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Título do Portfólio
Rio Verde/2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO3
2 DESENVOLVIMENTO3
2.1 MEMORIAL ACADÊMICO 3
3.1 Participação em processo formativo
3.2 – Processo de ambientação e vivência na escola
3.3 – Elaboração do Plano de Ação Pedagógica (apresentar o PAP)
3.4 – Desenvolvimento de projetos
2.1.1 Primeiro tópico do assunto 13
2.1.2 Segundo tópico do assunto 13
2.2 ASSUNTO 23
2.2.1 Primeiro tópico do assunto 23
2.2.1 Primeiro tópico do assunto 23
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS3
REFERÊNCIAS3
1 INTRODUÇÃO
Desde cedo, sempre desejei fazer algo que pudesse impactar o mundo para melhor.
Por isso, passava-se pela minha cabeça virar professor, pois sempre admirei a profissão, haja
vista que todas as profissões passam por um professor, ainda que não seja em um contexto
formal. No decorrer do meu processo de formação como indivíduo, mudei de ideia diversas
vezes, no entanto, ainda entrei no curso de licenciatura em Ciências Biológicas.
A dedicação pelos estudos sempre esteve presente nos meus primeiros anos como
estudante, no interior do Maranhão. Meus pais sempre repetiam a máxima de que somente a
educação poderia transformar a realidade de pessoas como nós, pobres.
No Maranhão, lembro-me das comemorações que fazíamos nas datas
comemorativas. Lembro que ia para a creche com os meus colegas de bairro. As professoras
sempre tiveram um contato muito direto conosco, tanto que as chamávamos de "tia". Como é
comum a várias crianças, brincar de escolinha também era recorrente durante a infância.
Me lembro dos anos do fundamental, nos quais tive muito aprendizado e fui
reconhecido pelos esforços nos estudos. Os professores reconheciam minha dedicação e
sempre ressaltaram que eu era um bom aluno.
Estudei em duas escolas: uma em Rio Verde, e outra no Maranhão. A oportunidade
de conhecer uma nova cultura, haja vista que apesar de morar no mesmo país, temos várias
regionalidades, foi de suma importância para uma característica fundamental a cada professor
que sabe da real importância de seu trabalho, bem como os impactos sociais trazidos com ele -
o respeito às diferenças.
Boa parte do meu ensino médio foi no interior do Maranhão, haja vista que retornei
em 2016. Por ser um período em que estamos em mudanças hormonais, é sempre um
momento de conturbação em relação ao que somos, fomos e seremos. Nesse período, não
refleti muito em relação ao que eu seria profissionalmente, principalmente nos dois primeiros
anos do novo ensino médio. Não tenho vívidas lembranças dos meus professores, pois, como
disse, não estava muito engajado na educação nesse período.
No último ano do ensino médio, fiz uma parte no Maranhão, e outra, em Rio Verde,
no Colégio estadual Professor Quintiliano Leão Neto, local onde hoje tenho oportunidade de
ser residente. Estudei no período noturno em 2018.
Ademais, nos últimos meses desse derradeiro ano de aulas, comecei a trabalhar e a
me questionar o que eu seria profissionalmente e academicamente. Cheguei à conclusão que
seguiria a formação em Biologia. Consegui ingressar no IF Goiano com minhas notas do
Exame Nacional do Ensino Médio.
No primeiro mês no ensino superior, frequentei o campus do instituto
presencialmente. Já no primeiro mês de estudo, veio uma onda de coronavírus que me levou
ao ensino remoto.
Durante a pandemia, por conta do estresse, da falta de adaptação ao ensino
remoto, bem como fatores emocionais, reprovei em algumas disciplinas. Esse período me
evidenciou, dentre outras coisas, que para que o processo educativo e formativo de
professores e alunos seja eficaz e eficiente, deve-se haver uma coesão na estrutura familiar,
econômica e psíquica de todos os indivíduos inseridos no processo educacional. Nesse
sentido, eu critico a educação brasileira que, a meu ver, está criando cidadãos robotizados em
diversas áreas sociais, assim como na educação. Segundo Freire (2003, p. 47) “Ensinar não é
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua
construção.”. Desse modo, o meu dever, como contribuinte para a formação de um cidadão, é
proporcionar que ele questione o mundo a sua volta. Conhecimento por si só não transforma
absolutamente nada em nosso mundo. De nada adianta eu saber discorrer sobre a importância
de uma célula, se eu não utilizo desse conhecimento para problematizá-lo e contribuir para o
aprofundamento do que se sabe a respeito daquele objeto de estudo.
No terceiro ano de graduação, retornei ao presencial e, por fim, tive o êxito de
ingressar em um programa de vivência pedagógica, no qual estou tendo a possibilidade de
diagnosticar a situação de nossa educação, além de adquirir experiência para que, em um
futuro próximo, eu decida se realmente tenho vocação para atuar na educação.
3.1 Participação em processo formativo
No dia 05/11/2022, houve um encontro online intitulado: “VI SEMINÁRIO DO
PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA – IF GOIANO: O DIAGNÓSTICO
ESCOLAR E O TRABALHO COM PROJETOS PELO VIÉS DA PESQUISA”, que visou
instruir os residentes em relação à tomada de medidas de análise escolar. Tratou-se, dentre
outros motivos, principalmente dos aspectos e fundamentos característicos do momento de
inserção dos discentes no âmbito do trabalho escolar. Abordou-se, com ênfase nas
características do professor investigador , tendo como principal ponto as metodologias,
procedimentos e cuidados relativos ao diagnóstico da escola-campo na qual o residente
atuará.
Segundo Pompeu (), “Navegar é preciso, viver não é preciso”. A máxima filosófica
tem por principal ponto de investigação os dois verbos, o primeiro, navegar, e o segundo,
viver. No caso do primeiro, o indivíduo que se dispõe a navegar deve conhecer os
instrumentos no qual fará uso: bússola ou GPS, mapa, embarcação etc. No entanto, viver é
livre – não é necessário obrigatoriamente dispor de instrumentos para se viver. Dessa forma,
utilizando esse viés de pensamento, creio que o processo formativo no programa de residência
se faz fundamental, haja vista que a pesquisa, o diagnóstico e a reflexão farão o residente
F
3.1.2 HO
Nesse dia, houve um encontro em que se foi debatido sobre a importância da discussão
sobre religiões de matriz africana no contexto social brasileiro. Houve um convidado,
babalorixá de um ilê na cidade de Rio Verde. Este introduziu aos discentes os fundamentos
básicos da religião.
Conceitos como preceito, iniciação, babalorixá, orí, orixá, etc, foram esclarecidos.
Ademais, houve debate sobre outras religiões de matriz africanas vigentes no Brasil e a
problemática destas, haja vista que muitas delas usa-se de elementos de religiões
predominantemente dos colonizadores para sofrer menos preconceito.
Visa-se, com este tipo de discussão, elucidar boa parte dos discentes e docentes,
principalmente do curso de licenciatura - tendo em vista que esses terão contato com
diferentes culturas em um ambiente escolar – ainda mais em um contexto brasileiro – de
modo que ajudem a erradicar o preconceito e a intolerância dispensados sobre religiões de
matriz africana.
Falamos sobre o momento de formação em relação às horas do projeto. Foi-se dito sobre
disponibilidade de se trabalhar fora do espaço físico. Fazer questionários, ministrar aula aos
professores. Participar de reuniões formativas também faz parte da formação do professor.
Foi sugerido o uso de uma tabela de horas. Ademais, o relato da presença em atividades
escolares é de suma importância para o diagnóstico do sistema escolar em que se está
inserido.
O texto indica que, para o magistério, os professores têm carga mensal mínima de
20(vinte) horas e máxima de 40 (quarenta) horas. A jornada dos professores é contabilizada
pelas horas-aula e pelas horas-atividade por hora-relógio de efetiva atividade. No caso dos
professores atuantes na rede infantil, séries iniciais do fundamental e especial é de 30(trinta)
horas e no máximo 40(quarenta) horas. Cada aula deverá conter 50(cinquenta) minutos. 2/3 da
jornada deverão ser dedicados às aulas, é 1/3 às atividades, dos quais pelo menos 1/3 deve ser
cumprido na escola em que o professor estiver alocado.
Para locais de ensino integral de 7(sete) horas diárias, o professor será modulado
com até 24 (vinte e quatro) aulas, é em locais de ensino integral de 9(nove) horas, o professor
será modulado em até 32(trinta e duas) aulas. Aos professores de 24(vinte e quatro) aulas,
poderão ser inseridos até 8 aulas para o ensino regular.
Figura 2: Formulário de questionário 4
REFERÊNCIAS
SOUSA, Rainer Gonçalves. “Navegar é preciso, viver não é preciso”; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/navegar-preciso-viver-nao-
preciso.htm. Acesso em 26 de fevereiro de 2023.