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Fisioterapia na Atenção à

Criança e Adolescente

Oxigenoterapia
KELLY CARIA
Oxigenoterapia

• CONDUTA TERAPÊUTICA
• DISPOSITIVOS - ADMINISTRAM, REGULARIZAM E
COMPLEMENTAM os níveis de oxigênio (O2)
superiores aos do ar ambiente (21%)
Oxigenoterapia

• AUMENTA A SOBREVIDA DE CRIANÇAS E RN


hipoxêmicos
- Previne intercorrências
- Diminui o trabalho cardiorrespiratório
- Reduz o tempo de hospitalizações
- Crescimento somático e cerebral
- Incentiva o desenvolvimento normal do sistema nervoso
Oxigenoterapia

• Prescrição médica
• Crianças em internamento
hospitalar
• No domicílio → hipoxemia
crônica
• Doença pulmonar crônica
neonatal
Oxigenoterapia
• EVITA QUADROS DE HIPOXEMIA E HIPÓXIA
• HIPOXEMIA
- Baixos níveis de oxigênio no sangue
Oxigenoterapia
• EVITA QUADROS DE HIPOXEMIA E HIPÓXIA
• HIPÓXIA
- Baixos níveis de O2 nos tecidos do corpo
- Não mensurada
- Avaliada por sinais e sintomas:

- Respiratórios: Taquipneia/dispneia/ cianose/BCE (broncoespasmo)


- Neurológicos: Agitação/ convulsão/ confusão/ cefaleia/ coma
- Cardíacos: Taquicardia/ bradicardia/ hipotensão/ PCR
- Outros: Palidez e sudorese
Oxigenoterapia

• Avaliar necessidade de O2
- Métodos invasivos:
HGA
- Métodos não invasivos:
Oximetria de pulso
SISTEMA BAIXO FLUXO
Cateter nasal
Cânula nasal

MÉTODOS DE
SISTEMA ALTO FLUXO
ADMINISTRAÇÃO DE
Máscara de Venturi
OXIGÊNIO Cateter nasal de alto fluxo

SISTEMA DE RESERVATÓRIO
Máscara de reinalação parcial
Máscara não reinalante
Halo
Sistema Baixo Fluxo - BF

- CÂNULA NASAL:
- Dispositivo de silicone
- Dois orifícios introduzidos nas narinas
- Necessidade baixa de O2
- Fluxo máximo:
Pediatria: 3L/min - Neo: 2L/min
- Umidificação não necessária
(prática clínica o uso é comum)
Sistema Baixo Fluxo - BF

- CATETER NASAL:
- Sonda
- Narina até nasofaringe
- Distância entre o nariz e o lóbulo da orelha
- Distensão gástrica, engasgos e reflexo de vômito
- Fluxo máximo de 3 L/min.
- Umidificação não obrigatória
- POUCO EMPREGADO NA PRÁTICA CLÍNICA
Sistema Alto Fluxo - BF

- MÁSCARA DE VENTURI:
- Fluxos iguais ou acima ao fluxo INS./ FiO2 fixa
- Máscara + 6 válvulas
- (24%, 28%, 31%, 35%, 40% e 50%)
- Fluxo de O2 para atingir a FiO2 desejada
Sistema Alto Fluxo - BF

- CATETER NASAL DE ALTO FLUXO (CNAF)


- Cânula nasal
- Fio térmico - manter umidificação e temperatura (33 e 43 °C)
- Blender - oxigênio e ar comprimido
- Fluxo em neonatologia - 1 a 8 L/min.
- PED até 10 kg- 2 L/kg do fluxo
- Não existe uma regra precisa para o uso em PED
- Dispositivo seguro, bem tolerado
Sistema Reservatório

- MÁCARA DE REINALAÇÃO PARCIAL


- Duas saídas para exalação/ bolsa reservatório
- Concentração elevada de O2
- FIO2 varia de 35% a 60%
fluxo mínimo ¨6L/min e máx. 10L/min
- Em emergências e terapias de curto prazo
- Reinalação mínima de CO2
Sistema Reservatório

- MÁSCARA NÃO REINALANTE


- Duas saídas para exalação/ bolsa reservatório
- Duas válvulas unidirecionais: uma na saída de
exalação e outra entre a bolsa reservatório
e a máscara
- FIO2 varia de 60% a 100%
fluxo mínimo ¨6L/min e máx. 15L/min
Sistema Reservatório

- HALO OU CAPUZ
- Dispositivo de acrílico
- O2 + ar comprimido
- Tamanhos (8, 10 e 12 L)
- RN e lactentes
- FiO2 varia de 21% a 100%
O2 na incubadora

-FiO2 máxima alcançada - 40%


Toxidade do O2

Altas concentrações e/ou


períodos longos

lesões sistêmicas lesões pulmonares


Hiperóxia

- Capilares pulmonares/ epitélio e endotélio


- Inflamação intensa
- Infiltrados intersticiais/ celulares/
edema intra-alveolar
- Formação intensa de radicais livres
- Sistema antioxidante comprometido
Hiperóxia

• RETINOPATIA DA PREMATURIDADE
- Inibição do desenvolvimento vascular

- Crescimento vascular desorganizado

- Descolamento da retina
- Cegueira
Hiperóxia

• DISPLASIA BRONCOPULMONAR
Hiperóxia

• ATELECTASIA DE ABSORÇÃO
- O2 em excesso reduz nitrogênio
- Nitrogênio nos alvéolos
- Tensão superficial alveolar
- Ausência de nitrogênio (N)
colabamento alveolar
KELLY CARIA
krsandrade@bahiana.edu.br

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