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Essa mudança gera um desvio maior para o catabolismo o que faz com que haja a
perda de peso.
As deficiências nutricionais afetam o SI que por sua vez pode aumentar a
susceptibilidade de contração de infecções.
SISTEMA IMUNE
EXAMES LABORATORIAIS
Anamnese
Exame físico
Acurácia é a capacidade de um teste dar positivo ou negativo para a doença.
Sensibilidade: capacidade do teste de identificar a doença (caso).
S: a/(a+c)
Especificidade: capacidade de identificar de forma correta se o pacinete não tem a
doença ( não caso).
E: b/(b+d)
Percentual de Resultados Falsos-Positivos
% FP: b/(b+d)x100
Percentual de Resultados Falsos-Negativos
% FN =c/(a+c)x100
Prevalência da Doença
P =a+c/(a+b+c+d) x100
Vitoria Pereira
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Triagem nutricional
Segunda etapa:
É aplicada quando se identifica algum critério de risco nutricional
na primeira etapa;
Classifica a gravidade em ausente, leve, moderado e grave;
Soma-se os escores do estado nutricional e gravidade da doença
para obter o escore total.
Pontuação >3 é classificado como de risco.
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A dieta a ser ofertada depende do estado nutricional do paciente.
É levado em consideração: hábitos alimentares, nível socioeconômico, história clínica,
estado do aparelho digestivo, sinais e sintomas da patologia.
CONTEÚDO DE RESÍDUOS
Isenta de resíduo: repouso gastrointestinal.
Pouco resíduo: fruta ou verdura em forma de purê.
Resíduo brando: cereais triturados, frutas em compota/ sem casca .
Rica em resíduo: vegetais folhosos, cereais integrais. estimulam o trânsito intestinal.
DIETOTERAPIA
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Consistência: normal, branda, pastosa.
FÍSICAS: Temperatura: fria, morna(usual). Vitoria Pereira
Volume
Via de administração: oral, enteral, parenteral.
CONSISTÊNCIA
- Manter o estado nutricional com a ausência de alterações
metabólicas ou risco nutricional.
Dietas normais ou - Pacientes capazes de mastigar e digerir.
livres ou geral: - Sem restrição no tipo de alimento e no modo de preparo.
- Distribuição dos nutrientes.
- Características: normal nos macro, com 20 a 30g de fibras.
- Evitar: ricos em gordura e açúcar, frituras, enlatados com sal e
conservas.
- Ter o mínimo possível de fibra, quantidade moderada de resíduos, e
fácil digestão.
→
- Transição dieta líquida normal;
- Ofertar alimentos de fácil mastigação e macios
Dieta Branda - Gastrite ou úlcera péptica, náusea, vômito, dificuldade para mastigar.
- Características: nutrientes normais, isenta de alimentos flatulentos,
alimentos bem cozidos, que haja alteração da fibra e tecido muscular.
- Evitar: pão duro, brócolis, abóbora e pepino, queijos gordurosos,
carnes cruas e crocantes, álcool, café, pimenta, condimento, mostarda,
refrigerante.
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IMPORTANTE
Procedimentos para manutenção ou
-Melhora a resposta imune.
recuperação do Estado Nutricional.
-Previne atrofia intestinal.
Método que provê nutrientes ao TGI por
-Evita translocação de bactérias.
meio de sondas ou suplementos via oral.
-Diminui a resposta inflamatória
Indicações
Contraindicações
Disfunção do TGI, Obstrução do TGI, refluxo, vômitos e diarreia graves, enterocolite.
Vias de acesso
Estômago, duodeno e jejuno.
Sonda nasoenteral: curto período de tempo, fácil colocação e baixo custo.
nasogástrica, nasoduodenal, nasojejunal.
Ostomia: faringostomia, gastrostomia, jejunostomia.
Gastrostomia e a jejunostomia são usadas na TN superior a 4 semanas.
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Observar o local de
administração da sonda, para
diminuir o risco de aspiração
Intragástrica ou pós-
pilórica.
Maior risco de aspiração:
pacientes com problemas
mentais graves, histórico de
aspiração, refluxo,
gastroparesia.
Sondas: escolhidas pelo tipo
de dieta, pela densidade
calórica, flexibilidade,
facilidade de
posicionamento.
Métodos de administração
Administração em bolo: seringa de 100-350 ml de dieta no estômago, a cada 3-4 horas ,
seguida por irrigação da sonda (20-30 ml de água).
recomenda-se que cada 50 mL de dieta seja administrada.
Administração intermitente: força da gravidade (50 a 500 ml), de 3 a 4 horas.
Gotejamento por gravidade: gotas por minuto.
Volume total de dieta por dia ÷ Número de vezes
É iniciada com 100 ml e o volume aumentado de 24 a 48 horas a cada 3-4 horas.
Administração continua: bomba de infusão (BI) (25 a 150 ml/hora) por 24hr,
interrompida a cada 6-8 hrs para irrigação.
Continua em 24h: oferta da dieta enteral ao longo do dia, ou seja, por 24h.
Continua com período de pausa: período de tempo inferior ( 16- 20h) a 24h.
Vantagem: impedir retenção gástrica, reduzindo o risco de aspiração.
Volume total de dieta por dia ÷ Horas de infusão
Inicia-se com 25 a 30 ml por hora, aumentando gradualmente até a volume de 100
a 150 ml por hora.
Administração intermitente da dieta enteral usando BI
Volume total de dieta por frasco ÷ Horas de infusão
Equipamentos de administração: Frasco da dieta integral (300 a 500 ml); bolsa de
dieta, bomba, sonda.
Nutrição enteral em sistema aberto: manipular antes da administração. É uma dieta
artesanal, ou industrial, líquida semipronto.
Nutrição enteral em um sistema fechado: Industrializada, estéril.
Alimentação intragástrica: estômago tolera mais facilmente uma variedade de formas,
aceitando grande sobrecarga sem provocar cólicas, distensão, vômitos e diarréias.
CLASSIFICAÇÃO DA DIETA ENTERAL SEGUNDO SUA OSMOLARIDADE
Baixa osmolaridade – dieta hipotônica (280-300 mOsmol/L).
Osmolaridade normal – dieta isotônica (300-350 mOsm/L).
Osmolaridade alta – dieta hipertônica (550-750 mOsm/L) .
Osmolaridade muito alta – dieta acentuadamente hipertônica (>750 mOsm/L).
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Fatores que afetam a osmolaridade:
Proteínas hidrolisadas tem maior efeito osmótico;
Minerais/eletrólitos pois se dissociam em partículas menores;
Carboidratos hidrolisados tem maior efeito osmótico que os de peso molecular
maior.
Quanto maior a osmolaridade no intestino vai causar a diarreia e no estomago o
esvaziamento gástrico retardado.
Desmame da NE:
TNE via oral: ingestão convencional > 705 do VET por 3 dias consecutivos.
TNE via sonda: ingestão oral permanecer > ou = a 60% do VET por 3 dias consecutivos.
Fórmulas enterais
A seleção da fórmula adequada depende da capacidade digestiva e absortiva do
paciente.
Fórmula padrão: segue as recomendações de macro e micronutrientes de uma
população saudável; contém ptn, lipídeos, cho, vitaminas e minerais.
Fórmula modificada: alterações das recomendações da fórmula padrão, aumentando
ou diminuindo os nutrientes.
Módulo: composto por um desses nutrientes: cho, lipídeos, ptn, fibras alimentares ou
micronutrientes.
Dietas enterais
Industrializadas: possuem composição química definida, alto custo e fácil preparo.
em pó para constituição: porções (60-96g) ou em latas(400g).
líquidas semi prontas: latas ou frascos de vidro (230-260 ml), suficiente para um
horário da dieta.
Prontas: envasadas em frascos de vidro ou bolsas (500-1000 ml)
Dietas naturais: preparadas com alimento in natura ou mesclas com os
industrializados, liquidificadas e preparadas artesanalmente;
Vantagens: individualização da fórmula, custo menor em comparação a industrializada.
Desvantagens: instabilidade bromatologia, microbiologia e organoléptica, sem
composição nutricional definida, fornecimento dos nutrientes é prejudicada.
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Uso fisiológico de TGI para realizar a TN.
Prevenir atrofia da mucosa intestinal e reduzir riscos de complicações infecciosas.
INDICAÇÃO:
TGI funcionante, com perda de peso >2,5%;
Ingestão vira oral insuficiente; Risco de bro
ncoaspiração
Prematuridade; a sonda da T
NE deve ser
Redução de peso por doença crônica; nasog ástrica ou pó
s-
Fístula, anomalias congênitas. pilórica
Comprometimento das funções neurológicas.
CONTRA INDICAÇÕES:
vômitos e diarreia grave, fístula de Alto débito, obstrução intestinal.
vias de administração
NASOENTÉRICA OU OROENTÉRICA: GASTROSTOMIA:
< 4 a 6 semanas; > de 4 a 6 semanas.
Vantagens: menor risco de aspiração, difícil Vantagens: menos complicações, maior
saída. tolerância.
NASOGÁSTRICA OU OROGÁSTRICA: Desvantagens: risco de aspiração, saída
Trato gastrointestinal funcionante; acidental, infecção/irritação, vazamento e
necessidade de alimentação noturna; obstrução.
anorexia. JEJUNOSTOMIA:
< de 4 a 6 semanas, >de 4 a 6 semanas.
Vantagem: + fisiológica, fácil posicionar, Vantagens: < risco de complicações,
maior tolerância na progressão da dieta progressão da dieta cautelosa.
Desvantagens: maior risco de aspiração, Desvantagem: deslocamento acidental,
maior risco de sair acidental. infecção/irritação, vazamento, obstrução.
VIA INTRAGÁSTRICA:
Reflexo protetor das vias aéreas preservado, esfíncter esofágico e motilidade gástrica
funcionante;
VIA PÓS-PILÓRICA:
Reflexos protetores estão prejudicados, retardo no esvaziamento gástrico, riscos de
broncoaspiração.
Administração de > volume da dieta com < risco de aspiração.
> oferta de nutrientes.
Volume inicial= 10 ml por hora, controle do V e do tempo de infusão.
Indicação: insuficiência respiratória, estase gástrica, redução da motilidade, refluxo
esofágico.
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técnicas de administração
Posição de decúbito lateral direito ou elevado a 30 a 45 ⁰ .
Considerar: menor risco de aspiração do conteúdo gástrico e a influência da caixa
torácica.
O volume total da dieta é dividido por n vezes ao dia de duas em duas horas.
Quanto > o tempo de contato nutriente-mucosa, > absorção.
Método de administração intermitente e continuo
Síndrome de realimentação
Oferta em excesso de energia ou nutrientes específicos, nocivos aos pacientes
hipermetabólicos.
É quando o paciente está em jejum e se alimenta, causando danos como a redução de
potássio, fósforo e magnésio.
aumenta a
A oferta de
insulina aumenta o carregamento para dentro da
glicose
célula de potássio, fósforo e magnésio.
complicações
→
posicionamento inadequado da sonda obstrução da sonda,
MECÂNICAS aspiração, deslocamento, remoção acidental.
→
osmolaridade e velocidade de infusão diarreia, distensão
abdominal, náuseas e vômitos, obstipação.
GASTROINTESTINAIS
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uso de fórmulas inadequadas e/ou modo de infusão
METABÓLICAS
→
inadequada hiperglicemia, hiperpotassemia, desidratação.
Recém-nascidos: 1 a 3mL
Crianças menores: 5-10 mL
Crianças maiores/adolescentes: 20-40mL
vias de acesso:
Periférica: < 2 semanas; osmolaridade < do que 600mosm/L
Central: ligada a veia cava ou átrio direito; >2 semanas, hiperosmolaridade.
Contribui para osmolaridade: aminoácidos e eletrólitos.
Considerar o tempo de infusão, pois quanto maior a osmolaridade menor deve ser o
tempo.
Soluções com alta osmolaridade devem ser administradas por veia central.
OFERTA DE ELETRÔNICOS:
Perdas consequentes da alterações hidroelétricas; sepse, desnutrição, realimentação →
perda de fósforo, magnésio, sódio e água.
GLICOSE:
oferta excessiva de calorias na forma de glicose pode aumentar a taxa metabólica,
causando hiperglicemia e alterações hepáticas.
→
Neonato: 18 g/kg/ dia < aproveitamento energético e aumenta a lipogênese.
Recém-nascido a termo: evitar hipoglicemia; taxa de infusão: 3 A 4mg/kg/min.
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Nutrição parenteral
Nutrição parenteral é a administração de uma solução de nutrientes por via venosa
periférica ou central.
Na nutrição parenteral total é administrado toso os nutrientes por via venosa, mas na
nutrição parenteral suplementar é administrado parte dos nutrientes por via venosa e
parte pelo uso do TGI.
BRASPEN/18: após 5-7 dias, quando não se atinge >60%
de aporte calórico.
ASPEN/16: após 7-10 dias, quando não se atinge >60%
de aporte calórico e proteico, por via enteral.
Indicações
Via digestiva não pode ser usada.
Fistula de alto debito, doenças inflamatórias do intestino, câncer, queimaduras.
Indicada em casos de DEP.
Contra-indicações
Pacientes hemodinamicamente estáveis, TGI funcionante, distúrbios metabólicos e
eletrolíticos, pc terminal.
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Componentes da solução
Glicose: monoidratada, exerce efeito poupador de nitrogênio
A concentração de glicose administrada pelo acesso periférico é de 10% e por acesso
central é de 35%.
Aminoácidos.
Emulsão lipídica: usada na NP periférica, prevenir deficiência de AG essenciais.
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