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Sabemos que no processo de ensino e aprendizagem a oralidade é a chave, por isso mesmo o
professor deve estimular essas habilidades tal como ouvir e falar aos seus alunos, para que
haja uma comunicação saudável entre eles. Como diz Vygotski (2001), "...Ao nascer, a
criança atribuirá ligações associativas mediante o contexto social em que está inserida. Com
isso, a fala é o meio mais fácil para se obter uma comunicação compreensiva...".
Objectivos
Objetivo geral:
Objectivos específicos:
Metodologia
No ponto de vista de Libânio (1994), defini metodologia como sendo o caminho usado para
se atingir um determinado objectivo. No que tange a realização deste trabalho, recorri a
consulta de Manuais de L1 e L2, não só mas também a alguns Websites.
Ensino e aprendizagem da oralidade (competências ouvir / falar)
A língua é, essencialmente, um código de comunicação. A oralidade constitui o primeiro
estágio de aquisição de uma língua. Todavia, a expressão oral tem sido negligenciada na
escola, sobretudo quando se trata da língua materna do aluno. O fundamento de muitos
professores (e também de pais e encarregados de educação) é de que a língua materna já é
do domínio da criança e, por isso, as habilidades de ouvir e falar já foram
desenvolvidas na primeira infância.
Ouvir e falar
são habilidades que o professor deve desenvolver continuamente nos seus alunos de modo a
torná-los bons ouvintes e excelentes oradores. Neste contexto, o professor deve ser o
primeiro modelo de uso das línguas moçambicanas na sala de aula, deve ser o exemplo
de um bom ouvinte, de um bom falante e, sobretudo, de um excelente orador e deve
saber explorar a diversidade linguística da turma. Cabe ao professor ajudar o aluno a adequar
a sua produção à intenção comunicativa, ao estatuto do locutor e ao contexto. O professor
deve orientar o aluno a detectar e a reter o essencial, a descobrir os significados implícitos no
que ouve.
Para o desenvolvimento da habilidade de ouvir, as crianças são estimuladas, desde cedo, a
distinguir matrizes da sua língua materna. Por exemplo, a distinção dos sons da língua, a
entoação, a organização da frase, etc. Contudo, não se pode considerar que a capacidade
auditiva desenvolvida na primeira infância seja suficiente para uma comunicação oral ao
longo da vida (na escola e na sociedade).
A habilidade de falar não se resume, apenas, em pronunciar bem os sons de uma língua. É
preciso saber utilizá-los na comunicação em diversas situações do quotidiano (na escola e
fora dela) e com autonomia.
Falar é atinente à habilidade oral, mas comunicar não se restringe à oralização dos sons da
fala. Por isso, o professor de línguas precisa de buscar alternativas junto aos aprendentes
(alunos) surdos ou A oralidade é a capacidade desenvolvida por homens e mulheres
para estabelecer conceitos, ideias e termos com significados específicos que permitem
uma interacção social. Ela permite a transmissão de conhecimentos, de geração em
geração, sobre a origem do mundo, as Ciências da Natureza, a Astronomia e os factos
históricos. Alguns ofícios existentes nas sociedades africanas estão relacionados com a
tradição oral, com um conhecimento sagrado a ser revelado e transmitido às futuras
gerações, como é o caso dos ferreiros, carpinteiros, tecelões, caçadores, oleiros,
pescadores e agricultores. Os mestres que realizam estas actividades fazem-no ao
mesmo tempo em que entoam cantos ou palavras ritmadas e gestos que representam o
acto. Os mais velhos, na comunidade e no meio familiar, a partir da sua experiência,
transmitem, para além dos mitos, a moral e a ética, o papel do homem no Universo, a
existência do mundo dos vivos e dos mortos.
De acordo com a teoria histórico-cultural de Vygotski (2001), o desenvolvimento do ser
humano ocorre por meio de relações humanas. Ao nascer, a criança atribuirá ligações
associativas mediante o contexto social em que está inserida. Com isso, a fala é o meio mais
fácil para se obter uma comunicação compreensiva com os adultos.
Durante os três primeiros anos de vida, a criança passa por várias transformações
significativas (Silva, 2010). Nesse período, ela apropria-se dos conhecimentos como a
variedade de objectos, ampliação do vocabulário por meio da linguagem oral e observa
as regras rudimentares de comportamentos sociais. As regras de acções e comunicações
vão surgindo progressivamente, principalmente na escola. Dessa forma, a criança
coloca em prática as suas produções verbais (Oliveira, 2007).
Neste aspecto, o professor assume o papel de mediador, apoiando as crianças na
aprendizagem de um novo conhecimento.
A oralidade não inicial é a fase em que os conhecimentos adquiridos na fase anterior são
usados para motivar e apoiar a aprendizagem da leitura e da escrita e, ainda, para o
desenvolvimento da compreensão e expressão orais. Esta fase é composta por quatro
etapas, nomeadamente:
4.ª Etapa: Oralidade pela oralidade –nesta etapa trabalha-se a oralidade para que o aluno
adquira capacidade crescente de compreensão e expressão orais.
Comunicação oral
A comunicação oral é a forma mais direta de se comunicar, já que para que ela ocorra é
preciso ter a presença do emissor e receptor - não necessariamente no mesmo local, mas no
mesmo momento. Além da conversa pessoalmente, há outras formas de realizar a
comunicação oral, como o rádio ou telefones. Para se ter uma boa comunicação oral e
transmitir a mensagem de forma eficaz, é preciso falar com naturalidade, ter uma postura
simpática e confiante, desenvoltura, entre outras características. A comunicação oral tem o
poder de deixar a mensagem clara, contornando mal entendidos ou situação inesperadas.
Elizabeth Tierney (1998) viu a comunicação como um processo que começa quando se tem
uma mensagem que se quer transmitir a uma audiência. O seu público recebe a mensagem,
reage a ela e depois responde à sua mensagem. Essa resposta pode levá-lo a reagir e a dar
outra mensagem. Este processo pode continuar. A mensagem pode ser uma ideia, um
pensamento ou um sentimento que desejamos partilhar com outros. Também pode ser mais
curta ou mais longa, com regras importantes, quando há um remetente e um receptor.
Além disso, Julia T. Wood (2009) descreve a comunicação como um processo sistémico em
que as pessoas interagem com e através de símbolos para criar e interpretar significados. Os
termos importantes são processo contínuo, contínuo e em constante mudança; sistémico que
acontece dentro de um sistema de partes interligadas que se afectam umas às outras; símbolos
que representam coisas e significados onde qualquer acto de comunicação envolve dois
aspectos essenciais.
O Meio / Canal: Também chamado canal, o meio é o meio pelo qual uma mensagem
é transmitida. As mensagens de texto, por exemplo, são transmitidas através do meio
dos telemóveis.
Esta é uma ferramenta para a troca de informações sobre situações cotidianas na vida real. É
pessoal e, através dele, situações, sentimentos e pontos de vista são compartilhados.
Nesse tipo de comunicação, você pode encontrar, por um lado, os planos unidirecionais que
são aqueles que possuem apenas uma emissora dirigida a uma audiência. Dentro desta aula,
existem palestras, discursos e masterclasses, entre outros.
Por outro lado, existem comunicações orais planejadas multidirecionais. Eles têm um grupo
de interlocutores dirigindo-se a uma audiência.
Esse tipo de comunicação é visto nos debates em que várias emissoras oferecem suas
opiniões e pontos de vista em relação a um tópico previamente definido.
Práticas pedagógicas
As práticas pedagógicas são atividades planejadas que o cursista realiza com seus
alunos, como projetos de pesquisa, visitas técnicas, construção de blogs etc. Elas
correspondem à parte prática do curso e visam desenvolver a capacidade reflexiva do
professor sobre o exercício profissional da docência. Para isso, o cursista deve relatar
e analisar cada prática, procurando extrair dela uma aprendizagem que o leve a
construir novas e melhores formas de ensinar. São consideradas práticas pedagógicas:
A seguir, são propostas quatro etapas para planejar e distribuir as práticas pedagógicas
de maneira equilibrada ao longo do ano:
Planejamento
Execução
Portanto, este trabalho foi muito importante para a minha compreensão deste tema, pois uma
vez que permitiu-me compreender melhor, além de ter-me permitido desenvolver
competências de investigação, seleção, organização e comunicação da informação.
Bibliografia
Atanásio J. Majuisse, Félix F. Tembe & Lufa Clara Gungulo,Manual de Didáctica de Língua
Primeira Formação de Professores para o Ensino Primário e Educação de Adultos,Associação
Progresso 2018 (Revisão) 2019,Maputo-Moçambique,2018, p.52.
https://maestrovirtuale.com/comunicacao-oral-caracteristicas-elementos-tipos-vantagens/
https://www.materias.com.br/portugues/tipos-de-comunicacao.html
https://interessantissimo.pt/curiosidades/comunicacao-oral/