Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Não intervenção: os Estados não devem interferir nos assuntos internos de outros
Estados.
Autodeterminação dos povos: os povos têm o direito de escolher livremente sua forma de
governo e seu destino político.
Exemplo: a mediação da ONU no conflito entre Israel e Palestina, buscando uma solução
pacífica para o conflito.
Monismo: é a teoria que defende a unidade do ordenamento jurídico, ou seja, que o Direito
Interno e o Direito Internacional formam um único sistema jurídico. Segundo o monismo, as
normas internacionais têm a mesma hierarquia das normas internas, e em caso de conflito
entre elas, deve-se aplicar a norma que for mais favorável ao caso concreto.
Exemplo: a Alemanha adota o dualismo, e para que uma norma internacional seja aplicada
no Direito Interno, é necessário que ela seja incorporada por meio de uma lei específica.
Isso significa que as normas internacionais são consideradas parte do ordenamento jurídico
interno, mas não têm a mesma força que as normas internas. Assim, para que uma norma
internacional seja aplicada no Direito Interno, é necessário que ela seja incorporada por
meio de um processo legislativo específico.
Outro exemplo é o Brasil, que adota o monismo moderado em relação aos tratados
internacionais de Direitos Humanos. Nesse caso, os tratados têm status de norma
constitucional, ou seja, têm a mesma hierarquia das normas internas, mas para que sejam
aplicados no Direito Interno, é necessário que sejam incorporados por meio de um processo
legislativo específico.
Outro exemplo é a Suíça, que adota o dualismo mitigado em relação aos tratados
internacionais. Nesse caso, os tratados só têm validade no Direito Interno após serem
incorporados por meio de um processo legislativo específico, mas em algumas situações,
as normas internacionais podem ser aplicadas diretamente no Direito Interno, sem a
necessidade de incorporação, como no caso de normas de Direito Internacional
Consuetudinário.
São os meios pelos quais as normas jurídicas internacionais são criadas, interpretadas e
aplicadas. As principais fontes do Direito Internacional são os tratados internacionais, o
costume internacional, os princípios gerais do Direito e as decisões judiciais e doutrinárias.
Existem diversos tratados internacionais importantes, que tratam de temas como direitos
humanos, meio ambiente, comércio, entre outros. Alguns exemplos são a Convenção de
Viena sobre o Direito dos Tratados, a Convenção sobre os Direitos da Criança, a
Convenção sobre a Diversidade Biológica, o Acordo de Paris sobre Mudança do Clima,
entre outros.
Além dos tratados internacionais, existem outras fontes do Direito Internacional, como:
Costume internacional: é uma prática geralmente aceita pelos Estados como sendo
obrigatória. O costume pode ser reconhecido por meio da repetição de determinado
comportamento pelos Estados, acompanhado da convicção de que tal comportamento é
obrigatório.
Princípios gerais do Direito: são princípios jurídicos que são reconhecidos pela
comunidade internacional como sendo fundamentais para o Direito Internacional. Esses
princípios podem ser encontrados em diversas fontes, como nas decisões judiciais e
doutrinárias.
Atos unilaterais: são declarações ou manifestações de vontade de um Estado que têm por
objetivo criar obrigações jurídicas para si mesmo ou para outros Estados. Alguns exemplos
de atos unilaterais são as declarações de reconhecimento de Estados, as promessas de
não utilização de armas nucleares, entre outros.
Alguns exemplos de fontes do Direito Internacional além dos tratados internacionais são a
Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Convenção de Genebra sobre o Tratamento
de Prisioneiros de Guerra, a Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra a Mulher, entre outros.
A IMUNIDADE DE JURISDIÇÃO
É um princípio do Direito Internacional que garante que um Estado estrangeiro não possa
ser processado ou condenado pelos tribunais de outro Estado sem o seu consentimento.
Isso significa que um Estado não pode ser julgado pelos tribunais de outro Estado sem a
sua autorização expressa. A imunidade de Estado também se estende aos órgãos do
Estado e aos seus bens.
A imunidade de Estado garante que um Estado estrangeiro não possa ser processado ou
condenado pelos tribunais de outro Estado sem o seu consentimento. Isso significa que um
Estado não pode ser julgado pelos tribunais de outro Estado sem a sua autorização
expressa. A imunidade de Estado também se estende aos órgãos do Estado e aos seus
bens.