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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DO FORO DA COMARCA DE

CALDAS NOVAS – GOIÁS.

Número do processo: ......................................

NOME DO REQUERENTE, já qualificado nos autos em epígrafe, na Ação de Indenização por Danos Morais
por Não Entrega de Cartão de Crédito c/c Pedido de Antecipação de Tutela, que move me desfavor de
BANCO BMG S/A, também já qualificada, vem com o devido respeito e acatamento à presença de Vossa
Excelência, estabelecida profissionalmente no endereço constante no cabeçalho, com fundamento na Lei
9.099/95, manifestar acerca do evento 23.

A requerida com a apresentação desses novos documentos pretende imputar a culpa ao consumidor, ora
requerente afirmando que o mesmo firmou contrato com aquela, o que é verdade. Mas a questão não é
essa, o fato é que a requerida no poder das decisões (contrato de adesão) confundiu o consumidor acerca
do que era o contrato, para ele o contrato era de empréstimo e não de cartão de crédito. O contrato
existe com certeza, mas não entregaram o cartão de crédito e o consumidor pagou por ele, como já
explicado e provado de forma insistente.

Ao juntar a ligação nos autos, isso corroborará para provar que o consumidor firmou contrato, mas não
recebeu o que lhe foi prometido, e ainda pagou pelas taxas no decorrer do período, como também já
provado. A própria requerida confessa que foi autorizada a emitir o cartão de crédito em nome do
requerente, e não o fez, esse é o centro da reclamação, e motivo pelo qual levou o requerente a ingressar
com a presente ação. Se a contrato deixa claro que a contratação era de cartão de crédito, porque não o
entregou ao titular? Apenas cobrou pelo seu uso? Deixando o requerente em total desvantagens em
relação a requerida.

Portanto, sem mais delongas, ante o exposto, reitera os pedidos da exordial, ainda, seja aumentando o
valor da causa de R$ 6.000,00 a título de danos morais, acrescidos dos valores referentes às taxas
descontadas pela utilização do cartão, não utilizado pelo Autor, a serem restituídos com repetição do
indébito, bem como seja julgado o processo no estado em que se encontra nos termos do artigo 353 do
CPC, antecipadamente, proferindo sentença com resolução de mérito, nos termos do artigo 355 do CPC,
não havendo provas a produzir.

Termos em que, pede deferimento.

Caldas Novas – Goiás, 07 de junho de 2021.

(Assinado digitalmente)
Sanmatta Raryne Souza
Advogada - OAB/GO 42.261

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