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ADVOGADA
OAB/SC – xxxxxx

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA __


VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE.

xxxxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro, solteiro, do lar, portador da


cédula de identidade nº xxxxxxxxxxxxxx, inscrito no CPF sob
nº xxxxxxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, na cidade de Brusque-SC, por
sua advogada devidamente constituída (doc. Procuratório
anexo), com endereço profissional na Rua xxxxx, xxxx, centro,
na cidade de xxxxxx, onde receberá as intimações, vem à
presença de V. Exª propor a presente

Ação de Reconhecimento de Direito c/c Obrigação de


Fornecimento de Medicamento com pedido de TUTELA
ANTECIPADA

em face do MUNÍCIPO DE BRUSQUE-SC, Pessoa Jurídica de


Direito Público, inscrita no CNPJ sob nº 83.102.343/0001–94,
com sede na Praça das Bandeiras, nº 77, Centro, na cidade de
Brusque/SC ,CEP. 88350-050, pelos fatos e fundamentos
jurídicos que passa a expor:

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ADVOGADA
OAB/SC – xxxxxx

I - DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUTA

O Requerente necessita dos benefícios da justiça gratuita,


conforme declaração em anexo, onde informa não poder demandar em juízo sem
prejuízo de seu próprio sustento, bem como de sua família.

Como demonstrar-se-á a seguir, os proventos do requerente


não estão alcançando suas despesas mensais.

Assim, REQUER digne-se Vossa Excelência conceder-lhe os


benefícios da Justiça Gratuita.

II - DOS FATOS

O autor sofreu um acidente automobilístico em


15.12.2007(cópia do B.O. em anexo), vindo a ficar paraplégico.

Laborava na condição de servente de pedreiro, e não recolhia


INSS, não sendo possível requerer uma aposentadoria.

O ora requerente reside com sua mãe, sendo que está é


responsável pelo sustento da família, e para isso trabalha como costureira. Ocorre
que os rendimentos da mesma não ultrapassam R$ 900,00 (novecentos reais)
mensais. Desta maneira, está sendo impossível custear os tratamentos contínuos
a que está submetido o autor, pois conforme demonstram os exames e atestados
médicos em anexo, a situação do mesmo está gravíssima.

Em razão do referido acidente, o autor sofreu Trauma


Raquimedular, tendo fratura de T4, T5 e T6, ficando com Paraplegia Sensitivo
Motora nível T4 e bexiga neurogenica. Devido a isso ele perdeu o movimento das
pernas.

Em razão da paraplegia motora, o autor apresenta bexiga


neurogênica e jejusnotomia. Tais deficiências fazem com que o autor seja
submetido ao uso contínuo de sonda uretral, bem como diversos medicamentos
necessários ao seu tratamento.

Importante esclarecer ainda Excelência que, embora o posto


de saúde forneça as sondas uretrais, na maioria das vezes em que foi procurado,
estas estavam em falta, razão pela qual inclui-se as mesmas neste pedido. A
urina tem que ser retirada a cada 06 (seis) horas, o que faz com que seja

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necessário o uso de 120(cento e vinte) sondas por mês, sendo que o uso das
mesmas é IMPRESCÍNDÍVEL.

Os medicamentos que o autor necessita, são de uso contínuo,


e em razão de sua deficiência ser PERMANENTE, conforme demonstram os
atestados e exames em anexo, torna-se impossível efetuar a compra dos mesmos,
pois este depende da ajuda de sua mãe, que também não possui condições
financeiras.

Cumpre esclarecer que o valor percebido pela mãe do autor,


mal cobre as despesas com alimentação, vestuário e transporte. O autor não
possui veículo, mora em lugar distante de ponto de ônibus, sem calçamento, ou
seja, impossível de ser conduzido na cadeira de rodas, e cada vez que precisa ir ao
médico, tem pagar pelo transporte.

O autor ainda sofre constantemente com o surgimento das


ditas “ESCARAS”. A escara decorre da compressão e a conseqüente falta de
oxigenação e nutrição dos tecidos (pele, mucosas e tecidos subjacentes), quando
uma pessoa com diminuição da mobilidade permanece na mesma posição por
longos períodos, como é o caso do autor. Em razão disso necessita do uso
contínuo dos medicamentos aqui solicitados.

Também apresenta ao autor, quadros de infecções intestinais


constantes, bem como febres e enjôos.

O autor sempre buscava junto ao posto de saúde os


medicamentos que lá poderiam ser encontrados, entretanto não obteve êxito, pois
a maioria dos medicamentos não estavam disponíveis, e quando estavam, não
eram suficientes para as necessidades do autor.

A situação do autor é permanente Excelência, e este necessita


tomar os medicamentos abaixo descritos mensalmente, conforme pode ser
observado no receituário, bem como declaração médica em anexo, pois caso
contrário, sua situação poderá ficar ainda pior.

Qtd. Valor unitário Valor Total


MEDICAMENTO
mensal (R$) (R$)
MACRODANTINA 100MG 01 8,14 8,14
DERSANI 200ML 02 46,00 92,00
SORO FISIOLOGICO 08 2,00 16,00
VITATONUS 20 UNIDADES 01 54,00 54,00
RETEMIC 10MG C/30 01 65,38 63,78

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LIDOCAINA POMADA 5% 02 9,49 18,98


POVIDINE MUTILAB 05 7,90 39,50
IRUXOL POMADA 30G 06 34,97 209,82
SONDA URETRAL 120 0,50 60,00
FITA MICROFIX 25X10 04 7,50 30,00
TOTAL 592,22

Frise-se que, o valor recebido pela mãe do autor, mal cobre as


despesas básicas, como alimentação, vestuário e transporte.

Por tudo isso, as drogas pleiteadas, por serem muitas, sendo


necessárias continuamente e custarem mais de R$ 590,00 por mês, representam
uma despesa expressiva no orçamento familiar, que poderá acarretar prejuízo à
qualidade de vida do autor.

Sendo assim, todos os documentos necessários ao deslinde da


quaestio, como receituário médico, diagnóstico da doença e declaração de
hipossuficiência do autor, foram colacionados, não restando motivos para se
estender a dilação probatória.

III – DO DIREITO

Os arts. 5º, 6º e 196 da Magna Carta garantem a proteção


constitucional para a matéria em apreço:

"Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de


qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros no País a inviolabilidade do direito à
vida [...]".
"Art. 6º. São direitos sociais a educação, a saúde, o
trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência
social, a proteção à maternidade e à infância, a
assistência aos desamparados, na forma da
Constituição".
"Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e econômicas que
visem à redução do risco de doença e de outros agravos e
ao acesso universal igualitário às ações e serviços para
sua promoção, proteção e recuperação".

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Ressalta-se que a Constituição de Santa Catarina (art. 153)


reproduziu em seu texto o dispositivo alhures mencionado, responsabilizando-se
por tal prestação.

E não se cogite que as normas constitucionais supracitadas,


não podem embasar demandas relacionadas às prestações farmacológicas, pois
são típicas normas de eficácia limitada, necessitando de normatividade ulterior
que lhe desenvolva eficácia.

A respeito da quaestio, o insigne J. J. Gomes Canotilho1


arremata a questão com peculiar brilhantismo, dizendo que o “sentido destas
normas não é, porém, o assinalado pela doutrina tradicional: 'simples programas',
'exortações morais', 'declarações', 'sentenças políticas', 'aforismos políticos',
'promessas', 'apelos ao legislador', 'programas futuros', juridicamente desprovidos
de qualquer vinculatividade. Diz ainda que não deve, pois, falar-se de simples
eficácia programática (ou directiva), porque qualquer norma constitucional deve
considerar-se obrigatória perante quaisquer órgãos do poder político. Mais do que
isso: a eventual mediação concretizadora, pela instância legiferante, das normas
programáticas, não significa que este tipo de normas careça de positividade jurídica
autônoma. Em virtude da eficácia vinculativa reconhecida às 'normas
programáticas', deve considerar-se ultrapassada a oposição estabelecida por
alguma doutrina entre 'norma jurídica actual' e 'norma programática': todas as
normas são atuais, isto é, têm uma forma normativa independente do ato de
transformação legislativa. Não há, pois, na constituição, 'simples declarações (sejam
oportunas ou inoportunas, felizes ou desafortunadas, precisas ou indeterminadas) a
que não se deva dar valor normativo, e só o seu conteúdo concreto poderá
determinar em cada caso o alcance específico do dito valor.”

O Nosso Tribunal de Justiça, também possui posicionamento


consolidado acerca da matéria, conforme passamos a transcrever:

“ADMINISTRATIVO - SUS - FORNECIMENTO DE


MEDICAMENTO - OBRIGATORIEDADE - CF, ARTS. 195 E
196 - CE, ARTS. 153 E 154 - LEI N. 8.080/90 O Sistema
Único de Saúde, por imperativo legal, deve incluir no seu
campo de atuação a execução de ações direcionadas à
assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica (Lei n.
8.080/90, art. 6º, inc. I, alínea "d"). O medicamento deve ser
fornecido gratuitamente pelo Estado - entendendo-se este em
todos os seus níveis, seja federal, estadual ou municipal - se
comprovada a necessidade do paciente.”(Apelação Cível

1
Direito constitucional. 6. ed. Coimbra: Livraria Almedina, 1995

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2006.005706-9. Des. Luiz Cézar Medeiros. Data da Decisão:


28/03/2006)

III.a. DA ANTECIPAÇÃO DA TUTELA

O fato de alguém necessitar de tratamento inadiável, aliado ao


impostergável dever do município de assegurar a todos os cidadãos, especialmente
os mais carentes, o direito à saúde (arts. 6º e 196 da CF/88) justifica a
concessão de antecipação de tutela, impondo ao ente público a obrigação de
disponibilizar os meios necessários ao tratamento adequado ao caso.

As advertências legais ao poder de cautela do Juiz, dentre as


quais preponderara a vedação de liminares contra atos do Poder Público (art. 1º
da Lei n. 8.437/92), consoante orientação do STF (RTJ 132/571), devem ser
interpretadas mediante um controle de razoabilidade da proibição imposta, a ser
efetuado em cada caso concreto, evitando-se o abuso das limitações e a
conseqüente afronta à plenitude da jurisdição do Poder Judiciário.

Correspondendo a uma situação extraordinária, as


circunstâncias de fato que a rodeiam exigem tratamento administrativo e judicial
diferenciado. Assim, diante do dilema - o direito à saúde e as razões de ordem
ético-jurídica-, a opção deve ser feita em prol do primeiro.

Ora, a peculiaridade que envolve o presente caso circunscreve


exatamente o fornecimento de medicamentos indispensáveis ao tratamento de
grave doença de caráter permanente, conforme consta nos atestados médicos
carreados. Nesta circunstância, o Judiciário não pode nem deve negar-se, antes,
pelo contrário, é-lhe imposto prover a imediata execução do direito reclamado, sob
pena de torná-lo inócuo.

Não há abuso ou ilegalidade na pretensão do autor à medida


que busca amenizar o seu sofrimento. Ademais, não se pode, também, contemplar
a fria letra da lei sem observar o objetivo do legislador, principalmente diante de
preceitos transcendentes como os constantes na Carta da República, garantidores
do direito à saúde, à vida e à dignidade humanas.

Abordando matéria semelhante à aqui trata, o nosso Tribunal


de Justiça, assim vem se posicionando:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - MEDICAMENTO - TUTELA


ANTECIPADA - POSSIBILIDADE - REQUISITOS PARA
ATENDIMENTO PRESENTES - IRREVERSIBILIDADE DA
MEDIDA - RISCO DE DANO, TANTO NA CONCESSÃO

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QUANTO NO INDEFERIMENTO DO PROVIMENTO


ANTECIPADO - OPÇÃO DO MAGISTRADO PELO RESULTADO
DE MENOR MAL. Existindo prova inequívoca que
possibilite o convencimento do magistrado acerca da
verossimilhança na alegação da agravada, qual seja, ter o
Município obrigação de lhe possibilitar pleno acesso à
saúde, a concessão da tutela antecipada neste aspecto se
apresenta correta, pois prima-se pelo direito fundamental
à vida (art. 196 da CRFB). Verificando o juiz que o
atendimento ou não ao pedido da antecipação dos efeitos da
tutela pode gerar dano a uma das partes, deve decidir de
modo a evitar o de maior potencial lesivo, in casu, a qualidade
de vida da agravada.” (TJSC-Agravo de instrumento
2004.001157-1)

E ainda:

“FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO - TUTELA


ANTECIPADA INDEFERIDA PELO JUIZ A QUO - DEVER DE
DISPONIBILIZAÇÃO. Evidenciada a prova inequívoca, a
verossimilhança da alegação e o fundado receio do dano
irreparável, pressupostos que justificam a concessão da
medida antecipatória, a reforma do decisum de primeiro grau
é medida que se impõe.” (TJSC- Agravo de instrumento
2004.035704-2)

Desta forma, presentes os pressupostos do art. 273 do CPC, a


concessão da tutela antecipada, em respeito ao direito à saúde, que deve ser
preservado, deve ser concedida, por medida da mais pura JUSTIÇA!

IV - QUANTO A LEGITIMIDADE PASSIVA do MUNICÍPIO.

A Constituição Federal, em seu art. 23, II, prescreve:

"Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do


Distrito Federal e dos Municípios:
[..]
"II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e
garantia das pessoas portadoras de deficiência".

O art. 198 da Lex Fundamentalis dispõe que as ações e os


serviços públicos de saúde estão integrados em uma rede regionalizada e
hierarquizada, formando um sistema único.

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ALEXANDRE DE MORAES, acerca do assunto, ensina:

"A competência administrativa para cuidar da saúde pública é


concorrente entre União, Estados, Distrito Federal e
Municípios, cabendo-lhes o dever de atuação em uma das
áreas mais sensíveis do Estado Moderno. Assim,
administrativamente, todos os entes federativos possuem
competência para assegurar a efetividade e plenitude da saúde
pública (...)" (in: Constituição do Brasil interpretada. 2. ed., São
Paulo: Atlas, p. 1.932).

A respeito da matéria, colaciona-se precedente do Superior


Tribunal de Justiça:

"É da competência solidária entre a União, os Estados, o


Distrito Federal e os Municípios a responsabilidade pela
prestação do serviço de saúde à população, sendo o
Sistema Único de Saúde composto pelos referidos entes,
conforme pode se depreender do disposto nos arts. 196 e
198, § 1º, da Constituição Federal" (REsp n. 656296/RS,
Min. Francisco Falcão, DJ 29.11.04).

O Desembargador Volnei Carlin assim entendeu:

“AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO ORDINÁRIA -


MEDICAMENTOS DE ALTO CUSTO - DIREITO À VIDA E À
SAÚDE - DEMANDA AJUIZADA EM FACE DO MUNICÍPIO -
SOLIDARIEDADE PASSIVA DOS TRÊS ENTES DA
FEDERAÇÃO - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL -
EXEGESE DO ART. 196, DA CRFB. Em face da solidariedade
estampada tanto na Constituição da República Federativa do
Brasil como na Constituição Estadual, incumbe aos
Municípios, Estados e à União a obrigação de zelar pelas
condições de saúde da população, sobretudo a carente. Logo,
tendo a agravante ingressado com a ação em face do Ente
Municipal, a competência para processar e julgar o feito é da
Justiça Estadual, pois a União não participa do processo nem
mesmo na qualidade de litisconsorte passiva.”( Agravo de
instrumento 2006.004362-0)

Diante isto, conclui-se que a obrigação constitucionalmente


garantida à proteção integral da saúde é de competência comum aos entes

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federados, havendo obrigação solidária entre eles na concessão de medicamentos,


de modo que o enfermo pode exigir de qualquer um deles o cumprimento de tal
prestação, não havendo necessidade de realizar o chamamento ao processo dos
demais.

V – DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto requer:

a. o deferimento, EM CARÁTER DE URGÊNCIA, de liminar


inaudita altera parte para, atendendo desde logo o pedido do Requerente, sejam
fornecidos continuamente (mensalmente) pelo requerido os medicamentos
indicados nesta peça, quais sejam:

Qtd. Valor unitário Valor Total


MEDICAMENTO
mensal (R$) (R$)
MACRODANTINA 100MG 01 8,14 8,14
DERSANI 200ML 02 46,00 92,00
SORO FISIOLOGICO 08 2,00 16,00
VITATONUS 20 UNIDADES 01 54,00 54,00
RETEMIC 10MG C/30 01 65,38 63,78
LIDOCAINA POMADA 5% 02 9,49 18,98
POVIDINE MUTILAB 05 7,90 39,50
IRUXOL POMADA 30G 06 34,97 209,82
SONDA URETRAL 120 0,50 60,00
FITA MICROFIX 25X10 04 7,50 30,00
TOTAL 592,22

b. a citação do Requerido, no endereço preambular para,


querendo, apresentar defesa no prazo legal, sob pena de confissão e revelia;

c. seja o pedido JULGADO PROCEDENTE para que o


requerido seja condenado a fornecer os medicamentos supracitados à autora,
durante o tratamento integral se sua doença, e ainda, os que forem necessários
para o tratamento do problema aqui exposto;

d. outrossim, seja o requerido condenado ao pagamento de


uma pena pecuniária de R$ 500,00 (quinhentos reais) por cada dia de atraso no
cumprimento da sentença.

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e. a produção de todas as provas documentais que ora junta e


por aquelas que poderá juntar oportunamente, e testemunhais, cujo rol anexará
oportunamente;

d. a intervenção do Ministério Público;

f. seja o Requerido condenado ao pagamento das custas e


honorários advocatícios a serem arbitrados por Vossa Excelência, nos termos do
artigo 20 do CPC;

g. a gratuidade das custas processuais pelo benefício da


justiça gratuita, fundada no que dispõe o artigo 5º, inciso LXXIV da Constituição
Federal e o art. 4º da Lei n.º 1.060/50.

Dá à presente causa o valor de R$ 1.000,00 (Hum mil reais),


para meros efeitos fiscais.

Nestes Termos,
Pede e Espera Deferimento.

xxxxx-xx, xxx de julho de xxx.

xxxxxx
OAB/ccccccc

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