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RELATÓRIO GLICÓLISE/ FERMENTAÇÃO

Integrantes do grupo:
Lorena dos Santos Alencar de Souza - 202308452304
Matheus Mariano Araújo de Castro - 202308453629
Nicolly Monção Pimenta - 202308067401

Angra dos Reis


2023.2

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO……………………………………………………………………………… 2

OBJETIVOS…………………………………………………………………………….…… 4

MATERIAIS E MÉTODOS………………………………………………………………… 5

RESULTADOS E DISCUSSÕES…………………………………………………………… 6

CONCLUSÕES……………………………………………………………….……………... 8

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS………………………………………….………......9

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INTRODUÇÃO

A fermentação é um processo metabólico que ocorre na ausência de oxigênio, sendo


considerada uma via anaeróbica. Durante a fermentação, uma série de reações enzimáticas
controladas ocorrem, permitindo a quebra de uma molécula orgânica em compostos mais
simples, ao mesmo tempo em que é liberada energia.
Durante a fermentação, a molécula orgânica é parcialmente oxidada, resultando na formação
de produtos finais como álcool, ácido lático ou outras substâncias, dependendo do tipo de
fermentação que está ocorrendo. Esses produtos finais são compostos mais simples que a
molécula original.
É importante ressaltar que a fermentação é um processo biológico e ocorre em diferentes
organismos, como bactérias, leveduras e algumas células humanas. Por exemplo, no processo
de fermentação alcoólica realizado pelas leveduras, a molécula de açúcar é quebrada em
álcool etílico e dióxido de carbono, liberando energia no processo.
A fermentação tem diversas aplicações em diferentes áreas, desde a produção de alimentos,
como a fermentação do leite para a produção de iogurte, até a fabricação de bebidas
alcoólicas, como cerveja e vinho. Além disso, também desempenha um papel importante na
produção de bioenergia, através do aproveitamento dos resíduos orgânicos na produção de
biogás.

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OBJETIVOS

Observar a partir da atividade prática realizada no laboratório um processo de


glicólise/fermentação. Além disso, estudar quais fatores podem influenciar esse processo.

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MATERIAIS E MÉTODOS

Materiais:
(figura 4.1)
● Glicose 20 %
● Copo béquer
● Micropipeta
● Pipeta
● Pera
● Solução de levedura
● Bexiga
● 3 Frascos erlenmeyer
● NaOH 3M
● H2O
● Fita indicadora de pH

Métodos:

1) Diferenciar os frascos erlenmeyer, escrevendo as letras “A” “B” e “C”;


2) Adicionar 10 ml de solução de levedura 0,2g/ml nos 3 frascos erlenmeyer;
3) Adicionar 3 ml de NaOH 3 M apenas no frasco “B”;
4) Adicionar 3 ml de H2O nos frascos “A” e “C”;
5) Adicionar 20 ml de Glicose 20% nos 3 frascos erlenmeyer;
6) Esticar aproximadamente 10 vezes 3 bexigas, e colocá-las nos 3 frascos;
7) Por os frascos “A” e “B” em banho maria a 37°C;
8) Por o frasco “C” em banho frio (no gelo) a aproximadamente 1°C.

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RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após colocar os frascos “A” e “B” em banho maria a 37°C (figura 4.3), e o frasco “C”
em banho frio a 1°C (figura 4.4), acompanhamos a modificação de volume nas bexigas por 10
a 15 minutos. Com isso, pudemos observar que apenas a bexiga do frasco contendo H2O e que
ficou numa temperatura alta, ou seja, o frasco “A” (figura 4.5) encheu . As bexigas dos
frascos “B”(contendo NaOH e sob alta temperatura) e “C” (contendo H2O e sob baixa
temperatura (1°C)) não modificaram seus volumes (figura 4.5). Concluímos que a bexiga
encheu devido ao maior desprendimento de gás, e que provavelmente esse gás é C2H6O+CO2.
Observamos também, a mudança de cor no interior dos frascos ao longo do processo,
não houve mudança de cor nos frascos “A” e “C” eles continuaram bege claro, já no frasco
“B” houve um escurecimento, ele mudou para bege escuro. Por fim, medimos o pH de cada
frasco, e obtivemos os seguintes resultados(figura 4.6): frasco “A”= 4 (ácido), frasco “B” =14
(básico) e frasco “C” =4 (ácido). Acreditamos que essa mudança de cor tem relação com o pH
básico do frasco “B”. Portanto, a temperatura e o pH interferem no processo, já que para que
ele ocorra é necessário que o pH seja ácido e a temperatura esteja alta.

Figura 4.1: Materiais utilizados para a atividade. Figura 4.2: Adicionando solução de levedura.

Figura 4.3: Frascos em banho maria a 37°C. Figura 4.4: Frasco no banho frio a 1°C.

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Figura 4.5:Frascos após o processo. Figura 4.6: Resultados do pH obtido.

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CONCLUSÕES

Ao final da prática realizada em aula, concretizamos os conhecimentos teóricos


apresentados em sala sobre a fermentação. A via metabólica da fermentação é dependente de
algumas enzimas, que catalisam a reação decorrente de condições anaeróbicas. Sendo assim,
caso haja alguma mudança na estrutura de tais enzimas, o processo fermentativo será
comprometido.

No experimento realizado, as leveduras que fazem fermentação foram submetidas à três


diferentes condições: muito básica sob temperatura relativamente alta (37°C), levemente
ácida(pH entre 4 e 5) sob temperatura baixa(1°C) e levemente ácida (pH entre 4 e 5) sob
temperatura relativamente alta(37°C). Após aproximadamente 15 minutos, apenas as
leveduras do último frasco realizaram a fermentação.

Com os resultados obtidos, conclui-se que em ambientes muito básicos ou de baixa


temperatura, as enzimas existentes nas leveduras, que realizariam a via fermentativa, têm sua
atividade enzimática comprometida. Portanto, visa-se a desnaturação das enzimas em questão,
ou seja, uma modificação estrutural irreversível que impossibilita a função catalisadora.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FERREIRA PINTO, G.; RAMOS MENEZES, R. Cinética enzimática. [s.l.] Editora


E-papers, 2009.

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