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ESTADO DO MARANHÃO

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO


CENTRO DE ENSINO PAULO VI

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

GESTORES:

Francisco Júnior Marques de Araújo

Abmael Costa A. Filho

Ana Rosa dos Santos Sousa

São Luís 2019


SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO................................................................................................................................. 4

1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA........................................................................................................5

1.1 CENTRO DE ENSINO Paulo ..........................................................................................................5


1.2 Endereço............................................................................................................................................5
1.3 Órgão Mantenedor............................................................................................................................5
1.4 Secretaria de Estado da Educação – SEDUC-MA...........................................................................5
1.5 Aspecto legais de sua criação............................................................................................................5
1.6 Departamentos funcionais da Escola.................................................................................................5
1.7 Órgão de Representação Comunitária..............................................................................................6
1.8 Órgãos Colegiados.............................................................................................................................7
2 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................9
3 DESCRIÇÃO DA REALIDADE....................................................................................................,.11
3.1 Histórico............................................................................................................................................12
3.2 Aspecto Físico...................................................................................................................................13
3.3 Missão da Escola..............................................................................................................................14
3.4 Objetivos Gerais da Escola..............................................................................................................14
3.5 Objetivos Especifícos........................................................................................................................14
3.6 Pespectivas.......................................................................................................................................14

4.PLANO DE AÇÃO..............................................................................................................................16

5.AVALIAÇÃO......................................................................................................................................18
“Não tenho caminho novo. O que tenho de novo é jeito
caminhar.”

Thiago de Melo

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APRESENTAÇÃO

O Centro de Ensino Paulo VI- nasceu da necessidade de atender a um grande número de


alunos dos bairros da Cidade Operária, Vila Flamengo, Santa Efigênia, Cidade Olímpica e outros bairros
circunvizinhos. Tem como finalidade garantir ao educando o desenvolvimento pessoal e social e o
fortalecimento da auto - estima. Seu objetivo é a construção de cidadãos conscientes e capazes de ingerir
criticamente na realidade social e atender aos seus interesses e necessidades para uma vida melhor.
Busca construir valores que são indispensáveis a vida do indivíduo na sociedade em que vive.

Fixado no bairro da Cidade Operária, o Centro de Ensino- Paulo VI, desde 2002
funcionando como anexo CEM Cidade Operária I, registra um contingente considerável de alunos
atendidos por esta instituição de ensino que acolhidos e educados, encaminham-se para a realização de
seios anseios. Atualmente, pais e filhos são alunos desta escola, em turnos diferentes, permitindo uma
maior integração família e escola.

Durante esses anos, esta organização vem se estruturando e adaptando-se às transformações


administrativas, pedagógicas e financeiras da mantenedora, animando-nos ( direção, professores, pais,
funcionários, alunos) a persistir na missão e no compromisso com a construção de um processo
educacional de qualidade para o desenvolvimento das potencialidades e do resgate da cidadania,
merecedor da credibilidade, e do respeito da comunidade.

Quanto á prática educativa, tornou-se meta a busca por um processo administrativo,


formativo, consciente, digno, sério, comprometido de grande expressão. Em razão dessa busca e na
expectativa de oferecer melhores condições ao seu educando, considerou-se imprescindível a construção
desse Político Pedagógico, contemplando a descrição da escola que se tem e a que se quer construir,
sonhada desde a sua criação, concluindo-se como documento importante para nortear o fazer
pedagógico do Centro de Ensino Paulo VI .

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1. IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR

1.1 Centro de Ensino “Paulo VI”


1.2 Endereços: Avenida 203, S/N Campus da UEMA
Bairro Cidade Operária – CEP 65.058-000 São Luis – MA

1.3 - Órgão Mantenedor:


- Governo do Estado do Maranhão
- Secretaria de Estado da Educação- SEDUC_MA_CGC nº 06354476/0001-07

1.4 Secretaria de Estado da Educação – SEDUC_MA.


- Serviços fornecidos pela escola: merenda escolar
- Recursos Financeiros: PDDE; FEE( Caixa Escolar) Mais Educação; Merenda Escolar.

1.5 Aspectos legais de sua criação

Inicialmente a referida escola era um anexo do CEM “Cidade Operária I”, excluído, em seguida
chamou-se Centro de Ensino “29 de Outubro”, sendo criada pelo decreto nº 23001, inaugurado em
27/12/2006, Lei de Criação 8.777/08, na gestão do Governador José Reinaldo Tavares, com objetivo de
atender a comunidade da Cidade Operária e adjacências com a oferta de Ensino Médio Regular e
Educação de Jovens e Adultos e consequentemente ofertar matrículas para os turnos matutino e
vespertino.

A instituição escolar é Reconhecida pela Resolução Nº 39/09 do CEE/MA e autorizado pelo


Parecer nº 47/09 do CEE/MA, na gestão do Governador Jackson Lago, sendo denominada Centro de
Ensino “29 de Outubro”.

A partir de 15/01/2010, pelo Decreto 26.259, na gestão da Governadora Roseana Sarney. Altera-
se a denominação anterior para Centro de Ensino “Paulo VI”.

1.6 – Departamentos que funciona na escola:


- Direção Geral
- Direção Adjunta
- Secretaria
- Biblioteca
- Cantina
- Almoxarifado
- Sala de vídeo
- Coordenação Pedagógica
- Supervisão Educacional
- Sala de aula
- Sala dos Professores
- Sala de Informática
- Sala de Esporte

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1.7 - Órgão de Representação Comunitária:

* Colegiado Escolar

- É um grupo de trabalho constituído de representantes dos diversos seguimentos da comunidade


escolar, ou seja, pais, alunos, professores e demais servidores destinados a participar das decisões da
escola, reunindo-se para sugerir medidas propor soluções ou tomar decisões.

Cabe ao Colegiado Escolar:

- Decidir e ou opinar sobre todos os aspectos relevantes no âmbito pedagógico, administrativo e


financeiro da escola sempre com base nas normas legais do sistema de ensino:

- Atribuições do colegiado:

- Participar da elaboração da proposta orçamentária e ou do plano de ampliação do recurso da escola;

- Analisar e aprovar o Plano de ação, Plano de aplicação dos recursos da escola , Plano de
desenvolvimento da escola;

- Propor alternativas de soluções de natureza administrativas e ou financeiras ;

- Discutir, monitorar juntamente com os demais representantes da comunidade escolar sobre destinos de
verbas da escola;

- Deliberar sobre as contas apresentadas aprovando-as ou rejeitando-as, mediante o parecer emitido pelo
Conselho Fiscal;

- Acompanhar e supervisionar aplicação de todos os recursos repassados à Caixa Escolar;

- Contribuir com a gestão da escola para capitação de recursos financeiros.

*Caixa Escolar

Tem por finalidade congregar iniciativas comunitárias e institucionais, objetivando:

- Assegurar o fortalecimento e autonomia da escola para gerir seus próprios recursos com a participação
da comunidade;

- Promover em caráter complementar e subsidiar a melhoria qualitativa do ensino;

- Prestar serviço de apoio e assistência a comunidade e3studantil;

- São Associados da Caixa Escolar o pessoal docente, técnicos administrativo, bem como os pais dos
alunos ou responsáveis.

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1.8 - Órgãos Colegiados

Denominam-se órgãos colegiados aqueles destinados a prestar assessoramento técnico-pedagógico e


administrativo às atividades do estabelecimento de Ensino

- São órgãos colegiados:

I. Conselho do Diretor

II. Conselho de Professor

III. Conselho de Classe

I. Conselho de Diretor: O Conselho de Diretor será composto pelo diretor, Vice-diretor e pelos
elementos que compõem o corpo técnico-pedagógico do estabelecimento.

Compete ao conselho do diretor:

- Definir diretrizes básicas, que nortearão o pleno desenvolvimento das atividades administrativos-
pedagógicas do colégio.

- Responsabilizar os serviços auxiliares pela manutenção da ordem disciplinar dentro do colégio e em


suas mediações.

- Punir dentro das limitações escolares e conforme as legislações específicas àqueles que cometerem
infrações e que pertençam ao universo escolar.

-Discutir a realização de eventos e, de acordo com a necessidade evidenciada definir por sua efetivação.

II. Conselho de Professor

O conselho de professor é o órgão de deliberação em assuntos atinentes às atividades disciplinares e


didático-pedagógicas, visando ao melhor rendimento do ensino e das atividades escolares, nos limites da
legislação específica em vigor.

O conselho do professor será composto por todos os professores e especialistas do estabelecimento,


presidido pelo diretor, competindo-lhe:

- Analisar e sugerir medidas que visem à melhoria do processo ensino-aprendizagem;

- Propor diretrizes com vistas à elaboração do plano geral da unidade de ensino;

- Reunir-se, quando necessário e convocado, para assessoramento didático-pedagógico à direção;

- Estimular os colegas a desenvolverem atividades pedagógicas integradas;

- O conselho de professor reunir-se-á ordinariamente 02(duas) vezes ao ano, devendo as datas das
reuniões constarem, no calendário escolar.

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III. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é o órgão que tem por finalidade contribuir para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem e do rendimento do aluno .

O Conselho de Classe será constituído por professores da mesma série ou turma dos técnicos, dos
líderes de classe e presidido por um representante da direção.

Competirá ao Conselho de Classe:

- Analisar o processo ensino-aprendizagem, avaliando o desenvolvimento geral da turma e de cada


aluno, individualmente;

- Propor medidas que visem à melhoria do ensino –aprendizagem;

- Incentivar o bom relacionamento entre professor e aluno, a fim de que trabalhem num clima de
amizade e respeito mútuo;

- Apresentar e defender as reinvindicações do aluno;

-Anular e/ou substituir prova, exame, teste ou trabalho destinado à avaliação;

- Revisar prova teste, exame ou qualquer outro instrumento de avaliação durante o ano letivo,quando
solicitado.

1.9- Recursos Financeiros

Uma vez por ano a Escola recebe a verba do PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola),
que é destinados a compra de materiais permanentes e de consumo, FEE(Fundo Estadual de Educação)
– Caixa Escolar- os recursos chegam á escola quatro vezes por ano destinados a pequenas reformas e
também para expediente de limpeza e escritório; Mais Educação – os recursos são repassados
anualmente destinados para as despesas com os projetos realizados na escola e pagamento de
monitores; Merenda Escolar é repassado 10 vezes por ano para alimentação escolar dos alunos.

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2 – JUSTIFICATIVA

O processo educativo vem passando por grandes mudanças, em função da revolução tecnológica
e notadamente marcada por acontecimentos que evidenciam a quebra de paradigmas e perda de valores.
Com a globalização, realçada pelo liberalismo, afetando de forma negativa as instituições de ensino
público, aumentando os problemas e as desigualdades sociais, provocando um clima de desesperança e
angustia, percebe-se que as políticas públicas, seguindo as regras do neoliberalismo, se voltam mais para
os interesses do mercado do que às necessidades da população carente. Os recursos públicos destinados
à educação, são insuficientes, o que leva as instituições a enfrentarem sérios problemas educacionais,
sociais e financeiros, o que prejudica, em parte, um melhor desempenho das nossas ações, provocando
descontentamento tanto por parte dos alunos, professores e de todos que fazem parte do processo ensino
aprendizagem. Porém, a força da ideologia dominante, não é suficiente para sufocar os anseios de
instituições sérias, onde existem pessoas com força que buscam romper a estrutura hegemônica dessa
classe dominante, ampliando conhecimentos e auxiliando a desenvolver uma visão crítica e participativa
do contexto social.

Por consequência, os profissionais desta instituição de ensino, não se restringem à espera de dias
melhores, mas se propõe as buscas por esses dias, o que torna a escola diferente, oferecendo aos alunos
possibilidade de crescimento e participação no meio social.

Os grandes desafios que a sociedade contemporânea enfrenta, fazem com que a educação
apareça mundialmente, como um elemento indispensável que pode permitir a humanidade progredir em
direção aos ideais de paz, de liberdade e justiça social.

Esta escola, fundamentará sua prática teórico-metodológicos sob a visão das teorias que
destacam a afetividade, criatividade no ato de aprender, destacando os teóricos Paulo Freire, Lev
Vygotsky e Pedro Demo, enquanto referenciais. Tais teorias sustentam que a inter-relação se dá através
das relações reciprocas do ser humano com o meio, destacando a visão social biológica. Reportando-se
aos princípios da flexibilidade dos PCN´S que visam a integração entre os aspectos psicológicos e sócio-
políticos da prática educativa.

A partir de tais referenciais, compreendemos que o conhecimento, embora seja algo situado
dentro do indivíduo, não é constituído independente de sua realidade externa. A construção é histórico-
social e recebe interferência de fatores de ordem cultural e psicológica.

Em suas análises Vygotsky entende que o desenvolvimento está diretamente ligado às


experiências do indivíduo, mas cada um dá um significado diferente a essas vivências. A maneira como
cada um aprende é singular. O aprendizado é essencial para o desenvolvimento do ser humano e se dá,
sobretudo pela interação social. Portanto temos elementos básicos: o ensino e a aprendizagem, os quais
exercem sobre o processo de desenvolvimento de cada individuo de forma a garantir uma educação de
qualidade e desenvolvimento satisfatório, como afirma Demo (1994, p.19).

“ A escola tem que garantir a meta de qualidade ( ou qualitativa) do desempenho


satisfatório de todos, portanto vai além da meta quantitativa, ou seja, do simples
acesso à escola, o que implica consciência crítica e capacidade de ação, saber e
mudar”

Sendo assim esta Proposta Político Pedagógica acredita que educando e educador constroem a
prática pedagógica através da inter-relação.

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Ao inserir Paulo Freire também como referencial, vem-se acrescentar nessa proposta, um
pensamento voltado para aquisição cognitiva destacando a percepção das diferenças de compreensão
dos fatos. As posições às vezes antagônicas entre pessoas na apreciação dos problemas e no
equacionamento de soluções, onde é fundamental o respeito e a lealdade com que se analisa e critica as
posturas dos outros.

Mediante essa postura, essa instituição de ensino, percebe ser importante a reflexão crítica sobre
a prática, tornando-se como uma exigência a vinculação entre teoria e prática, sem a qual as atividades
findam-se nelas próprias

De posse de tais referências e com base na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, esta escola
percebe que a formação do cidadão é de responsabilidade da família e do Estado e tem como finalidade
o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania.

Os eixos constituintes da formação básica, além do que foi citado, englobam a compreensão do
ambiente natural, social, político, tecnológico, fortalecendo os vínculos de família, solidariedade
humana e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

Dessa maneira, prioriza-se a organização dos objetivos, dos conteúdos e das ações didáticas que
atenderão a Educação Básica, apresentando atividades significativas, de maneira integrada, para a
construção de conhecimento e valores do aluno. Toda essa ação é desenvolvida em dois âmbitos de
experiências: Formação pessoal e social, e conhecimento do mundo.

“ O mestre tem a responsabilidade de fazer com que o aluno descubra, não o caminho
propriamente dito, mas as vias de acesso a esse caminho, que devem conduzir à meta última”

Eugem Herribel

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4 – DESCRIÇÃO DA REALIDADE

 A Importância dessa instituição para a comunidade


“A certeza de que estamos sempre começando, a certeza de que é preciso continuar, e a
certeza de que podemos ser interrompidos antes de continuarmos fazer da interrupção um
caminho novo, da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da
procura um encontro”.
Fernando Sabino
Como não havia escola suficiente para atender o grande contingente de alunos carentes que
residiam nesse conjunto habitacional e nos bairros circunvizinhos, a Secretaria de estado da Educação
autorizou a criação do anexo, que veio atender a comunidade.
O Centro de Ensino “ Paulo VI” tem a visão voltada para uma prática educativa social e
humanitária, onde o processo ensino aprendizagem estimula o desenvolvimento de habilidades, valores
e competências. Por essa razão, a Proposta Política Pedagógica desta instituição de ensino acredita que o
aluno e professor possam construir juntos a prática pedagógica, enfatizando no dia-a-dia da sala de aula
a busca de desafios para consolidar suas conquistas.

PONTOS FORTES DA ESCOLA


 Informatização da escola /Internet;
 Regimento escolar;
 Envolvimento da Equipe docente nos projetos da escola e da Secretaria de Estado da Educação;
 Equipe docente qualificada;
 Bom relacionamento humano, etc;
 Apoio pedagógico;
 Liderança forte;
 Experiência acumulada;
 A escola é bem vista pela comunidade;
 A escola possui bom sistema de informações gerenciais;

PONTOS FRACOS DA ESCOLA


 Baixa participação dos pais nos momentos relevantes para o sucesso escolar dos filhos;
 Evasão no período noturno;
 Carência de materiais para o Laboratório de ciências;
 Alunos usuários de drogas;
 Acompanhamento deficiente dos alunos com necessidades especiais ( falta de pessoas qualificadas );
 Falta refeitório
 Falta espaço de recreação, a quadra teve o teto desabado e encontra-se em péssimo estado de
conservação
 Indisciplina envolvendo relacionamento entre corpo docente e discente

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PROBLEMAS QUE DEVEM SER ATACADOS PRIORITARIAMENTE
 Prevenção ao uso de drogas;
 Diminuir o índice de reprovação no Ensino Médio;
 Formação continuada para professores;
 Diagnóstico no Ensino Médio;
 Fortalecer a relação entre escola e família;
 Fortalecer o ensino inclusivo;
 Projetos de intervenção ( para garantir o ensino aprendizagem de qualidade );
 Reavaliar o Sistema avaliativo ( para avaliar com objetivo voltado para ação-reflexão-ação, para
garantir um processo avaliativo justo )
 Investir na aquisição de materiais para o Laboratório de Ciências

3.1 – HISTÓRICO

A Escola nasceu da necessidade de atender a grande número de alunos dos bairros Cidade
Operária, Vila Flamengo, Santa Efigênia, Cidade Olímpica e outros bairros circunvizinhos. Inicialmente
a escola era anexo do Centro de ensino Cidade Operária I, ofertando Ensino Médio Regular e Educação
de Jovens e Adultos no turno noturno. Fundado sob a gestão do Governador José Reinaldo Tavares no
ano de 2002.
A partir do Decreto nº 23.001 de 21 de Março de 2007, na Gestão do Governador Jackson Lago,
crciou a Escola Estadual Centro de Ensino 29 de Outubro. Nesse período a Escola já ofertava o Ensino
Médio nos turnos matutino e vespertino. Até então a escola era administrada pela professora Clarisse
Teixeira dos Santos.
Na Gestão da Governadora Roseana Sarney, no uso de suas atribuições, através do Decreto Nº
26.259, tomou posse na Direção Geral a professora Conceição de Maria Carneiro Reis.
O Centro de Ensino – Paulo VI, oferece o Ensino Médio Regular e Supletivo – EJA, atendendo
2.027 alunos regularmente matriculados, compondo turmas formadas entre quarenta e cinquenta
discentes, divididos por séries nos turnos matutino, vespertino e noturno, assim distribuídos:

Turno/ Série 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total


Matutino 322 250 165 735
Vespertino 317 196 168 681
Noturno 263 184 162 609
Total 902 630 495 2.027

O CE “Paulo VI” é assistido pela atual administração da Governadora Roseana Sarney e o Secretário de
Educação Anselmo Raposo. Seus trabalhos prosseguem sob a gestão da Srª Conceição de Maria
Carneiro Reis.
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Fazem parte do Quadro Administrativo Pedagógico da Escola:
Diretora Geral: Conceição de Maria Carneiro Reis
Diretores Adjuntos: Luís Freitas de Almeida; Diomar Raimundo S. Filho
Supervisores: Maria Regina G. Araujo; Lígia Pereira de Carvalho, Manoel I. Sousa da silva; Maria
Dalva Santos, Tereza Cristina M. Gomes.
Coordenador Pedagógico Tereza Cristina M. Gomes ( Matutino e Vespertino )
Secretária: Marylurdes T. do Desterro
A escola possui 99 professores, 45 Servidores administrativos e gerais
Atualmente percebe-se grande empenho para melhoria da prática educacional baseada na Gestão
Democrática e participativa, pois toda equipe acredita no potencial da descentralização e
responsabilidade coletiva como sendo fatores principais de mudanças e transformações sócio-cultural.
Visando realizar um trabalho voltado para o desenvolvimento da cidadania , essa instituição
acredita que:
a) Cada pessoa é agente de transformação da própria vida e do mundo em que vive;
b) A cidadania é conquistada através da educação, da participação coletiva e solidária
Os educando devem incorporar valores positivos pelo curso dos acontecimentos e não apenas em uma
perspectiva rígida

3.2 ASPECTOS FÍSICOS


O CE Paulo VI ocupa uma área total de 10.000 m², sendo uma área construída de 3.166,09 e uma
área livre de 7.370,78 m². A Área construída esta disposta a:
Sala da Diretoria Geral; Sala de diretores Adjuntos; Sala para Técnico pedagógicos, Sala para
professores; Sala da Secretaria, Sala de vídeo, 15 Salas de aulas, 02 laboratórios de informática ( uma de
utilização da escola e outra funciona o ETEC; Laboratório de Ciências ; )1 sala disponível para o esporte
e realização de projetos; Biblioteca; Auditório, Pátio coberto, quadra sem cobertura ( o teto desabou ) –
externa onde eram realizadas também atividades artísticas como: dança, teatro, apresentações de modo
geral; cantina; banheiros masculinos e femininos para alunos, banheiros para professores; banheiro para
funcionários, vestuário masculino e feminino para prática de esporte.

3.3 – MISSÃO DA ESCOLA


Contribuir para constante melhoria das condições educacionais da população, visando assegurar
uma educação de qualidade aos nossos alunos em um ambiente criativo, inovador e de respeito ao
próximo.

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3.4 – OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA
- Proporcionar uma educação de qualidade, resguardando o estabelecido na legislação
educacional vigente, com base nos princípios estéticos,éticos e filosóficos, estimulando o
desenvolvimento de todas as capacidades e competências do educador e do educando.
- Contribuir na formação de cidadão crítico que possam se inserir e intervir no mundo atual
- Desenvolver o processo de Gestão escolar pautado pelo profissionalismo e a qualidade do
ensino, a fim de concretizar sua visão de futuro realizando assim a missão pela qual existe.
- Estabelecer relação constante e duradoura com as famílias dos alunos e a comunidade
circunvizinha a fim de contribuir decisivamente na melhoria da sua qualidade de vida nas esferas
individual,social, profissional e ambiental.

3.5 – OBJETIVOS ESPECÍFICOS


- Proporcionar encontros, seminários, palestras visando melhorar a qualidade do Ensino, através
de um compromisso coletivo com o processo ensino-aprendizagem.
- Disponibilizar diferentes fontes de informações e tecnologias para contribuir na construção do
conhecimento
- Atuar de forma democrática e participativa, discutindo conteúdos significativos, que levam ao
desenvolvimento das dimensões atitudinais, conceituais e procedimentais que contribuam para a
formação de indivíduos competentes, críticos, conscientes e preparados para transformação da realidade
que vivemos.
- Compreender o processo histórico de formação da sociedade brasileira percebendo as relações
das características físicas, sociais e políticas e seus significados na construção da diversidade cultural e
da identidade nacional e pessoal.
- Compreender a educação como direito de todos e sua relevância no desenvolvimento humano,
valorizando sua cultura, crença e o seu meio social

3. 6 - PERSPECTIVAS
* Sociedade que queremos ajudar a construir
“ O educador deixou de ser aquele que ensina para transformar-se
naquele que cria situações, estimulando para a descoberta”.
Jean Piaget

Pretende-se ser edificadores de uma sociedade democrática, com fundamentos voltados para
justiça, solidariedade, verdade e a serviço dessa classe sofrida que vive a margem dessa sociedade
desigual.
Nesse contexto de desigualdade, acredita-se que a vida deve ser preservada e promovida em
todos os seus planos sociais, para isso todos devem:
a) Ter acesso a uma educação digna, capaz de conduzir ao desenvolvimento intelectual, político
e social;
b) Ser valorizado e reconhecido como pessoa digna de respeito e com deveres.
c) Participar ativamente da vida social, política, econômica, cultural e religiosa,sem
discriminação e preconceito.
d) Lutar pelo seu ideal, pela liberdade e posicionamento crítico sobre o contexto social;
e) Encarar a existência com entusiasmo, não se deixando vencer pelo desânimo ou opiniões;
f) Lutar pela paz, ausentando-se de qualquer tipo de violência
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g) Ter condições de uma educação e vida digna;
h) Acreditar na força do sonho, para construir uma sociedade onde reúne a igualdade, dignidade
e oportunidade;
i) Ter condições de se formar profissionais competentes e produtores de valores;
j) Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da cidadania plena.

Ao ter conhecido melhor e compreender a sociedade em que vive, o aluno poderá perceber como
elemento ativo e essencial, com capacidade até mesmo de viabilizar um modelo de sociedade
mais digna, mais justa e solidária.

 O profissional que queremos

Deseja-se profissionais, conscientes do seu papel de educadores, que vive em constante


crescimento, buscando ampliar seus conhecimentos, com visões críticas e transformadoras da
sociedade, competentes e capazes de conduzir de forma significativa o processo ensino-
aprendizagem que sejam capazes de valorizar e ser valorizados, cidadãos críticos, com ideias de:

a) Crescer e ajudar crescer;


b) Fazer o possível e o impossível para conduzir de forma significativa o aprendizado;
c) Ensinar de forma harmoniosa e criativa capaz de conduzir ao conhecimento elaborado,
científico e moral;
d) Lutar pela liberdade individual e coletiva
e) Compreender seu passado e presente, projetar o futuro;
f) Desenvolver uma cultura de comunicação e participação no atendimento corporativo
(instituição,clientela, profissional);
g) Estimulo para o trabalho como mediador de aprendizagem;
h) Persistir para atingir objetivos

Ser um profissional de aprendizagem com paixão de ensinar,motivado a desempenhar seu papel


pedagógico que também é político e social, capaz de construir e realizar os projetos de vida nessa
sociedade cada vez mais complexa.

 A inter-relação família e escola que queremos que aconteça

A inter-relação família e escola é de fundamental importância para a eficiência do processo


ensino/aprendizagem com uma gestão democrática e participativa tendo na construção do seu
planejamento representante da comunidade,de pais de alunos, enfim de todos aqueles que de alguma
forma participam das atividades escolares, direta ou indiretamente. Essa participação não deve ser vista
só como um controle democrático dos serviços prestados, mas também como a construção de um
processo com compromisso coletivo que encaminhem as mudanças para a formação do cidadão da
comunidade onde esta escola está inserida.

 Dimensões que desejamos estabelecer no Projeto Político Pedagógico

As características do ambiente familiar e escolar

Convívio familiar e escolar:


- crenças e valores;
- relações afetivas
- qualidade das comunicações
- oportunidade de desenvolvimento e de conquista da autonomia

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4 – PLANO DE AÇÃO
Metas / Ações

a) Envolver os pais nas atividades realizadas na escola


Promover gincanas culturais e esportivas
Realizar palestras envolvendo os temas: drogas, DST´S, segurança, doenças epidemiológicas;
Oficinas envolvendo os pais;

b) Incentivar o resgate dos valores morais


- Promover momentos de reflexão, tendo como apoio os equipamentos tecnológicos
- Trabalhar com filmes e músicas que desperte o respeito mútuo
- Promover trabalhos de campos, que evidencie as consequências de atitudes indisciplinadas e/ou
infracionárias;
- Solicitar junto a SEDUC apoio para a conclusão das ações
- Convidar pessoas da comunidade para dar depoimentos e testemunho de vida

c) Elevar a qualidade de ensino aprendizagem


- Realizar projetos envolvendo as datas cívicas e comemorativas, com temas de acontecimentos
emergenciais conforme a necessidade do momento
- Solicitar apoio a SEDUC de cursos e oficinas pedagogias de aprimoramento e capacitação ao
corpo docente;
- Promover gincanas nas diversas áreas do conhecimento;
- Participar dos programas direcionados pelo MEC-SEDUC
- Promover grupos de estudo com o corpo docente;
- Envolver professores e alunos em atividades culturais extra às atividades de rotina escolar;
- Realizar diagnósticos e análises de dados do desempenho acadêmico;
- Promover projetos de leitura, escrita e cálculos
- Solicitar apoio junto a SEDUC, curso de aprimoramento no atendimento aos alunos com
necessidades especiais;
- Fazer parcerias para atividades extraclasse

d) Assegurar o Cumprimento do Regimento Escolar


- Promover estudo sobre o Regimento Escolar
- Aplicar corretamente o Sistema de Avaliação
- informar os pais ou responsáveis, o método de avaliação que será aplicado em cada bimestre;
- Realizar o Conselho de Classe;

e) Trabalhar com toda a comunidade escolar conceitos de respeito, disciplina,


responsabilidade, ética, amor ao próximo e outros;
- Abordar os temas transversais
- Promover momento de reflexão e palestras educativas que possam contribuir com a
conscientização da comunidade escolar
- Aplicar dinâmicas de grupo
- Utilizar vídeos
- Desenvolver projetos relacionados à ética, disciplina, responsabilidade e respeito mútuo

f) Promover eventos educacionais e recreativos


- Promoção de eventos educativos por ocasião de datas cívicas e comemorativas relacionadas ao:
Meio ambiente, Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Festa Junina, Dia dos Pais, Folclore, Dia do
Estudante, Independência do Brasil, Aniversário da Fundação da Cidade de São Luís e da Escola,
Dia dos Professores, Natal, através de teatro, excursões culturais, Gincanas, olimpíadas, Feira
Cultural, Mostra Científica e Folclórica, Comemorações e Exposições de trabalhos em todas as áreas
do conhecimento.
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g) Projetos que serão desenvolvidos na escola
- Projeto: Conhecendo a Africa
*Conhecimento e valorização da cultura da África e suas influências no cotidiano
*Estimular o interesse pela história afro-brasileira
- Projeto: Meio Ambiente
*Projeto Educação Ambiental e Cidadania – Tema: “Vem cuidar do que é nosso”
*Compreender a necessidade e dominar alguns procedimentos de conservação e manejo dos
recursos naturais com os quais interagem, aplicando-os no dia-a-dia
- Projeto: Festa Junina
* Distinguir as diferenças dos costumes das festas juninas no Brasil e no mundo
* Resgate á memória desta festa
* Valorizar aas tradições folclóricas
* Desenvolver o gosto pelas poesias e músicas
* Incentivar o gosto da música junina
- Projeto: Revitalizar
* Realizações de experimentos no Laboratório de Ciências.
- Projeto: Saúde na Escola
* Processo de conscientização para a presservação da saúde física;
- Projeto: Preparatório para o ENEM
- Projeto: Paz na Escola
* Promover o resgate de valores e hábitos da vida que favoreçam a cordialidade e respeito mútuo
- Projeto: Educação Inclusiva
* Promover palestras com os profissionais da educação para estudo e abordagem de temas
relacionados à educação inclusiva
* Realizar momentos de estudo juntamente com a família, equipe da escola e profissionais
especializados para envolvimento de todos no processo ensino-aprendizagem
* Momentos de estudo para a discussão de ações em conjunto para melhorar o envolvimento
com os alunos inclusos

h) Projeto: Escola Digna


No Programa Escola Digna enquanto macropolítica de educação, a Secretaria de Estado
da Educação do Maranhão busca promover ações em eixos estruturantes que subsidiam teórico,
político e pedagogicamente as ações educativas como política de Estado, de modo a orientar as
unidades regionais, as escolas e os setores da SEDUC, dando-lhes uma unidade em termos de
concepção teórica e metodológica para o desenvolvimento das práticas pedagógicas.
Nesta perspectiva Este Centro de Ensino tem como parte do PPP uma gestão
comprometida com as orientações pedagógicas que vão de encontro ao Programa de uma Escola
Digna e de qualidade a partir do desenvolvimento de ações e encaminhamentos propostos pela
SEDUC em seus diferentes setores objetivando uma educação de qualidade e voltada para a
melhor formação de nossos jovens estudantes

- Projeto: Estágio não obrigatório


O estágio não-obrigatório, caracterizado como ato educativo escolar supervisionado
desenvolvido no ambiente de trabalho e complementar à formação escolar, visa à preparação dos
estudantes para o trabalho produtivo, oportunidade na qual poderão aplicar e aprimorar na
prática, no cotidiano da área profissional em que irão atuar, os conhecimentos teóricos
adquiridos em sala de aula.

De acordo com a Lei n° 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, a educação
deve se vincular ao mundo do trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da
cidadania e propiciando a preparação básica para o trabalho.

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- Projeto Estágio não obrigatório na Concepção da Escola Digna

A fim de viabilizar a correta aplicação da Lei n° 11.788/08 (Lei do Estágio), foi sancionado o Decreto
n° 32.685/17 (que regulamenta a prática de estágio por estudantes do ensino médio das escolas públicas
estaduais do Maranhão) e instituído o Comitê de Acompanhamento do Estágio pela Portaria n°
1.118/17, além de serem firmados Termos de Cooperação Técnica com diversos Agentes de Integração.

Os Agentes de Integração, auxiliares no processo de estágio, são responsáveis pela captação de vagas,
seleção de estagiários, entre outros. As Instituições de Ensino e as Partes Cedentes (contratantes) devem
recorrer aos serviços de Agentes de Integração, desde que tais Agentes tenham firmado Termo de
Cooperação Técnica com a SEDUC.

De acordo com o Decreto n° 32.685/17, Título IV, Art. 8°, são responsabilidades das Instituições de
Ensino em relação aos estágios de seus estudantes:

I - inserir o Estágio Não- Obrigatório ao Projeto Político Pedagógico da escola, para garantir pleno
acesso e participação dos estudantes;
II - assinar Termo de Compromisso com o estudante ou com seu representante ou assistente legal, e com
a parte concedente, indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à
etapa e modalidade da formação escolar, ao horário e calendário escolar;
III - visitar e analisar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural
e profissional do estudante;
IV - indicar o supervisor ou professor orientador, como responsável pelo acompanhamento e avaliação
das atividades do estagiário junto à parte concedente, observadas as especificidades dos estagiários da
Educação Especial;
V - exigir do estudante a apresentação trimestral de registro das atividades;
VI - zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em
caso de descumprimento de suas normas;
VII - comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de
avaliações escolares;
VIII - registrar via formulário eletrônico a avaliação do estudante, enquanto estagiário, para fins de
acompanhamento pela Secretaria Adjunta de Programas e Projetos Especiais e Secretaria Adjunta de
Ensino.

O estágio não-obrigatório deve estar em consonância com os objetivos gerais deste Projeto Político
Pedagógico e atender a proposta curricular do ensino médio.

- O Projeto Político Pedagógico na Perspectiva na Educação Especial na Escola Inclusiva

- O Projeto Político Pedagógico da escola comum, diante da proposta de uma educação para todos/as e
que se propõe a incluir pessoas com deficiência, transtorno do espectro do autismo e/ou altas
habilidades/superdotação, como enfoca Beyer (2006), não pode vislumbrar apenas uma reorganização
formal do espaço escolar, ou mesmo se fundamentar em concepções de homem, mundo e sociedade, de
forma estanque e desvinculada da heterogeneidade, mas imprimir uma qualidade e uma nova visão
dentro de um contexto social que reconhece a todos/as indistintamente de raça, credo ou condição
cognitiva.

Seguindo as diretrizes nacionais e em acordo com a LBI- Lei Brasileira de Inclusão Lei Nº
13.146/2015, qualquer escola, pública ou particular, que recusar matrícula de estudante com deficiência
cometerá um crime punível com multa e prisão de dois a cinco anos. Compete à escola, a realização da
matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação nas salas de aula comum, no mesmo período destinado à matrícula dos/as
demais estudantes;

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A Gestão Democrática como proposição da Escola Digna tem compromisso em cumprir as Leis
Federais e Estaduais em seus vários aspectos e sobretudo no que concerne a Educação Especial e
Inclusiva
- Compete à escola, a realização da matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do
espectro do autismo e altas habilidades/superdotação nas salas de aula comum, no mesmo
período destinado à matrícula dos/as demais estudantes;
- Os/As estudantes com deficiência têm direito a se matricularem ou serem matriculados/as por
seus pais nas escolas mais próximas de sua residência, conforme lhes garante a Lei Estadual Nº
9.614/2012;

- As salas de aula comuns deverão ser constituídas com até 03 estudantes com a mesma
deficiência - Resolução Estadual Nº 291/2002 - CEE/MA);
- A matrícula dos/as estudantes com deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas
habilidades/superdotação nas salas de recursos multifuncionais para receber o Atendimento
Educacional Especializado estará condicionada obrigatoriamente à matrícula destes nas salas de
aula do ensino comum;
- Após a efetivação da matrícula, informar a Secretaria Municipal de Educação SEMED do
município e/ou a Supervisão de Educação Especial- SUEESP;
- As Unidades de Ensino que têm estudantes público-alvo da Educação Especial (estudantes com
deficiência, transtorno do espectro do autismo e altas habilidades/superdotação) e não dispõem
de sala de recursos multifuncionais devem encaminhá-los para receber o atendimento
educacional especializado em outra escola.

5 – AVALIAÇÃO DO PROJETO

Este é um Projeto que não se encerra aqui. È preciso ser analisado, discutido e aperfeiçoado
anualmente ou sempre que necessário. O que se pensa e se quer é construir e manter uma escola de
qualidade, ( um centro de informações e oficinas de aprendizagem ) inserida nos novos tempos, e que
aponte para a reflexão constante do conceito de educação, que esteja sempre conectada com a sociedade,
consciente de seus desafios, formadora de alunos capazes de aprender e conscientes de seus direitos e
deveres, de liberdade e de igualdade perante a sociedade.

O Projeto Político Pedagógico do CE Paulo VI, assume internamente um compromisso com a


conscientização, transformação sócio-cultural da comunidade, concordando com o fato de que a
educação é prioridade e que a diversidade regional não se configura como barreira para as propostas e
ações pedagógicas inovadoras sirvam de norte para a prática educativa.

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