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Processo do Programa: Vincular pai/mães de crianças pequenas autistas com profissionais, que trabalharão juntos para
ensinar habilidades de vida que irão prevenir o surgimento de comportamentos-problema
Metas do
programa: Metas iniciais
• Fortalecer a confiança na relação pai/mãe-filho
• Permitir à criança algum controle de suas experiências através da comunicação funcional
• Ensinar às crianças que o comportamento-problema não é necessário
Metas finais
• Criar equilíbrio nas interações lideradas por crianças e adultos
• Permitir algum controle compartilhado das atividades e interações diárias
• Ensinar pai/mães e filhos a estarem presentes e disponíveis um para o outro
• Preparar a criança para inevitáveis frustrações e ambiguidades diárias
• Fornecer à criança a esperança de que toda tarefa uma hora acaba e a compreensão que coisas
boas ocorrem após determinados comportamentos
• Desenvolver e refinar o repertório de habilidades de vida como: brincar, comunicação,
tolerância, cooperação e persistência.
Público:
Este programa é projetado para crianças pequenas, aproximadamente 3-6 anos de idade, recentemente diagnosticadas
dentro do espectro do autismo. As crianças podem estar se envolvendo em altos níveis de comportamentos não
cooperativos e/ou algum comportamento disruptivo (por exemplo, acessos de raiva), especialmente quando não podem ter
as coisas do seu jeito. Este programa não é projetado para crianças que se envolvem em comportamentos-problema
perigosos (por exemplo, autoleviso, agressão grave).
Visão geral do
processo: Passo 1: Promover a brincadeira
Passo 2: Ensinar a criança a responder ao seu nome
Passo 3: Ensinar a criança a usar palavras para pedir (Parte 1)
Passo 4: Ensine a criança a usar mais palavras para pedir (Parte 2)
Passo 5: Ensinar a criança a aceitar frustração
Passo 6: Ensinar a criança a cooperar (Um Pouco)
Passo 7: Ensinar a criança a cooperar mais (Encontrar o Equilíbrio)
Passo 8: Ensinar a criança a cooperar com diferentes instruções
Passo 9: Ensinar a criança a cooperar sem as caixas
Passo 10: Ensinar criança a cooperar durante rotinas naturais
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Atualizado em 2.2021, K. Ruppel & G. Hanley. Traduzido por Felipe Lemos
Sequência detalhada da atividade
Primeira visita:
• Se ambos pai ou mãe estão envolvidos no cuidado com a criança, incentive ambos a comparecerem, mesmo que
apenas um participe do programa. Solicite perguntas de ambos pai ou mãe durante a visita.
• Descreva o processo do programa para os pai ou mãe e forneça uma lógica para a abordagem.
a. Pergunte sobre as prioridades do pai/mãe e explique como o programa pode endereçá-las. (Ou forneça
encaminhamento para outros serviços conforme necessário. A existência de um comportamento-problema grave ou
perigoso pode sugerir a necessidade de um programa mais intensivo).
b. Destaque para a natureza suave e gradual do programa; o objetivo é desafiar a criança, mas de uma forma pela
qual a criança possa ser bem-sucedida. Discutir a vontade do pai/mãe de expor a criança a situações desafiadoras
dentro desse contexto de apoio.
• Confirme a disponibilidade de duas vezes por semana, bem como a capacidade de fazer cerca de 20 minutos de
prática por dia. Ambos pai ou mãe são encorajados a participar, mas não é obrigatório. Deve-se discutir a
importância da prática consistente para produzir resultados.
• Aplique o InFORM
• Forneça instruções sobre o que reunir para a próxima visita (ou seja, os materiais específicos de diversão e tarefa)
• Discuta em qual local da casa ocorrerão as visitas: este deve ser um espaço que estará consistentemente
disponível para cada visita, de preferência longe das atividades dos familiares não participantes.
Segunda visista:
Se pedir à criança para fazer coisas que não gosta de fazer evoca um comportamento-problema severo ou perigoso,
discuta se esse programa poderá atender às necessidades da família e faça os encaminhamentos necessários.
• Discutir e chegar a um acordo sobre a abordagem de orientações e suportes a ser usada (ver p. 8)
• Converse com o pai/mãe sobre a visita. Considere discutir a visão de que o comportamento-problema se
desenvolve a partir de déficits de habilidades e, portanto, pode ser menos provável ocorrer ao se ensinar as
habilidades do programa.
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Processo de ensino nas visitas:
Primeiro 5 min.
• Cumprimente calorosamente o pai/mãe e a criança
• Vá para o local de ensino
• Verifique se os materiais da InFORM estão disponíveis nas caixas (pelo menos 5 coisas por caixa)
• Colete os registros da prática
• Dê uma visão geral da agenda da visita (revise o passo aprendido da última vez, introduza um novo passo)
Próximos 20 min.
• Pergunte se o pai/mãe tem alguma dúvida
• Peça ao pai/mãe para mostrar 5 tentativas (ou, no passo 1, 5 min) do que eles têm praticado
-Não forneça feedback ou orientações/suportes durante este tempo
• Depois, forneça feedback ao pai/mãe. Enfatize o que o pai/mãe fez corretamente, focando especialmente no estímulo
e reforço diferencial. Em seguida, aponte todas as áreas que possam ser melhoradas, novamente focando em suportes
e reforço diferencial. Por fim, pergunte se o pai/mãe tem alguma dúvida. Consulte as folhas relevantes ao avançar.
Próximos 30 min.
• Se o desempenho da criança não atender aos critérios descritos na folha de passos relevante, recomende que o pai/mãe
continue a praticar essa Passo durante o restante da visita. Ofereça modelo, role play, feedback.
• Se o desempenho da criança atender aos critérios, forneça ao pai/mãe a folha descrevendo o próximo passo.
-Permitir que o pai/mães leia a folha
-Revisar a lógica para o passo
-Tome qualquer decisão orientada na folha do passo em questão
-Dê modelo
-Faça role play conforme necessário
-Treine o pai/mãe para praticar com a criança, usando o suporte menos intrusivo necessário e esvanecendo o suporte
assim que possível. O objetivo é conseguir o máximo de aquisição de habilidades possível nesta visita, para que a
"lição de casa" consista principalmente na prática e no refinamento.
Final 5 min
• Lembre o pai/mãe de praticar em 5 tentativas pelo menos duas vezes por dia e registrar sua prática
• Confirme a data, o dia e a hora da próxima visita
Visita de auxílio:
• Observe pai/mãe e filho praticando as habilidades como parte das rotinas naturais (como no Passo 10) - sem coleta de
dados
• Forneça feedback e ajude com a prática conforme necessário
• Agendamento de acompanhamento para a mesma semana
Visita de acompanhamento:
• Peça ao pai/mãe que demonstrem dois blocos de 5 tentativas sob as condições do Passo 10
-Considere filmar e coletar dados mais tarde
-Se o desempenho não se mantiver robusto, ofereça visitas adicionais de acompanhamento
• Peça ao pai/mãe que completem a pesquisa de validade social
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Individualized Features of Reinforcement Meeting (InFORM) Notes
3. Descreva habilidades de linguagem geral. Como ele/ela pede por coisas ou para fazer/não fazer algo?
4. Quais são as coisas que seu filho menos gosta de fazer, mas você acha que pode ser importante para
ele(a) fazer?
5. Quais são as coisas que você tem mais dificuldade em conseguir que seu filho faça (ou fazer com
seu filho) porque sempre que você tenta pedir (ou fazê-los com seu filho), ele/ela é altamente não
cooperativo? (por exemplo, arrumar coisas, vestir-se, tarefas acadêmicas, higiene, tarefas, jogos
interativos não eletrônicos)
6. Além de não cooperar com essas coisas, em que outros comportamentos-problema seu filho se
envolve quando tenta realizar essas coisas?
7. Como você e outros respondem a comportamento não cooperativos ou problemáticos? O que você
faz para acalmá-lo? Há alguma coisa que uma vez negada inevitavelmente leva a comportamentos-
problema?
8. Se seu filho(a) somente pudesse escolhe uma única coisa para fazer na próxima hora, o que acha que
seria?
9. Descreva suas habilidades de brincar. Quais são seus brinquedos, atividades e interações favoritos?
(por exemplo, objetos particulares, brinquedos, eletrônicos, livros, álbuns de fotos, móveis particulares,
música, vídeos, massageadores, interações sociais ou disponibilidade, lanches, correr, tópicos de conversa
particulares, acesso a rituais ou estereotipias)
10. Ele/ela prefere (a) jogar sozinho, (b) ter alguém assistindo, mas não interagindo muito, ou (c)
brincar com os outros? Como é a brincadeira (como se parece) quando ele/ela está brincado com
outros?
A partir dessas informações, observe os materiais para a caixa divertida aqui, juntamente com interações
preferidas:
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Observações do Programa de Equilíbrio
Nome da criança: Data: (Círculo um) Pré / Processo / Pós / Acompanhamento
Realizar uma (tratamento) ou três (observações pré/pós/acompanhamento) blocos de 5 minutos em cada visita.
0:00-0:20 0:21-0:40 0:41-1:00 1:01-1:20 1:21-1:40 1:41-2:00 2:01-2:20 2:21-2:40 2:41-3:00 3:01-3:20 3:21-3:40 3:41-4:00 4:01-4:20 4:21-4:40 4:41-5:00
Integr. Ensino
Adulto
CP Emergente
Tempo da Criança / / / / / / / / / / / / / / /
Permitido/Observado
Resposta ao Nome
Comunicação
Funcional
Resposta de tolerância
Cooperação
Solicitada/Observada
Topografias de PB emergentes observadas:
Integridade do Ensino do Adulto: Marcar "+" se o desempenho adulto foi 100% correto (ver diretrizes em p. 10); marcar "-" se algum erro ocorreu.
Comportamento-problema emergente: Contabilizar cada ocorrência.
Tempo da Criança Permitido (momento para ela conduzir a brincadeira): Coloque um risco ( ) à esquerda da barra se estiver no tempo da criança. [O tempo da criança começa quando o pai/mãe
permite o acesso a itens divertidos e termina quando o pai/mãe chamam o nome da criança ou indicam que a diversão acabou.] Coloque um risco ( )à direita da barra se houver tempo liderado por
adultos. [Começa quando o pai/mãe chamam o nome do filho ou indicam que a diversão acabou; termina quando o pai/mãe permite o acesso a itens divertidos.]
Tempo da Criança Observado: Circule o risco à esquerda da barra se a criança se envolver em um comportamento contextualmente apropriado durante todo o tempo conduzido pela criança (por
exemplo, se envolver com itens divertidos, conversar com o pai/mãe; exemplos do que não deve ocorrer: se envolve em comportamento-problema enquanto brinca, vagueia por aí).
Resposta ao nome:
Oportunidade: Risque a primeira vez que o pai/mãe chama o nome da criança até que a criança cumpra ou o pai/mãe avance.
Resposta: Circule o risco se a criança responder parando, olhando para o pai/mãe e dizendo "sim" dentro de 5s do nome ser chamado.
Comunicação Funcional:
Oportunidade: Cada vez que a diversão acaba, risca a primeira vez que o pai/mãe informa (até a possibilidade de acesso novamente)
Resposta: Circule o risco se a criança emitir uma resposta de comunicação funcional.
Resposta de tolerância:
Oportunidade: Risque cada vez que o pai/mãe nega um pedido.
Resposta: Circule o risco cada vez que a criança apresentar uma resposta explícita e calma à negação (por exemplo, "Ok", "Sem problema", "Tudo de bom").
Cooperação Solicitada: Faça um risco se uma expectativa de cooperação estiver em vigor a qualquer momento durante o intervalo (por exemplo, uma direção verbal para agir é dada; não
inclui as trocas de RtN, FCR, TR). Cada intervalo contém um ou nenhum risco — não risque todas as instruções dadas.
Cooperação Observada: Circule o risco se a criança se envolver em cooperação durante todo o intervalo (por exemplo, segue instruções; não são exemplos: argumenta, recusa, negocia,
requer ajuda física para tarefa independente).
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Atualizado em 2.2021, K. Ruppel & G. Hanley. Traduzido por Felipe Lemos
Observações do Programa Equilíbrio
Nome da criança: Data: (Círculo um) Pré / Processo / Pós / Acompanhamento
Realizar uma (tratamento) ou três (observações pré/pós/acompanhamento) blocos de 5 minutos em cada visita.
Análise
Integr. Ensino % de intervalos: Instruções:
Adulto Divida o número de intervalos marcados com "+" pelo número total de intervalos marcados.
CP emergente CPE por minuto: Divida o total de ocorrências de comportamentos-problema emergentes pelo número total de minutos na sessão.
TC permitido % de intervalos: Se um intervalo contiver apenas risco no tempo liderado pela criança, conta como 1. Se um intervalo contiver riscos
tanto para crianças quanto para tempo de adultos, o risco do tempo para crianças conta como 1/2. Divida o número
total de riscos liderados por crianças pelo número total de intervalos.
Multiplique por 100.
TC Observado % de intervalos: Divida o número de períodos de tempos de criança circulados pelo número total de intervalos. Multiplique por 100.
Resposta ao % de oportunidades: Divida os riscos circulados pelo número total de riscos. Multiplique por 100.
Nome
Comunicação % de oportunidades: Divida os riscos circulados pelo número total de riscos. Multiplique por 100.
Funcional
Resposta de % de oportunidades: Divida os riscos circulados pelo número total de riscos. Multiplique por 100.
tolerância
Coop. Solicitada % de intervalos: Divida o número de intervalos com riscos pelo número total de intervalos. Multiplique por 100.
Coop. Observada % de intervalos: Divida os riscos circulados pelo número total de riscos. Multiplique por 100.
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Integridade de ensino
Pai/Mãe/Cuidador
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Opções de Suportes
("Diga a eles,
ajude-os")
Tempo de espera Direção verbal Direção verbal + modelo + Remova todos os itens
"faça assim" preferidos e espere que a
criança siga a direção.
Dicas
• No início do programa, chegue a um acordo com o pai/mãe sobre qual opção será usada.
• Explique que é melhor escolher uma opção e ser consistente, por isso essa decisão merece uma reflexão
cuidadosa. Perguntas a considerar:
Quão disposto/capaz você está a usar suporte físico?
Quão disposto/capaz você está em esperar seu filho cooperar? Você provavelmente terá que esperar
muito tempo e, se assim for, isso ainda é preferível ao uso de suportes físicos?
Se ambas as opções parecerem contraindicadas (por exemplo, o pai/mãe não pode usar suporte físico e
o filho se envolver em comportamento altamente disruptivo durante o tempo de espera), considere o
encaminhamento para um programa mais intensivo.
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Checklist do Profissional
Nota: Isso pode ser apresentado como uma conversa, na qual o profissional
incentiva o pai/mãe a afirmar o que deu certo e o professional confirma/elabora.
Total:
/
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Pesquisa de Validade Social do(a) Pai/Mãe
Essas perguntas são sobre os objetivos do programa Equilíbrio. Queremos saber se os objetivos do programa se
alinham com seus objetivos pessoais para você e seu filho.
1) O objetivo do programa é criar equilíbrio entre atividades lideradas por crianças e atividades lideradas pelos pais
ou pelo pai/mãe. Isso é importante para você?
2) Outro objetivo é ensinar a criança a aceitar inevitáveis frustrações diárias e ambiguidades. Você considera isso um
objetivo importante para o seu filho?
3) Um terceiro objetivo é aumentar a frequência com que seu filho coopera com seus pedidos sem exibir
comportamento-problema. Este é um objetivo importante para você e seu filho?
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Responda a essas perguntas após o Passo 10
Essas perguntas são sobre a abordagem que usamos no programa. Queremos saber como você estava confortável com
as atividades de ensino.
5) Considerei aceitáveis as atividades que me pediram para fazer com meu filho.
6) O nível de apoio profissional foi suficiente para me sentir confortável ensinando as habilidades.
Essas perguntas são sobre os resultados do programa. Por favor, considere suas interações diárias típicas com seu filho,
fora das visitas do terapeuta.
8) Considere suas atividades diárias regulares. Você está satisfeito com a quantidade de tempo
que você e seu filho gastam em atividades lideradas por ele ou por você?
9) Está satisfeito com o nível atual de cooperação e comportamento apropriado do seu filho?
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10) Quão positivas são suas interações cotidianas com seu filho?
11) Você se sente confortável implementando as estratégias que aprendeu no programa quando o profissional não está aí?
12) Você tem algum outro comentário sobre os resultados do programa? Há mais algum ponto no qual você gostaria que
ajudássemos?
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Passo 1: Promover o jogo
Fale sobre a lógica abaixo com o pai/mãe. A apostila dos pais/mães contém uma breve versão sob
uma seção chamada "Propósito", e alguns pai/mães podem apreciar a explicação mais detalhada.
Este passo estabelece as bases para o resto do programa. Neste passo, você encoraja seu filho a brincar,
permitindo que ele lidere a atividade enquanto você mostra interesse e elogia sua brincadeira. Você também
incentiva a brincadeira do seu filho fazendo apenas comentários, em vez de fazer perguntas ou dar instruções.
Perguntas e direções podem parecer tarefas para as crianças. Quando você evita perguntas e direções, você está
mostrando ao seu filho que quando você permite que ele/ela brinque, é realmente hora de brincar e não haverá
tarefa "surpresa". Você mostra respeito pelo seu tempo, e mais tarde ele aprenderá a respeitar seu tempo
(quando você quiser ou precisar dele para fazer alguma coisa).
Neste contexto de brincadeira, é improvável que seu filho se envolva em um comportamento-problema, pois
tem acesso a muitos de seus itens favoritos, pode interagir com os itens e com você do jeito que quiser, e não é
orientado a fazer coisas que não gosta. Aprender a criar esse contexto, no qual o comportamento-problema é
improvável, pode ser uma ferramenta valiosa para você. No futuro, quando você quiser ou precisar evitar o
comportamento-problema, você pode recriar este contexto. Você também voltará a este contexto ao longo do
programa — será uma surpresa agradável que você dará ao seu filho quando ele trabalhar duro em habilidades
novas ou difíceis.
Objetivo do pai/mãe:
O pai/mãe fornecerá acesso contínuo e ininterrupto para materiais da caixa divertida, responderão a 100% das
interações sociais da criança, não tentarão ensinar nada e fornecerão pelo menos 2 elogios à atividade da
criança por 5 minutos de sessão.
Objetivo da criança:
A criança se envolverá com materiais da caixa divertida por mais de 80% dos intervalos observados sem qualquer
instância de comportamento-problema.
Procedimentos:
O pai/mãe permite ao filho acesso contínuo à caixa divertida e a estereotipias. Ensine ao pai/mãe como:
• Estar presente e disponível para a criança (ou seja, não atender a outras tarefas ou pessoas)
• Seguir a liderança da criança respondendo a interações sociais ou pedidos para olhar ou brincar
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Passo 1 Rubrica
A página 7 contém uma rubrica que toca em os passos do Programa Equilíbrio. O que segue cada lição são
peças específicas da rubrica, além de detalhes adicionais e considerações que podem ser úteis para o pai/mãe na
implementação e para os profissionais na formulação de feedback. Por favor, note, porém, que o que se segue é
uma tentativa de descrever comportamentos de adultos que muitas vezes ajudam. As interações entre pai/mãe e
filhos são complexas, assim como todas as interações, e variam de um momento para o outro. Seria impossível
descrever todas as variações, exceções e considerações que poderiam se aplicar a uma dada interação. Por isso,
incentivamos a tomada de decisões com base em objetivos e valores, em vez de regras. Por exemplo, nossos
valores orientadores são segurança, dignidade e relacionamento, e nossos objetivos são que as crianças
adquiram habilidades de vida. Uma ação que se alinha com esses valores e atinge esse objetivo é ser
celebrado, mesmo que pareça que varia de uma "regra" definida abaixo.
5. O pai/mãe está tentando muito, mas não em resposta às interações da criança — por exemplo, oferecendo
escolhas, arrumando, pegando mais coisas, arrumando a roupa da criança, limpando o nariz, oferecendo água, etc.
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Passo 2: Ensine criança a responder ao seu nome
No final desta visita ou início da próxima, reflita. Chamar o nome da criança ou tentar dar suporte para uma
resposta evoca um comportamento-problema intolerável? Se assim for, discuta se o encaminhamento para
uma intervenção diferente pode ser apropriada.
Justificativa: As crianças aprendem a não responder aos seus nomes porque muitas vezes isso indica uma
piora de sua situação (por exemplo, elas terão que parar de fazer o que querem e fazer algo que o pai/mãe
quer). As crianças podem aprender a atender bem ao seu nome se experimentarem algumas melhorias (ou
seja, recompensas ou surpresas) ao responder ao seu nome. Este passo também prepara as crianças para serem
mais cooperativas com instruções do pai/mãe após ter o nome chamado.
2. Se a criança se recusar a seguir as solicitações do pai/mãe, o pai/mãe apresentará uma tarefa acionável
a partir da caixa de tarefas e seguirá até a conclusão usando suportes acordados. O pai/mãe permitirá,
então, um retorno ao tempo liderado pela criança.
Objetivo da Criança: Ao ouvir seu nome, a criança vai parar o que está fazendo, olhar para o pai/mãe e dizer
"sim" em 80% das tentativas.
Procedimentos:
• O pai/mãe chama o nome da criança depois de cerca de 30 a 60 segundos da criança feliz, relaxada e engajada.
• O pai/mãe pede que a criança pare o que está fazendo, olhe para e diga "sim".
• O pai/mãe elogia a criança por parar, olhar e dizer "sim", e então permite que a criança volte a
brincar com os materiais divertidos da caixa.
• Uma vez que a criança tenha demonstrado resposta independente, a qualquer momento são necessários
suportes, o pai/mãe deve fornecer outra oportunidade de prática em rápida sucessão.
Anotações:
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Passo 2 Rubrica
tempo)
(adulto para
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Erros comuns de se observar...
1. Chamar o nome repetidamente em vez de dar suporte para a resposta desejada.
2. Explicar a contingência (por exemplo, "Você vai voltar a ter suas coisas, tudo que você tem que fazer é
responder") ou de outra forma se envolver na conversa em vez de dar suporte para a resposta desejada.
Nota: É perfeitamente OK e até mesmo encorajado discutir as expectativas com a criança antes da sessão se a
criança tem as habilidades linguísticas necessárias. Tais discussões devem ser evitadas durante as tentativas,
especialmente após comportamentos não cooperativos ou problemáticos. Simplesmente dê suporte à resposta
desejada e reforce.
3. Repetidamente tentar dar suporte a uma resposta vocal, especialmente se a criança está se recusando a emitir
uma.
4. Procurar a perfeição em vez de independência (por exemplo, corrigindo a forma da primeira aproximação
independente em vez de reforçar imediatamente).
5. Retorno lento ou incerto ao reforço após uma resposta reforçável.
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Passo 3: Ensine a criança a
usar palavras (Parte 1)
Justificativa: Ensinar uma criança a se comunicar para obter as coisas que quer é um passo importante para
diminuir o comportamento-problema existente e na prevenção do desenvolvimento de outros
comportamentos-problema. Neste passo, ensinamos seu filho apenas parte do pedido. Vamos transformá-lo
em um pedido mais complexo no próximo passo. Nós quebramos o pedido assim para que seu filho possa ser
bem-sucedido sem muito esforço, o que ensina seu filho que usar palavras é valioso e mais fácil do que
recorrer a comportamentos desafiadores.
Objetivo dos pais/mães: Em 2 a 3 de 5 tentativas, os pais/mães sinalizarão que a diversão acabou e uma tarefa
está prestes a começar, dão suporte à criança através de apenas uma parte do pedido e, em seguida, fornecem
acesso imediato a materiais da caixa divertida e a interações.
Objetivo da Criança: A criança fará independentemente parte do pedido de acesso à brincadeira em todas
as ocasiões relevantes em uma única sessão.
Procedimentos:
• O pai/mãe chama o nome da criança após cerca de 30 a 60 segundos de brincadeira e recompensam a
resposta ao nome com acesso rápido à caixa de diversão cerca de metade do tempo.
• Na outra metade do tempo, o pai/mãe chama o nome da criança e sinaliza que a diversão acabou e uma
tarefa está prestes a começar.
o por exemplo, "Ok, hora de arrumar"
• O pai/mãe pede que a criança espere pela diversão emitindo parte do pedido.
• O pai/mãe permite que o filho acesse rapidamente a caixa de diversão quando emite a resposta desejada.
Anotações:
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Passos 3 e 4 Rubrica
para o tempo liderado por crianças habilidades serão reforçadas (ou seja, mantém
apenas após resposta ao nome, FCR imprevisível)
2. __Recompensa resposta ao nome e FCR
Transição
criança)
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Passo 4: Ensine a criança a
usar palavras (Parte 2)
Justificativa: Neste passo, ensinamos o resto do pedido que começamos no Passo 3. A solicitação completa pode
incluir uma gentileza social, como "desculpe-me", seguida de um pedido que rende acesso a todo o contexto de
brincadeira liderado pela criança. Como já estabelecemos, o brincar envolve muitos itens que seu filho gosta, a
liberdade de se envolver com eles como ele quer e a sua atenção. Ao ensinar ao seu filho um simples pedido para
obter tudo que é desejável ao mesmo tempo, ele será extremamente motivado e aprenderá a usar as palavras
rapidamente, mesmo em situações desafiadoras.
Um objetivo de longo prazo para a maioria das crianças é aprender pedidos específicos para vários itens e
atividades. No entanto, pode ser difícil para muitas crianças autistas aprender esses pedidos específicos. Para
ensinar pedidos específicos, um adulto deve identificar o que a criança quer. Uma criança pode ficar facilmente
frustrada se o adulto adivinhar incorretamente. Essa frustração é evitada com o uso de um único pedido geral
que leva a criança a ter acesso ao seu tempo com a caixa e com atenção dos pais novamente. Uma vez que seu
filho tenha aprendido as habilidades neste programa, incluindo como lidar com atrasos e como tolerar
frustração, então seu filho estará pronto para praticar pedidos específicas.
Objetivo dos pais/mães: Em 2 a 3 de 5 tentativas, os pais/mães sinalizarão que a diversão acabou e uma tarefa
está prestes a começar, solicitarão que a criança engaje em uma troca/pedido social completo e, em seguida,
fornecerá acesso imediato a materiais e interações divertidas.
Objetivo da Criança: A criança se envolverá independentemente em uma troca/pedido social completo para
acessar o tempo de brincar em todas as ocasiões relevantes em uma única sessão.
Procedimentos:
• O pai/mãe chama o nome da criança após cerca de 30 a 60 segundos de brincadeira e recompensam a
resposta ao nome com acesso rápido à caixa de diversão cerca de metade do tempo.
• Na outra metade do tempo, o pai/mãe chama o nome da criança e sinaliza que a diversão acabou e uma
tarefa está prestes a começar.
• O pai/mãe pede que a criança espere pela diversão se comunicando através de um pedido completo (por
exemplo, "Por favor, pode ser minha vez?").
• O pai/mãe permite que o filho acesse rapidamente a caixa de diversão quando emite a resposta desejada.
Anotações:
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Passo 5: Ensine criança a aceitar frustração
Justificativa: O comportamento-problema muitas vezes começa como uma resposta emocional à frustração.
Outras pessoas respondem a explosões emocionais, e assim explosões emocionais se tornam uma maneira
eficaz de uma criança influenciar o comportamento de outras pessoas. Adultos podem vir para evitar frustrar a
criança de modo a evitar uma explosão. Nesta lição, seu filho aprende uma maneira mais madura de responder à
frustração. Com a prática e com recompensas, além de surpresas benvindas, seu filho aprenderá o hábito de
responder maduramente à frustração, e explosões emocionais e outros comportamentos-problema serão menos
propensos a ocorrer.
Objetivo dos pai/mães: Em 2 de 5 tentativas, o pai/mãe não fornecerá acesso à caixa de diversão após o
pedido e, em vez disso, negará o pedido, oferecerá suporte a uma resposta de tolerância e, em seguida,
fornecerá acesso imediato a materiais e interações da caixa divertida.
Procedimentos:
• O pai/mãe chama o nome da criança após cerca de 30 a 60 segundos de brincadeira e recompensam a
resposta ao nome com acesso rápido à caixa de diversão em 1 de cada 5 tentativas.
• Nos outros momentos, o pai/mãe sinaliza que a diversão acabou e que uma tarefa irá começar.
• O pai/mãe permite que o filho acesse rapidamente a caixa de diversão quando pedir (2 tentativas).
• O pai/mãe nega a tentativa comunicação metade das vezes (dizendo, por exemplo, "Não, agora não").
O pai/mãe dá suporte para que o filho se envolva em respostas de tolerância ("Ok", "Sem problema",
"Tudo bem") em resposta à negação.
• O pai/mãe fornece acesso à caixa divertida após a resposta de tolerância dizendo algo como, "Bom
trabalho, você conseguiu lidar com a frustração, vamos brincar."
Anotações:
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tualizado em 2.2021, K. Ruppel & G. Hanley
Passo 5 Rubrica
para o tempo liderado por crianças habilidades serão reforçadas (ou seja, mantém
apenas após resposta ao nome, FCR ou imprevisível)
Transição
Reposta de Tolerância
2. __Recompensa resposta ao nome e FCR
mesmo que não for o alvo atual
criança)
2. Ter e usar um plano de backup se a criança se recusar a emitir uma resposta vocal.
3. Após uma sequência de suporte consistente entre as tentativas (por exemplo, suporte de três passos).
4. Modelagem (por exemplo, inicialmente reforçar uma parte ou aproximação da resposta desejada e
gradualmente mudar a exigência de resposta em todos as tentativas, mantendo os tipos de repostas
reforçáveis mais amplo do que mais estreito, especialmente no início).
5. Reforçando muito rapidamente e claramente, especialmente em tentativas iniciais.
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Erros comuns de se observar...
1. Não dar suporte rápido o suficiente para as primeiras tentativas de TR. (Este é um momento no qual é muito
provável de ter comportamentos-problema)
2. Repetidamente tentar dar suporte para repostas vocais, especialmente se a criança se recusa a emitir.
3. Declarar a contingência (por exemplo, "Você vai conseguir suas coisas, tudo que você tem que fazer
é_____) ou de outra forma engajar em conversa ao invés de dar suporte para a resposta desejada.
Nota: É perfeitamente OK e até mesmo encorajado discutir as expectativas com a criança antes da sessão
se a criança tem as habilidades linguísticas necessárias. Tais discussões devem ser evitadas durante as
tentativas, especialmente após comportamentos não cooperativos ou problemáticos. Simplesmente dê
suporte à resposta desejada e reforce.
4. Procurar a perfeição em vez de independência (por exemplo, corrigindo a forma da primeira aproximação
independente em vez de reforçar imediatamente).
5. Retorno lento ou incerto ao reforço após uma resposta reforçável.
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Passo 6: Ensinar criança a cooperar
(Um Pouco)
Justificativa: As crianças podem aprender a fazer coisas novas (e fazer bem as coisas antigas) seguindo as
instruções fornecidas por seus pais/mães. Agora que o acesso à brincadeira conduzida por crianças tem sido
usado para fortalecer o atendimento da criança ao nome, comunicação e tolerância, o próximo passo é às
vezes exigir que seu filho siga algumas instruções de adultos.
Objetivo dos Pais/mães: Em 2 de 5 tentativas, o pai/mãe não fornecerá acesso à caixa divertida após respostas
de tolerância e, em vez disso, exigirá cooperação com uma a três instruções para acessar os materiais e
interações da caixa divertida.
Objetivo da Criança: A criança vai cooperar com instruções de adultos de 1 a 3 vezes sem comportamento-
problema.
Procedimentos:
• O pai/mãe chama o nome da criança após cerca de 30 a 60 anos de brincadeira e recompensa a resposta
ao nome com acesso rápido à caixa em 1 de cada 5 tentativas.
• Nas outras vezes, o pai/mãe sinaliza que a diversão acabou e uma tarefa está prestes a começar.
• O pai/mãe permite que o filho mantenha a diversão quando pede em uma das outras 4 tentativas.
• O pai/mãe nega que ele comunicação funcional nas outras 3 tentativas (dizendo, por exemplo, "Não,
agora não") e fornece acesso à caixa de diversão após uma resposta de tolerância em uma dessas três
tentativas.
• Após as outras duas respostas de tolerância, o pai/mãe fornece uma instrução acionável para completar
de 1 a 3 instruções de uma atividade na caixa de tarefas, usando suportes acordados.
• O pai/mãe fornece acesso à caixa divertida após a cooperação, dizendo algo como: "Bom trabalho fazendo
isso rapidamente, vamos jogar do seu jeito."
Dica: Neste passo, é útil que os pais/mães deem instruções muito específicas (por exemplo, "Coloque [item
específico] em [local específico]"). Uma criança em idade pré-escolar pode não saber por onde começar quando
dão uma direção geral, como "arrume". Além disso, algumas crianças tentam sutilmente direcionar interações
fazendo quase o que o adulto pediu, mas não completamente. Isso pode evoluir para a escalada de lutas de
poder entre pai/mães e filhos, e por isso é melhor enfrentar agora ensinando as crianças a seguir direções
precisamente quando vêm de adultos confiáveis. Dar instruções muito específicas torna óbvio se a criança não
está seguindo-as com precisão, e permite que o pai/mãe a corrija (através dos procedimentos de suporte
acordado).
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Passo 6 Rubrica
Contexto Fa Não
zer Fazer
1. ___Disponibilizar muitos itens/atividades 1. ___Evitar manipular brinquedos das crianças,
Tempo de criança
apenas após resposta ao nome, FCR, demandas serão necessárias completar antes
Transição
tempo)
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Passo 7: Ensine a Criança to Cooperar Mais
(Encontre o Equilíbrio)
Justificativa: Agora que você ensinou alguma cooperação inicial, o próximo passo é esticar a quantidade de
atividade liderada pelos pais/mães para algo que se aproxima mais do tempo real liderado por eles em casa.
Objetivo dos Pais/mães: Em 2 de 5 tentativas, o pai/mãe exigirá que a criança siga as instruções. Em uma
dessas tentativas, o pai/mãe exigirá que a criança siga algumas instruções. Na outra tentativa, o pai/mãe exigirá
que a criança siga todas as instruções para completar uma atividade.
Objetivo da Criança: A criança cooperará com uma série de instruções sem comportamento-problema.
Procedimentos:
• Os pais/mães chamam o nome da criança após cerca de 30 a 60 segundos de brincadeira e recompensam
a resposta do nome com acesso rápido à caixa em 1 de cada 5 tentativas.
• Nas outras tentativas, o pai/mãe sinaliza que a diversão acabou e uma tarefa está prestes a começar.
• Pai/mãe permite que o filho mantenha a diversão quando pede em uma dessas 4 tentativas restantes.
• O pai/mãe nega a oferta de comunicação das outras três tentativas e fornece acesso à caixa de diversão
após uma resposta de tolerância em uma dessas três tentativas.
• Seguindo as outras duas respostas de tolerância, o pai/mãe fornece instruções acionáveis para completar
alguns ou muitos passos para tarefas da caixa de tarefas.
• Pai/mãe fornece acesso à caixa divertida após a cooperação dizendo algo como: "Bom trabalho fazendo
isso rapidamente, vamos agora fazer do seu jeito."
Dica: Neste passo, o pai/mãe deve continuar a dar instruções específicas. Eles devem simplesmente linkar as
instruções para que seus filhos possam cumprir tarefas mais longas algumas vezes. Por exemplo, para que a
criança vista o uniforme, o pai/mãe pode dizer: "Tire seu pijama". Uma vez que a criança o fez, o pai/mãe
poderia então dizer: "Coloque sua camiseta." Isso pode ser seguido por qualquer número de outras instruções
específicas, uma a uma. Isso ajuda a manter a atividade imprevisível para a criança, ou seja, sem saber quanto
trabalho será exigido no tempo conduzido pelos adultos. A imprevisibilidade é a chave para desenvolver a
cooperação com tarefas mais longas.
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Passos 7-10 Rubrica
Contexto Faz Não faz
1. ___Disponibiliza muitos 1. ___Evita manipular brinquedos das
itens/atividades "divertidas" de seu filho crianças, a menos que siga a liderança do
2. ___Está disponível e engajado com seu filho.
Tempo da
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Erros comuns de se observar...
1. Indicar quando a tentativa da tarefa será “longa” ou “curta”, através de uma escolha de palavras, ou escolha de
tarefas etc.
2. Declarar a contingência (por exemplo, "Você vai conseguir as suas coisas, tudo que você tem que fazer é
" ou de outra forma se
envolver em conversa ao invés de dar suporte à resposta desejada.
Nota: É perfeitamente OK e até mesmo encorajado discutir as expectativas com a criança antes da sessão se a
criança tem as habilidades linguísticas necessárias. Tais discussões devem ser evitadas durante as tentativas,
especialmente após comportamentos não cooperativos ou problemáticos. Simplesmente dê suporte à resposta
desejada e reforce.
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Passo 8: Ensine criança a cooperar com
diferentes instruções
Faça uma revisão antes deste passo. Re-entrevistar o pai/mãe para determinar se ele pensou em quaisquer
tarefas que não foram inicialmente incluídas na caixa de tarefas. Adicione estas e, se necessário, converse com o
pai/mãe sobre como pode dividi-las em instruções manejáveis para a criança.
Justificativa: Agora que o acesso ao tempo da criança tem sido usado para fortalecer o repertório de
habilidades de vida e para criar equilíbrio entre o tempo de pai/mãe e filho nas sessões, o próximo passo é
introduzir novas atividades na caixa de tarefas para garantir que a criança coopere com muitas atividades
diferentes.
Objetivo dos Pais/mães: Em 2 de 5 tentativas, o pai/mãe exigirá cooperação com algumas ou muitas
instruções relevantes para novas atividades na caixa de tarefas.
Procedimentos:
• Os pais/mães chamam o nome da criança após cerca de 30 a 60s de brincadeira e recompensam a
resposta do nome com acesso rápido à caixa em 1 de cada 5 tentativas.
• Nos outros momentos, os pais/mães sinalizam que a diversão acabou e uma tarefa está prestes a começar.
• O pai/mãe permite que o filho mantenha a atividade divertida quando pede em uma das 4 tentativas restantes.
• O pai/mãe nega o pedido para as outras três tentativas e fornece acesso à caixa de diversão após uma
resposta de tolerância em uma dessas três tentativas.
• Após as outras duas respostas de tolerância, o pai/mãe fornece instruções acionáveis para completar uma
instrução com poucos passos ou com todos os passos necessários para uma nova atividade
• Pai/mãe fornece acesso à caixa divertida após a cooperação dizendo algo como: "Bom trabalho fazendo
isso rapidamente, vamos agora brincar do seu jeito."
Anotações:
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Passo 9: Ensine criança a
cooperar sem as caixas
Justificativa: O próximo passo é remover as caixas e praticar em condições um pouco mais naturais. Às vezes
as pessoas se perguntam por que não nos iniciamos mais naturalmente desde o início. Esta é uma boa pergunta.
Quando treinamos em um ambiente diferente do natural podemos ajudar a criança a aprender mais rapidamente,
sinalizando a elas que estamos fazendo algo novo. Então, usamos as caixas para sinalizar para o seu filho que
estávamos fazendo as coisas um pouco diferente. Cada vez que seu filho vinha praticar, tinha um pequeno
lembrete de como se esperava que ele se comportasse — esse lembrete eram as caixas. Mas agora que seu filho
é tão bom com essas habilidades, não precisa mais do lembrete. Na verdade, ele precisa praticar usando suas
habilidades sem qualquer lembrete, porque em grande parte de sua vida e do mundo não encontrará lembretes.
Objetivo dos Pai/mães: Com materiais distribuídos ao redor da sala, o pai/mãe pratica o Programa
Equilíbrio utilizando reforço imprevisível e intermitente para comunicação, tolerância, cooperação e
persistência.
Procedimentos:
• Os pais/mães chamam o nome da criança após cerca de 30 a 60s de brincadeira e recompensam a
resposta do nome com acesso rápido à caixa em 1 de cada 5 tentativas.
• Nos outros momentos, os pais/mães sinalizam que a diversão acabou e uma tarefa está prestes a começar.
• O pai/mãe permite que o filho mantenha a atividade divertida quando pede em uma das 4 tentativas restantes.
• O pai/mãe nega o pedido para as outras três tentativas e fornece acesso à caixa de diversão após uma
resposta de tolerância em uma dessas três tentativas.
• Após as outras duas respostas de tolerância, o pai/mãe fornece instruções acionáveis para completar uma
instrução com poucos passos ou com todos os passos necessários para uma nova atividade
• Pai/mãe fornece acesso à caixa divertida após a cooperação dizendo algo como: "Bom trabalho fazendo
isso rapidamente, vamos agora brincar do seu jeito."
Dica: Neste ponto, os pais/mães podem dar instruções específicas e mais gerais (mas ainda consistentes com
expectativas realistas para idade). Por exemplo, os pais/mães às vezes podem dizer "Coloque [item específico] em
[lugar específico]" e às vezes "guarde esses blocos". Tenha cuidado para que não seja previsível, se o trabalho será
longo ou curto, com base na forma como a instrução é dada. As instruções gerais podem iniciar tarefas longas ou
curtas (por exemplo, os pais/mães podem reforçar após o filho guardar apenas um item dada a instrução "guarde
esses blocos"). Instruções específicas podem ser encadeadas para criar tarefas longas ou curtas também.
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Passo 10: Ensine criança a cooperar
durante rotinas naturais
Justificativa: O passo final é estender o programa a esquemas e rotinas naturais em casa para que as habilidades
persistam quando as visitas do profissional terminarem.
Objetivo dos Pais/mães: Durante rotinas naturais e em esquemas naturais, os pais/mães praticam o Programa
de Equilíbrio através do reforço imprevisível e intermitente da comunicação, tolerância, cooperação e
persistência.
Objetivo da Criança: Durante as rotinas naturais e em esquemas naturais, a criança se envolverá nas
habilidades de vida de brincar, de comunicação, de tolerância, de cooperação e de persistência sem
comportamentos-problema em duas sessões (em duas visitas consecutivas).
Procedimentos:
• Os pais/mães chamam o nome da criança periodicamente e recompensam a resposta do nome com
acesso rápido à caixa algumas vezes.
• Nos outros momentos, os pais/mães sinalizam que a diversão acabou e uma tarefa está prestes a começar.
• O pai/mãe permite que o filho mantenha a atividade divertida quando pede algumas vezes.
• O pai/mãe nega o pedido algumas vezes e fornece acesso à caixa de diversão após uma resposta de
tolerância algumas vezes.
• Em parte do tempo, o pai/mãe fornece instruções acionáveis para completar várias instruções.
Dica: Fique no passo 10 até que o desempenho dos pais/mães e filhos seja robusto. As crianças devem emitir
as habilidades em todas ou quase todas as oportunidades, sem suporte. Os pais/mães devem aparecer e relatar
sentir-se confiantes (isso, e o desempenho da criança, são mais importantes do que qualquer pontuação
particular de integridade do ensino dos pais/mães, embora erros persistentes de reforço diferencial também
possam ser uma razão para permanecer no passo 10). Pode ser útil conversar com os pais/mães sobre como
essas habilidades se aplicariam a situações que vocês não podem praticar juntos.
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Desafios
Depois que a família concluir o programa, considere trabalhar nesses cenários de “desafios extra” — se eles
ainda não foram abordados.
• Mudando de ideia:
por exemplo, o pai/mãe dá uma instrução. Quando a criança começa a cooperar, o pai/mãe "muda de ideia"
e dá uma instrução diferente.
→ Ensine a criança a cooperar (sem discutir, negociar ou tentar primeiro completar a tarefa original)
• Rotinas quebradas:
por exemplo, o pai/mãe dá ao filho uma instrução para fazer uma tarefa rotineira de uma maneira
diferente do que normalmente faz.
→ Ensine a criança a cooperar (sem discutir, negociar ou tentar completá-la seguindo a
rotina)
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