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Universidade Estácio de Sá - Unidade de Sant Cruz

O ASSÉDIO MORAL NAS RELAÇÕES DENTRO DO AMBIENTE


DE TRABALHO, E SEU IMPACTO NA AUTOESTIMA

Disciplina de Psicologia Experimental

Autores:
Allan Kardeck Correa dos Santos - 202309813335
Alexandra Maria da Silva - 20230986194
Ana Clara de Souza Dias - 202308270958
Fábio Sarti Prata Batista - 202308270974
Felippe Bueno - 202202942677
Isadora Eller Soares Coelho - 202109575236
Osian dos Santos França - 202208856471
Paulo Cesar Cristino de Oliveira - 202308252216
Rafael da Silva Pereira - 202308270923

Ano de 2023
Rio de Janeiro – RJ
PARTES ENVOLVIDAS E PARCEIROS

O presente projeto está sendo executado e montado tendo como


organização cede a Universidade Estácio de Sá, unidade do bairro de Santa
Cruz, rua General Olímpio, número 90, da cidade Rio de Janeiro. Esta cede
estará em parceria com a Sarti de Itaguaí comércio e serviços de molas LTDA,
presente no município de Itaguaí, bairro Jardim América, avenida Deputado
Octávio Cabral, número 1807. Ambos pertencentes ao Estado do Rio de Janeiro.
Sendo a empresa parceira responsável por serviços de manutenção de veículos
de grande porte.

PROBLEMA

Este projeto possui como propósito analisar os impactos do assédio moral


cometido no ambiente de trabalho entre seus funcionários, tendo o foco em obter
dados de como a autoestima dos trabalhadores se desenvolve quando os
indivíduos estão sujeitos a tal situação na sua empresa. Fatores externos às
relações no ambiente de trabalho geram um estresse elevado naqueles que pelo
local transitam, mas o assédio moral executado pela equipe uns com os outros
se torna um elemento que alimenta o estresse detectado.

DEMANDA SÓCIO COMUNITÁRIA

A empresa em questão se encontra em uma das vias principais do bairro,


o que por vez favorece os serviços prestados, mas, pela natureza destes, uma
variedade de veículos com diversos materiais e substâncias à adentra, tornando
um ambiente insalubre. Além do alto volume sonoro que parte dos ofícios, se
estendendo para as proximidades da empresa e atingindo mais do que os
funcionários. Com esse estado, as relações dos indivíduos se caracterizam por
agressividade e toxidade, assim, a partir deste projeto espera-se verificar,
mesmo com tal estado tendo que ser mantido, se é possível alterar a natureza
das relações no ambiente de trabalho para algo mais funcional.
Consequentemente, causando a mesma mudança nas dinâmicas da empresa.
JUSTIFICATIVA ACADÊMICA

O abuso de autoridade e/ou poder nos ambientes de trabalho impacta


significantemente os trabalhadores, este tipo de assédio moral influencia
negativamente na estima destes empregados com relação a si mesmos, seja na
empresa, ou em suas vidas pessoais. Uma análise sobre tais temas trará
medidas para identificação do que é um assédio moral, e quando a autoestima
se encontra abalada por esta situação.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL:

 Analisar os impactos do assédio moral na autoestima dos trabalhadores.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

 Relacionar fatores organizacionais que impactam na autoestima.


 Identificar consequências de uma baixa autoestima na vida dos
trabalhadores.
 Observar os impactos do assédio moral no ambiente de trabalho.

REFERÊNCIAL TEÓRICO

Para os estudos conceituais e teóricos deste projeto, abordaremos sobre


a autoestima e sua conexão com a estrutura total e complexa do self (ROGERS,
in MILLON, 1979). Segundo Rogers (1951/1992), o self é formado a partir da
convivência da criança com os pais, quando se dão suas primeiras relações.
Dessa forma, o self se constitui de acordo com as expectativas que outras
pessoas depositam no indivíduo, e este vai desenvolvendo de modo
correspondente uma necessidade de consideração positiva. É nesse ponto que
se constituem a autoestima como manifestações da personalidade.
Juntamente a esta visão, abordaremos como para Maslow, a satisfação
das necessidades de autoestima leva a um sentimento de autoconfiança, valor,
força, capacidade e adequação. E frustrar essas necessidades produziria o
sentimento de inferioridade, fraqueza e desamparo. Esses sentimentos, por sua
vez, dariam origem a um espiral de crenças pessimistas, como desalento, apatia
ou depressão menor, fraqueza, procrastinação – por não sentir-se capaz, o
indivíduo passaria a adiar suas ações ou tomada de atitude.
Além destes referenciais, decorremos sobre o assédio moral, uma
conduta abusiva, de natureza psicológica, que atenta contra a dignidade
psíquica do trabalhador, de forma repetitiva e prolongada, e que expõe o mesmo
a situações humilhantes e constrangedoras, capazes de causar ofensa à
personalidade, à dignidade ou à integridade, atingem a moral e a autoestima do
trabalhador, acarretando danos físicos, psicológicos e morais a esse trabalhador.
Atos cruéis e desumanos que caracterizam uma atitude violenta e sem
ética nas relações de trabalho praticada por um ou mais chefes contra seus
subordinados também são assédio moral. Ou seja, atitudes violentas visam
humilhar, desqualificar e desestabilizar emocionalmente a relação da vítima com
a organização e o ambiente de trabalho, o que põe em risco a saúde, a própria
vida da vítima e seu emprego.

METAS

Melhorar a saúde mental dos trabalhadores, tendo foco na autoestima,


tornando os indivíduos mais sadios, dessa forma incentivando uma melhor
manutenção do ambiente de trabalho da empresa, tanto para esta quanto para
os indivíduos que lá trabalham, e/ou, que por lá transitam com considerável
frequência.

INDICADORES DE AVALIAÇÃO DO PROJETO

Provocar um aumento na autoestima dos trabalhadores impactados de,


idealmente, 5%, utilizando a escala da autoestima Rosenberg. Almeja-se
também, a redução de 5% a 10% das queixas de assédio moral no local de
trabalho.
REFERÊNCIAS:

ALKIMIN, Maria Aparecida. Assédio moral na relação de emprego. Curitiba:


Juruá, 2005.

BARRETO, Margarida Maria Silveira. Violência, saúde e trabalho (uma jornada


de humilhações). São Paulo: Educ, 2003.

BORGES, EVANDRO. NECESSIDADES DE ESTIMA E AUTOESTIMA.


Positivapsicologia.com.br, 2016. Disponível em:
https://www.positivapsicologia.com.br/wp-
content/uploads/2018/04/NECESSIDADES-DE-ESTIMA.pdf.

LIMA, Maria Clara Silva; BRANCO, Paulo Coelho Castelo. Releitura da teoria
rogeriana da personalidade sobre os fenômenos da autoimagem corporal e
autoestima. Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, v. 12,
n. 1, p. 20-36, 2023.

NASCIMENTO, Juliana Souza do. Assédio moral no ambiente de trabalho. 2021.

SCARTEZINI, Luma Guirado; ROCHA, Ana Carolina Raad; PIRES, Vanessa da


Silva; BERVIQUE, Janete de Aguirre; A NECESSIDADE DE AUTOESTIMA EM
CARL ROGERS. Faef.revista.inf.br, 2013. Disponível em:
http://faef.revista.inf.br/site/a/613-a-necessidade-de-autoestima-em-carl-
rogers.html

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