural;
• forma democrática e participativa, em torno de causas afins;
• estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente;
• atuações colaborativas que se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes;
• objetivos específicos em comum;
• participantes definidos;
• pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação;
• multiplicação de lideranças;
• livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização;
• inovação;
• rapidez de resposta às demandas ambientais;
• estimula o desenvolvimento e a competitividade.

9
MATTELART, A.; MATTELART, M. Histórias das Teorias da Comunicação. São Paulo: Loyola, 2004.
10
PALUDO, A. V. Administração pública. 5.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.

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Mas, nem tudo são flores! Sobral e Peci (2008) destacam alguns pontos fracos da estru-
11

tura em rede:
• dificuldade para apurar responsáveis por alguma situação ou problema;
• inexistência de um sistema de controle ativo por causa da dispersão de unidades, tor-
nando a organização dependente de contratos, coordenação, negociações e conexões
eletrônicas;
• possibilidade de perda de uma parte importante da estrutura (por exemplo, falência de
um parceiro), com impactos imprevisíveis para a organização;
• dificuldade de desenvolvimento de uma cultura organizacional forte, o que diminui a
lealdade dos membros à organização (podem ser substituídos por uma parceria a qual-
quer momento).

Fica fácil inferir que a opção por esse tipo de gestão requer abrir mão de questões sobre
poder. No caso da Administração Pública, a escolha dessa relação envolve um caráter mais
político, uma atuação mais cooperativa.
Surge daí o conceito de Estado-rede. Segundo Manuel Castells (1999)12, o Estado-rede
combina vários princípios de atuação administrativa:
• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.

11
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2008.
12
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

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006. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CADE/2014) Julgue o


item seguinte, acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.
Entre os meios de comunicação utilizados no serviço público, incluem-se as portarias, as ins-
truções normativas, os despachos, os pareceres e as circulares.

O item apresenta alguns exemplos de canais de comunicação formal no setor público.


Portaria é o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre
a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.
Instruções normativas são atos normativos expedidos por autoridades administrativas; em
síntese, são normas complementares das leis, dos tratados e das convenções internacionais e
dos decretos, e não podem transpor, inovar ou modificar o texto da norma que complementam.
Despacho é uma decisão proferida pela autoridade administrativa no caso submetido à sua
apreciação, podendo ser favorável ou desfavorável à pretensão solicitada pelo administrado,
funcionário ou não.
Parecer é um juízo técnico sobre questão jurídica ou administrativa, emitido em processo por
jurista, órgão do ministério público, ou funcionário especializado.
Circular é um meio de correspondência - carta, ofício, memorando ou manifesto - dirigido, ao
mesmo tempo, a várias pessoas, entidades ou instituições.
Certo.

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RESUMO
• A comunicação é um processo que envolve as habilidades humanas relacionadas ao
envio e recebimento de informações, pensamentos, sentimentos e atitudes.
• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
• O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunica-
ção mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
− A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos.
− A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos.
• O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunica-
ção se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível.
• O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.
• O fluxo circular é mais adequado nas organizações informais e favorece a efetividade no
trabalho. O fluxo circular abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções tradicionais.
− Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte.
− Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o recep-
tor, que geralmente constituem dois pontos distantes.
− Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
− Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
− Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do trans-
missor para o receptor.
− Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos trans-
feridos pelo emissor.
− Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
− Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.
− Feedback ou Retroação: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor.
− Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação.
• A comunicação no setor público é mais que uma necessidade mercadológica; é um di-
reito do cidadão em muitos casos.
• O conceito de comunicação pública diz respeito ao aparato estatal e as ações governa-
mentais.
• A comunicação governamental busca difundir junto à opinião pública questões ou te-
mas significativos que ocorrem na esfera do governo visando o conhecimento e a parti-
cipação do cidadão.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá

• A comunicação política (marketing político) envolve formadores de opinião e o mundo


político.
• Uma rede nada mais é que um conjunto de pessoas, organizações etc. ligados através
de um conjunto de relações sociais de um tipo específico (amizade, transferência de
fundos etc.).
− Principais características das redes organizacionais:
◦ descentralização organizacional;
◦ ausência de controle hierárquico entre atores;
◦ relações mais horizontalizadas, complementares e abertas;
◦ pluralismo e diversidade cultural;
◦ forma democrática e participativa, em torno de causas afins;
◦ estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente;
◦ atuações colaborativas que se sustentam pela vontade e afinidade de seus inte-
grantes;
◦ objetivos específicos em comum;
◦ participantes definidos;
◦ pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação;
◦ multiplicação de lideranças;
◦ livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização;
◦ inovação;
◦ rapidez de resposta às demandas ambientais;
◦ estimula o desenvolvimento e a competitividade.
• Princípios do conceito de Estado-rede:
− Subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não
seja essencial;
− Adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em
equipamentos, softwares e treinamento de pessoal;
− Transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a
corrupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
− Participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao for-
talecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de
novos canais de comunicação;
− Novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los
melhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
− Flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diver-
sas mutações nacionais e globais;
− Coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os
demais atores;
− Aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.

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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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MAPA MENTAL

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QUESTÕES DE CONCURSO
001. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRE ES/APOIO ESPECIALIZADO/RELAÇÕES PÚBLI-
CAS/2011) Acerca de comunicação interna e cultura organizacional, julgue o próximo item.
A comunicação administrativa viabiliza todo o sistema organizacional por meio de flu-
xos e redes.

002. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/ADMI-


NISTRAÇÃO/2016) No que se refere a liderança, comunicação e controle, julgue o item
subsequente.
Nos ambientes organizacionais, a comunicação é realizada de maneira padronizada e, por
isso, a abordagem para alcançar determinado objetivo será sempre uniforme.

003. (CESPE/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende desenvolver um sistema de controle
capaz de apontar erros cometidos durante a execução dos serviços. Para a consecução de
seu objetivo, definiu novas formas de controle com base em informações que coletou pesso-
almente, ao interagir com colaboradores de todos os setores da instituição, sem se restringir
aos métodos tradicionais de obtenção de dados.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item, que diz respeito ao processo
organizacional.
Ao coletar as informações para definir as novas formas de controle, Paulo privilegiou o fluxo
comunicativo circular.

004. (CESPE/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende desenvolver um sistema de controle
capaz de apontar erros cometidos durante a execução dos serviços. Para a consecução de
seu objetivo, definiu novas formas de controle com base em informações que coletou pesso-
almente, ao interagir com colaboradores de todos os setores da instituição, sem se restringir
aos métodos tradicionais de obtenção de dados.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item, que diz respeito ao processo
organizacional.
Para atender às demandas mais instáveis e urgentes da organização, Paulo deve utilizar a rede
formal de comunicação.

005. (CESPE/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Com relação ao processo organizacional, julgue o seguinte item.
A ordem é um exemplo típico de comunicação colateral no processo organizacional.

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006. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ CE/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRA-


ÇÃO/2014) A resolução de problemas intradepartamentais, a coordenação interdepartamen-
tal e as iniciativas de melhoria e mudança ensejam comunicação organizacional do tipo
a) vertical de cima para baixo.
b) horizontal e vertical de baixo para cima.
c) vertical de baixo para cima.
d) vertical de cima para baixo e horizontal.
e) horizontal ou lateral.

007. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PA/FISCALIZAÇÃO/ADMINISTRA-


ÇÃO/2016) No que se refere aos fundamentos de motivação, comunicação e controle, julgue
o próximo item.
Os emitentes das comunicações organizacionais devem zelar pela coerência entre o discurso
e a prática, porque a forma mais persuasiva de se comunicar está nas atitudes apresentadas.

008. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ CE/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALI-


DADE”/2014) A respeito do processo de comunicação em organização e dos seus componen-
tes, assinale a opção correta.
a) A comunicação efetiva-se por completo mediante a emissão de uma mensagem pelo emissor.
b) Em ambiente de trabalho organizacional, há mensagens verbais e não verbais.
c) No âmbito da administração, o e-mail institucional deve ser empregado para comunicações
pessoais e de conteúdo emocional.
d) O canal de comunicação refere-se aos símbolos utilizados para a composição da mensagem.
e) O veículo de comunicação utilizado corresponde ao decodificador da mensagem.

009. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/TC-DF/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca das boas práticas de gestão da mudan-
ça, julgue o item.
Para manter canais de comunicação ativos e permitir que a criatividade dos colaboradores
reflita no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, as organizações mobilizam os ga-
tekeepers, que são indivíduos preparados para ouvir novas ideias.

010. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/SUFRAMA/GERAL/2014) Julgue o


item subsequente, relativo à gestão pública.
Os atores de uma rede social agem como unidades autônomas e independentes, não havendo
transferências de informações ou materiais entre eles.

011. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CADE/2014) Julgue o item seguinte,


acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.

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A gestão de redes organizacionais pressupõe a existência de uma autoridade central e a defi-


nição de um único objetivo organizacional.

012. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRATÉGI-


CO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e na
gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
A conversão de dados em informações demonstra a necessidade de se centrar o processo de
comunicação no emissor.

013. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRATÉGI-


CO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e na
gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
A publicidade de utilidade pública deve vincular-se a objetivos sociais de inquestionável inte-
resse público e assumir caráter educativo, informativo ou de orientação social.

014. (CEBRASPE/CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRA-


TÉGICO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e
na gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
O gestor público, na função de comunicador, não deve responder por um conjunto de compor-
tamentos, mas monitorar a comunicação agrupada nas categorias interpessoal, informacional
e de decisão.

015. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CADE/2014) Julgue o


item seguinte, acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.
Nas organizações públicas, a comunicação interna implica na melhoria das relações de traba-
lho e na busca do equilíbrio entre fluxos descendentes e ascendentes.

016. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SERGAS/2010) Os componentes essenciais da


comunicação humana são:
a) mensagem, confirmação, abertura, destinatário e fecho.
b) signos, sinais, elementos, código e avaliação.
c) receptor, feedback, assinatura, ruídos e barreiras.
d) emissor, código, entrada, saída e sinais.
e) emissor, receptor, mensagem, código e feedback.

017. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 6ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2012) A gestão ade-


quada para evitar a difusão de boatos que distorcem as mensagens entre a direção e os níveis
intermediários de gestão deve focar prioritariamente os fluxos de informação
a) laterais ou horizontais.
b) verticais ascendentes.
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c) verticais descendentes.
d) formais impressos.
e) formais eletrônicos.

018. (FCC/ANALISTA DE PROCURADORIA/PGE BA/ADMINISTRATIVO/2013) Em sistemas


de direção contemporâneos, orientados pelo forte comprometimento dos colaboradores com
trabalho em equipe, inovação e realização de metas coletivas, a comunicação é
a) secundária para a organização, com sentido vertical descendente.
b) importante para a organização, com sentido vertical ascendente.
c) central para a organização, com sentido multidirecional.
d) fundamental para a organização, com sentido horizontal unidirecional.
e) importante para a organização, com sentido horizontal bidirecional.

019. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE AP/ADMINISTRATIVA/2015) O processo de comu-


nicação é o método pelo qual um emissor alcança um receptor. Consiste em seis etapas. A
etapa 1 é desenvolver a ideia ou pensamento; a 2 é codificar a ideia em palavras adequadas; a
3 é a transmissão; a 4 é permitir que a outra pessoa receba a mensagem; a 5 é a decodificação
da mensagem pelo receptor e a etapa 6 refere-se ao
a) uso da mensagem pelo receptor.
b) emoção emitida pelo receptor.
c) pensamento emitido pelo emissor.
d) código utilizado pelo receptor.
e) código utilizado pelo emissor.

020. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/GESTÃO PÚBLI-


CA/I/2017) A comunicação organizacional pode ser definida como um sistema que compre-
ende o fluxo de informações entre a organização e seu ambiente interno e externo, comportan-
do duas perspectivas, a saber:
a) Integrada, com uma base única e global; e fragmentada, quando almeja objetivos setoriais.
b) Corporativa, voltada para assuntos internos; e institucional, com foco na sociedade.
c) Aberta, contemplando comunicados e informes; e fechada, resultando da interação
entre áreas.
d) Ativa, alinhada com os objetivos da organização; e reativa, quando envolve proteção em face
de um risco potencial.
e) Instrumental, que visa informar e divulgar; e participativa, na qual se busca a interação entre
os atores.

021. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE AP/ADMINISTRATIVA/2015) Uma prática útil para


formar comunicação ascendente é fazer reuniões com os empregados. Nestas reuniões os

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empregados são encorajados a falar a respeito dos problemas do cargo, necessidades e práti-
cas da administração, tanto daqueles que ajudam quanto dos que interferem no desempenho
do trabalho. Essas reuniões também são chamadas de reuniões
a) horizontais.
b) verticais.
c) semiestruturadas.
d) situacionais.
e) matriciais.

022. (FCC/AUXILIAR LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E OPERACIO-


NAL/AUXILIAR OPERACIONAL/2020) Os canais de comunicação estimulam as informações
a circularem pela organização e diferem no que tange a canais formais e informais. Considera-
-se um tipo de canal informal:
a) Informações dos resultados da organização.
b) Mecanismos de feedback da gerência.
c) Pesquisas de clima organizacional.
d) Almoços entre grupos diversos.
e) Reuniões entre departamentos operacionais.

023. (FCC/ASSISTENTE LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E OPERACIO-


NAL/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2020) Em um processo completo de comunicação, a
parte que decodifica a mensagem é o
a) transmissor.
b) emissor.
c) canalizador.
d) receptor.
e) locutor.

024. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE AM/ESPECIALIZADO DE DEFENSORIA/ADMINIS-


TRAÇÃO/2018) Considere as seguintes afirmações a respeito das redes organizacionais:
I – do ponto de vista de gestão, as redes utilizam o modelo vertical, sem prescindir do controle
hierárquico.
II – do ponto de vista da estrutura, as redes são abertas e policêntricas.
III – do ponto de vista da abrangência, pode-se apontar a network como a forma mais restrita
das redes organizacionais.
Está correto o que consta, APENAS, em
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.

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d) III.
e) II.

025. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2015) As redes or-


ganizacionais envolvem a agregação de múltiplos atores e interação para compartilhamento
de ideias e recursos de forma ágil e eficiente. O Estado-rede combina vários princípios da atu-
ação Administrativa, incluindo:
I – Subsidiariedade: o Estado deve ser substituído pela sociedade quando sua atuação não
seja essencial.
II – Flexibilidade: estrutura administrativa flexível para adaptação às mutações internas
e externas.
III – Centralização: existência de um canal exclusivo de comunicação, com vistas a evitar a
dispersão de esforços.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) II e III.
c) II.
d) I e II.
e) I.

026. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 1ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) As redes or-


ganizacionais
a) dizem respeito à coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vis-
tas ao alcance de resultados imediatos.
b) podem ser estabelecidas entre diferentes pessoas e/ou instâncias de uma mesma orga-
nização, entre organizações e seus diferentes clientes externos e entre diferentes organiza-
ções públicas.
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de competências, visando ao apri-
moramento de todas as etapas produtivas, com foco na qualidade.
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada instituição, com vistas a pro-
piciar a coordenação flexível e o reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras
definições de tarefas.
e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que objetivam sofisticar os me-
canismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas
que operam em diferentes unidades de trabalho.

027. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 5ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) A finalidade


da Comunicação Governamental, segundo PALUDO/2010), deve contemplar

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a) todas as ações e atividades desempenhadas pelo governo e seus órgãos para apresentar as
informações e a prestação de contas.
b) a estratégica de planejamento voltada ao contexto de uma empresa, utilizando a assessoria
de imprensa e a comunicação interna.
c) o processo político de interação no qual prevalecem a expressão, a interpretação e o diálogo.
d) os sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo,
utilizando áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema.
e) o estabelecimento da comunicação em um ambiente eticamente desafiador, rapidamente
mutável, politicamente sensível, movido a conflitos, culturalmente diversificado, utilizando mí-
dias digitais e tradicionais.

028. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 12ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) As denomi-


nadas redes organizacionais
a) podem ser definidas como um conjunto de sistemas fundados na tecnologia da informação,
com centralização de ações para consecução de objetivos comuns.
b) correspondem a um conjunto de órgãos que atuam de forma centralizada e coordenada.
c) fundamentam-se na gestão de processos e pessoas com o objetivo de maximizar os resul-
tados pretendidos.
d) consistem em um conjunto organizado de objetivos estratégicos, indicadores e metas, ali-
nhados a um sistema de coordenação.
e) utilizam o modelo de gestão horizontal, sem controle hierárquico, com interação e compar-
tilhamento de ideias para gerar soluções.

029. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) A estratégia


de redes representa um grande potencial de aumento da efetividade da gestão pública. Esta
afirmativa é verdadeira, desde que seja evitado o problema típico na gestão de redes organiza-
cionais que é
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados.
b) o excesso de atores com influência nas decisões.
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação.
d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede.
e) a necessidade de aumentar a cadeia hierárquica burocrática.

030. (FCC/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/GESTÃO TRIBUTÁ-


RIA/2012) A criação e a gestão de redes organizacionais pressupõem
a) o desenvolvimento de estruturas horizontais de participação e controle social democráticos.
b) a formação de capital humano altamente qualificado baseado em conhecimentos técnicos
continuamente atualizados.
c) a introdução de equipamentos de última geração baseados em tecnologia wi-fi.

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d) a interação entre seus membros e a habilidade de construção coletiva fundada na confiança


mútua, que caracteriza a presença de capital social.
e) o aperfeiçoamento de cadeias de comando hierarquizado e distribuído de forma matricial.

031. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2011) Para reduzir


as dificuldades de comunicação nas organizações públicas derivadas do padrão burocrático
de gestão é recomendável
a) investir em novas Tecnologias da Informação.
b) incentivar os fluxos descendentes de informação.
c) concentrar o fluxo de informação oficial na Intranet.
d) fortalecer os fluxos laterais ou horizontais de informação.
e) eliminar os fluxos informais de informação.

032. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) O conceito de


rede emerge da literatura associado a novas formas de gestão do trabalho e como uma alter-
nativa às estruturas burocráticas e hierárquicas. A concepção de redes interorganizacionais
alcançou a ação pública com o fenômeno da reconfiguração produtiva e de reforma do Estado.
O denominado Estado-rede combina os seguintes princípios de funcionamento administrativo:
a) empreendedorismo estatal, com inserção em atividades produtivas e sujeitas à competição
no mercado, alta especialização dos agentes públicos e conjugação de esforços entre o poder
público e a iniciativa privada.
b) fomento, regulação, coordenação, utilização da tecnologia da informação, especialização e
verticalização das estruturas administrativas.
c) subsidiariedade, flexibilidade, coordenação, participação cidadã, transparência adminis-
trativa, modernização tecnológica, transformação dos agentes da administração e retroação
na gestão.
d) cooperação, coordenação, transparência, participação e atuação do agente público partindo
do modelo burocrático.
e) flexibilidade, compartilhamento de atribuições, mecanismos de integração administração-
-cidadão e verticalização das estruturas.

033. (FCC/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/2007) No que diz res-


peito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:
a) Fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-
-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos
estratégicos.
b) A ênfase recai sobre a coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com
vistas ao alcance de resultados imediatos.

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c) Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a par-
tir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.
d) Apoia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e
claras definições de tarefas.
e) Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir coman-
dos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades
de trabalho.

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GABARITO
1. C
2. E
3. C
4. E
5. E
6. e
7. C
8. b
9. C
10. E
11. E
12. E
13. C
14. E
15. C
16. e
17. a
18. c
19. c
20. e
21. b
22. d
23. d
24. e
25. d
26. b
27. a
28. e
29. a
30. d
31. d
32. c
33. a

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GABARITO COMENTADO
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CAS/2011) Acerca de comunicação interna e cultura organizacional, julgue o próximo item.
A comunicação administrativa viabiliza todo o sistema organizacional por meio de flu-
xos e redes.

A comunicação administrativa tem a finalidade de orientar, atualizar, ordenar e reordenar o


fluxo das atividades funcionais, ela também ajuda a informar regras e normas da organização.
Em suma, é a comunicação que viabiliza a integração das 4 (quatro) funções administrativas:
planejar, organizar, dirigir e controlar.
Algumas características dessa comunicação são: caráter prioritariamente informativo, con-
versação em prol da boa execução de tarefas, instruções, diretrizes, informações técnicas ou
acontecimentos administrativos e operacionais.
Certo.

002. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PA/ADMINISTRATIVA/ADMI-


NISTRAÇÃO/2016) No que se refere a liderança, comunicação e controle, julgue o item
subsequente.
Nos ambientes organizacionais, a comunicação é realizada de maneira padronizada e, por
isso, a abordagem para alcançar determinado objetivo será sempre uniforme.

Faço daquele comercial de TV minhas palavras: “Nem a pau, Juvenal”!


Sabemos que a abordagem de comunicação é multiforme, ou seja, pode ocorrer por diversos
fluxos, formas, instrumentos etc.
Errado.

003. (CESPE/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende desenvolver um sistema de controle
capaz de apontar erros cometidos durante a execução dos serviços. Para a consecução de
seu objetivo, definiu novas formas de controle com base em informações que coletou pesso-
almente, ao interagir com colaboradores de todos os setores da instituição, sem se restringir
aos métodos tradicionais de obtenção de dados.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item, que diz respeito ao processo
organizacional.
Ao coletar as informações para definir as novas formas de controle, Paulo privilegiou o fluxo
comunicativo circular.

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Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá

A questão trata dos fluxos de direção da comunicação. Vamos relembrar!


A comunicação pode fluir em sentido vertical, horizontal (lateral ou colateral), transversal
(multidirecional) e circular.
O fluxo vertical pode ser dividido em descendente e ascendente. É o fluxo de comunicação
mais utilizado em unidades de trabalho rotineiras.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. Esse tipo de
fluxo não precisa ser oral nem face a face. Ou seja, se a organização envia um e-mail para o
funcionário, ela está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo
desse tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas so-
bre clima organizacional, dentre outros.
O fluxo horizontal, também chamado de lateral ou colateral, ocorre quando a comunicação
se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção de
comunicação economiza tempo e facilita a coordenação. É o fluxo de comunicação mais utili-
zado em unidades de trabalho não rotineiras.
O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.
Esse tipo de fluxo é mais adequado em organizações mais flexíveis, que procuram criar condi-
ções para que as pessoas passem a interagir e intervir em diferentes áreas.
O fluxo circular é mais adequado nas organizações informais e favorece a efetividade no tra-
balho. O fluxo circular abarca todos os níveis, sem se ajustar às direções tradicionais, e seu
conteúdo pode ser tanto mais amplo quanto maior for o grau de aproximação das relações
interpessoais.
Voltando à questão, perceba que Paulo, ao interagir com colaboradores de todos os setores da
instituição, fez isso de forma informal, sem se restringir aos métodos tradicionais de obtenção
de dados, ou seja, utilizou-se da forma de comunicação circular.
Certo.

004. (CESPE/TÉCNICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Paulo, novo diretor de uma organização pública, pretende desenvolver um sistema de controle
capaz de apontar erros cometidos durante a execução dos serviços. Para a consecução de
seu objetivo, definiu novas formas de controle com base em informações que coletou pesso-
almente, ao interagir com colaboradores de todos os setores da instituição, sem se restringir
aos métodos tradicionais de obtenção de dados.
Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item, que diz respeito ao processo
organizacional.

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Adriel Sá

Para atender às demandas mais instáveis e urgentes da organização, Paulo deve utilizar a rede
formal de comunicação.

A comunicação informal é todo tipo de relação social entre as pessoas da organização. É uma
forma de os funcionários terem mais informações, que muitas vezes não são disponibilizados
nos canais formais. Assim, ao me utilizar da comunicação informal, posso dizer que estou à
procura de fontes alternativas.
A comunicação informal é uma solução rápida quando o objetivo é atender às demandas mais
urgentes e instáveis da organização.
Já a comunicação formal vem da alta administração, ou seja, é uma comunicação dirigida
e estrategicamente elaborada para os seus públicos, transmitindo informações, medidas, or-
dens etc., por diferentes veículos, como por exemplo, impressos, visuais e eletrônicos. Por
isso, comumente, é a comunicação que exige planejamento, estruturação, daí mais demorada
em situação instáveis e urgentes.
Errado.

005. (CESPE/ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO/ADMINISTRATIVO/2010)


Com relação ao processo organizacional, julgue o seguinte item.
A ordem é um exemplo típico de comunicação colateral no processo organizacional.

A comunicação colateral, também chamada de comunicação horizontal ou lateral, ocorre


quando a comunicação se dá entre os membros de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo
nível. Essa direção de comunicação economiza tempo e facilita a coordenação.
Perceba que se a comunicação é entre membros ou grupos de um mesmo nível, não há relação
de subordinação; logo, não há ordens hierárquicas envolvidas!
Assim, corrigindo o item, temos:
A ordem é um exemplo típico de comunicação colateral (vertical, descendente) no processo
organizacional.
Errado.

006. (CESPE/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ CE/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/ADMINISTRA-


ÇÃO/2014) A resolução de problemas intradepartamentais, a coordenação interdepartamen-
tal e as iniciativas de melhoria e mudança ensejam comunicação organizacional do tipo
a) vertical de cima para baixo.
b) horizontal e vertical de baixo para cima.
c) vertical de baixo para cima.
d) vertical de cima para baixo e horizontal.
e) horizontal ou lateral.
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O enunciado destaca a resolução de problemas entre departamentos e dentro de departamen-


tos, focalizando iniciativas de melhorias e mudanças. Note que não temos evidência de rela-
ção hierárquica, ensejando, portanto, uma comunicação no sentido horizontal ou lateral, pois
essa direção de comunicação economiza tempo e facilita a coordenação.
Letra e.

007. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/TCE-PA/FISCALIZAÇÃO/ADMINISTRA-


ÇÃO/2016) No que se refere aos fundamentos de motivação, comunicação e controle, julgue
o próximo item.
Os emitentes das comunicações organizacionais devem zelar pela coerência entre o discurso
e a prática, porque a forma mais persuasiva de se comunicar está nas atitudes apresentadas.

A questão aborda a relação entre a comunicação teórica e a comunicação prática, ou, numa
linguagem mais popular, contrariando a máxima do “faça o que eu digo, mas não faça o
que eu faço”!
Para Tania Casado13, um dos fatores que determinam a fidelidade da comunicação é a atitu-
de. Para a autora, as atitudes afetam os meios pelos quais a fonte se comunica, possuindo
três formas:
a) Atitude para consigo – é o complexo de variáveis que se reúnem para formar a personalida-
de do indivíduo. Exemplo: insegurança, autoestima.
b) Atitude para com o assunto – é a crença e/ou opinião de um determinado assunto. Exem-
plo: os professores involuntariamente deixam transparecer suas tendências em um assun-
to qualquer.
c) Atitude para com o recebedor – é um julgamento favorável ou não do emissor em relação
ao recebedor.
Assim, de fato, a forma mais persuasiva de se comunicar está presente nas próprias atitudes
apresentadas.
Certo.

008. (CESPE/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TJ CE/TÉCNICO-ADMINISTRATIVA/”SEM ESPECIALI-


DADE”/2014) A respeito do processo de comunicação em organização e dos seus componen-
tes, assinale a opção correta.
a) A comunicação efetiva-se por completo mediante a emissão de uma mensagem pelo emissor.
b) Em ambiente de trabalho organizacional, há mensagens verbais e não verbais.
13
CASADO, T. A motivação e o trabalho. In: FLEURY, M. T. L. (coord.) As pessoas na organização. 4.ed. São Paulo:
Editora Gente, 2002.

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c) No âmbito da administração, o e-mail institucional deve ser empregado para comunicações


pessoais e de conteúdo emocional.
d) O canal de comunicação refere-se aos símbolos utilizados para a composição da mensagem.
e) O veículo de comunicação utilizado corresponde ao decodificador da mensagem.

A comunicação oral ou verbal é o principal meio de transmitir mensagens. Isso ocorre pelo
simples fato de que essa forma possui como vantagens a rapidez e o retorno (feedback)
instantâneo.
Também temos a comunicação não verbal ou não oral que é, de regra, acompanhante da men-
sagem verbal. Quando falamos, geralmente incluímos movimentos do corpo, entonação, den-
tre outros.
Análise das demais alternativas.
a) Errada. O modelo de processo de comunicação é muito mais amplo. O emissor e a mensa-
gem são apenas dois dos elementos de um processo de comunicação efetiva.
c) Errada. O e-mail institucional, como o próprio nome dispõe, deve veicular informação de
caráter institucional.
d) Errada. Como apresentamos, é a codificação, e não o canal, o processo de transformar o
pensamento em forma simbólica.
e) Errada. Como apresentado, o veículo de comunicação utilizado corresponde ao canal
da mensagem.
Letra b.

009. (CESPE/ANALISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA/TC-DF/SERVIÇOS TÉCNICOS E


ADMINISTRATIVOS/ORGANIZAÇÕES/2014) Acerca das boas práticas de gestão da mudan-
ça, julgue o item.
Para manter canais de comunicação ativos e permitir que a criatividade dos colaboradores
reflita no desenvolvimento de novos produtos ou serviços, as organizações mobilizam os ga-
tekeepers, que são indivíduos preparados para ouvir novas ideias.

O conceito do termo “gatekeeper” sintetiza um “selecionador de ideias”. Bingo!


A expressão é muito utilizada na área de Comunicação, em especial, no jornalismo. Assim,
funciona como um porteiro da notícia (gatekeeper), que seleciona o que será publicado ou não
(com os critérios de noticiabilidade e regras organizacionais).
Aplicado aos ambientes organizacionais, o gatekeeper monitora a sequência de uma informa-
ção, dada por meio de canais comunicativos em um determinado grupo, por meio de filtros.
Ou seja, o gatekeeper é um indivíduo ou um grupo que tem o poder de decidir se deixa passar
a ideia ou se a bloqueia.
Certo.

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010. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/SUFRAMA/GERAL/2014) Julgue o


item subsequente, relativo à gestão pública.
Os atores de uma rede social agem como unidades autônomas e independentes, não havendo
transferências de informações ou materiais entre eles.

De pronto, já vamos corrigir o item:


Os atores de uma rede social agem como unidades autônomas e independentes, não havendo
transferências de informações ou materiais entre eles.
A teoria de redes surge a partir do entendimento de que as organizações se situam num con-
texto de relações sociais seja com fornecedores, distribuidores, agências reguladoras e usuá-
rios. A ênfase no estudo de redes surge da necessidade de cooperação entre governo, empre-
sas privadas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil para fazer
face às exigências da sociedade.
Errado.

011. (CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CADE/2014) Julgue o item seguinte,


acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.
A gestão de redes organizacionais pressupõe a existência de uma autoridade central e a defi-
nição de um único objetivo organizacional.

Nada disso!
Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, de forma integrada, des-
de que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos
códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho).
Logo, incorreta a afirmação de que o conceito de redes exige uma autoridade central; nem
tampouco correta a afirmação de que a gestão de redes pressupõe apenas um único objetivo.
Errado.

012. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRATÉGI-


CO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e na
gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
A conversão de dados em informações demonstra a necessidade de se centrar o processo de
comunicação no emissor.

Sabemos que o processo de comunicação compreende a troca de informações entre indi-


víduos. Nesse contexto, quem emite os dados é o emissor e quem interpreta os dados é o

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receptor. Daí o erro em se afirmar que o processo de comunicação está centrado num ou
noutro elemento.
Errado.

013. (CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRATÉGI-


CO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e na
gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
A publicidade de utilidade pública deve vincular-se a objetivos sociais de inquestionável inte-
resse público e assumir caráter educativo, informativo ou de orientação social.

A questão está embasada na Constituição Federal, §1º do art. 37:

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá
ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbo-
los ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
Dessa forma, busca-se evitar que os gestores públicos utilizem a máquina pública para promo-
ção pessoal, o que caracterizaria desvio de finalidade, além de ferir alguns princípios adminis-
trativos, tais como legalidade, moralidade e impessoalidade.
Certo.

014. (CEBRASPE/CESPE/OFICIAL TÉCNICO DE INTELIGÊNCIA/PLANEJAMENTO ESTRA-


TÉGICO/2010) Considerando a importância do processo de comunicação na gestão pública e
na gestão de redes organizacionais, julgue o item que se segue.
O gestor público, na função de comunicador, não deve responder por um conjunto de compor-
tamentos, mas monitorar a comunicação agrupada nas categorias interpessoal, informacional
e de decisão.

Segundo Mintzberg (1973)14, quem atua na função de comunicação, deve responder por um
conjunto de comportamentos adequados, agrupados em três categorias:
• Interpessoal: a gestão do processo de comunicação no âmbito público, situa o gestor
em uma posição única para obter informações organizacionais: representação (cerimo-
niais, receber e fazer visitas, atender solicitações e estar presente nos eventos); líder
(motivar, dirigir pessoas, responsável pelo desenvolvimento de competências etc.); rela-
ção (manter ligações interna e externa à organização).

14
MINTZBERG, H. The nature of managerial work. New York: Harper Collins Publishers, 1973.

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• Informacional: refere-se às condições de monitor (procurar e receber grande variedade


de informações especiais e atuais e elabora relatórios); disseminador (transmite a in-
formação recebida de assessores para demais membros da organização) e porta-voz
(transmite ao meio externo informações, políticas, planos e ações da organização).
• Decisão: existem situações próprias de administração: empreendedor (iniciar mudanças
e projetos de melhoria); gestor de problemas (responsável por atitudes corretivas frente
aos problemas inesperados); gestor de recursos (responsável por administrar e alocar
recursos organizacionais, programas etc.); negociador (responsabilidade de representar
a organização nas principais negociações).
Errado.

015. (CEBRASPE/CESPE/ANALISTA TÉCNICO-ADMINISTRATIVO/CADE/2014) Julgue o


item seguinte, acerca da comunicação na gestão pública e da gestão de redes organizacionais.
Nas organizações públicas, a comunicação interna implica na melhoria das relações de traba-
lho e na busca do equilíbrio entre fluxos descendentes e ascendentes.

A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch, referência nacional e internacional nas áreas de
Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que compõem
a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a socie-
dade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estra-
tégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa
de uma organização.
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo.
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativo de uma organização para todos os setores nos quais esses dados se
mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar.
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Assim, nas organizações públicas, a comunicação interna implica na melhoria das relações de
trabalho e na busca do equilíbrio entre fluxos descendentes e ascendentes.

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Percebe-se que a comunicação interna, no duplo sentido (descendente e ascendente) torna-se


mais eficiente quando superiores receberem informações de seus subordinados e vice-versa,
circulando informações do que realmente está acontecendo na organização.
Certo.

016. (FCC/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/SERGAS/2010) Os componentes essenciais da


comunicação humana são:
a) mensagem, confirmação, abertura, destinatário e fecho.
b) signos, sinais, elementos, código e avaliação.
c) receptor, feedback, assinatura, ruídos e barreiras.
d) emissor, código, entrada, saída e sinais.
e) emissor, receptor, mensagem, código e feedback.

A questão apresenta alternativas contendo possibilidades de elementos do processo de comu-


nicação. Apesar das divergências entre os autores sobre a quantidade e conceituação de cada
elemento componente, apresentamos os mais importantes, quais sejam:
• Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a pes-
soa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema.
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes.
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor.
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor. É a percepção e a interpretação, por parte do receptor, do significado
da mensagem recebida.
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.
• Feedback: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É a reação do re-
ceptor ao ato de comunicação, permitindo que o emissor saiba se sua mensagem foi ou
não compreendida pelo receptor.
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Pode ser um emis-
sor ou receptor fora de sintonia, falta de empatia ou habilidade para colocar-se no lugar
de terceiros, falta de atenção do receptor etc.
Portanto, todas as opções contidas na alternativa E são componentes essenciais da comuni-
cação humana.
Letra e.

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017. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 6ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2012) A gestão ade-


quada para evitar a difusão de boatos que distorcem as mensagens entre a direção e os níveis
intermediários de gestão deve focar prioritariamente os fluxos de informação
a) laterais ou horizontais.
b) verticais ascendentes.
c) verticais descendentes.
d) formais impressos.
e) formais eletrônicos.

O fluxo horizontal (lateral ou colateral) ocorre quando a comunicação se dá entre os membros


de um mesmo grupo ou de grupos do mesmo nível. Essa direção de comunicação economiza
tempo e facilita a coordenação. Importante destacar que a comunicação lateral pode criar
conflitos quando os canais formais verticais são violados - por exemplo, quando os membros
atropelam ou ultrapassam seus superiores hierárquicos para fazer com que as coisas sejam
realizadas ou quando os chefes descobrem que foram iniciadas ações ou tomadas decisões
sem o seu conhecimento.
Note que o enunciado da questão situa a comunicação entre a direção e os níveis intermediá-
rios de gestão. Dessa forma, para uma melhor dispersão verídica da informação, minimizando
os efeitos de uma possível onda de boatos aos níveis subordinados, deve-se optar pela comu-
nicação do tipo horizontal.
Em suma, é no contexto da comunicação entre colegas da mesma equipe ou de equipes di-
ferentes, mas sempre do mesmo nível hierárquico, que os rumores ou boatos se iniciam. Daí
se dizer que a gestão adequada para evitar a difusão de boatos que distorcem as mensagens
deve focar prioritariamente esse fluxo de informação.
Letra a.

018. (FCC/ANALISTA DE PROCURADORIA/PGE BA/ADMINISTRATIVO/2013) Em sistemas


de direção contemporâneos, orientados pelo forte comprometimento dos colaboradores com
trabalho em equipe, inovação e realização de metas coletivas, a comunicação é
a) secundária para a organização, com sentido vertical descendente.
b) importante para a organização, com sentido vertical ascendente.
c) central para a organização, com sentido multidirecional.
d) fundamental para a organização, com sentido horizontal unidirecional.
e) importante para a organização, com sentido horizontal bidirecional.

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Para que os fatores enunciados na questão sejam considerados (trabalho em equipe, inovação
e realização de metas coletivas), o fluxo da comunicação deve ser em todos os sentidos pos-
síveis, ou seja, multidirecional.
O fluxo transversal (multidirecional) é a comunicação que acontece em todas as direções.
Esse tipo de fluxo é mais adequado em organizações mais flexíveis, que procuram criar condi-
ções para que as pessoas passem a interagir e intervir em diferentes áreas.
A expressão “central para organização” quer dizer que o assunto é essencial (central) para a
organização, e não de se refere a algo do tipo “comunicação centralizada”.
Letra c.

019. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE AP/ADMINISTRATIVA/2015) O processo de comu-


nicação é o método pelo qual um emissor alcança um receptor. Consiste em seis etapas. A
etapa 1 é desenvolver a ideia ou pensamento; a 2 é codificar a ideia em palavras adequadas; a
3 é a transmissão; a 4 é permitir que a outra pessoa receba a mensagem; a 5 é a decodificação
da mensagem pelo receptor e a etapa 6 refere-se ao
a) uso da mensagem pelo receptor.
b) emoção emitida pelo receptor.
c) pensamento emitido pelo emissor.
d) código utilizado pelo receptor.
e) código utilizado pelo emissor.

O modelo de processo de comunicação pode ser resumido às seguintes partes:


• Emissor ou fonte: é aquele que transmite a mensagem para a outra parte. Significa a pes-
soa, coisa ou processo que emite ou fornece as mensagens por intermédio do sistema.
• Canal ou transmissor: é o espaço intermediário situado entre o transmissor e o receptor,
que geralmente constituem dois pontos distantes.
• Codificação: é o processo de transformar o pensamento em forma simbólica.
• Mensagem: é o conjunto de símbolos que o emissor transmite.
• Meio: são os canais de comunicação através dos quais a mensagem passa do transmis-
sor para o receptor.
• Decodificação: processo pelo qual o receptor confere significado aos símbolos transfe-
ridos pelo emissor. É a percepção e a interpretação, por parte do receptor, do significado
da mensagem recebida.
• Receptor: é aquele que recebe a mensagem transferida pelo emissor.
• Resposta: conjunto de reações do receptor após a mensagem.

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• Feedback: é a parte da resposta do receptor que retorna ao emissor. É a reação do re-


ceptor ao ato de comunicação, permitindo que o emissor saiba se sua mensagem foi ou
não compreendida pelo receptor.
• Ruído: distorção não planejada durante o processo de comunicação. Pode ser um emis-
sor ou receptor fora de sintonia, falta de empatia ou habilidade para colocar-se no lugar
de terceiros, falta de atenção do receptor etc.
A questão tratou as etapas de forma mais resumida.
• etapa 1 - desenvolver a ideia ou pensamento;
• etapa 2 - codificar a ideia em palavras adequadas;
• etapa 3 - transmissão;
• etapa 4 - permitir que a outra pessoa receba a mensagem;
• etapa 5 - decodificação da mensagem pelo receptor;
• etapa 6 - uso da mensagem pelo receptor.
Logo, correta a alternativa A.
Analisando as demais alternativas, podemos assim concluir:
b) emoção emitida pelo receptor (etapa 5 - decodificação da mensagem pelo receptor).
c) pensamento emitido pelo emissor (etapa 3 - transmissão).
d) código utilizado pelo receptor (etapa 5 - decodificação da mensagem pelo receptor).
e) código utilizado pelo emissor (etapa 3 - transmissão).
Letra c.

020. (FCC/ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE TRANSPORTE/ARTESP/GESTÃO PÚBLI-


CA/I/2017) A comunicação organizacional pode ser definida como um sistema que compre-
ende o fluxo de informações entre a organização e seu ambiente interno e externo, comportan-
do duas perspectivas, a saber:
a) Integrada, com uma base única e global; e fragmentada, quando almeja objetivos setoriais.
b) Corporativa, voltada para assuntos internos; e institucional, com foco na sociedade.
c) Aberta, contemplando comunicados e informes; e fechada, resultando da interação
entre áreas.
d) Ativa, alinhada com os objetivos da organização; e reativa, quando envolve proteção em face
de um risco potencial.
e) Instrumental, que visa informar e divulgar; e participativa, na qual se busca a interação entre
os atores.

Paludo (2016)15 apresenta duas perspectivas principais da comunicação: a instrumental e a


participativa.

15
PALUDO, A. V. Administração pública. 5.ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2016.

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Na perspectiva instrumental, a comunicação possui foco no meio, deixando num segundo pla-
no os atores envolvidos. Assim, essa perspectiva considera a comunicação um instrumento
para gerar obediência e conformidade às regras e procedimentos estabelecidos. Sua finalida-
de, portanto, é informar e divulgar.
Na perspectiva participativa (ou de interação), a comunicação reconhece a importância de
cada ator. O seu significado, portanto, resulta da interação entre atores, seus meios e suas
particularidades. Há diálogos, argumentações, divergências, propostas e opiniões.
Das outras alternativas, apenas a Comunicação Institucional (letra B) se apresenta como uma
classificação da comunicação. Vejamos.
A Prof. Dra. Margarida Maria Krohling Kunsch16, referência nacional e internacional nas áreas
de Relações Públicas e Comunicação Organizacional, destaca 4 (quatro) conceitos que com-
põem a “Comunicação Organizacional Integrada”:
• Comunicação Institucional: busca melhorar a imagem da organização perante a socie-
dade, os consumidores e os investidores. Ela é a responsável, por meio da gestão estra-
tégica das relações públicas, pela construção de uma imagem e identidade corporativa
de uma organização.
• Comunicação Mercadológica: objetiva vender ou melhorar a imagem dos produtos ou
serviços da organização. Marketing e venda são os principais setores responsáveis por
esse processo.
• Comunicação Administrativa: é o processo responsável por transmitir os dados do âm-
bito administrativos de uma organização para todos os setores nos quais esses dados
se mostram pertinentes. Esse é o conceito que vincula todas as funções administrativas,
organizando o fluxo de informações das ações de planejar, organizar, dirigir e controlar.
• Comunicação Interna: busca viabilizar toda a interação entre a organização e seus cola-
boradores. É uma forma de compatibilizar os interesses de gestores e colaboradores por
meio do diálogo, da troca de informações e de experiências e a participação de todos os
níveis. Está vinculada à difusão da visão, da missão e dos valores da organização.
Letra e.

021. (FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO/TRE AP/ADMINISTRATIVA/2015) Uma prática útil para


formar comunicação ascendente é fazer reuniões com os empregados. Nestas reuniões os
empregados são encorajados a falar a respeito dos problemas do cargo, necessidades e práti-
cas da administração, tanto daqueles que ajudam quanto dos que interferem no desempenho
do trabalho. Essas reuniões também são chamadas de reuniões
a) horizontais.
b) verticais.
c) semiestruturadas.

16
KUNSCH, M. M. K. Planejamento de relações públicas na comunicação integrada. São Paulo: Summus, 2003.

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d) situacionais.
e) matriciais.

O enunciado destaca que está tratando de uma comunicação ascendente. O fluxo vertical
pode ser dividido em ascendente e descendente.
A comunicação descendente ocorre dos níveis mais altos para os mais baixos. A comunicação
descendente não precisa ser oral nem face a face. Portanto, se a organização envia um e-mail
para o funcionário, está usando a comunicação descendente.
A comunicação ascendente é aquela dos níveis mais baixos para os mais altos. É exemplo des-
se tipo de direção os relatórios de desempenho, as caixas de sugestões, as pesquisas sobre
clima organizacional, dentre outros.
Assim, reuniões periódicas onde a direção responde perguntas feitas diretamente pelos fun-
cionários ou onde os empregados são encorajados a falar a respeito dos problemas do cargo,
necessidades e práticas da administração é exemplo de uma comunicação VERTICAL.
Letra b.

022. (FCC/AUXILIAR LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E OPERACIO-


NAL/AUXILIAR OPERACIONAL/2020) Os canais de comunicação estimulam as informações
a circularem pela organização e diferem no que tange a canais formais e informais. Considera-
-se um tipo de canal informal:
a) Informações dos resultados da organização.
b) Mecanismos de feedback da gerência.
c) Pesquisas de clima organizacional.
d) Almoços entre grupos diversos.
e) Reuniões entre departamentos operacionais.

• A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, res-
peitando-se os trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos
pelas autoridades superiores.
• A comunicação informal ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre
líderes e liderados ou entre colegas em caráter não oficial, não sistemático.
Logo, temos:
a) Informações dos resultados da organização [COMUNICAÇÃO FORMAL].
b) Mecanismos de feedback da gerência [COMUNICAÇÃO FORMAL].
c) Pesquisas de clima organizacional [COMUNICAÇÃO FORMAL].
d) Almoços entre grupos diversos [COMUNICAÇÃO INFORMAL].
e) Reuniões entre departamentos operacionais [COMUNICAÇÃO FORMAL].
Letra d.

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023. (FCC/ASSISTENTE LEGISLATIVO/ALAP/ATIVIDADE ADMINISTRATIVA E OPERACIO-


NAL/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2020) Em um processo completo de comunicação, a
parte que decodifica a mensagem é o
a) transmissor.
b) emissor.
c) canalizador.
d) receptor.
e) locutor.

Qual a parte que decodifica a mensagem no processo de comunicação? É isso que a ques-
tão pergunta.
O emissor é a fonte da comunicação, que inicia a mensagem pela codificação de um pensa-
mento. Já o RECEPTOR é o sujeito a quem a mensagem é dirigida. Logo, é ele quem vai traduzir
(decodificar) a mensagem iniciada pelo emissor.
Letra d.

024. (FCC/ANALISTA EM GESTÃO/DPE AM/ESPECIALIZADO DE DEFENSORIA/ADMINIS-


TRAÇÃO/2018) Considere as seguintes afirmações a respeito das redes organizacionais:
I – do ponto de vista de gestão, as redes utilizam o modelo vertical, sem prescindir do controle
hierárquico.
II – do ponto de vista da estrutura, as redes são abertas e policêntricas.
III – do ponto de vista da abrangência, pode-se apontar a network como a forma mais restrita
das redes organizacionais.
Está correto o que consta, APENAS, em
a) I e III.
b) I e II.
c) II e III.
d) III.
e) II.

Vimos na aula algumas das características das redes organizacionais:


• descentralização organizacional;
• ausência de controle hierárquico entre atores;
• relações mais horizontalizadas, complementares e abertas;
• pluralismo e diversidade cultural;
• forma democrática e participativa, em torno de causas afins;
• estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente;

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• atuações colaborativas que se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes;


• objetivos específicos em comum;
• participantes definidos;
• pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação;
• multiplicação de lideranças;
• livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização;
• inovação;
• rapidez de resposta às demandas ambientais;
• estimula o desenvolvimento e a competitividade.
Agora, vamos analisar as afirmações:
I – Incorreta. Do ponto de vista de gestão, as redes utilizam o modelo horizontal, sem prescin-
dir do controle hierárquico.
II – Correta. As redes são relações mais horizontalizadas, complementares e abertas.
III – Incorreta. Network é uma palavra em inglês que indica a capacidade de estabelecer uma
rede de contatos. Logo, não é uma forma restrita de redes, mas uma forma ampla de redes.
Letra e.

025. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2015) As redes or-


ganizacionais envolvem a agregação de múltiplos atores e interação para compartilhamento
de ideias e recursos de forma ágil e eficiente. O Estado-rede combina vários princípios da atu-
ação Administrativa, incluindo:
I – Subsidiariedade: o Estado deve ser substituído pela sociedade quando sua atuação não
seja essencial.
II – Flexibilidade: estrutura administrativa flexível para adaptação às mutações internas
e externas.
III – Centralização: existência de um canal exclusivo de comunicação, com vistas a evitar a
dispersão de esforços.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) III.
b) II e III.
c) II.
d) I e II.
e) I.

Segundo Manuel Castells (1999)17, o Estado-rede combina vários princípios de atuação admi-
nistrativa:

17
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.

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• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);
• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.
Perceba, então, que a centralização não se amolda aos princípios do Estado em Rede. O pró-
prio princípio da subsidiariedade é antagônico a essa visão de centralização.
Um Estado subsidiário é aquele que intervém no domínio privado apenas quando o indivíduo,
por si ou com o apoio dos grupos sociais menores, não consegue satisfazer suas necessida-
des essenciais.
O modelo de Estado subsidiário contempla, portanto, a ênfase na descentralização, nas fun-
ções de fomento, coordenação e regulação, com atuação direta do poder público nas áreas
onde a iniciativa privada mostre-se deficitária.
Essa transferência de funções, que tem o efeito imediato de redução da dimensão do setor
público, assenta na convicção de que a gestão do setor privado é superior à gestão no se-
tor público.
Parte do pressuposto de que o que é público é mais caro e menos eficiente do que se fosse
produzido no setor privado.
Letra d.

026. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 1ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) As redes or-


ganizacionais
a) dizem respeito à coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vis-
tas ao alcance de resultados imediatos.

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b) podem ser estabelecidas entre diferentes pessoas e/ou instâncias de uma mesma orga-
nização, entre organizações e seus diferentes clientes externos e entre diferentes organiza-
ções públicas.
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de competências, visando ao apri-
moramento de todas as etapas produtivas, com foco na qualidade.
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada instituição, com vistas a pro-
piciar a coordenação flexível e o reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras
definições de tarefas.
e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que objetivam sofisticar os me-
canismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas
que operam em diferentes unidades de trabalho.

A concepção de “rede” é a análise de arranjos organizacionais e intraorganizacionais.


Internamente, o sentido da hierarquia e as fronteiras que delimitavam a burocracia estão se
reconfigurando, buscando maior capacidade de resposta ao ambiente e formas alternativas
de coordenação e controle.
Externamente, as fronteiras que delimitavam as organizações estão diminuindo à medida que
as entidades se fundem e/ou se articulam de forma conjunta.
Para Olivieri (2003)18, redes são sistemas organizacionais capazes de reunir indivíduos e insti-
tuições, de forma democrática e participativa, em torno de causas afins. Estruturas flexíveis e
estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho das redes supõem atuações colabo-
rativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus integrantes, caracterizando-se como
um significativo recurso organizacional para a estruturação social.
Portanto, alternativa correta letra B.
Sobre as demais alternativas:
a) dizem respeito à coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com vistas
ao alcance de resultados imediatos.
c) constituem sistemas de fluxo de trabalho e delimitação de competências, visando ao aprimo-
ramento de todas as etapas produtivas, com foco na qualidade.
d) são estabelecidas exclusivamente no âmbito interno de cada instituição, com vistas a propiciar
a coordenação flexível e o reforço das hierarquias em linha, com permanentes e claras defini-
ções de tarefas.
e) constituem sistemas internos e externos de comunicação, que objetivam sofisticar os meca-
nismos de controle e emitir comandos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que
operam em diferentes unidades de trabalho.
Letra b.

18
OLIVIERI, L. A importância histórico-social das Redes. Rede de Informações para o Terceiro Setor, jan/2003.

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027. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 5ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) A finalidade


da Comunicação Governamental, segundo PALUDO/2010), deve contemplar
a) todas as ações e atividades desempenhadas pelo governo e seus órgãos para apresentar as
informações e a prestação de contas.
b) a estratégica de planejamento voltada ao contexto de uma empresa, utilizando a assessoria
de imprensa e a comunicação interna.
c) o processo político de interação no qual prevalecem a expressão, a interpretação e o diálogo.
d) os sistemas de transmissão de mensagens para um público vasto, disperso e heterogêneo,
utilizando áreas da imprensa periódica, rádio, televisão e cinema.
e) o estabelecimento da comunicação em um ambiente eticamente desafiador, rapidamente
mutável, politicamente sensível, movido a conflitos, culturalmente diversificado, utilizando mí-
dias digitais e tradicionais.

Segundo o autor mencionado pela questão, a comunicação governamental contempla todas


as ações e atividades desempenhadas pelos governos, seus órgãos e entidades, com a finali-
dade de apresentar para a opinião pública as informações de seu interesse, e a prestação de
contas de sua atuação (PALUDO, 2010)19.
Assim, alternativa correta letra A.
Letra a.

028. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 12ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) As denomi-


nadas redes organizacionais
a) podem ser definidas como um conjunto de sistemas fundados na tecnologia da informação,
com centralização de ações para consecução de objetivos comuns.
b) correspondem a um conjunto de órgãos que atuam de forma centralizada e coordenada.
c) fundamentam-se na gestão de processos e pessoas com o objetivo de maximizar os resul-
tados pretendidos.
d) consistem em um conjunto organizado de objetivos estratégicos, indicadores e metas, ali-
nhados a um sistema de coordenação.
e) utilizam o modelo de gestão horizontal, sem controle hierárquico, com interação e compar-
tilhamento de ideias para gerar soluções.

De acordo com Olivieri (2003)20, as redes organizacionais são sistemas organizacionais ca-
pazes de reunir indivíduos e instituições, de forma democrática e participativa, em torno de
causas afins. Estruturas flexíveis e estabelecidas horizontalmente, as dinâmicas de trabalho

19
PALUDO, A. V. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
20
OLIVIERI, L. A importância histórico-social das Redes. Rede de Informações para o Terceiro Setor, jan/2003.

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das redes supõem atuações colaborativas e se sustentam pela vontade e afinidade de seus
integrantes, caracterizando-se como um significativo recurso organizacional para a estrutura-
ção social.
Já para Ayres (2001)21, redes são baseadas em: objetivos específicos em comum; participan-
tes definidos; pessoas interligadas com ampla utilização da tecnologia da informação; multipli-
cação de lideranças e interligação e livre trânsito entre os níveis hierárquicos da organização.
a) Errada. Centralização não, mas descentralização das ações. Olivieri (2003) defende que o
conceito de rede mudou para uma alternativa prática de organização, o que possibilita pro-
cessos capazes de responder às demandas de flexibilidade e adaptabilidade, conectividade e
descentralização de esferas contemporâneas de atuação social.
b) Errada. Como vimos, a centralização não é uma das características das denominadas redes
organizacionais.
c) Errada. O erro da afirmativa está em afirmar que as redes se fundamentam na gestão de
processos.
d) Errada. São características das organizações em rede: inovação, flexibilidade, estrutura or-
ganizacional indefinida, descentralização, coordenação, policêntrico. Portanto, o erro está em
dizer que as redes consistem em um “conjunto organizado de objetivos”, sendo que, na verda-
de, os objetivos podem ser diferentes, distintos entre os atores.
e) Certa. De acordo com Paludo (2010)22, as redes utilizam modelo de gestão horizontal: a
coordenação e gestão de um conjunto de atividades entre duas ou mais unidades organiza-
cionais, em que unidades em questão não exercem controle hierárquico sobre as outras e cujo
objetivo é gerar resultados que não podem ser alcançados isoladamente.
Letra e.

029. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 9ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2013) A estratégia


de redes representa um grande potencial de aumento da efetividade da gestão pública. Esta
afirmativa é verdadeira, desde que seja evitado o problema típico na gestão de redes organiza-
cionais que é
a) a indefinição na responsabilização pela obtenção dos resultados.
b) o excesso de atores com influência nas decisões.
c) a dificuldade de gerir uma grande quantidade de informação.
d) a rigidez formal dos processos de gestão em rede.
e) a necessidade de aumentar a cadeia hierárquica burocrática.

21
AYRES, Bruno R.C. Os centros de voluntários brasileiros vistos como uma rede organizacional baseada no fluxo
de informações. Revista de Ciência da Informação, v.2, n.1, fev/2001.
22
PALUDO, Augustinho Vicente. Administração Pública: teoria e mais de 500 questões. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2010.

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Segundo Sobral e Peci (2008)23, a maior vantagem das estruturas em rede é sua adaptabilida-
de, pois funciona extraordinariamente bem em condições de mudanças constantes e de inova-
ção. Entretanto, por causa de sua natureza dispersa, podem ocorrer dificuldades de controle.
Vejamos os pontos fortes e fracos da estrutura em rede, segundo os autores:

Pontos fortes Pontos fracos


• Permite maior flexibilidade e • Dificuldade para apurar responsáveis por
adaptabilidade da organização a alguma situação ou problema.
um ambiente muito complexo e • Inexistência de um sistema de controle
volátil. ativo por causa da dispersão de unidades,
• Potencializa a rapidez de resposta tornando a organização dependente de
às demandas ambientais. contratos, coordenação, negociações e
• Estimula o desenvolvimento de conexões eletrônicas.
competitividade em escala global. • Possibilidade de perda de uma parte
• Promove um ambiente desafiador importante da estrutura (por exemplo,
e motivador para se trabalhar. falência de um parceiro), com impactos
• Reduz os gastos gerais em imprevisíveis para a organização.
virtude da baixa necessidade de • Dificuldade de desenvolvimento de uma
supervisão e da consequente cultura organizacional forte, o que diminui
diminuição do número de níveis a lealdade dos membros à organização
hierárquicos e de administradores. (podem ser substituídos por uma parceria
a qualquer momento).
Portanto, alternativa correta letra A.
Letra a.

030. (FCC/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/GESTÃO TRIBUTÁ-


RIA/2012) A criação e a gestão de redes organizacionais pressupõem
a) o desenvolvimento de estruturas horizontais de participação e controle social democráticos.
b) a formação de capital humano altamente qualificado baseado em conhecimentos técnicos
continuamente atualizados.
c) a introdução de equipamentos de última geração baseados em tecnologia wi-fi.
d) a interação entre seus membros e a habilidade de construção coletiva fundada na confiança
mútua, que caracteriza a presença de capital social.
e) o aperfeiçoamento de cadeias de comando hierarquizado e distribuído de forma matricial.

23
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prendice
Hall, 2008.

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De fato, a teoria de redes surge a partir do entendimento de que as organizações se situam


num contexto de relações sociais seja com fornecedores, distribuidores, agências reguladoras
e usuários. A ênfase no estudo de redes surge da necessidade de cooperação entre gover-
no, empresas privadas, organizações não-governamentais e representantes da sociedade civil
para fazer face às exigências da sociedade.
Redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós,
desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mes-
mos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetivos de desempenho). Uma estru-
tura social com base em redes é um sistema aberto, altamente dinâmico suscetível de inova-
ção sem ameaças ao seu equilíbrio (CASTELLS, 1999)24.
No entanto, não há erros na letra A. Inclusive, ressaltamos que as redes são uma forma de
coordenação que se opõe às hierarquias. Nesse aspecto, podemos considerar que as relações
de comunicações são distintas entre si.
A letra aparente estar correta, mas a ideia de controle no conceito de redes é um pouco ques-
tionável, já que essa é uma atividade descentralizada, e não necessariamente democrática.
Letra d.

031. (FCC/ANALISTA JUDICIÁRIO/TRT 4ª REGIÃO/ADMINISTRATIVA/2011) Para reduzir


as dificuldades de comunicação nas organizações públicas derivadas do padrão burocrático
de gestão é recomendável
a) investir em novas Tecnologias da Informação.
b) incentivar os fluxos descendentes de informação.
c) concentrar o fluxo de informação oficial na Intranet.
d) fortalecer os fluxos laterais ou horizontais de informação.
e) eliminar os fluxos informais de informação.

A comunicação organizacional se realiza por meio de três fluxos e duas direções que, quando
em sintonia, produzem o equilíbrio do sistema comunicacional. Segundo Torquato (1986)25,
esses fluxos são descendente, ascendente e lateral, e as direções vertical e horizontal.
O fluxo de comunicação descendente é aquele de cima para baixo, seguindo o padrão de auto-
ridade existente. É aquela comunicação que sai do topo e vai até as bases.
O fluxo de comunicação ascendente é aquele que é responsável pelo encaminhamento aos
níveis superiores da organização, de informações que saem das bases, com resultados dos
24
CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999.
25
TORQUATO, G. Comunicação empresarial, comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas, estrutura, planeja-
mento e técnicas. São Paulo: Sumos, 1986.

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estágios dos programas, suas expectativas e sugestões. São informações restritas e possuem
a finalidade de controle.
A comunicação horizontal ou lateral permite grande entrosamento nos grupos de um mesmo
nível funcional e contribui para o aperfeiçoamento da coordenação. Segundo o autor, nas es-
truturas organizacionais mais burocráticas, percebe-se a tendência para se manter a informa-
ção como algo secreto de alguns grupos, que se valem dessa propriedade para controlarem
seus subordinados.
Assim, a alternativa correta é a letra D.
Letra d.

032. (FCC/ESPECIALISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS/SEPLA DR SP/2009) O conceito de


rede emerge da literatura associado a novas formas de gestão do trabalho e como uma alter-
nativa às estruturas burocráticas e hierárquicas. A concepção de redes interorganizacionais
alcançou a ação pública com o fenômeno da reconfiguração produtiva e de reforma do Estado.
O denominado Estado-rede combina os seguintes princípios de funcionamento administrativo:
a) empreendedorismo estatal, com inserção em atividades produtivas e sujeitas à competição
no mercado, alta especialização dos agentes públicos e conjugação de esforços entre o poder
público e a iniciativa privada.
b) fomento, regulação, coordenação, utilização da tecnologia da informação, especialização e
verticalização das estruturas administrativas.
c) subsidiariedade, flexibilidade, coordenação, participação cidadã, transparência adminis-
trativa, modernização tecnológica, transformação dos agentes da administração e retroação
na gestão.
d) cooperação, coordenação, transparência, participação e atuação do agente público partindo
do modelo burocrático.
e) flexibilidade, compartilhamento de atribuições, mecanismos de integração administração-
-cidadão e verticalização das estruturas.

Como vimos, Castells enumera oito princípios que funcionariam como pré-requisitos para a
construção do Estado-rede:
• subsidiariedade - o Estado deve ser substituído pela sociedade em tudo o que não seja
essencial;
• adoção de tecnologias - modernizar a gestão pública mediante investimentos em equi-
pamentos, softwares e treinamento de pessoal;
• transparência - tornar públicas as ações/decisões como medida para combater a cor-
rupção e o nepotismo (atuação conjunta dos órgãos de controle e da sociedade);

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• participação dos cidadãos - fomento à participação dos cidadãos com vistas ao forta-
lecimento da democracia, aumento da legitimação dos governos e formação de novos
canais de comunicação;
• novos agentes da administração - capacitar os servidores públicos e remunerá-los me-
lhor do que a iniciativa privada, a fim de atrair os melhores profissionais;
• flexibilidade - estrutura administrativa flexível para adaptação às constantes e diversas
mutações nacionais e globais;
• coordenação - estabelecer meios de cooperação entre as instituições públicas e os de-
mais atores;
• aprendizado (retroação na gestão) - aprender com os erros constatados, e utilizá-los
para aperfeiçoar a gestão.
Letra c.

033. (FCC/AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL/SÃO PAULO/2007) No que diz res-


peito ao controle de gestão de redes organizacionais, é correto afirmar:
a) Fundamenta-se na perspectiva de um sistema de unidades independentes, caracterizando-
-se pela preocupação em identificar e resolver problemas e pela adoção de comportamentos
estratégicos.
b) A ênfase recai sobre a coordenação das ações individuais, perspectivas de curto prazo, com
vistas ao alcance de resultados imediatos.
c) Seus gerentes atuam com base em procedimentos articulados e devem ser treinados a par-
tir de perspectivas rigorosamente especializadas e totalizantes.
d) Apoia-se na coordenação flexível e no reforço das hierarquias em linha, com permanentes e
claras definições de tarefas.
e) Busca, por meio de seus gerentes, sofisticar os mecanismos de controle e emitir coman-
dos claramente delimitados, de molde a atingir pessoas que operam em diferentes unidades
de trabalho.

Como vimos, as redes organizacionais utilizam modelo de gestão horizontal, com a coordena-
ção e gestão de um conjunto de atividades entre duas ou mais unidades organizacionais, em
que unidades em questão não exercem controle hierárquico sobre as outras e cujo objetivo é
gerar resultados que não podem ser alcançados isoladamente.
b) incorreta porque o foco é na ação conjunta e não no curto prazo (a visão estratégica envolve
uma perspectiva de longo prazo).
c) incorreta porque gerentes não devem ser treinados segundo perspectivas rigorosamente
especializadas e totalizantes. Ao contrário, os gestores de redes organizacionais têm que ser
capazes de ter uma visão sistêmica e um padrão de atuação baseado na cooperação e na par-
ticipação das unidades.

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NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Comunicação na Gestão Pública e Gestão de Redes Organizacionais
Adriel Sá

d) incorreta porque as organizações em rede são estruturas horizontalizadas, que não se ba-
seiam em hierarquias em linha. Além disso, são flexíveis e não contam com distribuições rigo-
rosas e fixas de atividades.
e) incorreta porque não cabe aos gestores a função de emitir ordens e controlar sua execução
de forma estrita. Organizações em rede são marcadas pelo compartilhamento de autoridade
e responsabilidade.
Letra a.

Adriel Sá
Professor de Direito Administrativo, Administração Geral e Administração Pública em diversos cursos
presenciais e telepresenciais. Servidor público federal da área administrativa desde 1999 e, atualmente,
atuando no Ministério Público Federal. Formado em Administração de Empresas pela Universidade Federal
de Santa Catarina, com especialização em Gestão Pública. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É coautor da obra “Direito Administrativo Facilitado” e autor da
obra “Administração Geral e Pública - Teoria Contextualizada em Questões”, ambas publicadas pela Editora
Juspodivm.

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