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INICIAÇÃO FISCAL
Foco nas operações de circulação de mercadorias
ICMS / PIS / COFINS / IPI
Escrituração de documentos Fiscais
APRESENTAÇÃO
Nesse curso você verá os pilares para construir uma carreira fiscal de
alto nível.

Pra você que já atua na área fiscal e sabe fazer mas não sabe o
porque, essa será uma ótima ferramenta pra você consolidar seus
conhecimentos, alinhando prática com embasamento legal.

Aos iniciantes na área fiscal, estagiários, assistentes, profissionais de


escritório de contabilidade e estudantes que desejam ingressar na
área tributária essa inicialização contempla os conceitos básicos de
forma clara e prática para que você entenda o sistema tributário e
aprenda a buscar as informações que precisa.
DAYANE MORAIS

Formada em ciências contábeis, pós-graduada em


planejamento e gestão tributária. Mais de 10 anos de
vivência prática na área fiscal. Histórico profissional na área
tributária em cooperativa agropecuária, multinacional no
ramo de sementes, contadora de uma holding de um grupo
de 13 empresas sendo o predominante o ramo agrícola,
consultora, mentora tributária e supervisora de tributos em
multinacional no ramo de defensivos biológicos.
INTRODUÇÃO
O QUE É TRIBUTO?

Pecuniária: se refere ao
dinheiro
“É toda prestação pecuniária compulsória, em moeda
Compulsória: se refere a
ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua obrigatoriedade
sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada
mediante atividade administrativa plenamente
vinculada”.
Art. 3º da Lei 5.172/1996

São todos os pagamentos obrigatórios previstos por


lei destinados ao Governo.
PRINCIPAIS TRIBUTOS

• Independe de serviço prestado por órgão público


Impostos
• Incide sobre renda, patrimônio, mercadorias e serviços

TRIBUTOS Taxas
• São cobradas vinculadas a uma prestação de serviço público,
seja federal estadual ou municipal
TRIBUTOS • Ex: taxa de iluminação pública

• CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIAS: Semelhantes as taxas, estão


associadas a uma contraprestação do governo, porém resulta em
Contribuições uma ação de benefício ao contribuinte.
• Ex: Asfaltamento de rua
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Compete à União
Instituir os tributos federais, além do custeio de
necessidades públicas essas a arrecadações são
destinadas a projetos diversos, tais como programas
sociais, projetos de saúde, educação entre outros.

Compete aos Estados


TRIBUTOS
Instituir os tributos estaduais, sendo destinado recursos
para escolas públicas, hospitais, rodovias, estradas e
demais gastos públicos.

Compete aos Municípios


Instituir os tributos municipais destinando às prefeituras
valores para custear as despesas dos serviços públicos.
IMPOSTOS
IMPOST0S FEDERAIS IMPOSTOS ESTADUAIS IMPOSTOS MUNICIPAIS

• Imposto de Importação (II) • Imposto sobre Circulação de • Imposto sobre Transmissão de Bens
• Imposto de Exportação (IE) Mercadorias e Serviços (ICMS) Inter Vivos (ITBI)
• Imposto sobre Produtos • Imposto sobre Transmissão Causa • Imposto sobre Serviços (ISS)
Industrializados (IPI) Mortis e Doação (ITCMD) • Imposto sobre a Propriedade Predial e
• Imposto sobre Operações Financeiras • Imposto sobre a Propriedade de Territorial Urbana (IPTU)
(IOF) Veículos Automotores (IPVA)
• Imposto de Renda Pessoa Jurídica
(IRPJ)
• Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF)
TRIBUTOS
• Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural (ITR)
• Contribuição para o Financiamento da
Seguridade Social (COFINS)
• Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico (CIDE)
• Contribuição Social sobre o Lucro
Líquido (CSLL)
• Instituto Nacional da Seguridade
Nacional (INSS)
• Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS)
• Programa de Integração Social e
Programa de Formação do Patrimônio
do Servidor Público (PIS/PASEP)
CLASSIFICAÇÃO TRIBUTÁRIA
DE EMPRESAS

A classificação tributária das empresas é vinculada ao porte do


estabelecimento, sendo mensurado conforme níveis de faturamento anual:

MÉDIA E
MEI ME EPP GRANDE
PORTE

Acima de R$ 4,8
Até R$ 81 mil Até R$ 360 mil Até R$ 4,8 milhões
milhões

MEI – Microempreendedor Individual ME – Micro Empresa EPP – Empresa de Pequeno Porte


MEI – MICROEMPREENDEDOR
INDIVIDUAL

• Necessário verificar as atividades permitidas.

• É possível realizar a consulta através Portal do Empreendedor:


http://www.portaldoempreendedor.gov.br/temas/quero-ser/formalize-
TRIBUTOS
se/atividades-permitidas

• Nessa modalidade empresarial não é permitido sócios, o profissional pode atuar


na venda de produtos ou serviços, podendo ter apenas um funcionário com
salário que não seja superior a um salário mínimo.
ME, EPP, MÉDIO E
GRANDE PORTE

• Essas modalidades não tem restrição em relação a sócios, a número de


funcionários e atividade desenvolvida.

• É necessário optar pelo regime tributário (Simples Nacional, Lucro Presumido ou


TRIBUTOS
Lucro Real)
REGIME TRIBUTÁRIO DAS
EMPRESAS

Faturamento anual:

SIMPLES LUCRO LUCRO


NACIONAL PRESUMIDO REAL

Não tem limites de


Até R$ 4,8 milhões Até R$ 78 milhões Faturamento

No âmbito Estadual essas modalidades são Débito/Crédito


REGIME TRIBUTÁRIO X
PORTE DA EMPRESA

MEI

ME
- SIMEI EPP
Médio e
Grande
Faturamento anual até R$ 81 mil
-SIMPLES Porte
NACIONAL - LUCRO PRESUMIDO
(Faturamento anual até
Faturamento anual até R$ 4,8 milhões
R$ 78 milhões)

- LUCRO REAL
Faturamento anual acima R$ 4,8 milhões
OPERAÇÕES DE CIRCULAÇÃO
DE MERCADORIAS

IMPOSTOS INCIDENTES SOBRE A CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS


- ICMS
IMPOSTOS
- PIS/COFINS
- IPI

DOCUMENTOS FISCAIS
O QUE - NOTAS FISCAIS
ACOBERTA A
- CFOPS
OPERAÇÃO?
- CST´s

PRA ONDE VAI ARQUIVOS ELETRÔNICOS


ESSAS - DOCUMENTOS ELETRÔNICOS
INFORMAÇÕES? - ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL
IMPOSTOS
ICMS

• FATO GERADOR
Circulação de mercadoria
Principais operações: vendas, bonificações, transferências, remessas, entrada de
mercadorias e bens importados do exterior, entrada de outros estados não
vinculada a atividade produtiva ou comercial.
TRIBUTOS
DÉBITO DO IMPOSTO

• Para cada operação de saída que o estabelecimento promover é gerado


documento fiscal correspondente e nesse documento é destacado o valor do
ICMS.
• Quem paga
TRIBUTOSo ICMS é o adquirente da mercadoria, pois o valor do imposto está
embutido no valor da nota.
• Quem recolhe o ICMS ao governo é o estabelecimento que está promovendo a
saída da mercadoria. Ele recebe o valor do cliente e repassa esse valor aos cofres
públicos.
• Após término de cada mês é apurado o valor total de débito de imposto devido
nas operações realizadas.
DÉBITO DO IMPOSTO

Exemplo:

Valor total da Nota: 39,90

TRIBUTOS
Desse valor R$ 7,18 é
referente a ICMS que será
recolhido ao Estado, pelo
fornecedor Leiturinha.
CRÉDITO DO IMPOSTO

• A legislação permite que o contribuinte aproveite em forma de crédito o valor


de ICMS pago nas operações relacionadas a industrialização e a comercialização.
• Entre elas as principais são:
- Aquisição de
TRIBUTOS matéria-prima
- Embalagens
- Mercadorias para revenda
- Serviço de Transporte
- Energia Elétrica
O SISTEMA NÃO
CUMULATIVIDADE DO ICMS

• A não cumulatividade do ICMS é


a compensação do imposto.

TRIBUTOS
• Significa que o valor apurado de
crédito é utilizado para deduzir
no valor do débito a pagar.
O SISTEMA NÃO
CUMULATIVIDADE DO ICMS

• Apuração de ICMS Maio/2020

• EMPRESA ABC
• Débito de ICMS: R$ 10.000,00
TRIBUTOS
• Crédito de ICMS: R$ 7.000,00
EXEMPLO:
• Valor de ICMS a Recolher: R$ 3.000,00

• EMPRESA INOVAR
• Débito de ICMS: R$ 10.000,00
• Crédito de ICMS: R$ 14.000,00
• Saldo credor a transportar para o mês seguinte: R$ 4.000,00
ICMS NO SIMPLES NACIONAL

• O Simples Nacional recolhe todos


os impostos em guia unificada,
tendo por base a receita bruta dos
12 últimos meses.

TRIBUTOS
• O percentual de ICMS é
determinado conforme a tabela de
repartição dos tributos:

Exemplo 1ª Faixa:
Alíquota do Simples Nacional: 4%
Percentual de Repartição de ICMS: 34%
Alíquota de ICMS Efetiva da Operação: 1,36%
ICMS SIMPLES NACIONAL

• O ICMS no simples nacional ocorre de forma cumulativa, ou seja não é


realizado o crédito na entrada para compensação dos débitos da saída.

Empresa A
TRIBUTOS
Compra sem crédito de ICMS
Revende com débito do ICMS através da guia do Simples Nacional

Empresa B

Compra sem crédito de ICMS


Revende com débito do ICMS através da guia do Simples Nacional
ICMS SIMPLES NACIONAL

• O valor recolhido a título de ICMS pelas empresas optantes pelo simples


nacional deve ser informado nos dados adicionais das notas fiscais.
• Quando adquirido por uma empresa de Lucro Presumido ou Lucro Real, esse
valor pode ser creditado pelo adquirente das mercadorias.
TRIBUTOS
• O simples nacional não destaca o ICMS em campo próprio pois recolhe todos
os impostos em guia unificada.
O CÁLCULO DO IMPOSTO

• Base de cálculo: é o valor tributado pelo qual se multiplica a alíquota


A base de cálculo pode ser integral 100% do valor da nota ou pode ser reduzida
conforme benefício fiscal.
• Alíquota: é o percentual a ser aplicado na Base de Cálculo
TRIBUTOS

Base de Valor do
Alíquota
Cálculo Imposto

10.000,00 12% 12.000,00


REDUÇÃO DE BASE
DE CÁLCULO
1.000,00
• Valor dos Produtos

Benefício concedido de modo a 60%


reduzir o valor tributável da • % de Redução na base de cálculo

operação. 40%
TRIBUTOS • % Tributado

Ex: Redução de 60% na base de 400,00


cálculo para as operações de saída • Base de cálculo (1.000,00 x 40%)
interestadual de sementes:
12%
• Alíquota

48,00
• Valor do Imposto (400 x 12%)
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

• Substituir quem irá tributar

• O ICMS é recolhido antecipadamente

TRIBUTOS
Indústria: Antecipa Nas operações seguintes não
o recolhimento ocorre o recolhimento do ICMS
OPERAÇÕES NÃO
TRIBUTADAS PELO ICMS
• NÃO-INCIDÊNCIA:
Operações que não se sujeitam a tributação do ICMS.
Ex.: Prestação de serviços de natureza municipal

• ISENÇÃO
Benefício concedido a determinados produtos, visando desonerar a operação.
Saída deTRIBUTOS
sementes em operação interna

• SUSPENSÃO
É suspenso o recolhimento do imposto de acordo com as especificações da legislação. Ocorre
principalmente no caso de remessas que irão retornar em prazos específicos.
Ex.: Remessa para conserto, prazo de retorno 180 dias

• DIFERIMENTO
Postergação do imposto, ele não incide naquela operação, mas irá incidir em evento futuro.
Ex: Saída de mercadoria de produção própria promovida pela indústria com destino a centro de
distribuição.
COMPARATIVO DE ICMS ENTRE
O SISTEMA CUMULATIVO E
NÃO-CUMULATIVO
DÉBITO / CRÉDITO SIMPLES NACIONAL

1) Compra de mercadorias para 1) Compra de mercadorias para


revenda revenda
Valor da mercadoria Valor da mercadoria
1.000,00 1.000,00
Alíquota 12% Alíquota 0%
TRIBUTOS
Crédito de ICMS na Entrada Crédito de ICMS na Entrada -
120,00

2) Venda de mercadoria 2) Venda de mercadoria


Valor da venda 1.200,00 Valor da venda 1.200,00
Alíquota 12% Alíquota 1,36%
Débito de ICMS na Saída Débito de ICMS na Saída 16,32
144,00

Valor do ICMS a Recolher Valor do ICMS a Recolher 16,32


24,00
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

É devido o diferencial de alíquota


na aquisição de material de uso e
consumo e de bens de ativo
imobilizado e os respectivos
serviços de transportes, quando
adquiridos de outro Estado.
TRIBUTOS

Veja que no exemplo ao lado o


ICMS da operação interestadual é
6 % menor do que o praticado Alíquota Interestadual
internamente em MG. de SP para MG = 12%
Alíquota Interna
de MG 18%
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

VALOR FINAL DO PRODUTO

18%

TRIBUTOS Valor do produto


Valor do ICMS

82%
COMO CALCULAR O
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

TRIBUTOS

Importante: antes de realizar o cálculo e recolhimento do diferencial de alíquota verificar se existe algum
benefício fiscal para o produto que dispense o recolhimento.
CÁLCULO ATRAVÉS DE
ALÍQUOTA DIRETA

Para as operações de aquisição de mercadoria de uso e consumo e bens de ativo


imobilizado pode ser aplicado o percentual direto sobre o valor final dos produtos.

• Operações interestaduais tributadas a 12% = 7,3171%


TRIBUTOS

• Operações interestaduais tributadas a 4% = 16,093%


CÁLCULO DO DIFERENCIAL
DE ALÍQUOTA SOBRE SERVIÇOS
DE TRANSPORTES
Sobre os serviços de transporte não é realizado o cálculo do diferencial de alíquota
“por dentro”.

Dessa forma é aplicado apenas a diferencial de alíquota entre um Estado e outro.


TRIBUTOS
Deve ser recolhido referente aos transportes de mercadorias que foram adquiridas
para consumo ou ativo imobilizado
EXEMPLO DE DIFERENCIAL
DE ALÍQUOTA
Empresa revendedora de rações lucro real, estabelecida em
Minas Gerais, adquire novos móveis e materiais de escritório
de um fornecedor do Estado de São Paulo:

Valor total da compra: R$ 10.000,00


Alíquota interestadual: 12%
Alíquota direta para cálculo do diferencial de alíquota: 7,32% Estabelecimento: Venda de Rações
Valor deTRIBUTOS
diferencial de alíquota a ser recolhido: R$ 732,00
Móveis e materiais
Valor do transporte: R$ 1.500,00 de uso e consumo
Alíquota interestadual: 12% não estão vinculados
% de diferencial de alíquota: 6% à atividade de venda.
Valor de diferencial de alíquota a ser recolhido: R$ 90,00
INCIDÊNCIA DE
DIFERENCIAL DE
Valor total de diferencial de alíquota: R$ 822,00 ALÍQUOTA NA
AQUISIÇÃO
Valor da compra R$ 10.000,00
INTERESTADUAL
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA
NO SIMPLES NACIONAL

No Regime do Simples Nacional é devido:

• Diferencial de Alíquota: na entrada em operação interestadual de mercadoria


destinada a uso/consumo ou ativo imobilizado;
TRIBUTOS
• Antecipação do Imposto: na entrada em operação interestadual de mercadoria
para industrialização, comercialização ou utilização na prestação de serviço.
PIS/COFINS

• FATO GERADOR
Auferimento de receitas:
Todas as receitas auferidas pela Pessoa Jurídica

• Receita de Vendas de Mercadorias e Serviços, salvo


TRIBUTOS
exceções de benefícios fiscais
• Receitas Financeiras (juros recebidos, descontos
obtidos)
• Não incide sobre transferências, bonificações e remessas
diversas
INFORMAÇÕES FISCAIS
PIS/COFINS
As operações com tributação diferenciada estão listadas no site da receita federal
disponibilizadas no link abaixo:
http://sped.rfb.gov.br/pasta/show/1616

• Operação Tributável com Alíquota Diferenciada


• Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de Produto
TRIBUTOS
• Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero
• Operação Tributável por Substituição Tributária
• Operação Tributável a Alíquota Zero
• Operação Isenta da Contribuição
• Operação sem Incidência da Contribuição
• Operação com Suspensão da Contribuição
INFORMAÇÕES FISCAIS
PIS/COFINS

TRIBUTOS
REGIME NÃO CUMULATIVO
PIS/COFINS
• É utilizado nas empresas de Lucro Real

• Permite o desconto de créditos na apuração

• Os créditos estão vinculados à:


o Aquisição de insumos
TRIBUTOS
o Embalagens primárias
o Mercadorias adquiridas para revenda
o Energia Elétrica
o Bens de ativo imobilizado diretamente ligados à atividade produtiva
o Fretes sobre vendas
o Aluguéis de prédios, máquinas e equipamentos

Lei 10833/2003 – Art. 3º


ALÍQUOTAS REGIME NÃO
CUMULATIVO PIS/COFINS

ALÍQUOTAS DA OPERAÇÃO
• PIS 1,65%
• COFINS 7,6%
TRIBUTOS
ALÍQUOTAS DE RECEITAS FINANCEIRAS
• PIS 0,65%
• COFINS 4,0%
REGIME CUMULATIVO
PIS/COFINS

• É utilizado nas empresas de Lucro Presumido

• Não permite o desconto de créditos na apuração


TRIBUTOS
• Alíquotas sobre a receita:
o PIS 0,65%
o COFINS 3%
COMPARATIVO DE PIS/COFINS
ENTRE O SISTEMA CUMULATIVO
E NÃO-CUMULATIVO
REGIME NÃO CUMULATIVO REGIME CUMULATIVO

1) Compra de mercadorias para 1) Compra de mercadorias para


revenda revenda
Valor da mercadoria 1.000,00 Valor da mercadoria 1.000,00
Alíquota PIS 1,65% Alíquota PIS 0,00%
Alíquota COFINS 7,6% Alíquota COFINS 0,0%
TRIBUTOS
Crédito de PIS na Entrada 16,50 Crédito de PIS na Entrada -
Crédito de COFINS na Entrada 76,00 Crédito de COFINS na Entrada -

2) Venda de mercadoria 2) Venda de mercadoria


Valor da mercadoria 1.200,00 Valor da mercadoria 1.200,00
Alíquota PIS 1,65% Alíquota PIS 0,65%
Alíquota COFINS 7,6% Alíquota COFINS 3,0%
Débito de PIS na Entrada 19,80 Débito de PIS na Entrada 7,80
Débito de COFINS na Entrada 91,20 Débito de COFINS na Entrada 36,00

Valor do PIS a Recolher 3,30 Valor do PIS a Recolher 7,80


Valor do COFINS a Recolher 15,20 Valor do COFINS a Recolher 36,00
IPI

• FATO GERADOR
Saída de produto de estabelecimento
industrial.

• ALÍQUOTA
TRIBUTOS
Definida pela TIPI - Tabela de incidência do
Imposto sobre produtos industrializados
Disponível para download no link:
http://receita.economia.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/documentos-e-
arquivos/tipi-1.pdf/view
CONCEITOS BÁSICOS
CONCEITO DE
INDUSTRIALIZAÇÃO

• Caracteriza industrialização qualquer


operação que modifique a natureza, o
funcionamento, o acabamento, a
apresentação ou a finalidade do
produto, ou o aperfeiçoe para consumo:
TRIBUTOS
• Transformação
• Beneficiamento
• Montagem
• Acondicionamento

DECRETO Nº 7.212, DE 15 DE JUNHO DE 2010.


INDUSTRIALIZAÇÃO

• Transformação: obter um novo produto a partir


de outras matérias-primas.
. TRIBUTOS
INDUSTRIALIZAÇÃO

• Beneficiamento: aperfeiçoar, alterar o


acabamento ou a aparência do produto
.
TRIBUTOS
INDUSTRIALIZAÇÃO

• Montagem: reunir produtos para peças


ou partes para constituir um novo
produto
TRIBUTOS
.
INDUSTRIALIZAÇÃO

• Acondicionamento: alteração de apresentação


do produto, mudança de embalagem
.
TRIBUTOS
CONCEITO DE
COMERCIALIZAÇÃO

Colocar um produto a venda

• Comércio atacadista
Destinado à comercialização de grandes quantidades de
determinado
TRIBUTOSproduto, sendo o intermediário entre
fabricantes e varejistas, comprando e vendendo de
diversos fornecedores.

• Comércio varejista
Destinado a realizar vendas para o consumidor final
UNIDADES EMPRESARIAIS

• Matriz: A sede, proprietária de outras empresas


que dependem dela

• Filial: É a unidade que está subordinada a matriz


TRIBUTOS
• Centro de Distribuição:
É uma unidade construída por empresas
industriais, para armazenar os produtos
produzidos ou comprados para revenda, com a
finalidade de despachá-los para outras unidades,
filiais ou clientes
CLASSIFICAÇÃO FISCAL
DE PRODUTOS
• Insumos, matérias-primas, material de embalagem
Produtos utilizados na industrialização

• Mercadoria para revenda


Produtos acabados adquiridos para comercialização

TRIBUTOS
• Material de uso e consumo
Produtos utilizados nas atividades de apoio administrativo, comercial e operacional.
Não incorporam o produto industrializado ou comercializado.

• Ativo imobilizado
Bens necessários para manutenção das atividades da empresa, são máquinas,
equipamentos, móveis, utensílios. Classificados geralmente pela durabilidade
superior a um ano e valor relevante.
O QUE ACOBERTA A
OPERAÇÃO?
O QUE COMPROVA A
CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS?

• Os documentos fiscais são utilizados para comprovar a circulação de mercadorias


assim como a prestação de serviços de transporte (interestadual e intermunicipal)
e de comunicação.

TRIBUTOS
• São documentos de emissão obrigatória e através deles é indicado o valor dos
impostos incidentes em cada operação.
CONHECENDO UMA
NOTA FISCAL

Dados do Remetente/Destinatário

Tipo de nota fiscal: Entrada ou Saída

TRIBUTOS
Dados do produto: CFOP / CST / NCM
Natureza da operação

Cálculo do Imposto

Dados adicionais
CFOP

• Código Fiscal de Operações e de Prestações

Indica qual a natureza da operação, em outras palavras qual


tipo de operação está sendo realizada:

-VendaTRIBUTOS

-Bonificação

-Transferência

CONVÊNIO S/Nº, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1970


CFOP NA VISÃO DO
REMETENTE
Irá indicar qual tipo de operação está ocorrendo na saída do estabelecimento do
remetente

Operação
Natureza da Operação Operação Interna
Interestadual
VendaTRIBUTOS
de produção do estabelecimento 5101 6101

Venda de mercadoria adquirida ou recebida de


5102 6102
terceiros

Remessa em bonificação, doação ou brinde 5910 6910

Transferência de produção do estabelecimento 5151 6151


Transferência de mercadoria adquirida ou
5152 6152
recebida de terceiros.
CFOP NA VISÃO DO
DESTINATÁRIO
Irá indicar qual tipo de operação está ocorrendo para o estabelecimento adquirente
que será registrado através de lançamento da nota fiscal de entrada, nas escritas
fiscais.
Operação
Natureza da Operação Operação Interna
Interestadual
Compra para industrialização 1101 2101
Compra para comercialização
TRIBUTOS 1102 2102
Compra para industrialização com mercadoria sujeita ao
1401 2401
regime de substituição tributária
Compra de material para uso ou consumo 1556 2556
Compra de mercadoria para uso ou consumo cuja
mercadoria está sujeita ao regime de substituição 1407 2407
tributária
Compra de bem para o ativo imobilizado 1551 2551
Compra de bem para o ativo imobilizado cuja mercadoria
1406 2406
está sujeita ao regime de substituição tributária
CFOP CONFORME A
UTILIZAÇÃO NO ADQUIRENTE

• Aquisição por livraria


CFOP: 1102

TRIBUTOS
• Aquisição por um consultório odontológico
CFOP: 1556

• Aquisição por uma gráfica


CFOP: 1101
CFOP CONFORME A
UTILIZAÇÃO NO ADQUIRENTE

SUPERMERCADO:
PRODUTOR: Compra CFOP: 1102
Venda de Soja Venda CFOP: 5102
CFOP: 5101

TRIBUTOS

INDUSTRIA DE
INDUSTRIA DE RAÇÃO:
OLEO DE SOJA: Compra para preparo
Compra CFOP: 1101 de refeições de
Venda CFOP: 5101 funcionários CFOP
1556
NCM

Nomenclatura Comum do Mercosul

É uma forma de classificação internacional de produtos.

Além de indicar qual produto se refere é também utilizado para


definir a tributação dos produtos e pode ser consultado através
da TIPI (Tabela do IPI) onde consta uma lista de produtos com
TRIBUTOS
suas respectivas alíquotas de IPI.

Download da TIPI pode ser realizado no site da receita


federal no seguinte link:
http://receita.economia.gov.br/acesso-
rapido/legislacao/documentos-e-arquivos/tipi-
1.pdf/view
CST

• CÓDIGO DA SITUAÇÃO TRIBUTÁRIA


Indica qual é a forma de tributação da operação

Existem códigos de CST específicos para:


-ICMS TRIBUTOS
-PIS/COFINS
-IPI
CST ICMS

CÓDIGO DE 3 DÍGITOS
Sendo o primeiro para informar a origem da mercadoria:

0 - Nacional, exceto as indicadas nos códigos 3, 4, 5 e 8; (cf. Ajuste SINIEF 15/2013)


1 - Estrangeira - importação direta, exceto a indicada no código 6;
2 - Estrangeira - adquirida no mercado interno, exceto a indicada no código 7;
3 - Nacional - mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento) e
TRIBUTOS
inferior ou igual a 70% (setenta por cento); (cf. Ajuste SINIEF 15/2013)
4 - Nacional - cuja produção tenha sido feita em conformidade com os processos produtivos básicos de
que tratam o Decreto-lei n° 288/67 e as Leis (federais) n°s 8.428/91, 8.397/91, 10.176/2001 e 11.484/2007;
5 - Nacional - mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação inferior ou igual a 40% (quarenta por
cento);
6 - Estrangeira - importação direta, sem similar nacional, constante em lista de Resolução CAMEX e gás
natural; (cf. Ajuste SINIEF 2/2013)
7 - Estrangeira - adquirida no mercado interno, sem similar nacional, constante em lista de Resolução
CAMEX e gás natural; (cf. Ajuste SINIEF 2/2013)
8 - Nacional - mercadoria ou bem com Conteúdo de Importação superior a 70% (setenta por cento). (cf.
Ajuste SINIEF 15/2013)
CST ICMS

Os dois últimos dígitos irão indicar a forma com a qual a operação é tributada:

CÓDIGOS DESCRIÇÃO
00 Tributada integralmente
10 Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
TRIBUTOS
20 Tributada com redução de base de cálculo ou redução do imposto
30 Isenta ou não tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
40 Isenta
41 Não tributada
50 Suspensão
51 Diferimento
60 ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 Outras
CORRELAÇÃO ENTRE
CFOP X CST
Atenção especial as operações que envolvem Substituição Tributária
Exemplos:

CFOP CST
5401 - Venda de produção do
TRIBUTOS
estabelecimento em operação com produto
010 - Tributada e com cobrança do ICMS
ST
sujeito ST

1407 - Compra de mercadoria para uso ou 060 - ICMS cobrado anteriormente por
consumo cuja mercadoria está sujeito a ST substituição tributária

1556 - Compra de material para uso ou


090 - Outras
consumo
000 – Tributado Integralmente / 040 –
1102 - Compra para comercialização
Isenta
CSOSN
Código de Situação da Operação do Simples Nacional

CSOSN (Código de Situação da Operação do Simples Nacional) Código

Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito de ICMS 101


Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito 102
Isenção de ICMS no Simples Nacional na faixa de receita bruta 103
TRIBUTOS
Tributada pelo Simples Nacional com permissão de crédito e cobrança do ICMS 201
por ST
Tributada pelo Simples Nacional sem permissão de crédito e com cobrança do 202
ICMS por ST
Isenção do ICMS no Simples Nacional para faixa de receita bruta e cobrança de 203
ICMS por ST
Imune de ICMS 300
Não tributada pelo Simples Nacional 400
ICMS cobrado anteriormente por ST ou por antecipação 500
Outros (operações que não se enquadram nos códigos anteriores) 900
CST IPI
Código de Situação da Operação do Simples Nacional

Código Descrição
00 Entrada com recuperação de crédito
01 Entrada tributada com alíquota zero
02 Entrada isenta
03 Entrada não tributada
04 Entrada imune
TRIBUTOS 05 Entrada com suspensão
49 Outras Entradas
50 Saída tributada
51 Saída tributável com alíquota zero
52 Saída isenta
53 Saída não tributada
54 Saída imune
55 Saída com suspensão
99 Outras saídas

Instrução Normativa RFB nº 1.009/2010


CST PIS COFINS

• CST DE SAÍDA

CÓDIGO Descrição
01 Operação Tributável com Alíquota Básica
02 Operação Tributável com Alíquota Diferenciada
TRIBUTOS 03
Operação Tributável com Alíquota por Unidade de Medida de
Produto
04 Operação Tributável Monofásica - Revenda a Alíquota Zero
05 Operação Tributável por Substituição Tributária
06 Operação Tributável a Alíquota Zero
07 Operação Isenta da Contribuição
08 Operação sem Incidência da Contribuição
09 Operação com Suspensão da Contribuição
49 Outras Operações de Saída
CST PIS /
COFINS ENTRADAS
CÓDIGO Descrição
50 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno
51 Operação com Direito a Crédito – Vinculada Exclusivamente a Receita Não Tributada no Mercado Interno
52 Operação com Direito a Crédito - Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação
53 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno
54 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
55 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
56 Operação com Direito a Crédito - Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
60 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Tributada no Mercado Interno
61 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita Não-Tributada no Mercado Interno
62 TRIBUTOS
Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada Exclusivamente a Receita de Exportação
63 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno
64 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
65 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Não-Tributadas no Mercado Interno e de Exportação
66 Crédito Presumido - Operação de Aquisição Vinculada a Receitas Tributadas e Não-Tributadas no Mercado Interno, e de Exportação
67 Crédito Presumido - Outras Operações
70 Operação de Aquisição sem Direito a Crédito
71 Operação de Aquisição com Isenção
72 Operação de Aquisição com Suspensão
73 Operação de Aquisição a Alíquota Zero
74 Operação de Aquisição sem Incidência da Contribuição
75 Operação de Aquisição por Substituição Tributária
98 Outras Operações de Entrada
99 Outras Operações
CÁLCULO DO IMPOSTO

TRIBUTOS

Importante: valor de frete, seguros, outras despesas e descontos integram a base de cálculo
dos impostos
DADOS ADICIONAIS

Sempre que houver algum tipo de


benefício fiscal, em que a operação
não for tributada, ou for tributada
com base é reduzida, é obrigatório
TRIBUTOS
constar nos dados adicionais o
embasamento legal que ampara a
forma de tributação da operação.
TRANSPORTE DAS
MERCADORIAS

O serviço de transporte de
mercadorias deve ser acobertado
através da emissão do
conhecimento de transporte para
as operações de serviços
TRIBUTOS
interestaduais e intermunicipal.

Pontos de atenção:
• Remetente
• Destinatário
• Tomador
• CFOP – Natureza da Operação
• Documentos originários
MODELOS DE NOTAS
FISCAIS
Tabela 4.1.1

TRIBUTOS

Guia Prático EFD-ICMS/IPI – Versão 3.0.3 Atualização: 14 de outubro de 2019


MODELOS DE NOTAS
FISCAIS

TRIBUTOS
MODELOS DE NOTAS
FISCAIS

TRIBUTOS
PARA ONDE VAI ESSAS
INFORMAÇÕES?
ARQUIVOS ELETRÔNICOS

• NOTA FISCAL ELETRÔNICA: Pela definição oficial brasileira, uma nota fiscal eletrônica é
"um documento de existência apenas digital, emitido e armazenado eletronicamente, com
o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias ou uma prestação de
serviços, ocorrida entre as partes“

• DANFE / DACTE: Documento Auxiliar utilizado para acompanhar o trânsito da mercadoria.


TRIBUTOS
É uma representação gráfica simplificada, em papel comum

• XML: É a versão digital da nota fiscal eletrônica


NOTA FISCAL
ELETRÔNICA DANFE:

XML:

TRIBUTOS
VALIDADE DE
DOCUMENTOS FISCAIS
• A validade da nota fiscal é determinada de acordo com a legislação de cada Estado. No
estado de Minas Gerais conforme previsão do Regulamento ICMS ANEXO V ART. 58 a
validade da nota fiscal é:
o I - até às 24 horas do dia imediato àquele em que tenha ocorrido a saída da
mercadoria:
a) quando destinada a estabelecimento na mesma localidade da sede do emitente;
b) quando destinada a estabelecimento distante até 100 km da sede do emitente;
TRIBUTOS

o III - 3 dias:
a) quando se tratar de mercadoria com destino a estabelecimento situado acima de
100 km da sede do emitente, observando-se que, para o percurso dos 100 km iniciais, o
prazo de validade será até às 24 horas do dia imediato àquele em que tenha ocorrido a
saída da mercadoria;

• Existem tratamentos especiais para produtos perecíveis, combustíveis, semoventes


listados também no artigo 58.
PRAZO DE CANCELAMENTO

O prazo legal de cancelamento é de 24hs contado a partir do momento da autorização da


respectiva NF-e.
RICMS MG ANEXO V - Art. 11-F. Após a concessão de Autorização de Uso da NF-e, o emitente poderá solicitar o cancelamento da NF-e, desde que não tenha havido a
circulação da respectiva mercadoria ou prestação de serviço.

TRIBUTOS
CANCELAMENTO EXTEMPORÂNEO
Pode ser realizado entre o prazo de 24hs e 168 horas. A partir desse prazo o contribuinte está
sujeito a penalidades.
§5º, art. 11-F da Parte 1 do Anexo V do Regulamento do ICMS (RICMS) e Portaria SAIF 11/2013
CARTA DE CORREÇÃO
PARA NOTA FISCAL
ELETRÔNICA
A carta de correção deve ser eletrônica é utilizada para regularização de erro ocorrido na
emissão de documento fiscal desde que não esteja relacionado com:

I - as variáveis que determinam o valor do imposto tais como: base de cálculo, alíquota,
diferença de preço, quantidade, valor da operação ou da prestação;

TRIBUTOS
II - a correção de dados cadastrais que implique mudança do remetente ou do destinatário;

III - a data de emissão ou de saída.

AJUSTE SINIEF 01, DE 30 DE MARÇO DE 2007


INUTILIZAÇÃO DE NF-E

• O contribuinte deverá solicitar, mediante Pedido de Inutilização de Número da NF-e, até o


10 (décimo) dia do mês subsequente, a inutilização de números de NF-e não utilizados, na
eventualidade de quebra de sequência da numeração da NF-e.

AJUSTE SINIEF 7, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005 - Cláusula décima quarta


TRIBUTOS
CONSULTA NF-E

É disponibilizado serviço de consulta a nota


fiscal eletrônica no portal de serviços da
fazenda.
Esse acesso pode ser realizado através do link:
https://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.
aspx TRIBUTOS

31200126491841000132550010000005471465693042
OBRIGATORIEDADES

• OBRIGATORIEDADE DE ENTREGA DO ARQUIVO DIGITAL A FAVOR DO DESTINATÁRIO

O contribuinte emissor de documento fiscal eletrônico deverá obrigatoriamente encaminhar


ou disponibilizar para download do arquivo da NF-e e seu respectivo Protocolo de
Autorização de Uso:
TRIBUTOS
I - ao destinatário da mercadoria, pelo emitente da NF-e, imediatamente após o recebimento
da autorização de uso da NF-e;

II - ao transportador contratado, pelo tomador do serviço antes do início da prestação


correspondente.
AJUSTE SINIEF 7, DE 30 DE SETEMBRO DE 2005 - Cláusula sétima
MANIFESTAÇÃO DO
DESTINATÁRIO

É o registro de eventos de forma eletrônica que permite o destinatário possa declarar a sua
participação descrita na Nota Fiscal Eletrônica:

• Ciência da Emissão*

• Confirmação
TRIBUTOSda Operação

• Registro de Operação não Realizada

• Desconhecimento da Operação

A Ciência da Emissão não é considerada uma manifestação – tem função de simplesmente disponibilizar o download do XML da Nota Fiscal
Eletrônica para o usuário.
ARQUIVO DO XML

O XML deve ser mantido sobre guarda pelo prazo de 5 anos.

Art. 96 RICMS/MG

TRIBUTOS
NA PRÁTICA - REGISTRO DE
NOTAS FISCAIS
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Real - Indústria de produtos alimentícios
Aquisição de caixas para embalagens para produção de doce de leite

TRIBUTOS

LANÇAMENTO FISCAL
CFOP 2101 - COMPRA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO
VALOR: 11.492,19
CRÉDITO DE ICMS: 1.199,18 - CST ICMS 000
CRÉDITO DE IPI: 1.498,99 - CST IPI 00
CRÉDITO DE PIS: 64,96 - CST PIS 50
CRÉDITO DE COFINS: 299,80 - CST COFINS 50
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Presumido - Indústria de produtos alimentícios
Aquisição de caixas para embalagens para produção de doce de leite

TRIBUTOS

LANÇAMENTO FISCAL
CFOP 2101 - COMPRA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO
VALOR: 11.492,19
CRÉDITO DE ICMS: 1.199,18 - CST ICMS 000
CRÉDITO DE IPI: 1.498,99 - CST IPI 00
SEM CRÉDITO DE PIS: 0,00 - CST PIS 70
SEM CRÉDITO COFINS: 0,00 - CST COFINS 70
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Real – Indústria de produtos alimentícios
Aquisição de revista informativos sobre financeiros

TRIBUTOS

LANÇAMENTO FISCAL
CFOP 1556 - COMPRA PARA USO E CONSUMO
VALOR: 2.400,00
SEM CRÉDITO DE ICMS: 0,00 - CST ICMS 040
SEM CRÉDITO DE IPI: 0,00 - CST IPI 01
SEM CRÉDITO DE PIS: 0,00 - CST PIS 70
SEM CRÉDITO COFINS: 0,00 - CST COFINS 70
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Real – Indústria de produtos alimentícios
Retorno de equipamento enviado para conserto

LANÇAMENTO FISCAL
TRIBUTOS CFOP 1916 - RETORNO DE MERCADORIA OU BEM
REMETIDO PARA CONSERTO OU REPARO
VALOR: 8.000,00
SEM CRÉDITO DE ICMS: 0,00 - CST ICMS 050
SEM CRÉDITO DE IPI: 0,00 - CST IPI 49
SEM CRÉDITO DE PIS: 0,00 - CST PIS 98
SEM CRÉDITO COFINS: 0,00 - CST COFINS 98
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Presumido – Comércio de peças automotivas
Compra de ar condicionado para o escritório administrativo

TRIBUTOS

LANÇAMENTO FISCAL
CFOP 2551 - COMPRA DE BEM PARA O ATIVO IMOBILIZADO
VALOR: 10.200,00
SEM CRÉDITO DE ICMS: 0,00 - CST ICMS 090
SEM CRÉDITO DE IPI: 0,00 - CST IPI 49
SEM CRÉDITO DE PIS: 0,00 - CST PIS 70
SEM CRÉDITO COFINS: 0,00 - CST COFINS 70
DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA: 746,34
LANÇAMENTO DE
DOCUMENTOS FISCAIS
Empresa Lucro Presumido – Comércio de peças automotivas
Compra para confraternização de aniversariantes do mês

TRIBUTOS

LANÇAMENTO FISCAL
CFOP 2551 - COMPRA DE MERCADORIA PARA USO OU CONSUMO CUJA MERCADORIA ESTÁ SUJEITA AO ST
VALOR: 50,47
SEM CRÉDITO DE ICMS: 0,00 - CST ICMS 060
SEM CRÉDITO DE IPI: 0,00 - CST IPI 49
SEM CRÉDITO DE PIS: 0,00 - CST PIS 70
SEM CRÉDITO COFINS: 0,00 - CST COFINS 70
ESCRITURAÇÃO
FISCAL DIGITAL
• SPED ICMS IPI

Se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações


de interesse dos Fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil,
bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações
praticadas pelo contribuinte.

TRIBUTOS
• SPED CONTRIBUIÇÕES

Deve ser entregue pelas pessoas jurídicas nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou
cumulativo.
É declarado todas as operações representativas das receitas auferidas, bem como dos custos,
despesas, encargos e aquisições geradores de créditos.
ESPECIAIS
ESPECIAIS

• O que deve ser conferido ao receber a nota fiscal e a mercadoria?

Todos os dados devem ser conferidos, em especial deve ser validado os dados do destinatário,
razão social, CNPJ, IE, valor dos produtos, se a quantidade de produtos confere com
quantidade recebida.
TRIBUTOS
PRODUTO COM DEFEITO,
VENCIDO OU DIFERENTE
DO SOLICITADO

• Se for identificado no ato do recebimento da mercadoria deve ser realizada a recusa da


mercadoria. Para registrar esse processo é necessário realizar o manifesto do destinatário
informando que operação não foi realizada. Dessa forma a mercadoria com
inconformidades
TRIBUTOS retorna ao estabelecimento do vendedor.

• Caso seja identificado após o recebimento das mercadorias o procedimento adequado é


emitir nota fiscal de devolução.
O QUE FAZER CASO SEJA
EMITIDO UM CTE COM
DADOS INCORRETOS

O campo TOMADOR nunca pode estar com a informação incorreta.

Caso você seja o tomador, porém essa informação não conste no CTE, você deve providenciar
TRIBUTOS
o manifesto de desacordo da operação e solicitar a emissão de um novo documento.
CFOP OU CST INCORRETO

Pode ser corrigido através de carta de correção.

TRIBUTOS
VALOR DE IMPOSTO
DESTACADO A MENOR

• Solicitar nota fiscal de complemento de ICMS.

Também se aplica para os casos de devolução em que o ICMS não foi destacado na mesma
TRIBUTOS
proporção da saída original.
É POSSÍVEL REALIZAR RECUSA
PARCIAL DE MERCADORIA?

• Não é possível realizar a recusa parcial de mercadoria.

• Deve ser realizado a recusa total da a nota fiscal ou a entrada da nota no estabelecimento
e a emissão de nota fiscal de devolução dos itens que não forem aceitos.
TRIBUTOS
O QUE FAZER CASO O
SEU CLIENTE RECUSE O
RECEBIMENTO DA MERCADORIA

• Caso um cliente realize a recusa de mercadoria enviada, é necessário que se faça por via
do manifesto do destinatário e posteriormente deve ser providenciado a emissão da nota
fiscal de entrada no estabelecimento.
TRIBUTOS

• Após a circulação da mercadoria não é permitido realizar o cancelamento. Por isso se faz
uso da nota fiscal de entrada, referenciando a nota fiscal de saída emitida, constando nos
dados adicionais que se refere a mercadoria recusada pelo destinatário.
COMO GARANTIR QUE O
PROCESSO DE NF ENTRADA
FIQUE SEGURO

• Realizando a conferência dos documentos lançados

• Utilizando-se
TRIBUTOS de software que monitora os documentos emitidos contra seu CNPJ, dessa
forma é possível verificar se todos os documentos emitidos foram registrados e se todos
possuem a manifestação do destinatário que é um procedimento obrigatório.
CONSULTAS PRÁTICAS
• CNPJ
http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/cnpjreva/cnpjreva_solicitacao.asp

• Sintegra
http://www.sintegra.gov.br/

• Siare
https://www2.fazenda.mg.gov.br/sol/

• CND Federal
http://servicos.receita.fazenda.gov.br/Servicos/certidao/CNDConjuntaInter/InformaNICertidao.asp?tipo=1

• CND Estadual
Contribuintes inscritos no cadastro de ICMS (Emissão pelo SIARE)
Demais usuários comparecer à AF com o protocolo gerado pela página:
https://www2.fazenda.mg.gov.br/sol/ctrl/SOL/CDT/SERVICO_829?ACAO=INICIAR#
MENTORIA CURSOS

MUITO OBRIGADO
Referências:

Perguntas e respostas da receita;


Programa DIRPF 2020;
http://receita.economia.gov.br/interface/cida
dao/irpf/2020/apresentacao/obrigatoriedade

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