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tributar)
Sistema constitucional tributário (Arts. 145 até 162): é o conjunto de princípios e regras
que disciplina a tributação. E tributação é a ação estatal de constituir, ação estatal de
exigir tributos.
Obs: a constituição de 1988 não criou tributo. No entanto houve 5 principais atividades
na constituição de 88 em relação a esfera tributária.
Obs: Ou seja, toda vez que houver uma limitação constitucional ao poder de tributar em
que é exigida uma regulamentação de disciplina infraconstitucional, ou seja, fora da
constituição, essa disciplina, essa regulamentação, deve se da necessariamente por lei
complementar, lei ordinária não é suficiente. Lei ordinária editada para esse fim será
inconstitucional por agredir o art. 146, II da CF.
Obs: as limitações ao poder de tributar se exteriorizam por meio de duas formas: 1) por
meio de imunidades tributárias; 2) por meio dos princípios constitucionais tributários.
Essas limitações se situam no art. 150 da CF, como regra, e esse artigo não trata de rol
taxativo, mas sim, exemplificativo.
A irretroatividade não é uma norma absoluta de acordo com o que foi dito acima. Outro
exemplo é a remissão tributária, anistia tributária (é um perdão da multa tributária antes
que haja o lançamento). Desde que respeitadas as 3 premissas acima descritas.
Obs: atos relacionados apenas e tão somente a infrações tributárias, a nova lei pode
incidir, se ela for melhor.
Carraza acredita que a lei não poderia. No entanto há quem acredite que pode sim. É
isso não se confunde com o direito penal tributário, esse se relaciona com os crimes de
por exemplo, sonegação fiscal.
Antes da reforma de 84 ☝🏾.
Obs: ato não definitivamente julgado tanto na esfera administrativa quanto na judicial.
Na esfera administrativa ele está definitivamente julgado quando todos os recursos já
foram apreciados. Já na esfera judicial leva-se em consideração o pagamento, ou
outras hipóteses similares ao pagamento (arrematação, adjudicação ou remição) até
antes do pagamento na execução fiscal não se tem ato definitivamente julgado e a lei
benéfica pode incidir. Se já tem o pagamento ou os corolários o ato já vai está
definitivamente julgado.
Se o CTN não especifica qual multa será favorecida pela nova lei tributária, qualquer
espécie ensejo a aplicação benéfica. Ou seja, a lei não distingue elas então pode aplicar
a que mais for benéfica.
1. Moratória:
2. Punitiva:
A.
B. Até a palavra “omissão” é igual a alínea a. O que difere é a inexistência de fraude e a
ausência de pagamento do tributo.
Obs: o art 106 e o 144, §1º permitem que haja retroatividade. Apenas e tão somente
para atos não julgados (art. 106).
Art. 105: Fatos pendentes: fato jurídico condicional, ou seja, evento futuro é incerto. Ex:
doação de imóvel assim que minha filha se casar, faço essa proposta em 2001 quando
a alíquota vigente era de 2% e quando finalmente em 2018 houver o casório a alíquota
vigente vai ser a de 5%, aplica-se a alíquota pertinente ao momento da condução. No
entanto a causa para doação se deu lá atrás, mas o aperfeiçoamento deu-se com o
casamento onde se encerrou o fato gerador, dessa forma aplica-se a alíquota de 5%.
Art. 116, II: no caso do IR vai de 1 de janeiro até 31 de dezembro.
Retroatividade impropria: quando o ato não está aperfeiçoado, ou seja, o ato está
pendente.
Extrafiscal: o tributo é usado como meio para desestimular. Aqui não se aplica a
retroatividade imprópria.
II: tem como fatos o ingresso do produto em território nacional, a qualificação não é
geográfica mas sim jurídica. O fato gerador é o registro da declaração de importação.
Aplica-se a alíquota vigente na época do registro da importação.
Sujeito passivo: é o devedor do tributo ou da multa tributária. E todos eles estão
amparados ao princípio da garantia relacionada a irretroatividade tributária. (Art. 121
CTN). O sujeito passivo direto é o responsável, é aquele que não realiza fato gerador em
concreto. (Ex: art. 129 a 138). O substituto tributário responde a título de débito a lei,
porque a lei assim expressamente o específica. Eles se vem obrigado a responder pela
dívida tributária.
Obs: substituição tributária para frente ou progressiva ou subsequente (art. 150 CF). O
substituto é obrigado a pagar o tributo de maneira antecipada diante de tudo que
acontecerá lá na frente. Ou seja, há uma antecipação de pagamento do tributo. Ex: caso
de refinaria de petróleo.