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GESTORES:
APRESENTAÇÃO................................................................................................................................. 4
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA........................................................................................................5
4.PLANO DE AÇÃO..............................................................................................................................16
5.AVALIAÇÃO......................................................................................................................................18
“Não tenho caminho novo. O que tenho de novo é jeito
caminhar.”
Thiago de Melo
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APRESENTAÇÃO
Fixado no bairro da Cidade Operária, o Centro de Ensino- Paulo VI, desde 2002
funcionando como anexo CEM Cidade Operária I, registra um contingente considerável de alunos
atendidos por esta instituição de ensino que acolhidos e educados, encaminham-se para a realização de
seios anseios. Atualmente, pais e filhos são alunos desta escola, em turnos diferentes, permitindo uma
maior integração família e escola.
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1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Inicialmente a referida escola era um anexo do CEM “Cidade Operária I”, excluído, em seguida
chamou-se Centro de Ensino “29 de Outubro”, sendo criada pelo decreto nº 23001, inaugurado em
27/12/2006, Lei de Criação 8.777/08, na gestão do Governador José Reinaldo Tavares, com objetivo de
atender a comunidade da Cidade Operária e adjacências com a oferta de Ensino Médio Regular e
Educação de Jovens e Adultos e consequentemente ofertar matrículas para os turnos matutino e
vespertino.
A partir de 15/01/2010, pelo Decreto 26.259, na gestão da Governadora Roseana Sarney. Altera-
se a denominação anterior para Centro de Ensino “Paulo VI”.
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1.7 - Órgão de Representação Comunitária:
* Colegiado Escolar
- Atribuições do colegiado:
- Analisar e aprovar o Plano de ação, Plano de aplicação dos recursos da escola , Plano de
desenvolvimento da escola;
- Discutir, monitorar juntamente com os demais representantes da comunidade escolar sobre destinos de
verbas da escola;
- Deliberar sobre as contas apresentadas aprovando-as ou rejeitando-as, mediante o parecer emitido pelo
Conselho Fiscal;
*Caixa Escolar
- Assegurar o fortalecimento e autonomia da escola para gerir seus próprios recursos com a participação
da comunidade;
- São Associados da Caixa Escolar o pessoal docente, técnicos administrativo, bem como os pais dos
alunos ou responsáveis.
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1.8 - Órgãos Colegiados
I. Conselho do Diretor
I. Conselho de Diretor: O Conselho de Diretor será composto pelo diretor, Vice-diretor e pelos
elementos que compõem o corpo técnico-pedagógico do estabelecimento.
- Definir diretrizes básicas, que nortearão o pleno desenvolvimento das atividades administrativos-
pedagógicas do colégio.
- Punir dentro das limitações escolares e conforme as legislações específicas àqueles que cometerem
infrações e que pertençam ao universo escolar.
-Discutir a realização de eventos e, de acordo com a necessidade evidenciada definir por sua efetivação.
- O conselho de professor reunir-se-á ordinariamente 02(duas) vezes ao ano, devendo as datas das
reuniões constarem, no calendário escolar.
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III. Conselho de Classe
O Conselho de Classe é o órgão que tem por finalidade contribuir para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem e do rendimento do aluno .
O Conselho de Classe será constituído por professores da mesma série ou turma dos técnicos, dos
líderes de classe e presidido por um representante da direção.
- Incentivar o bom relacionamento entre professor e aluno, a fim de que trabalhem num clima de
amizade e respeito mútuo;
- Revisar prova teste, exame ou qualquer outro instrumento de avaliação durante o ano letivo,quando
solicitado.
Uma vez por ano a Escola recebe a verba do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola),
que é destinados a compra de materiais permanentes e de consumo, FEE(Fundo Estadual de Educação)
– Caixa Escolar- os recursos chegam á escola quatro vezes por ano destinados a pequenas reformas e
também para expediente de limpeza e escritório; Mais Educação – os recursos são repassados
anualmente destinados para as despesas com os projetos realizados na escola e pagamento de
monitores; Merenda Escolar é repassado 10 vezes por ano para alimentação escolar dos alunos.
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2 – JUSTIFICATIVA
O processo educativo vem passando por grandes mudanças, em função da revolução tecnológica
e notadamente marcada por acontecimentos que evidenciam a quebra de paradigmas e perda de valores.
Com a globalização, realçada pelo liberalismo, afetando de forma negativa as instituições de ensino
público, aumentando os problemas e as desigualdades sociais, provocando um clima de desesperança e
angustia, percebe-se que as políticas públicas, seguindo as regras do neoliberalismo, se voltam mais para
os interesses do mercado do que às necessidades da população carente. Os recursos públicos destinados
à educação, são insuficientes, o que leva as instituições a enfrentarem sérios problemas educacionais,
sociais e financeiros, o que prejudica, em parte, um melhor desempenho das nossas ações, provocando
descontentamento tanto por parte dos alunos, professores e de todos que fazem parte do processo ensino
aprendizagem. Porém, a força da ideologia dominante, não é suficiente para sufocar os anseios de
instituições sérias, onde existem pessoas com força que buscam romper a estrutura hegemônica dessa
classe dominante, ampliando conhecimentos e auxiliando a desenvolver uma visão crítica e participativa
do contexto social.
Por consequência, os profissionais desta instituição de ensino, não se restringem à espera de dias
melhores, mas se propõe as buscas por esses dias, o que torna a escola diferente, oferecendo aos alunos
possibilidade de crescimento e participação no meio social.
Os grandes desafios que a sociedade contemporânea enfrenta, fazem com que a educação
apareça mundialmente, como um elemento indispensável que pode permitir a humanidade progredir em
direção aos ideais de paz, de liberdade e justiça social.
Esta escola, fundamentará sua prática teórico-metodológicos sob a visão das teorias que
destacam a afetividade, criatividade no ato de aprender, destacando os teóricos Paulo Freire, Lev
Vygotsky e Pedro Demo, enquanto referenciais. Tais teorias sustentam que a inter-relação se dá através
das relações reciprocas do ser humano com o meio, destacando a visão social biológica. Reportando-se
aos princípios da flexibilidade dos PCN´S que visam a integração entre os aspectos psicológicos e sócio-
políticos da prática educativa.
A partir de tais referenciais, compreendemos que o conhecimento, embora seja algo situado
dentro do indivíduo, não é constituído independente de sua realidade externa. A construção é histórico-
social e recebe interferência de fatores de ordem cultural e psicológica.
Sendo assim esta Proposta Político Pedagógica acredita que educando e educador constroem a
prática pedagógica através da inter-relação.
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Ao inserir Paulo Freire também como referencial, vem-se acrescentar nessa proposta, um
pensamento voltado para aquisição cognitiva destacando a percepção das diferenças de compreensão
dos fatos. As posições às vezes antagônicas entre pessoas na apreciação dos problemas e no
equacionamento de soluções, onde é fundamental o respeito e a lealdade com que se analisa e critica as
posturas dos outros.
Mediante essa postura, essa instituição de ensino, percebe ser importante a reflexão crítica sobre
a prática, tornando-se como uma exigência a vinculação entre teoria e prática, sem a qual as atividades
findam-se nelas próprias
De posse de tais referências e com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esta escola
percebe que a formação do cidadão é de responsabilidade da família e do Estado e tem como finalidade
o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania.
Os eixos constituintes da formação básica, além do que foi citado, englobam a compreensão do
ambiente natural, social, político, tecnológico, fortalecendo os vínculos de família, solidariedade
humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Dessa maneira, prioriza-se a organização dos objetivos, dos conteúdos e das ações didáticas que
atenderão a Educação Básica, apresentando atividades significativas, de maneira integrada, para a
construção de conhecimento e valores do aluno. Toda essa ação é desenvolvida em dois âmbitos de
experiências: Formação pessoal e social, e conhecimento do mundo.
“ O mestre tem a responsabilidade de fazer com que o aluno descubra, não o caminho
propriamente dito, mas as vias de acesso a esse caminho, que devem conduzir à meta última”
Eugem Herribel
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4 – DESCRIÇÃO DA REALIDADE
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PROBLEMAS QUE DEVEM SER ATACADOS PRIORITARIAMENTE
Prevenção ao uso de drogas;
Diminuir o índice de reprovação no Ensino Médio;
Formação continuada para professores;
Diagnóstico no Ensino Médio;
Fortalecer a relação entre escola e família;
Fortalecer o ensino inclusivo;
Projetos de intervenção ( para garantir o ensino aprendizagem de qualidade );
Reavaliar o Sistema avaliativo ( para avaliar com objetivo voltado para ação-reflexão-ação, para
garantir um processo avaliativo justo )
Investir na aquisição de materiais para o Laboratório de Ciências
3.1 – HISTÓRICO
A Escola nasceu da necessidade de atender a grande número de alunos dos bairros Cidade
Operária, Vila Flamengo, Santa Efigênia, Cidade Olímpica e outros bairros circunvizinhos. Inicialmente
a escola era anexo do Centro de ensino Cidade Operária I, ofertando Ensino Médio Regular e Educação
de Jovens e Adultos no turno noturno. Fundado sob a gestão do Governador José Reinaldo Tavares no
ano de 2002.
A partir do Decreto nº 23.001 de 21 de Março de 2007, na Gestão do Governador Jackson Lago,
crciou a Escola Estadual Centro de Ensino 29 de Outubro. Nesse período a Escola já ofertava o Ensino
Médio nos turnos matutino e vespertino. Até então a escola era administrada pela professora Clarisse
Teixeira dos Santos.
Na Gestão da Governadora Roseana Sarney, no uso de suas atribuições, através do Decreto Nº
26.259, tomou posse na Direção Geral a professora Conceição de Maria Carneiro Reis.
O Centro de Ensino – Paulo VI, oferece o Ensino Médio Regular e Supletivo – EJA, atendendo
2.027 alunos regularmente matriculados, compondo turmas formadas entre quarenta e cinquenta
discentes, divididos por séries nos turnos matutino, vespertino e noturno, assim distribuídos:
O CE “Paulo VI” é assistido pela atual administração da Governadora Roseana Sarney e o Secretário de
Educação Anselmo Raposo. Seus trabalhos prosseguem sob a gestão da Srª Conceição de Maria
Carneiro Reis.
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Fazem parte do Quadro Administrativo Pedagógico da Escola:
Diretora Geral: Conceição de Maria Carneiro Reis
Diretores Adjuntos: Luís Freitas de Almeida; Diomar Raimundo S. Filho
Supervisores: Maria Regina G. Araujo; Lígia Pereira de Carvalho, Manoel I. Sousa da silva; Maria
Dalva Santos, Tereza Cristina M. Gomes.
Coordenador Pedagógico Tereza Cristina M. Gomes ( Matutino e Vespertino )
Secretária: Marylurdes T. do Desterro
A escola possui 99 professores, 45 Servidores administrativos e gerais
Atualmente percebe-se grande empenho para melhoria da prática educacional baseada na Gestão
Democrática e participativa, pois toda equipe acredita no potencial da descentralização e
responsabilidade coletiva como sendo fatores principais de mudanças e transformações sócio-cultural.
Visando realizar um trabalho voltado para o desenvolvimento da cidadania , essa instituição
acredita que:
a) Cada pessoa é agente de transformação da própria vida e do mundo em que vive;
b) A cidadania é conquistada através da educação, da participação coletiva e solidária
Os educando devem incorporar valores positivos pelo curso dos acontecimentos e não apenas em uma
perspectiva rígida
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3.4 – OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
- Proporcionar uma educação de qualidade, resguardando o estabelecido na legislação
educacional vigente, com base nos princípios estéticos,éticos e filosóficos, estimulando o
desenvolvimento de todas as capacidades e competências do educador e do educando.
- Contribuir na formação de cidadão crítico que possam se inserir e intervir no mundo atual
- Desenvolver o processo de Gestão escolar pautado pelo profissionalismo e a qualidade do
ensino, a fim de concretizar sua visão de futuro realizando assim a missão pela qual existe.
- Estabelecer relação constante e duradoura com as famílias dos alunos e a comunidade
circunvizinha a fim de contribuir decisivamente na melhoria da sua qualidade de vida nas esferas
individual,social, profissional e ambiental.
3. 6 - PERSPECTIVAS
* Sociedade que queremos ajudar a construir
“ O educador deixou de ser aquele que ensina para transformar-se
naquele que cria situações, estimulando para a descoberta”.
Jean Piaget
Pretende-se ser edificadores de uma sociedade democrática, com fundamentos voltados para
justiça, solidariedade, verdade e a serviço dessa classe sofrida que vive a margem dessa sociedade
desigual.
Nesse contexto de desigualdade, acredita-se que a vida deve ser preservada e promovida em
todos os seus planos sociais, para isso todos devem:
a) Ter acesso a uma educação digna, capaz de conduzir ao desenvolvimento intelectual, político
e social;
b) Ser valorizado e reconhecido como pessoa digna de respeito e com deveres.
c) Participar ativamente da vida social, política, econômica, cultural e religiosa,sem
discriminação e preconceito.
d) Lutar pelo seu ideal, pela liberdade e posicionamento crítico sobre o contexto social;
e) Encarar a existência com entusiasmo, não se deixando vencer pelo desânimo ou opiniões;
f) Lutar pela paz, ausentando-se de qualquer tipo de violência
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g) Ter condições de uma educação e vida digna;
h) Acreditar na força do sonho, para construir uma sociedade onde reúne a igualdade, dignidade
e oportunidade;
i) Ter condições de se formar profissionais competentes e produtores de valores;
j) Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena.
Ao ter conhecido melhor e compreender a sociedade em que vive, o aluno poderá perceber como
elemento ativo e essencial, com capacidade até mesmo de viabilizar um modelo de sociedade
mais digna, mais justa e solidária.
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4 – PLANO DE AÇÃO
Metas / Ações
De acordo com a Lei n° 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, a educação
deve se vincular ao mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da
cidadania e propiciando a preparação básica para o trabalho.
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- Projeto Estágio não obrigatório na Concepção da Escola Digna
A fim de viabilizar a correta aplicação da Lei n° 11.788/08 (Lei do Estágio), foi sancionado o Decreto
n° 32.685/17 (que regulamenta a prática de estágio por estudantes do ensino médio das escolas públicas
estaduais do Maranhão) e instituído o Comitê de Acompanhamento do Estágio pela Portaria n°
1.118/17, além de serem firmados Termos de Cooperação Técnica com diversos Agentes de Integração.
Os Agentes de Integração, auxiliares no processo de estágio, são responsáveis pela captação de vagas,
seleção de estagiários, entre outros. As Instituições de Ensino e as Partes Cedentes (contratantes) devem
recorrer aos serviços de Agentes de Integração, desde que tais Agentes tenham firmado Termo de
Cooperação Técnica com a SEDUC.
De acordo com o Decreto n° 32.685/17, Título IV, Art. 8°, são responsabilidades das Instituições de
Ensino em relação aos estágios de seus estudantes:
I - inserir o Estágio Não- Obrigatório ao Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir pleno
acesso e participação dos estudantes;
II - assinar Termo de Compromisso com o estudante ou com seu representante ou assistente legal, e com
a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar, ao horário e calendário escolar;
III - visitar e analisar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural
e profissional do estudante;
IV - indicar o supervisor ou professor orientador, como responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades do estagiário junto à parte concedente, observadas as especificidades dos estagiários da
Educação Especial;
V - exigir do estudante a apresentação trimestral de registro das atividades;
VI - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em
caso de descumprimento de suas normas;
VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de
avaliações escolares;
VIII - registrar via formulário eletrônico a avaliação do estudante, enquanto estagiário, para fins de
acompanhamento pela Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especiais e Secretaria Adjunta de
Ensino.
O estágio não-obrigatório deve estar em consonância com os objetivos gerais deste Projeto Político
Pedagógico e atender a proposta curricular do ensino médio.
- O Projeto Político Pedagógico da escola comum, diante da proposta de uma educação para todos/as e
que se propõe a incluir pessoas com deficiência, transtorno do espectro do autismo e/ou altas
habilidades/superdotação, como enfoca Beyer (2006), não pode vislumbrar apenas uma reorganização
formal do espaço escolar, ou mesmo se fundamentar em concepções de homem, mundo e sociedade, de
forma estanque e desvinculada da heterogeneidade, mas imprimir uma qualidade e uma nova visão
dentro de um contexto social que reconhece a todos/as indistintamente de raça, credo ou condição
cognitiva.
Seguindo as diretrizes nacionais e em acordo com a LBI- Lei Brasileira de Inclusão Lei Nº
13.146/2015, qualquer escola, pública ou particular, que recusar matrícula de estudante com deficiência
cometerá um crime punível com multa e prisão de dois a cinco anos. Compete à escola, a realização da
matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação nas salas de aula comum, no mesmo período destinado à matrícula dos/as
demais estudantes;
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A Gestão Democrática como proposição da Escola Digna tem compromisso em cumprir as Leis
Federais e Estaduais em seus vários aspectos e sobretudo no que concerne a Educação Especial e
Inclusiva
- Compete à escola, a realização da matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do
espectro do autismo e altas habilidades/superdotação nas salas de aula comum, no mesmo
período destinado à matrícula dos/as demais estudantes;
- Os/As estudantes com deficiência têm direito a se matricularem ou serem matriculados/as por
seus pais nas escolas mais próximas de sua residência, conforme lhes garante a Lei Estadual Nº
9.614/2012;
- As salas de aula comuns deverão ser constituídas com até 03 estudantes com a mesma
deficiência - Resolução Estadual Nº 291/2002 - CEE/MA);
- A matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação nas salas de recursos multifuncionais para receber o Atendimento
Educacional Especializado estará condicionada obrigatoriamente à matrícula destes nas salas de
aula do ensino comum;
- Após a efetivação da matrícula, informar a Secretaria Municipal de Educação SEMED do
município e/ou a Supervisão de Educação Especial- SUEESP;
- As Unidades de Ensino que têm estudantes público-alvo da Educação Especial (estudantes com
deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas habilidades/superdotação) e não dispõem
de sala de recursos multifuncionais devem encaminhá-los para receber o atendimento
educacional especializado em outra escola.
5 – AVALIAÇÃO DO PROJETO
Este é um Projeto que não se encerra aqui. È preciso ser analisado, discutido e aperfeiçoado
anualmente ou sempre que necessário. O que se pensa e se quer é construir e manter uma escola de
qualidade, ( um centro de informações e oficinas de aprendizagem ) inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre conectada com a sociedade,
consciente de seus desafios, formadora de alunos capazes de aprender e conscientes de seus direitos e
deveres, de liberdade e de igualdade perante a sociedade.