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Nutrição e Dietética

Enfª Ma.Lucivalda Viegas


• ALIMENTAÇÃO BALANCEADA
• Deverá conter diariamente cerca de:
• 55% de Carboidratos.
• 30% de lipídios.
• 15% de proteínas.
• Vitaminas.
• Sais minerais.
• Fibras.
•Você faz parte de uma equipe de saúde responsável pela
manutenção da saúde nutricional ótima do paciente, embora
ele possa estar lutando contra uma doença ou se
recuperando de uma cirurgia. Também faz parte do seu
trabalho enfatizara importância da boa nutrição na
manutenção da saúde e na recuperação da doença, de modo
que o paciente possa continuar a ter bons hábitos
nutricionais quando não estiver mais sob seus cuidados.
• ESTADO NUTRICIONAL
• Você precisa utilizar seu conhecimento de nutrição para promover a
saúde através da orientação e do aconselhamento dos pacientes
doentes e saudáveis. Isso inclui encorajar os pacientes a consumirem
tipos e quantidades adequadas de alimentos. Isso também significa
considerar os hábitos alimentares insatisfatórios como um fator que
contribui para a doença crônica do paciente. Portanto, a avaliação do
estado nutricional e a identificação das necessidades nutricionais
para atingir as necessidades de uma dieta equilibrada são atividades
importantes no planejamento do tratamento.
•O estado nutricional do paciente pode influenciar a
resposta do corpo à doença e ao tratamento.

•Independente da condição total do paciente, a


avaliação de sua saúde nutricional é uma parte
essencial da sua avaliação, que inclui os fatores de
risco nutricional e também as necessidades
individuais.
• UMA BOA NUTRIÇÃO
• A boa nutrição, ou nutrição ótima, é essencial para promover a
saúde, evitar a doença e restaurar a saúde após uma lesão ou
doença. Para conseguir uma boa nutrição, é necessário o consumo de
uma dieta variada em carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas,
minerais, água e fibras em quantidade suficiente. Embora o excesso
de determinados nutrientes possa ser prejudicial para a saúde do
paciente, o consumo dos nutrientes essenciais deve ser maior que as
necessidades mínimas para permitir variações na saúde e na doença
e para fornecer depósitos para serem utilizados mais tarde.
• Nutrição insatisfatória
• A nutrição insatisfatória, ou desnutrição, é um estado de consumo
nutricional inadequado ou excessivo. É mais comum entre as pessoas
que vivem na pobreza — sobretudo aqueles com necessidades
nutricionais maiores, como idosos, gestantes, crianças e lactentes.
Essa condição ocorre também nos hospitais e nas instituições de
tratamento a longo prazo, porque, nessas situações, o paciente tem
doenças que sobrecarregam ainda mais a necessidade nutricional do
corpo.
•A desnutrição ocorre quando o consumo diário de nutrientes
é inferior ao de que o corpo necessita, resultando em um
déficit nutricional. Tipicamente, o paciente desnutrido corre
maior risco de desenvolver doenças físicas. Os pacientes
também podem ser vítimas de limitações no estado cognitivo
e físico. A desnutrição pode ser resultado de:
• • incapacidade de metabolizar nutrientes
•• incapacidade de obter os nutrientes adequados dos
alimentos
• • excreção acelerada de nutrientes do corpo
• • doença que aumenta as necessidades de nutrientes.
Alimentos DIET, LIGHT, ZERO… o que significam?

• Você conhece os alimentos e sabe os produtos que está consumindo?


• Os alimentos DIET (contemplados na Portaria SVS/MS 29/1998) são
aqueles destinados a dietas com restrição de nutrientes (ex: açúcares;
gorduras; proteínas e sódio).
• Logo, são alimentos para fins especiais, ou seja, formulados especialmente
para grupos da população que apresentam condições fisiológicas
específicas, apresentando na sua composição quantidades insignificantes
ou são totalmente isentos de algum nutriente. Como por exemplo, estão
as geleias de frutas para dietas com restrição de açúcares, sendo permitido
apenas a presença dos açúcares naturalmente existentes nas
matérias-primas utilizadas (em alguns casos são adicionados edulcorantes
para obtenção do gosto “doce”).
os termos LIGHT e ZERO (estabelecidos pela Portaria SVS/MS 27/1998)
são uma informação nutricional complementar, que é qualquer
representação que afirme, sugira ou implique que um alimento possui
uma ou mais propriedades nutricionais particulares, relativas ao seu
valor energético e o seu conteúdo de proteínas, gorduras,
carboidratos, fibras alimentares, vitaminas e/ou minerais. É de caráter
opcional e deve cumprir com os requisitos e atributos estabelecidos
pela Portaria.
• Os alimentos LIGHT são aqueles que apresentam a quantidade
de algum nutriente ou de seu valor energético reduzido, quando
comparado a um alimento convencional. Para que seja considerado
light, são definidos os teores de cada nutriente e/ou valor energético
do alimento. Por exemplo, iogurte com redução de 30% de gordura é
considerado light.
• Verifica-se, que um produto pode ser baixo ou reduzido (ou seja,
light) em sódio ou em colesterol, por exemplo, e não ter,
obrigatoriamente, o valor energético baixo ou reduzido em relação
a produtos convencionais. Ou seja, o termo “light” não se refere
exclusivamente à quantidade de calorias. Podem ser alteradas as
quantidades de gorduras, proteínas, sódio, entre outros; por isso a
importância da leitura dos rótulos!
• Os alimentos ZERO (SEM, NÃO CONTÉM ou ISENTO), são isentos de
algum nutriente, comparados com a versão tradicional. Para existir a
alegação de, por exemplo, “zero açúcar”, o produto pode apresentar
no máximo 0,5 gramas de açúcar em 100 gramas do alimento pronto
para o consumo.
• Pressão alta
• Atenção ao conteúdo de sódio descrito na informação nutricional dos
rótulos. Os produtos diet ou light em sódio apresentam baixo ou
reduzido teor em sódio. Devem ser evitados produtos que
contenham sacarina e ciclamato de sódio, que, embora sejam
adoçantes, são substâncias que contêm sódio.
Colesterol alto
• A escolha de alimentos deve ser baseada no conteúdo de gorduras
totais, gorduras saturadas e trans. Os produtos para dietas com
restrição de gorduras (diet) só podem conter 0,5g de gordura em
100g do produto. Os produtos com baixo teor de colesterol (light)
podem apresentar no máximo 20mg de colesterol em sólidos e 10mg
em líquidos, em 100g ou 100mL do produto.
• Triglicerídeo alto
• Preferir alimentos reduzidos em gorduras e açúcares. Os alimentos diet e
light podem ser consumidos, entretanto, deve-se observar os ingredientes
contidos no rótulo. Por exemplo: alimentos diet em açúcar não contém este
ingrediente, já que são alimentos para fins especiais, elaborados
para pessoas com restrição controlada de açúcares. Em compensação,
podem apresentar ingredientes com maiores teores de gorduras comparado
ao chocolate convencional e, por isto, deve ser consumido com moderação.
• Doença Celíaca
• Atenção à lista de ingredientes dos alimentos que contêm em sua
composição trigo, aveia, cevada e centeio e seus derivados. No rótulo
desses alimentos, próximo à lista de ingredientes, deve conter a
advertência: “Contém Glúten”. Para os alimentos que não contêm trigo,
aveia, cevada e centeio na sua composição a advertência que deve constar
no rótulo é: “Não contém Glúten”.
• A legislação sanitária brasileira passa a incorporar uma nova e
importante exigência: dizeres específicos para alerta sobre
componentes alergênicos nos alimentos industrializados!

• Trata-se da norma RDC 26 de 2015, que traz especificamente que os


alimentos embalados devem passar a conter determinadas
“advertências” sobre a presença ou possível presença de alguns dos
mais conhecidos causadores de alergias nas pessoas, tais como
crustáceos, amendoim, soja, castanhas e outros. Passa a ser
obrigatório, portanto, que fábricas e comércios que embalam produtos
alimentícios, alertem nos rótulos destas mercadorias, sobre este risco
para indivíduos que sejam alérgicos

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