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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ESCOLA ESTADUAL FLORIANO VIEGAS MACHADO

2020
1 – Identificação

1.1 – Escola Estadual Floriano Viegas Machado


Rua: Ciro Melo, número 5305, Jardim Ouro Verde
Telefone: 67 3424-3839 e 3424-4170
E-mail: eefvm@sed.ms.gov.br
1.2 – Órgão mantenedor: Secretaria de Estado de Educação.
1.3 – Estado: Mato Grosso do Sul
1.4 – Município de Dourados
1.5 – Ato de Criação: A escola foi criada pelo Decreto nº 502, publicada no Diário
Oficial de 09/07/48, denominada Escola Rural Mista “Cabeceira Alegre”. O
Decreto/MT nº 795/49 elevou-a a categoria de Grupo Escolar, passando a
denominar-se Grupo Escolar Cabeceira Alegre. Pelo Decreto/MT nº 2089 de
12/07/74 a escola passou a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau
“Cabeceira Alegre”.
1.6 – Credenciamento e autorização de funcionamento do Ensino Fundamental a
partir de 2000: Resolução SED nº 2.216 de 23 de dezembro de 2008.

1.7 A Resolução SED nº 2.559, de 25 de julho de 2012, credencia a unidade escolar


e aprova o Projeto e autoriza o funcionamento do Curso Técnico em Informática,
Eixo Tecnológico: Informação e Comunicação, Educação Profissional Técnica de
nível médio, na Escola Estadual Floriano Viegas Machado.

1.8 - Autorização de Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio, da Escola


Estadual Floriano Viegas Machado, se dá pela Resolução/SED nº 2.605, de
20/12/2012, publicada no Diário Oficial do Estado sob o nº 8.339 de 21/12/2012.

1.9- E a Resolução/SED n.3.074, de 17 de agosto de 2016, aprova o Projeto


Pedagógico do Curso Técnico em Enfermagem – Eixo Tecnológico: Ambiente e
Saú8de – Educação Profissional Técnica de nível médio, da Escola Estadual
Floriano Viegas Machado.

1.10- A Resolução/SED, nº 3.364, de 19 de dezembro de 2017, autoriza o


funcionamento do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Escola Estadual Floriano
Viegas Machado.
1 Apresentação do Projeto Político Pedagógico

Apresentamos o Projeto Pedagógico da Escola Estadual Floriano Viegas


Machado. Esse é um documento que foi organizado a partir da efetiva participação
das pessoas que fazem parte dessa comunidade escolar, já que se entende que é
de fundamental importância pensar coletivamente para agir coletivamente, partindo
sempre da sua realidade, traçando um planejamento que represente suas reais
necessidades e interesses.

Esse Projeto nasceu de uma construção coletiva dentro da escola e atende os


princípios apontados por VEIGA (1995) que são igualdade, qualidade, gestão
democrática, liberdade, valorização do magistério. Igualdade no sentido de garantir
não só o acesso, a permanência e o êxito, mas, sobretudo a qualidade pedagógica e
política, ou seja, qualidade para todos os alunos. Além disso, é preciso estabelecer
os princípios da gestão democrática como meio de repensar a escola em seu
processo de inclusão e possibilidade de participação da comunidade escolar
garantindo a transparência das decisões, e o encaminhamento pedagógico coletivo.

2 – Missão

Formar cidadãos críticos, éticos, proativos, protagonistas, com consciência


política no que se refere à questão de classe e igualdade social fazendo com que o
aluno desenvolva atitudes de mudanças da sua realidade. A escola não é colocada
apenas como um espaço formal de aprendizagem, mas sim onde se adquire o
conhecimento por meio de experiências vividas.

3 – Visão

Em toda sua trajetória a Escola Estadual Floriano Viegas Machado foi referência
de escola pública, pois sempre teve a preocupação em buscar a excelência do
ensino e da aprendizagem. Atualmente o foco principal da escola é ensinar com
qualidade e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis
para sua vida pessoal e profissional. E para os próximos anos busca-se ser
referência de escola pública, onde o aluno desenvolva suas capacidades, o
pensamento autônomo, a construção da própria identidade e a consciência crítica
para compreender e participar ativamente da vida social, de maneira solidária e
ciente de seu papel transformador na constituição de um mundo melhor, mais
humano e fraterno.

4 – Valores
Os valores propostos estão diretamente ligados à educação, ética, solidariedade,
mantendo uma gestão democrática com a acessibilidade e inclusão social. Cabe,
ainda, a pretensão de se desenvolver a responsabilidade ambiental, o agir pessoal e
coletivo, buscar o respeito à igualdade e a individualidade. Dessa forma visa-se
ainda, neste desenvolvimento a flexibilidade, a resiliência e determinação com
estímulos à criticidade consciente na busca de ampliar o capital cultural.

5 - Histórico da Escola

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado foi criada pelo Decreto nº 502,
publicada no Diário Oficial de 09/07/48, denominada Escola Rural Mista “Cabeceira
Alegre”. O Decreto/MT nº 795/49 elevou-a a categoria de Grupo Escolar, passando a
denominar-se Grupo Escolar Cabeceira Alegre. Pelo Decreto/MT nº 2089 de
12/07/74 a escola passou a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau “Cabeceira
Alegre”.

No ano de 1977, o corpo docente, discente e administrativo e todos os


equipamentos existentes, foram transferidos para um novo prédio construído, que
pela Lei/MT nº 3781 de 21/09/76 passou a denominar-se Escola Estadual de 1º Grau
“Cabeceira Alegre” ficou integrada de fato, mas não de direito à Escola Estadual de
1º Grau “Floriano Viegas Machado” que possuía apenas a Lei de denominação. Pelo
Decreto/MS nº 1100 de 17/06/81 foi regularizada, passando, também a antiga
Escola Estadual de 1º Grau Cabeceira Alegre a denominar-se Escola Estadual de 1º
Grau Floriano Viegas Machado.

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado, sempre foi destaque ou


referência de escola pública no município de Dourados, em relação a campeonatos
esportivos, projetos e ações desenvolvidas. E também na quantidade de alunos
aprovados em vestibulares e formados nas universidades locais. A escola se
destaca ainda pelo IDEB, ficando sempre com os melhores desempenhos em
relação a outras escolas da rede estadual.

Há vários anos, a escola realiza a gincana cultural e solidária, onde são


arrecadados milhares de peças de vestuário e alimentos, que são doados para
instituições que atendem pessoas necessitadas. A escola realiza ainda festa junina e
feiras científicas e literárias, sempre de forma interdisciplinar, expondo para a
comunidade trabalhos realizados pelos alunos.significando o encerramento de
atividades e projetos desenvolvidos em sala de aula, ao longo do ano letivo.

A escola sempre participou dos campeonatos esportivos, organizados pela


SED e por outras instituições, nas diversas modalidades, conquistando sempre os
primeiros lugares. São inúmeros os troféus que a escola coleciona. Isto demonstra o
excelente trabalho feito pelos professores dos projetos esportivos. Um exemplo
disso é que neste ano de 2019 a escola foi vitoriosa nos Jogos Escolares da
Juventude do município de Dourados, classificada para a etapa estadual em 2020,
na modalidade futsal.

5.1 - Diagnóstico

A escola Floriano Viegas Machado, situada na zona urbana, e considerada uma


escola da periferia da cidade de Dourados/MS, oferece a Educação Básica, assim
distribuída: no período matutino os três anos do Ensino Médio com um total de 558
alunos; no período vespertino oferece o Ensino Fundamental, 3º ano (ano inicial) e
do 6º ano ao 9º (anos finais) ano do Ensino Fundamental, com total de 439 alunos;
no período noturno a escola oferece os três anos do Ensino Médio com 235 alunos,
totalizando nos três turnos da escola 1.112 alunos.

A escola oferece ainda projetos pedagógicos, tecnológicos, esportivos e


culturais. (Com relação aos Projetos, a escola possui atualmente o Projeto
Pedagógico Flipped Classroom, o Tecnológico de Robótica, os Esportivos de)Tênis
de Mesa (20 alunos), Xadrez (35 alunos), Handebol (12 alunos), Basquete (20
alunos) e os projetos artísticos de Violão (19 alunos), Artes Plásticas (19 alunos),
Arte em grafite (11 alunos), Futsal (23 alunos). A escola oferece ainda PIBID nas
disciplinas de Língua Portuguesa, Sociologia, Física, Química, Educação Física e
Residência Pedagógica em Matemática, onde os acadêmicos (UFGD e UEMS)
contribuem com desenvolvimento dos alunos nas respectivas disciplinas ao mesmo
tempo em que aprimora sua formação superior.

Na Escola Estadual Floriano Viegas Machado as turmas são formadas


principalmente levando em consideração a demanda existente e determinada pela
Central de Matrículas. Estas são formadas por crianças, adolescentes e adultos do
próprio bairro e de bairros próximos. A clientela é heterogênea, formada por pessoas
da classe média e baixa. No período matutino percebe-se que a situação
socioeconômica é consideravelmente melhor. No período vespertino há um maior
número de alunos carentes, oriundos de bairros adjacentes. Já o noturno é formado
em sua maioria por alunos trabalhadores. Os projetos esportivos são formados por
alunos da própria.

Como forma de conhecer um pouco mais da sua clientela foi realizada pela
escola no momento da matrícula uma pesquisa e nela constatou-se que de modo
geral a profissão dos pais ou responsáveis dos alunos não requer uma maior
formação acadêmica.

No que tange ao aspecto religioso, boa parte dos educandos são participativos
em comunidades religiosas diversas e muitos estão engajados em movimentos
religiosos de juventude. Quanto ao aspecto cultural, de forma ampla, eles têm
acesso a bens culturais, seja no espaço escolar, como também em casa e na cidade
(rodas de tereré, cinema, praças, parques),mesmo no bairro e no município
apresentando poucos espaços e eventos culturais.

A escola apresenta alguns problemas como a falta de interesse do aluno pelo


estudo, baixa aprendizagem, evasão, principalmente no período noturno, gerando
assim defasagem idade/ano/série, causando a fuga para os cursos e exames
supletivos de um grande número de alunos. Outro agravante é a pouca participação
dos pais na vida escolar dos filhos. E ainda, há falta de adequação do prédio escolar
para atender melhor aos alunos, tais como: ambiente adequado para preparar a
merenda escolar, refeitório, corredores cobertos e acessíveis, tratamento dos
resíduos e melhoria do piso do pátio e das salas de aula.

O corpo técnico-administrativo realiza um trabalho fundamental para que os


objetivos educacionais sejam alcançados pela escola, trabalham num sistema de
cooperação, aperfeiçoamento técnico e superação dos problemas que aparecem no
decorrer do ano letivo.

No que competem ao Pedagógico da escola, os resultados têm sido


considerados satisfatórios. Em relação ao IDEB (2017), o 9º ano do ensino
Fundamental obteve 5,9 superando a meta estipulada de 5,2 e ficando com o melhor
índice entre todas as escolas do Município de Dourados por três avaliações
seguidas na Rede Estadual. O IDEB do Ensino Médio foi de 4.2, ficando com média
superior à das redes públicas Nacional, Estadual e Municipal, que foi de 3.6 nas três
esferas, no município de Dourados.No ano de 2018, no âmbito geral, o resultado da
escola foi também considerado exitoso, considerando as taxas de aprovação (86%),
sendo que parte deles foram aprovados por RPP (Regime de Progressão Parcial -
8,4%), a taxa de reprovação ficou em 7,5%. Isto representa o bom resultado do
trabalho que foi realizado pela escola ao longo do ano letivo.

Em 2019, a maior problemática detectada nos Conselhos de Classe,


principalmente com os alunos do ensino médio, são as faltas frequentes, que
repercutem no desempenho acadêmico dos mesmos, como também a não entrega
de trabalhos ou atividades propostas em sala refletindo desse modo nas notas
baixas nas avaliações. Diante desses cenários muitos alunos acabam desistindo dos
estudos, elevando o percentual da evasão escolar (6,5%).

7 - Organização da Escola

A escola Estadual Floriano Viegas Machado atualmente possui 12 salas de


aulas, salas administrativas (secretaria, coordenação, direção e sala dos
professores). Salas de apoio pedagógico como: sala de planejamento pedagógico,
sala de tecnologia; sala de vídeo; sala de leitura; sala do antigo CAAT (Centro de
Aprendizagem e Aperfeiçoamento Tecnológico) situada fora do prédio escolar; sala
de reforço climatizada instalada num dos corredores da escola e delimitada por
toldo; 5 salas de laboratórios (física, química, biologia, matemática e de informática);
cozinha com uma pequena dispensa;banheiros masculino e feminino para alunos;
além de banheiros para funcionários (masculino e feminino); quadra coberta;
anexada internamente a um depósito de materiais para educação física e depósito
dos livros do PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), e 2 banheiros (masculino
e feminino). Também anexada ao prédio da quadra coberta, com acesso externo,
um almoxarifado e uma sala de artes com dois ambientes, sendo um fechado e
outro aberto.

A escola possui um pátio grande e corredores amplos, também possui um


espaço com uma horta que produz hortaliças utilizadas na merenda escolar e um
pergolado, geralmente utilizado pelos professores em atividades em roda de
conversas e ou leituras ao ar livre, um e estacionamento interno para os
funcionários da escola, muros altos e duas entrada, uma específica para alunos,
com acesso pela rua Dom Pedro I e outra que dá acesso ao setor administrativo,
pela rua Ciro Melo. A escola possui câmeras de monitoramento, portões com
controle remoto e internet em todos os setores, de 200 megabytes, que é pago pelos
professores e funcionários anualmente e tem alcance em todas as salas de aula,
possibilitando os professores desenvolver atividades pedagógicas, acesso ao diário
on line ou outros programas.

Ela oferece merenda escolar para todos os alunos, com um cardápio variado e
aprovado por nutricionistas da Secretaria Estado da Educação, onde os gêneros
alimentícios são adquiridos pelo Programa do PNAE (Programa Nacional de
Alimentação Escolar). Para a aquisição de bens materiais e ou custeio das despesas
ao longo do ano letivo, a escola recebe recursos provenientes do Repasses
Financeiro (estadual) e do PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola (federal).

A escola recebe livros didáticos para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, do


Programa PNLD, estes livros são escolhidos pelos professores e sua utilização
deverá ser para quatro anos. Os alunos recebem os livros, de todas as disciplinas,
no início do ano letivo e devolvem no final, exceto no final do quadriênio.
Atualmente, a escola possui um diretor e uma diretora adjunta, 3 professoras
coordenadoras pedagógicas, 59 professores, sendo 30 efetivos e 29 convocados.
Dos convocados 09 atendem alunos especiais, 07 atendem projetos esportivos e
culturais, 04 professores estão readaptados e 23 funcionários administrativos e 02
agentes patrimoniais.

Todos os professores efetivos possuem graduação e a maioria tem pós-


graduação – especialização e mestrado. Em termos qualitativos o quadro de
professores apresenta uma situação favorável quanto à habilitação e qualificação.

O corpo técnico-administrativo realiza um trabalho fundamental para que os


objetivos educacionais sejam alcançados pela escola, trabalham num sistema de
cooperação, aperfeiçoamento técnico e superação dos problemas que aparecem no
decorrer do ano letivo.

Os serviços de proteção, guarda e vigilância das instalações e equipamentos


são executados por 2 agentes de Segurança Patrimonial Público com a finalidade de
assegurar a integridade física dos bens da escola e das pessoas que transitam em
suas dependências, principalmente no período noturno, feriados e finais de
semana.

No período vespertino a escola oferece o Ensino Fundamental, sendo uma turma


do 3º ano dos anos iniciais e 11 turmas dos anos finais distribuídos em: 6º (2); 7º(3);
8º(3) e 9º (3).

No matutino são 12 turmas de Ensino Médio, sendo 5 primeiros, 3 segundos e 4


terceiros anos. No noturno são 6 turmas de Ensino Médio, sendo 2 turmas de cada
ano (1º, 2º e 3º), Além da Educação Básica, a escola também oferece para sua
comunidade alguns projetos e Programas como: Aulas de violão, Arte Plásticas, Arte
em Grafite, Handebol, Basquete, Futsal, Tênis de mesa, Xadrez. A escola também
recebe acadêmicos dos cursos de licenciatura das universidades locais - públicas e
privadas - para a realização de estágio supervisionado, porque estão inseridas no
Programa Iniciação a Docência Pedagógica - PIBID - ou Residência Pedagógica.
7.a – Proposta de trabalho para medidas de melhoria da organização da escola
e do desempenho

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado, enquanto instituição social cuja


função é garantir o acesso à educação formal, é um espaço onde se promover a
socialização de informações, tradições e valores histórica e culturalmente
constituído, visando a formação integral, inclusiva e interativa dos alunos, através da
adoção de práticas pedagógicas que estimule o posicionamento crítico-reflexivo e o
desenvolvimento de ações construtivas que favoreçam o desenvolvimento de
competências para a vida em sociedade.

Neste contexto a Escola Estadual Floriano Viegas Machado, a fim de garantir


a educação integral dos estudantes, das aprendizagens essenciais, definidas na
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) promoverá o desenvolvimento das dez
competências gerais da educação básica, que são: valorizar e utilizar os conhecimentos
historicamente construídos; exercitar a curiosidade intelectual; valorizar e fruir as diversas
manifestações artísticas e culturais; utilizar diferentes linguagens; compreender, utilizar e
criar tecnologias digitais de informação e comunicação; valorizar a diversidade de saberes e
vivências culturais; argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis;
conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional; exercitar a empatia, o
diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação; agir pessoal e coletivamente com
autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.
Além dessas temáticas, Currículo de Referência do MS serão inclusas
características regionais e locais através dos Temas abrangentes e
contemporâneos, conforme a Deliberação do Conselho Estadual de Educação
(CEE/MS), nº 10.814, de 10 de março de 2016. Para tanto o trabalho pedagógico
partirá da interdisciplinaridade, da contextualização e da transversalidade.
Assim, a escola pretende ser um espaço de produção e circulação do
conhecimento, o que ocorrerá por meio de vivências que permitirá compreender
suas dimensões e seus impactos na sociedade, garantindo os princípios da
igualdade e equidade, assumindo uma visão plural, singular e integral dos
estudantes.
Em linhas gerais, citaremos a seguir ações que a escola desenvolve em prol
da melhoria da aprendizagem como: Plano de Ensino, Formações, Palestras,
Programas e Projetos, dentre outras.
Plano de Ensino: O plano de aula ou de ensino funciona como um
instrumento no qual o professor aborda de forma detalhada as atividades que
pretende executar dentro da sala de aula, assim como a relação dos meios que ele
utilizará para realização das mesmas. O plano de aula é uma previsão de tudo o que
será feito dentro de classe em um período determinado. Mas a qualquer momento o
professor pode adaptá-lo para melhorar o rendimento dos alunos.

O professor no momento do seu planejamento deverá considerar o que


preconiza o currículo de Referencia de Mato Grosso do Sul, em consonância com a
BNCC, a de reconhecer a educação integral do seu aluno.Esta integralidade da
educação não está intrinsecamente relacionada ao tempo que se passa na
instituição escolar, e sim à proposta educacional refletida pelo currículo, onde o
aluno atua como sujeito protagonista e autor, construindo conhecimentos por meio
do desenvolvimento das habilidades e competências.

Também o professor deve considerar que o ambiente escolar não se constitui


no único espaço destinado ao contato do educando com o conhecimento e a
pesquisa. Há inúmeras possibilidades de aprendizagem fora do contexto escolar.
Assim, a escola, deixa de ser mera socializadora do saber e passa a desenvolver
com mais relevância a cultura, com vistas atender às novas demandas impostas
pelo mundo globalizado do século XXI.

Nesta perspectiva, as atividades extra unidade escolar, que se constituem


numa gama de estratégias de ensino para os docentes, de oportunidades
diferenciadas de aprendizagem e de enriquecimento cultural, cientifico visando a
extrapolar os “muros da escola”, são uma ferramenta eficaz na busca da qualidade.
Tanto para o planejamento pedagógico de sala de aula como para as atividades
extra unidade escolar, deverá extrapolar o currículo formal e incluir de forma
interdisciplinar as temáticas contemporâneas.
Na Escola Floriano Viegas Machado os professores fazem mensalmente o
planejamento das aulas acessando a plataforma e-SGDE, “Sistema de
Planejamento Online”, plataforma criada pela SED/MS. Neste sistema há
interatividade entre professores e coordenadores pedagógicos. Além do
planejamento online os professores também planejam ofline o conteúdo de todo o
bimestre e entregam para coordenação pedagógica, que analisam e orientam
modificações quando for o caso.

Formações: No âmbito escolar, o educador atualizado e em formação


ininterrupta se torna um facilitador e não apenas um transmissor de informações.
Sendo assim, a formação continuada auxilia professores, equipe gestora e
administrativa a ponderar e melhorar todos os aspectos pedagógicos, propondo
estratégias com a finalidade de sanar dificuldades e sugerindo mudanças
significativas para toda a comunidade escolar.

Atualmente a informação e o conhecimento são compartilhados de maneira


muito rápida de modo que se manter atualizado é requisito indispensável para
qualquer profissional, principalmente da área da educação. Com a nova BNCC, a
formação continuada dos professores passa a ser pauta obrigatória na escola para
ajudar o professor a melhorar cada vez mais suas práticas pedagógicas e com isso
apoiar os alunos na construção de conhecimentos, e não apenas no acúmulo de
informações.

Na Escola Estadual Floriano Viegas Machado, os docentes, busca se


aprimorar, eles abrem espaços para novas práticas educacionais buscando a
evolução constante das suas competências, desenvolvem, por exemplo, didáticas de
aulas mais dinâmicas na transmissão do conteúdo das disciplinas, através de
metodologias ativas e uso das mídias digitais; maior engajamento dos alunos em
atividades de aprendizagem, incentivando o protagonismo e a autoria; detecção das
dificuldades de aprendizagem através do acompanhamento do professor e
monitoramento da equipe pedagógica, para a construção de novas estratégias para
contorná-las.
Além das formações continuadas oferecidas pela Secretaria Estadual de
Educação, previstas em calendário, os professores e equipe gestora realizam
formações em instituições locais ou através das plataformas digitais.

Web conferências : permite a realização de reuniões virtuais com pessoas


situadas em lugares diferentes. A comunicação é feita por áudio e vídeo. As
Superintendências e Coordenadorias da Secretaria de Educação do Estado do Mato
Grosso do Sul (SED) têm realizado reuniões técnicas por meio desta ferramenta
estabelecendo um meio de comunicação rápido e prático.

Durante uma web conferência, os participantes podem interagir por meio


de chat enviando questionamentos que serão respondidos ao longo da reunião.
Além dessa dinâmica, a web conferência traz outras vantagens como a facilidade de
realização, e a mobilidade (não é necessário o deslocamento das pessoas). As
transmissões são gravadas e podem ser acessadas mesmo depois do evento. A
maioria das webs conferências é disponibilizada pelo departamento ou coordenação
responsável pela temática apresentada.

Palestras: Em todas as etapas de escolarização, é necessário que a escola


dialogue com a diversidade de formação e vivências para enfrentar com sucesso os
desafios de seus propósitos educativos. A compreensão dos estudantes como
sujeitos com histórias e saberes construídos nas interações com outras pessoas,
tanto do entorno social mais próximo quanto do universo da cultura midiática e
digital, fortalece o potencial da escola como espaço formador e orientador para a
cidadania consciente, crítica e participativa.

A escola não pode se abstiver de levar para o aluno outros tipos de


conhecimentos que não se encontram nos parâmetros escolares ou nas grades
curriculares. Estamos nos referindo aos conhecimentos e informações úteis à
construção do caráter e da cidadania e assuntos relacionados à prevenção e saúde,
meio ambiente, entre outros. Nesse sentido, a Escola Floriano Viegas Machado abre
suas portas para entidades ambientais, organizações não-governamentais,
universidades, órgãos públicos e profissionais de diversas áreas, para a realização
de palestras ao longo do ano letivo.
Em momentos como estes nos depararam com experiências e perspectivas
diversas, que proporcionam importantes momentos de reflexão e de aprendizado,
além de fornecer ferramentas significativas, que contribuem para o desenvolvimento
de competências que alimentam o universo e o currículo do aluno.

Palestra, debates, roda de conversas, geralmente estão relacionadas a


determinados conteúdos planejados pelo professor ou são informações
complementares para o educando, e são realizadas durante todo ano letivo, sobre
os mais diferentes temas, pois é importante fortalecer a autonomia dos educandos,
oferecendo-lhes condições e ferramentas para interagir criticamente com diferentes
conhecimentos e fontes de informação.

Projetos e Programas

Inúmeros são os meios utilizados atualmente pela escola para ampliar a eficácia
da transmissão de conhecimento, a socialização e a formação do aluno; é neste
contexto que as práticas esportivas, manifestações artísticas e culturais, científicas e
tecnológicas apresentam como possibilidades, como instrumento pedagógico,
como meio de socialização, construção de valores morais e éticos e estéticos, bem
como recreação e lazer, tornando assim importantes meios para o
desenvolvimento integral dos estudantes e rompe com a idéia de um currículo que
privilegia a dimensão cognitiva em detrimento da afetiva.

A Escola Estadual Floriano Viegas Machado, realiza projetos pedagógicos,


Esportivos, Culturais, e tecnológicos atendendo o que preconiza o Currículo de
Referência de Mato Grosso do Sul, através das competências gerais definidas na
Base Nacional Comum Curricular.

Os projetos atendem os alunos matriculados no Ensino Fundamental e Ensino


Médio, das diversas faixas etárias, em diversas modalidades.

Projeto Pedagógico

Método da sala de aula invertida (FLIPPED CLASSROOM)


A sala de aula está se modificando e, atualmente, a tecnologia digital se faz
cada vez mais presente nas relações sociais. É evidente a necessidade de uma
prática pedagógica inovadora diante da nova cultura – a cultura digital -,
contribuindo para a compreensão, utilização e criação tecnológica digital de
informação e comunicação de modo crítico, significativo e reflexivo em suas práticas
sociais.
Assim sendo, o recurso de aprendizagem – Flipped Classroom- repercute na
práxis escolar, podendo ser utilizado para comunicar, acessar e disseminar
informações, além de produzir conhecimento e resolver problemas com autonomia e
protagonismo oportunizando a interatividade necessária do método para estimular o
aluno ao aprendizado e motivar novas formas de relacionamento.
Após a implementação pela SED/MS do Regime de Progressão Parcial –
RPP – no ensino básico, percebeu- se a necessidade de criar um meio para orientar
e reforçar os estudantes nas disciplinas em que ficaram retidos. Nesse sentido, a
Sala de Aula Invertida também possibilita uma solução e otimização nesse processo
de ensino.
O projeto está sendo desenvolvido com a utilização de uma plataforma -
ambiente virtual de aprendizagem para a metodologia da Flipped Classroom –
durante o ano letivo 2019, contemplando todas as disciplinas, ou seja, sendo
interdisciplinar, a fim de investigar e acompanhar o desenvolvimento de ensino
aprendizado dos alunos. oportunizando a interatividade necessária do método para
estimular o aluno ao aprendizado e motivar novas formas de relacionamento.

Projetos Esportivos

Futsal Masculino: Visa oportunizar participação dos alunos da escola, nas


aulas de treinamento de futsal e competições locais e regionais, estimulando e
despertando o gosto pela prática desportiva com fins educativos/ formativos. Através
da prática esportiva também se promove a socialização, o cumprimento de regras, o
respeito, a persistência, o saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o
saber ganhar, o saber perder e muitos outros quesitos. O projeto contempla a
participação de alunos devidamente matriculados e frequentando as aulas. São 4
h/aulas, nas categorias de 11 anos a 14 anos que ocorrem terças e quintas, período
matutino.

Xadrez Escolar: O xadrez é um dos jogos mais antigos e populares do


mundo, eficaz, estimular funções psicomotoras necessárias à iniciação e
desenvolvimento da lógica, linguagem, raciocínio, memória, assim como educar
qualidades sócio afetivascomo: disciplina; atenção; criatividade e organização.

O projeto pretende ensinar o esporte e criar condições de desenvolver, a


interação, o sentido de grupo, criar momentos lúdicos e ao mesmo tempo o
desenvolvimento do raciocino lógico e o respeito às regras. Será desenvolvido por
meio de aulas treinamento com os alunos matriculados nesta escola, com idade de
11 a 14 anos.

A carga horária total são de 04 aulas, na segunda feira e na quinta feira, das
17h20min às 19h00min.

Tênis de Mesa: Tem o propósito de ensinar o tênis de mesa e criar condições


de desenvolver a interação, o sentido de grupo, criar momentos lúdicos e ao mesmo
tempo o desenvolvimento do raciocino rápido, das capacidades físicas e o respeito
às regras. O projeto é desenvolvido através de aulas de treinamento, com os alunos
e alunas matriculados na escola, com idades de 11 a 14 anos.

Nas aulas práticas são trabalhados os fundamentos por meio do método


analítico sintético - detalhado cada técnica e regras da modalidade, é realizado
jogos internos, bem como a participação em campeonatos desenvolvidos pela SED
e pelo município.

O público alvo são os alunos que frequentam regularmente a escola,


devidamente matriculados no Ensino Fundamental ou Ensino Médio. É ofertado nas
a modalidades masculino e feminino, as aulas ocorrem na terça feira, das
17h20min às 19h00mine nas quintas feira das 9h: 00minàs 10h: 40min, totalizando 4
h/aulas.

Handebol Escolar: Este esporte coletivo enfatiza o desenvolvimento de


qualidades físicas como coordenação motora, resistência, força e agilidade,
oportunizando a participação de crianças, jovens e adolescentes. Seus objetivos
são: promover e difundir o handebol;forma novos adeptos da modalidade;diminuir a
ociosidade e controlar o sedentarismo, além dedespertar e desenvolver o
aprimoramento físico, proporcionará a integração e a socialização, estimulando a
capacidade de agir em determinadas situações, dentro e fora da quadra, formando
atletas críticos e reflexivos.

A metodologia empregada será a utilização de vídeos sobre os


fundamentos do esporte com suas vivências e também pesquisas de jogos que
contenha fundamentos como: passe; recepção; arremesso; defesa; ataque;
bloqueio; drible; regras; tamanho da quadra oficial; árbitros; confecções de coletes;
aulas teóricas da historia do handebol; onde surgiu; como chegou ao Brasil; as
principais equipes nacionais e os principais campeonatos tanto nacionais quanto
internacionais, principalmente, aulas práticas porque só se aprende praticando. A
avaliação será feita por meio de jogos amistosos. O projeto acontece em dois
horários: nas quarta feira: das 17h30min ás 21h00min e na quinta feira: das 19:00h
ás 22:20h.

Basquetebol: Dentre os objetivos deste esporte está a manutenção da boa


saúde e do bem-estar físico, mental e social. Este projeto acontece com os alunos
de 11 a 14 anos e de 15 a 17 anos, regulamente matriculados no ensino
fundamental ou no ensino médio, carga horária de 4h/aula semanal, naipe
masculino, O basquetebol como conteúdo pedagógico poderá despertar no aluno
valores educacionais que colaboram no desenvolvimento de competências como:
desenvolvimento da corporeidade, respeito, solidariedade, dignidade e integração
social, cujas aprendizagens fundamentais que ao longo de todo a sua vida se
evidenciarão.

Durante as aulas práticas serão trabalhados os fundamentos do método


analítico sintético de modo a detalhar cada técnica e o método global das regras da
modalidade, além de vários jogos recreativos visando o aprimoramento dos
elementos básicos do esporte, posição defensiva e ofensiva e também serão
desenvolvidos atividades e jogos visando o aspecto tático, e posteriormente, serão
realizados jogos internos como também participação de campeonatos desenvolvidos
pela SED e pelo município.

Conteúdos previstos para serem trabalhados: conhecimento da história do


basquetebol; fundamentos do basquetebol (empunhadura, manejo de bola, drible,
passes, arremessos, rebote, posições do corpo); regras do jogo; sistemas táticos -
sistemas defensivos e ofensivos-; posicionamento; tipos de sistemas; jogos de
basquetebol com aplicação das regras básicas.

Projetos Arte e Cultura

Música na Escola (Aulas de Violão): A música tem papel primordial no lazer


e na socialização das pessoas. Ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos,
exerce relevante papel na formação cultural das pessoas por meio do repasse de
ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.

O objetivo do projeto é promover na escola um espaço de educação formal


aliado ao desenvolvimento cultural, visando a formação do cidadão capaz de
contribuir ativamente com as mudanças socioculturais. A música pode: estreitar
laços de parceria; desenvolver a percepção auditiva e a memória musical;
possibilitar que os alunos aprendam a utilizar e cuidar da voz como meio de
expressão e comunicação musical; conhecer usos e funções da música produzida
em diferentes épocas e por comunidades distintas; criar oportunidades de cultura e
lazer para os estudantes, diminuir seu tempo ocioso; criar vínculos entre a música
produzida na escola às veiculadas pela mídia e as que são produzidas no município
e região.

O projeto surgiu da necessidade de oferecer aos jovens e adolescentes


matriculados na Escola Estadual Floriano Viegas Machado e comunidade atividade
que vá além do currículo e do âmbito da Escola, com o propósito de promover a
autoestima, valorizar dons necessários à musicalização e contribuir fortemente para
melhoria da disciplina.

A carga horária é de 4h/a, em encontros que acontecerão duas vezes por


semana, na segunda feira no período matutinoe na quinta feira no vespertino.
Arte Grafite: Este projeto tem como objetivo aproximar os alunos da arte
grafite por meio do ensino de suas técnicas e envolvê-los em sua cultura formadora
de identidade, mediante o manifesto artístico, e com isso estimular habilidades e a
criatividade dos alunos perante prática de exercícios; compreender a diferença entre
grafite e pichação; conhecer importantes artistas brasileiros que exercem a atividade
do grafite; desenvolver habilidades de desenho e pintura, assim como a percepção
estética que reflete em outras áreas do conhecimento.

Conhecendo melhor o grafite, os alunos poderão ser capazes de diferenciar


arte de vandalismo, já que pela falta de conhecimento sobre o assunto, muitas vezes
o grafite é associado ao picho: ambas são pinturas feitas de spray e lata, porém a
pichação está relacionada à escrita e o grafite à imagem. Sabendo diferenciar
pichação x arte os alunos poderão contribuir de forma indireta para a
conscientização das outras pessoas no contexto escolar, e também levá-los a uma
reflexão sobre a estética urbana da nossa escola, estado e país quanto às questões
sociais e políticas.

O ensino da técnica do grafite proposta por este projeto possibilitará também


que os jovens participantes explorarem sua identidade cultural mediante a livre
expressão que a arte proporciona ao mesmo tempo levar arte, cores e formas aos
muros da escola que se encontra atualmente pichados.

O projeto será divulgado e realizado no espaço escolar, numa tentativa de


estabelecer um vínculo de confiança na relação professor-aluno para que a
aprendizagem aconteça.
As aulas se dividirão em etapas teóricas e práticas, com a orientação e
direcionamento da professora de Arte junto a coordenação e direção da escola.
A carga horária é de 4h/a, duas vezes por semana, terça e sexta das 13h: 00
às 14h: 40min, com alunos na faixa etária dos 14 aos 18 anos, regularmente
matriculados no ensino Fundamental e ensino Médio.

Oficinas de Arte: Este projeto tem como objetivo propiciar aos alunos uma
ampliação de seus conhecimentos sobre as técnicas de pintura, o conjunto de cores
nela utilizados e as infinitas possibilidades de se trabalhar os recursos alternativos.
Valorizando assim as pesquisas culturais e intelectuais, instigando a criação dos
alunos a partir dos elementos visuais, culturais e naturais.

Os objetivos serão em propiciar aos alunos o conhecimento das técnicas de


pintura, incentivar a apreciação das formas da natureza, das cores dos objetos que
os rodeiam, das formas, das linhas e texturas, para que assim possam atentar o
olhar para aquilo que a arte quer mostrar. Valorizar a busca de materiais
alternativos, estimulando os alunos a pesquisarem novos materiais, novas técnicas e
novos suportes, como por exemplo, o uso de colagem nas técnicas mistas, a
extração de pigmentos naturais para confecção das tintas e outros meios que juntos
encontrarmos.
As aulas serão ministradas por meio de exposição de imagens, conversas,
observações de elementos visuais, também referente à história da Arte, bem como
as técnicas de pintura utilizadas por artistas desde a pré-história até a
contemporaneidade, dando ao aluno liberdade de escolha sobre a técnica que mais
lhe interessar.
Após esse processo, os alunos esboçarão um desenho para ser trabalhada a
técnica inicial. Serão apresentadas técnicas de desenho, de grafite, de pintura lápis
aquarela e giz de cera, para que posteriormente possamos iniciar as técnicas
utilizando tintas, sendo acrílica, encáustica, aquarela, técnica mista e tintas a partir
dos pigmentos naturais. Como suporte utilizaremos tecido, telas, telhas, cerâmicas e
outros suportes diferentes.
Como espaço físico, utilizaremos a sala de Arte que a escola disponibiliza. A
carga horária é de 4 horas/aulas e os participantes são alunos do Ensino
Fundamental.

Projeto Tecnológico
Curso de Robótica: Os jovens sempre buscam coisas novas e atrativas para
suas vidas, e a robótica educacional é uma estratégia de ensino que tem dado bons
resultados, pois possibilita ao aluno compreender, utilizar e criar tecnologias
significativas para comunicar, disseminar e produzir conhecimentos, resolver
problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva, através dela
os alunos podem montar projetos relacionados a disciplina estudada, abrangendo
todas as áreas do currículo.
. A robótica ajuda a desenvolver o raciocínio lógico dos alunos, pois eles
adquirem noções de mecânica, eletrônica e programação, estimula o trabalho em
grupo e desenvolvem o espírito de cooperação, de comunicação, capacidade para
resolver problemas, possibilitando o exercício do protagonismo e da autoria, na
vida pessoal e coletiva.
A escola disponibilizou uma sala de aula (antigo CAAT) com mesas,
cadeiras, ar condicionado, 2 computadores e internet para que fosse feito um projeto
de robótica.
Em 2019, o curso de robótica, oferecido para os alunos do ensino médio,
acontece toda quarta-feira das 14h às 17h no período vespertino, visando mais
qualidade no curso, os alunos foram divididos em duplas, trabalhando em um
computador, com um kits de mecânica, kits de arduino, kits de eletrônica e também
de ferramentas, instrumentos de medição, e equipamentos.
Os estudos de robótica e eletrônica realizado na escola, tem parceria com
universidades locais e é coordenado pelo Professor de Física, do Ensino Médio,
Jorge Luiz Fernandes Cardoso, o qual é voluntário, que aos poucos está
equipando a sala onde desenvolve o projeto, utilizando para tal os kits provenientes
de doações .

Programas oferecidos pela Escola


Programa Institucional de Iniciação a Docência – PIBID tem por objetivo
promover a iniciação dos acadêmicos dos cursos de Licenciatura Plena no ambiente
escolar ainda na primeira metade do curso, visando estimular, desde o início da
jornada do docente, a observação e a reflexão sobre a prática profissional no
cotidiano das escolas públicas de educação básica. Eles são acompanhados por um
professor da escola e por um docente de uma das instituições de educação superior
participantes do programa.

Programa de Residência Pedagógica, que visa a induzir o aperfeiçoamento


do estágio curricular supervisionado, por meio da imersão dos acadêmicos dos
cursos de licenciatura que esteja na segunda metade do curso – numa escola de
educação básica. A imersão deve contemplar, entre outras ações, regência de sala
de aula e intervenção pedagógica.

Assim como no PIBID, cada selecionado será acompanhado por um professor


da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando, e por um
docente de instituição de educação superior e visa o aperfeiçoamento da formação
de professores para a educação básica e com a valorização dos cursos de
licenciatura.

Já o Programa de Residência Pedagógica visa a induzir o aperfeiçoamento do


estágio curricular supervisionado, por meio da imersão do licenciando – que esteja
na segunda metade do curso – numa escola de educação básica. A imersão deve
contemplar, entre outras ações, regência de sala de aula e intervenção pedagógica.

Assim como no PIBID, cada selecionado será acompanhado por um professor


da escola com experiência na mesma área de ensino do licenciando, e por um
docente de instituição de educação superior. O lançamento desses dois editais,
além de assegurar a continuidade do PIBID, visa o aperfeiçoamento da formação de
professores para a educação básica e com a valorização dos cursos de licenciatura.

A escola Floriano Viegas Machado, em 2019 foi contemplada com o PIBID


nas disciplinas de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental (vespertino) e Ensino
Médio (noturno), sociologia, Física, Química, Educação Física (Ensino Médio), e
Residência Pedagógica em Matemática (Ensino Médio).

7.1 – Gestão Escolar

Na Escola Estadual Floriano Viegas Machado a gestão escolar é exercida pela


equipe gestora: diretor, diretora adjunta e coordenadores pedagógicos, em conjunto
com representantes da comunidade escolar (Colegiado Escolar e APM). A direção
escolar é exercida por profissional do quadro permanente, sendo obrigatória a
formação em nível superior na área educacional, sendo eleitos pela comunidade
escolar, para mandato de três anos.
Os objetivos e metas da equipe gestora para o ano de 2019 são: recuperar a
aprendizagem dos alunos em regime de progressão parcial (RPP), e também
realizar atividades educativas que facilite o desenvolvimento acadêmico dos alunos,
e que diminua a indisciplina em sala de aula e inclua aqueles educandos mais
propensos ao abandono/evasão

Para tanto, a direção da escola realiza algumas ações como: Promoção de


oficinas e estudos com os professores nas disciplinas que apresentam índice de
reprovação parcial (RPP), visando melhoria da metodológica, (entre elas a de “Sala
de Aula Invertida”), da didática e da avaliação pedagógica dos alunos. Incentivo ao
planejamento e execução de aulas diferenciadas com técnicas inovadoras de
ensino, visando facilitar o entendimento do conteúdo ministrado e dessa forma
recuperar a aprendizagem. Oferece para os alunos em RPP aulas de reforço, em
parceria com as Universidades locais, principalmente nas disciplinas de Língua
Portuguesa e Matemática. Desenvolve um trabalho de acompanhamento e avaliação
constante dos alunos, de forma que os docentes valorizem a presença e a
execução de atividades presenciais diariamente.

A equipe gestora também realiza reuniões com os professores (por área de


conhecimento) para discutir e propor ações que melhore o desempenho do
educando e minimize a indisciplina, como o planejamento diferenciado do trabalho e
organização da sala de aula. Também realiza assembleias com as turmas onde o
problema da indisciplina é relevante, como forma de buscar solução coletivamente
para o problema, realiza ainda, reuniões com os pais dos alunos considerados
“problemas”, como forma da família participar e contribuir para amenizar a
indisciplina em sala de aula, e na escola em geral.

A equipe gestora propõe ações que visem o bom relacionamento entre e


comunidade escolar, favorecendo uma boa organização administrativa da escola, a
melhoria do relacionamento interpessoal e valorização dos profissionais, través de
palestras motivacionais, confraternizações e reuniões periódicas, melhorando o
entrosamento e comunicação entre os docentes e demais servidores, e também
acompanhará o cumprimento das normas de convivência, que foram elaboradas por
todos os setores da escola a ser posto em prática no decorrer do ano letivo.
E ainda, o gestor trabalhar para recuperar e ou adquirir recursos Midiáticos e
Tecnológicos, para melhor atender os alunos e professores. Realiza mensalmente
um monitoramento da utilização dos recursos midiáticos e tecnológicos, e incentiva
os professores a usá-los no desenvolvimento de suas aulas .

A gestão também promover ações que contemple a participação da família dos


educando nas reuniões previstas no calendário do ano letivo, nas culminâncias de
projetos e eventos pedagógicos abertos à comunidade, através da criatividade na
criação desses eventos e buscas de parcerias.

7.2 – Organização do tempo e espaço


Organização do currículo e do regime escolar do ensino fundamental e do ensino
médio, da Escola Estadual Floriano Viegas Machado, está de acordo com a
Resolução/SED nº 3.544, de 04 de janeiro de 20019, e de acordo com o disposto
na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em consonância com as
Diretrizes Curriculares Nacionais de cada etapa da educação básica.

A carga horária anual da etapa do ensino fundamental e do ensino médio é de,


no mínimo, 800 (oitocentas) horas distribuídas no decorrer de 200 (duzentos) dias
letivos. O estudante dos anos finais do ensino fundamental, que optar por cursar o
componente curricular de Ensino Religioso, cumprirá 867 (oitocentas e sessenta e
sete) horas. Na carga horária mínima anual não está incluída a carga horária
destinada aos exames finais.

A escola funciona das 07h00minh ás 23h20min. As aulas ocorrem nos três


turnos, matutino, vespertino e noturno. No período matutino inicia as 07h00min e
termina às 11h20min, do período vespertino inicia as 13h00min e termina às
17h20min, e o período noturno inicia as 19h00min e termina às 23: h20min. O
intervalo de 10 minutos ocorre após a terceira aula,nos três turnos.

Na escola Estadual Floriano Viegas Machado são adotadas 3 (três) formas de


progressão:I - continuada, do 1o (primeiro) para o 2o (segundo) ano do ensino
fundamental;II - regular, a partir do 2o (segundo) ano do ensino fundamental ao
ensino médio; III - parcial, a partir do 7o (sétimo) ano do ensino fundamental ao 2º
ano do ensino médio.

O regime de progressão continuada é o procedimento adotado pela escola que


permite ao estudante a progressão sem interrupções ao final do ano letivo do
1o (primeiro) para o 2o (segundo) ano do ensino fundamental, independentemente de
frequência e/ou rendimento escolar. O regime de progressão regular é o
procedimento adotado pela escola que permite ao estudante a progressão de um
ano para o outro, quando atendidas as normas estabelecidas nesta Resolução. O
regime de progressão parcial é o procedimento pedagógico e administrativo que tem
por finalidade propiciar ao estudante retido por aproveitamento, novas oportunidades
de aprendizagem.

O regime de progressão parcial está regulamentado pela Secretaria de Estado


de Educação através da Resolução/SED nº 3.556, de 17 de janeiro de 2019, que
esclarece a respeito do estudo e da avaliação e das funções dos atores envolvidos
no processo.

Os currículos do ensino fundamental e do ensino médio contêm,


obrigatoriamente, uma base nacional comum, que visa à educação integral, e uma
parte diversificada, que contempla as características regionais e locais, do quais
constituem um todo integrado e não podem ser considerados como dois blocos
distintos.

A articulação da base nacional comum com a parte diversificada do currículo do


ensino fundamental e do ensino médio possibilita a sintonia dos interesses mais
amplos de formação básica do cidadão com a realidade social, as necessidades dos
estudantes, as características regionais da sociedade, da cultura e da economia, e
permeia todo o currículo.

Quando do oferecimento dos componentes curriculares e disciplinas, deve ser


assegurada a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos que influenciam
a vida humana em escala global, regional e local, tais como: saúde, sexualidade e
gênero, vida familiar e social; direitos das crianças e dos adolescentes; educação
ambiental; educação para o consumo; educação fiscal; trabalho, ciência e
tecnologia; cultura sul matogrosense e diversidade cultural; educação para o
trânsito; respeito, valorização e direitos dos idosos; educação alimentar e nutricional;
conscientização, prevenção e combate à intimidação sistemática o bullying;
educação financeira; educação em direitos humanos; superação de discriminações e

O currículo do ensino fundamental, organizado em anos, abrange a população na


faixa dos 6 (seis) aos 14 (quatorze) anos de idade e se estende, também, a todos os
que na idade própria não tiveram condições de frequentá-lo.

Os conteúdos que compõem a base nacional comum e a parte diversificada têm


origem no desenvolvimento das linguagens, no mundo do trabalho, na cultura e na
tecnologia, na produção artística, nas atividades desportivas e corporais, e na área
da saúde.

A duração da hora-aula é de 50 (cinquenta) minutos, sendo que a jornada


mínima diária nos anos iniciais e finais do ensino fundamental e do ensino médio é
de 4h10min (quatro horas e dez minutos), com 5 (cinco) horas-aulas, diárias,
durante os cinco dias da semana.

O ensino médio, com duração de 3 (três) anos, tem por objetivo a consolidação e
o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental. O
currículo contempla as 4 (quatro) áreas de conhecimento, com tratamento
metodológico que evidencie a contextualização e a interdisciplinaridade dos
diferentes campos de saberes específicos.

É oferecida a Língua Inglesa, de frequência obrigatória, podendo ser oferecida a


Língua Estrangeira - Espanhol, em caráter facultativo. Ao grupo de estudantes que
decidir cursar a Língua Estrangeira – Espanhol, de frequência facultativa, deverão
cumprir 26 h/a conforme a Matriz Curricular de que trata o Anexo II desta Resolução,
que estabelece, em determinado dia da semana, 6 (seis) horas-aula. Os estudantes
que não optarem em cursar a Língua Estrangeira - Espanhol deverão cumprir carga
horária semanal de 25 h/a, com 5 (cinco) horas-aulas diárias.
Adaptação curricular de estudos é o procedimento pedagógico e administrativo
decorrente da equiparação de currículos, que tem por finalidade promover os
ajustamentos indispensáveis para que o estudante possa prosseguir seus estudos, é
exigida quando, do currículo da escola de destino, existir componente curricular ou
disciplina da base nacional comum e da parte diversificado não cursado no ano
anterior.

Excepcionalmente, para o ano 2019, o estudante que cursou uma Língua


Estrangeira, obrigatória em qualquer etapa de ensino na escola de origem, será
dispensado da adaptação curricular da Língua Inglesa, de ano concluído.

A adaptação curricular, independentemente do quantitativo de componente


curricular ou disciplina, será cumprida de maneira intensiva para que o estudante,
em tempo hábil, possa adquirir o domínio dos pré-requisitos necessários à
aprendizagem do ano em curso. O critério para a aprovação nos estudos de
adaptação é aquele estabelecido Resolução/SED nº 3.544, de 04 de janeiro de
2019.

Classificação é a medida administrativa e pedagógica que a escola adota, para


posicionar o estudante em um dos anos do ensino fundamental ou do ensino médio,
baseando-se nas suas experiências e desempenho adquiridos por meios formais e
informais: por promoção, para estudantes que cursaram com aproveitamento o ano
anterior, na própria escola; por transferência, para candidatos procedentes de
outras escolas do país ou do exterior; por avaliação, realizada pela escola,
independentemente de escolarização anterior, que permita a matrícula do estudante
no ano adequado ao grau de desenvolvimento de conhecimentos e experiências.

Avanço escolar significa a promoção do estudante para a fase de estudos


superior àquela em que se encontra matriculado, desde que apresente
características especiais e que comprove maturidade e pleno domínio dos
conhecimentos relativos ao ano escolar em que está posicionado.

O avanço escolar poderá ser requerido quando o estudante: estiver matriculado e


frequente na escola, no período mínimo de um ano; apresentar aproveitamento,
somatória das notas dos bimestres, igual ou superior a 80% (oitenta por cento) nos
componentes curriculares/disciplinas cursados nos 3 (três) anos anteriores ao que
se encontra matriculado; apresentar parecer técnico favorável de profissionais
especializados. O reposicionamento por meio do avanço escolar não poderá ocorrer
após 90 (noventa) dias, contados a partir do início do ano letivo.

Na RESOLUÇÃO/SED N. 3.624, de 29 de agosto de 2019, é considerado


abandono a situação em que o estudante não frequentar 60 (sessenta) dias letivos
consecutivos previstos no calendário escolar do ano em curso. Assim, o estudante
na situação de abandono, poderá realizar nova matrícula em escola da Rede
Estadual de Ensino. E a matrícula deverá ser requerida pelo estudante, quando
maior, ou pelos pais ou responsável, quando menor, com justificativa formal pelo
abandono escolar.

No caso de nova matrícula no ano em curso, independentemente de


classificação, deve ser considerado como critério para aprovação ou retenção o
índice mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência em relação ao total
da carga horária do ano letivo. E se houver solicitação de transferência após o
cancelamento, a escola de origem deverá observar no documento que houve o
cancelamento no ano em curso e o respectivo motivo.

A escola deve adotar estratégias pedagógicas capazes de estimular a presença


do estudante nas atividades letivas e realizar acompanhamento da sua frequência,
por meio de um sistema de comunicação com as famílias. Primeiro notificar os pais,
ou o responsável, para que compareçam à escola, no prazo de 72 (setenta e duas)
horas, para justificar as ausências de estudantes menores, a fim de que não atinjam
o índice de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei. E segundo
encaminhar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos estudantes menores
que apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual
permitido em lei, para conhecimento e medidas competentes.

A escola oportuniza a inclusão, em sala comum, estudantes com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
promovendo condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, por
meio de: flexibilização curricular e metodologia de ensino diferenciada; recursos de
acessibilidade e pedagógicos adequados; processo de avaliação qualitativa,
contínua e sistemática. É disponibilizado aos estudantes, que necessitem de
atendimento educacional especializado, um professor de apoio em ambiente
escolar, principalmente nas atividades de alimentação, higiene e locomoção. Neste
ano de 2019 a escola possui 08 professores apoio, acompanhando alunos dos três
períodos.

No ensino fundamental e no ensino médio, é exigida para aprovação a


frequência mínima de 75 % (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas,
computada ao final de cada ano, exceto no 1º (primeiro) ano do ensino fundamental.
A escola encaminhará ao Conselho Tutelar a relação de alunos menores que
apresentem quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual
permitido por lei, para medidas cabíveis.

A apuração do rendimento escolar do estudante do 1º (primeiro) ano do ensino


fundamental é registrada, bimestralmente, por meio de Instrumento de Registro da
Aprendizagem, emitido pelos professores da turma. A apuração do rendimento
escolar, no ensino fundamental e no ensino médio, é calculada por meio da média
aritmética dos resultados bimestrais.

Do 1o (primeiro) para o 2o (segundo) ano do ensino fundamental, o estudante


usufrui da progressão continuada. É considerado aprovado, a partir do 2 o (segundo)
ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio, o estudante com:
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária que esteja obrigado a cursar; média anual igual ou superior a 6,0 (seis), por
componente curricular ou disciplina; média final igual ou superior a 5,0 (cinco), por
componente curricular ou disciplina objeto de exame final, e aproveitamento
insuficiente em até 3 (três) componentes curriculares/disciplinas, a partir do 7º
(sétimo) ano do ensino fundamental ao 2º (segundo) ano do ensino médio, ficando
sob o regime de progressão parcial (RPP).
O quantitativo máximo de estudantes, por turma, no período diurno, não pode
exceder a: no ensino fundamental: a) 1º (primeiro) e 2º (segundo) anos = 28 (vinte e
oito); b) 3º (terceiro) ano = 32 (trinta e dois); c) 4º (quarto) e 5º (quinto) anos = 35
(trinta e cinco); d) 6º (sexto) ao 9º (nono) ano = 38 (trinta e oito); no ensino médio =
40 (quarenta).
Quando da constituição das turmas, deve ser observada a capacidade física da
sala, respeitando a dimensão de 1,30m² por estudante. Para o agrupamento dos
estudantes com necessidades específicas nas salas comuns do ensino fundamental
e do ensino médio, considerar-se-á o quantitativo por sala, as necessidades
específicas e os recursos disponibilizados aos estudantes, sendo: I – nos anos
iniciais do ensino fundamental – máximo de 20 (vinte) estudantes; II – nos anos
finais do ensino fundamental e no ensino médio – máximo de 25 (vinte e cinco)
estudantes.
A matrícula é a medida administrativa que formaliza o ingresso legal do
estudante na escola, é requerida pelo candidato, quando maior e, quando menor,
pelo pai ou mãe ou responsável. A direção da escola, no ato da matrícula, fica
obrigada a dar ciência ao estudante, quando maior, ou ao pai ou mãe ou
responsável, quando menor, do Projeto Político-Pedagógico, do Regimento Escolar,
das normas disciplinares, direitos e deveres dos pais e alunos e desta Resolução,
entre outros. A matrícula concretizar-se-á após a apresentação da documentação
exigida e do deferimento da direção.
Quando da matrícula em Regime de Progressão Parcial, a escola deve observar
os critérios definidos pela Secretaria de Estado de Educação através da
Resolução/SED nº 3.556, de 17 de janeiro de 2019.
Quando da matrícula de estudante com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, os pais, ou responsável,
deverão informar à escola, mediante laudo que identifique o tipo de deficiência ou
superdotação.
A secretaria da escola funciona nos três períodos (matutino vespertino e
noturno). É o setor responsável pelo arquivo e pela escrituração dos fatos relati vos à
vida escolar dos estudantes, à vida funcional dos corpos docente e técnico-
administrativo, pela expedição de documentos, pela correspondência oficial, dando
suporte ao funcionamento de todos os setores da Unidade Escolar, como determina
o Decreto/SED nº 13.770, de.19 de setembro de 2013.
A Unidade Escolar possui instrumentos de registros e escrituração referentes à
documentação escolar, através do Sistema SGDE (Sistema de Gestão de Dados
Escolares) de professores e de funcionários, à incineração e a outras ocorrências
que requeiram registros.

Há um conjunto de normas que visam garantir o registro do acesso, da


permanência, da progressão nos estudos e a regularidade da vida escolar do
estudante, abrangendo: requerimento de matrícula, diário de classe (que é
elaborado pela própria escola), fichas descritiva, quando for o caso, histórico escolar
e transferência, portarias, atas descritivas, atas de resultados finais, mapa
colecionador de canhotos, arquivo morto, além dos sistemas digitais como a folha de
pagamento e e-mail institucional.

8 - Relações entre a escola e a comunidade

A comunidade escolar é composta por todos os envolvidos no processo


educativo e está dividido em comunidade interna, composta pelo diretor, diretor-
adjunto, secretário, coordenador pedagógico, corpo docente, corpo discente e os
integrantes do serviço de apoio à educação básica. A comunidade externa,
composta pelos pais ou responsáveis.

As relações entre os membros que integram a comunidade desta escola são


reguladas pelas normas de convivência que propiciam o exercício da cidadania, por
meio da consciência de direitos e deveres com os demais membros da comunidade.

A escola mantém um bom relacionamento com a comunidade em geral. Seja


autoridades locais como órgãos públicos, empresas e instituições religiosas, Guarda
Municipal através da Ronda Escolar, Polícia Militar, Juizado da Infância e da
Juventude, Conselho Tutelar, empresas, instituições religiosas e universidades.

A escola proporciona a participação das famílias dos alunos na APM (Associação


de Pais e Mestres), no Colegiado Escolar e nos eventos escolares, incluindo:
Conselho de Classe, Dia das mães, Dia dos pais, Show de talentos, Feiras
científicas e culturais, entre outros. As informações importantes são repassadas para
a comunidade escolar através de bilhetes e boletins informativos, redes sociais
(facebook).

A Secretaria de Educação do Estado do Mato Grosso do Sul - SED adotou, para


as escolas da rede, um trabalho com os familiares, proposto pelo Sistema
Educacional Família e Escola. Este é desenvolvido em quatro encontros durante o
ano letivo, previstos em calendário escolar, por meio de temáticas das coleções de
livros integrantes do projeto, visando dar suporte à escola, contribuindo para o
processo de aprendizagem das crianças e dos adolescentes do ensino fundamental
e médio

O sistema tem como objetivos propor a reflexão com os pais e responsáveis


sobre a importância de sua participação no desenvolvimento integral de seus filhos;
sensibilizar os familiares sobre a necessidade do acompanhamento afetivo no
processo de desenvolvimento; e reforçar a importância da parceria entre escola e
familiares para o sucesso da escolaridade dos filhos.

9 - Critérios e formas de avaliação de aprendizagem

É sabido que as significativas transformações econômicas, científico-


tecnológicas, sociais, culturais e políticas processadas no mundo contemporâneo,
têm influenciado a organização da sociedade que, concretamente, reflete, em todos
os processos educacionais, novas questões e rearranjos institucionais, faz com que
a escola tenha que se adaptar a estas transformações.

Ao longo dos anos, a organização da educação mediada por essas relações


causou reflexos em diferentes contextos históricos, formas de desenvolvimento,
gestão administrativa e sistemas de avaliação educacional. A escola, de modo geral,
não está garantindo a aprendizagem efetiva dos alunos, pois inúmeros fatores
negativos referentes ao rendimento escolar podem ser encontrados no interior da
escola, como por exemplo, procedimentos que conduzem a uma avaliação
excludente que levam ao fracasso escolar, de forma a elevar os índices já altos de
evasão e repetência.
Diante deste cenário é fundamental pensar num sistema de avaliação que
contemple o multiculturalismo e a diversidade dos alunos que frequentam a rede
pública de ensino, bem como universalizar não apenas o acesso, mas,
principalmente, o sucesso, a continuidade e conclusão da escolaridade a todos, sem
exceção. É de fundamental importância ressaltar os preceitos básicos da BNCC,
apontando que a Educação Básica brasileira deve promover a formação e o
desenvolvimento global dos alunos, para que sejam capazes de construir uma
sociedade justa, ética, democrática, responsável, inclusiva, sustentável e solidária.
Isso significa orientar-se por uma concepção de Educação Integral, que indica
promoção do desenvolvimento de crianças e jovens em todas as suas dimensões:
intelectual, físico, emocional, social e cultural.

Assim, a relevância da avaliação da aprendizagem refere-se ao fato de que esta


não pode constituir-se apenas como forma de verificar o que o aluno aprendeu e sua
capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos em novos contextos, mas sim,
como parâmetro para avaliar a atuação do próprio docente, uma vez que a escola é
a instituição social que tem como responsabilidade a democratização dos
conhecimentos produzidos historicamente.

A avaliação do rendimento escolar dos estudantes da Rede Estadual de Ensino


em vigor, está disposta na Resolução/SED nº 3.544, de 4 de janeiro de 2019, nos
artigos 129 ao 141, e tem como objetivo contribuir para formação de pessoas
autônomas, críticas e conscientes, por meio de: avaliação inicial ou diagnóstica: sua
finalidade é identificar os conhecimentos prévios dos estudantes, conceitos,
conteúdos e aprendizagens já consolidados em etapas anteriores do processo
escolar, podendo ocorrer no início de uma unidade, período ou ano letivo ou sempre
que o docente julgar necessário; avaliação processual ou formativa: sua finalidade é
de verificar se os objetivos de aprendizagem esperados estão sendo alcançados,
identificando as dificuldades dos estudantes e auxiliando na reformulação do
trabalho didático; avaliação de resultado ou somativa: tem a função de classificar o
estudante de acordo com os resultados alcançados no decorrer do processo de
aprendizagem, sendo útil para a sua promoção ou retenção ao término do período
letivo.
Contemplando o que diz Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
9394/96 1996, onde determina que a avaliação seja contínua e cumulativa e que os
aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos quantitativos nos sistemas de
ensino, desta mesma forma os resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano
devem ser mais valorizados que a nota de uma prova final. Assim, avaliar é muito
mais que mensurar, “é emitir um juízo de valor a respeito de uma grandeza, com
determinados propósitos”,(SANTOS, 1996, p. 12).

A avaliação da aprendizagem escolar possui dois papéis de suma importância.


De acordo com Luckesi (1997), um deles é auxiliar o aluno em seu processo de
desenvolvimento em âmbito pessoal, no sentido de ajudá-lo na aprendizagem de
conteúdos significativos e que servirão de suporte ao seu processo de constituição
de si mesmo enquanto sujeito histórico e como cidadão. É necessário ter a clareza
da aferição da aprendizagem como um processo de compreensão dos sucessos e
dificuldades que os alunos encontram no alcance dos objetivos propostos nos
Planos de Trabalho Docente.

A avaliação, em seu sentido amplo, apresenta-se como atividade essencialmente


humana associada à experiência cotidiana de homens e mulheres. Ela faz parte do
nosso dia-a-dia e muitas vezes determinam o nosso modo de ser ou de agir.
Podemos dizer que somos hoje o que somos porque nos constituímos a partir das
ações que empreendemos, fruto de nossas reflexões, questionamentos e desafios
sobre nós mesmos e das incorporações que fazemos a partir das interações que
estabelecemos com os outros e com o mundo, em um processo permanente de
avaliação.

Algumas reflexões importantes sobre avaliação da aprendizagem trazidos por


importantes teóricos tais como Wallon, Piaget, Freire, Vygotsky e Lukesi:

Cada pessoa é um ser único e original, com experiências, histórias,


conhecimentos, possibilidades e limitações diferentes, que a constituíram como é; a
sala de aula é o espaço da diferença, da heterogeneidade. Assumir a diferença, a
heterogeneidade como valor, como riqueza, tem um novo sentido ético, pois ela nos
potencializa para agir socialmente.
A qualidade da avaliação passa a estar em sua capacidade de diálogo ao
indagar, investigar, refletir sobre os percursos, processos, procedimentos na
produção de conhecimento, contribuindo na criação de meios que auxiliem na
superação de limites encontrados nessa produção, e não como algo a ser medido na
busca do que todos devem alcançar. Trata-se da busca da superação da
homogeneidade, do aluno ideal.

A qualidade da avaliação está em refletir, também, sobre a organização do


tempo escolar e suas implicações na produção do conhecimento, providenciando o
tempo adequado para todos, não significando com isso apenas dar mais tempo aos
mais fracos.

A qualidade da avaliação está no diálogo que estabelecemos com o


conhecimento prévio, do cotidiano, e a partir dele constituímos novos saberes. Está
em atuar sobre a zona de desenvolvimento proximal, sobre suas possibilidades,
sobre seu conhecimento potencial.

É neste espaço, de encontro, constituído pelos educandos e educadores, seres


humanos densos, complexos, em permanente diálogo na criação de si mesmo e do
outro, que se avança na construção de conhecimentos; portanto, é carregado de
questionamentos, de problematizações, de investigações, de intervenções e
mediações, caracterizando-se como avaliação formativa.

A avaliação da aprendizagem escolar adquire seu sentido na medida em que se


articula com um projeto pedagógico e com seu consequente projeto de ensino. A
avaliação, tanto no geral quanto no caso específico da aprendizagem, não possui
uma finalidade em si; ela subsidia um curso de ação que visa construir um resultado
previamente definido. “Seja pontual ou contínua, a avaliação só faz sentido quando
leva ao desenvolvimento do educando", afirma Luckesi. Ou seja, só se deve avaliar
aquilo que foi ensinado.

Segundo Luckesi a boa avaliação envolve três passos: saber o nível atual de
desempenho do aluno (etapa também conhecida como diagnóstico); comparar essa
informação com aquilo que é necessário ensinar no processo educativo
(qualificação); tomar as decisões que possibilitem atingir os resultados esperados
(planejar atividades, sequências didáticas ou projetos de ensino, com os respectivos
instrumentos avaliativos para cada etapa).

Avaliação inicial/diagnóstica, determina a situação de cada aluno antes, de


iniciar o processo de ensino-aprendizagem, para poder adaptá-lo a suas
necessidades, a Avaliação Formativa tem a função ajustadora do processo de
ensino- aprendizagem: detecta os pontos frágeis da aprendizagem, mais do que
determinar os resultados obtidos com essa aprendizagem e por final a Avaliação
Somativa determina a sua função social e assegurar que as características dos
estudantes respondam às exigências do sistema, identifica os pré-requisitos
necessários para aprendizagens posteriores, determinar os aspectos que devem ser
modificados em uma futura repetição da mesma sequência de ensino-aprendizagem
(função formativa).

Todo processo avaliativo tem por intenção observar o aprendiz, analisar e


compreender suas estratégias de aprendizagens e tomar decisões pedagógicas
favoráveis à continuidade do processo (HOFFMANN, 2007). A referida autora, que já
defende o uso de procedimentos em avaliação mais abrangentes, também nos
coloca que o processo avaliativo é de caráter singular aos estudantes e é preciso
refletir sobre esses procedimentos, pois suas práticas excludentes afetarão
seriamente esses sujeitos.

Vivemos, trabalhamos e interagimos não apenas no campo físico, mas


também no digital. Como educadores, precisamos preparar os estudantes que
viverão em um mundo sem fronteiras físicas, onde deverão saber trabalhar e lidar
com outras pessoas, no mundo físico ou digital. Assim, a nova cidadania extrapola
nosso conceito usual, pois a nova cidadania é global e sua prática demanda uma
formação específica do professor na educação dos seus alunos.

E as novas tecnologias oferecem várias novas possibilidades para os processos


de avaliação escolar. Antes de serem novas ferramentas, elas possibilitam a
ampliação de um autêntico processo avaliativo, que não se resume a uma medição
quantitativa de aprendizado, mas assume um refazer dinâmico do projeto
educacional buscando a aprendizagem dos alunos. O acesso massivo à internet
impacta a maneira que lidamos com a informação e o conhecimento: a tendência é
memorizar menos dados e nos acostumarmos a lembrar onde podemos encontrá-
los e que relações existem entre eles.

A escola deve assim de uma vez por todas dar um passo adiante sobre o
paradigma tradicional da avaliação da aprendizagem como memorização de
conteúdos. É fundamental que desenvolvamos competências para o tratamento da
informação e sua transformação em conhecimento, levando em conta ainda a sua
verificação rigorosa, dada a abundância de incorreções existente em meio às
informações consistentes.

Imaginemos agora a avaliação na escola regular em contexto de inclusão. É


imprescindível que tenhamos a noção de uma avaliação que ocorre de forma
individual, pois cada um dos alunos participantes apresentará um ritmo próprio. E
para todos eles, individualmente, devem ser estabelecidos objetivos específicos que
nortearão uma sistemática de avaliação qualitativa, mais formativa e mais
mediadora.

A escola oportuniza a inclusão, em sala comum, dos estudantes com deficiência,


transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
promovendo condições de acesso, permanência, participação e aprendizagem, e
serviços de apoio especializados, através do Núcleo de Educação Especial –
NUESP, e do Núcleo de Apoio a Altas Habilidades e Superdotação - NAAH/S, de
acordo com as necessidades individuais dos estudantes, por meio de: flexibilização
curricular e metodologia de ensino diferenciada; recursos de acessibilidade e
pedagógicos adequados; processo de avaliação qualitativa, contínua e sistemática.

Será disponibilizado atendimento educacional especializado de professor (a) de


apoio em ambiente escolar para estudantes que necessitam de apoio,
principalmente, nas atividades de alimentação, higiene e locomoção. O Atendimento
Educacional Especializado (AEE) é parte integrante do processo educacional e tem
como função complementar ou suplementar a formação do (a) estudante por meio
da disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que
eliminem as barreiras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento
de sua aprendizagem.

Considera-se público-alvo do AEE: estudantes com deficiência - aqueles (as) que


têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial; estudantes com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles (as)
que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras; e
estudantes com altas habilidades/superdotação - aqueles(as) que apresentam um
potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano,
isoladas ou combinadas, quais sejam intelectual, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.

A elaboração do Plano Educacional Individualizado pelo professor apoio – PEI,


permite planejar ações e propostas vinculadas ao currículo, que são apresentadas
ao estudante no decorrer da sua escolaridade para atender às especificidades de
sua aprendizagem e seu desenvolvimento.

De acordo com o Currículo de Referencia de Mato Grosso do Sul (2019), a


Educação Especial é compreendida como um serviço de apoio complementar e
suplementar, que instrumentaliza o estudante e o professor no contexto da sala de
aula mediante a oferta de recursos de apoio, materiais de acessibilidade, tecnologia
assistiva e formação continuada.

A organização do atendimento educacional especializado em ambiente hospitalar


se dará mediante ação integrada dos órgãos competentes do Sistema Estadual de
Ensino com os do Sistema de Saúde.

O regime domiciliar é um processo que envolve família e a escola e dá ao (à)


estudante o direito de realizar atividades escolares em seu domicílio, quando houver
impedimento de frequência às aulas, sem prejuízo na sua vida escolar. O benefício
deve ser requerido pelo (a) pai ou mãe ou responsável ou estudante, quando maior,
mediante apresentação de atestado médico, no prazo máximo de 5 (cinco) dias a
contar do início do afastamento.
Os estudantes que necessitarem de afastamento inferior a 5 (cinco) dias, as
faltas serão computadas nos 25% ( vinte e cinco por cento) que os(as) mesmos(as)
têm direito a faltar. O estudante deverá cumprir as atividades escolares propostas de
todos componentes curriculares/disciplinas, nos prazos estabelecidos pelos(as)
docentes. As atividades escolares deverão ser entregues pelo pai ou mãe ou
responsável do(a) estudante no prazo estipulado pela coordenação pedagógica.
O(a) pai ou mãe ou responsável pelo(a) estudante deverá, obrigatoriamente, manter
contato pessoal e periódico com a coordenação pedagógica para receber
orientações e acompanhamento das atividades propostas.

Amparada por diferentes documentos de relevância Nacional e internacional


como, Declaração Mundial dos Direitos Humanos (1948), Declaração de Salamanca
(1994), Constituição Federal de 1988, LDB 9.394/96, Estatuto da Criança e do
Adolescente, (ECA), Lei nº 8.069/90, Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) dentre outros, a proposta de ensino de
qualidade e com perspectiva inclusiva ainda carece de reformulações em campo
teórico e metodológico, sobretudo, no tocante à proposta de avaliação de
aprendizagem.

Conhecer o estudante, a sua realidade, os seus direitos, os seus anseios, suas


fraquezas e potencialidades enquanto seres históricos – o que poderia ser definido
enquanto diagnose, deve, ser o não somente o passo inicial mas a base de todo o
processo de avaliação da aprendizagem.

Avaliar é tentar conhecer o aluno, é procurar entender como ele pensa, para
assim ter uma base de quais instrumentos, quais ferramentas, quais critérios, quais
formas de uma maneira geral podem gerar mais produção, mais agilidade, mais
crescimento cognitivo e social.

Com a diversificação de instrumentos e ferramentas de ensino, com as


tentativas, com os erros e principalmente procurando conhecer seu ambiente de
vida, não somente dentro da sala, na escola, pode-se suprir e por que não,
conseguir fazer com que a grande maioria dos alunos tenha sucesso na vida
escolar.
Sobre essa questão Hoffmann (2005) declara que: Conhecer e acompanhar,
verdadeiramente, hipóteses, interesses, necessidades, ritmos de cada aluno é um
grande desafio quando as turmas são numerosas e o tempo do professor com eles é
pequeno e fragmentado.

Os instrumentos avaliativos mais utilizados pelos professores são: provas:


escrita, prática e oral, pesquisa bibliográfica, seminário, produção textual, produção
de livros, produção visual, produção de vídeo, teatro, releituras de obras
literárias/artísticas, debate, roda de conversa, relatório, lista de exercício, tarefa para
casa, estudo de caso, aulas práticas, experimentos, simulado, portfólio, feira e
eventos artísticos e culturais; campeonatos, excursões diversas; entre outros. Os
Critérios de Avaliação: Clareza de ideias (oral e escrita), participação, interesse,
pontualidade, raciocínio lógico, criatividade assiduidade, registro das aulas, entre
outros

Nem todos os alunos compreendem os conteúdos de uma mesma maneira e em


um mesmo tempo. Para garantir a aprendizagem, é essencial pensar em estratégias
variadas, que devem ser adotadas pelos professores, durante todo o ano, para que
existam mais oportunidades de aproximação com o tema ensinado.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) através do seu Art.24 obriga os


estabelecimentos de ensino a implantarem períodos de recuperação de estudos
para os alunos de menor rendimento, e seus objetivos é garantir a todos os
alunos oportunidades de aprendizagem, redirecionando ações significativas e
diversificadas de modo que as dificuldades diagnosticadas sejam superadas;
oferecer atendimento individualizado, observando com mais detalhes as reais
dificuldades de cada aluno; entusiasmar o corpo docente a desenvolver práticas
pedagógicas atrativas, aproveitando diversos recursos e ambientes de
aprendizagens para fomentar um trabalho de qualidade; encorajar os alunos ao
redirecionamento de atitudes comportamentais que os impedem efetivamente de
aprender.

Ações estratégicas utilizadas pela escola, para a recuperação da aprendizagem


ou do baixo rendimento do aluno e diminuição no índice de evasão e repetência,
inclusive os alunos em Regime de Progressão Parcial – RPP são: projetos culturais
e esportivos, monitoria com estagiários, listas de exercícios como revisão, jogos
didáticos, projeção de vídeos, aulas com técnicas e abordagens diferenciadas
(metodologias ativas), atividades complementares para a fixação do conteúdo, uso
de recursos tecnológicos, recuperação paralela, diligencias interlocutórias,
valorização do conhecimento do aluno, resgate a auto-estima do educando através
de roda de conversas, palestras, teatro entre outros.

Como se nota a recuperação paralela da aprendizagem é parte integrante do


processo educativo e visa: oferecer oportunidade ao estudante de identificar suas
necessidades e de assumir responsabilidade pessoal com sua própria
aprendizagem; propiciar ao estudante o alcance dos requisitos considerados
indispensáveis à sua aprovação; diminuir o índice de evasão e repetência. A
recuperação da aprendizagem é realizada à medida que forem sendo detectadas
deficiências no processo de aprendizagem e no rendimento do estudante. A
recuperação consiste na retomada do conteúdo e na apropriação dos
conhecimentos ministrados.

Para atribuição de nota resultante da avaliação das atividades de recuperação


paralela de estudos, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a
necessidade de recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.

A apuração do rendimento escolar, a partir do 3º ano do ensino fundamental e


até o último ano do ensino médio, é calculada por meio da média aritmética dos
resultados bimestrais, de acordo com a seguinte fórmula:

MA = (1º MB+ 2ºMB+ 3ºMB+ 4ºMB)/4 ≥ 6,0

MA = Média Anual por componente curricular ou disciplina;

MB = Média Bimestral por componente curricular ou disciplina.

Os critérios também são aplicados para o estudante que cancelou sua


matrícula no decorrer do ano letivo e que a realizou novamente no mesmo ano.
Quando do estudante que, comprovadamente, não realizou matrícula na etapa do
ensino fundamental ou na etapa do ensino médio e que a realizaram após o início do
ano letivo, os índices de aproveitamento da aprendizagem são considerados a partir
da sua matrícula.

Não é permitido repetir nota de um bimestre para outro, nem progressiva nem
regressivamente. Como expressão dos resultados da avaliação do rendimento
escolar, é adotado o sistema de números inteiros, na escala de zero a 10 (dez),
permitindo-se a decimal 5 (cinco), observando os seguintes critérios de
arredondamento das médias:

I – decimais 0,1 e 0,2 - arredondar para o número inteiro imediatamente anterior;

II – decimais 0,3 e 0,4; 0,6 e 0,7 - substituir pela decimal 0,5;

III – decimais 0,8 e 0,9 - arredondar para o número inteiro imediatamente superior.

Do 1o (primeiro) para o 2o (segundo) ano do ensino fundamental, o estudante


usufrui da progressão continuada. É considerado aprovado, a partir do 2 o (segundo)
ano do ensino fundamental até o último ano do ensino médio, o estudante com:
frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga
horária à qual esteja obrigado a cursar; média anual igual ou superior a 6,0 (seis),
por componente curricular ou disciplina; média final igual ou superior a 5,0 (cinco),
por componente curricular ou disciplina objeto de exame final aproveitamento
insuficiente em até 3 (três) componentes curriculares/disciplinas, a partir do 7º
(sétimo) ano do ensino fundamental ao 2º (segundo) ano do ensino médio, e será
submetido ao Regime de Progressão Parcial (RPP).

É considerado retido, a partir do 2 o (segundo) ano do ensino fundamental até


o último ano do ensino médio, o estudante com: frequência inferior a 75% (setenta e
cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação, independentemente dos
resultados obtidos no aproveitamento; média final inferior a 5,0 (cinco), após exame
final.

Os docentes da Escola Estadual Floriano Viegas Machado adotar diversas


atividades avaliativas e estratégias de ensino, com objetivos claramente definidos
em cada atividade proposta. O docente planeja, elabora e redimensiona as
atividades avaliativas, quando necessário, garantindo que os objetivos educativos
determinados sejam alcançados. E cabe à direção e coordenação pedagógica
acompanhar a aplicação de diversas atividades avaliativas, com vistas à
aprendizagem dos estudantes.

10 – Acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem

O processo avaliativo será constituído pela média aritmética entre as notas da


avaliação processual e da (s) avaliação (ões) dos conteúdos conforme o
planejamento.

Avaliações P1,P2,... : VALOR 10,0 PONTOS CADA UMA

 01 prova.

 De 02 ou mais provas.

E, assim sucessivamente.

Avaliação Processual/Formativa: VALOR 10,0 PONTOS

Será constituída por atividades que enfatizem a recuperação de conteúdos


tais como: trabalhos, tarefas, seminários, debates, listas de exercícios (0 a 8
pontos); além de valorizar atitudes necessárias para a rotina de estudo como
assiduidade, pontualidade, organização, disciplina (0 a 2 pontos).
O aluno que ao final do período letivo não atingir a média 6,0 será
encaminhado para o exame final, podendo isto ocorrer em todos os componentes
curriculares ou disciplinas, e será considerado aprovado se atingir a média final 5,0
(cinco).
Quando o aluno, após a realização dos exames finais continua em situação
limítrofe, o Conselho de Classe Final poderá aprová-lo obedecendo aos seguintes
critérios: estar aprovado em 80% dos componentes curriculares ou disciplinas e
faltar no máximo 1,0 (um) ponto para alcançar a nota necessária; ter participado do
reforço, quando convocado; não ter deixado de participar das avaliações oficiais;
não ter advertências e registros graves ou suspensão; ter aprovação de mais 50%
dos votos do Conselho de Classe.
O Regime de Progressão Parcial é o procedimento pedagógico e
administrativo, implantado na rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, pela
Resolução/SED nº 3.358 de 5 de dezembro de 2017, que tem por finalidade
propiciar ao estudante, retido por aproveitamento, novas oportunidades de
aprendizagem. O estudante que não obtiver aproveitamento suficiente em até 3
(três) componente(s) curricular(es)/disciplina(s) do 7º ano do ensino fundamental até
o 2º ano do ensino médio, poderá usufruir do Regime de Progressão Parcial (RPP),
previsto na Resolução/SED nº 3.556, de 17 de janeiro de 2019.

Para efetivação do Regime de Progressão Parcial, a escola deverá: efetuar os


procedimentos habituais da apuração do rendimento escolar até o Conselho de
Classe Final; após o registro das notas pela escola, referentes ao exame final, no
Sistema de Gestão de Dados Escolares – SGDE, o sistema identificará os
estudantes que não obtiveram êxito em até 3 (três) componentes
curriculares/disciplinas e os classificará “Aprovados em Regime de Progressão
Parcial – APP”;

Na ata de Resultados Finais deverá ser especificada a situação do estudante


“Aprovado em Regime Progressão Parcial (APP)”, discriminando-se o(s)
componente(s) curricular(es)/disciplina(s) os quais o estudante terá que cumprir
nesse Regime, no requerimento de matrícula do estudante, que irá usufruir da
Progressão Parcial, deverá constar do campo Observação – Aprovado em Regime
de Progressão Parcial – no(s) componente(s) curricular(es)/disciplina(s): (identificar
os componentes(s) curricular (es)/disciplina(s).

O estudante em Regime de Progressão Parcial deverá assinar termo de


compromisso e responsabilidade, se maior de idade, ou pai/mãe ou responsável,
quando menor de idade, constando o(s) componente(s) curricular(es)/disciplina(s)
que terá que cumprir em forma de progressão parcial.

A escola oferecerá os estudos de Progressão Parcial conforme calendário


especial de atendimento, o qual será previamente informado ao estudante quando
maior, ou pai/mãe ou responsável, quando menor, desde que o estudante não tenha
prejuízo no ano letivo em curso.

Na Guia de Transferência deverá ser observado que o estudante foi


matriculado no ano subsequente em Regime de Progressão Parcial, especificando-
se o ano escolar e o(s) componente(s) curricular(es)/disciplina(s).

O estudante aprovado em Regime de Progressão Parcial no 9° (nono) ano do


ensino fundamental, ainda que com Progressão Parcial de anos anteriores, poderá
ser matriculado no 1° ano do ensino médio, desde que não ultrapasse 3 (três)
componentes curriculares. Outras informações ou orientações referente ao Regime
de Progressão Parcial deverá ser consultada a legislação vigente que trata do
assunto em questão.

10.a – Conselho de Classe

O Conselho de Classe baseado na Resolução/SED n. 3.544, de 04 de janeiro


de 2019, e com a finalidade de orientar o trabalho pedagógico da escola, é
realizado, bimestralmente, com vistas a redimensionar o trabalho docente ao
alcance da aprendizagem dos (as) estudantes.

O Conselho de Classe é uma instância colegiada de natureza consultiva e


deliberativa integrante da estrutura da escola, com função específica de sugerir
medidas adequadas à aprendizagem e à avaliação do rendimento escolar, com as
seguintes prerrogativas: análise do processo de aprendizagem desenvolvido e com
a proposição de ações para a sua melhoria; avaliação da prática docente, no que se
refere à metodologia, aos conteúdos programáticos e à totalidade das atividades
pedagógicas realizadas; avaliação dos(as) envolvidos(as) no trabalho educativo e a
proposição de ações para a superação das dificuldades; definição de novos critérios
para a avaliação e sua revisão, quando necessário;apreciação, em caráter
deliberativo, dos resultados das avaliações dos(as) estudantes apresentados
individualmente pelos(as) docentes;decisão pela promoção ou retenção dos(as)
estudantes.
O conselho de classe é composto por docentes da turma, direção da escola,
coordenação pedagógica, estudantes e, quando for o caso, pais ou responsáveis.

É realizado, ordinariamente, por turma, bimestralmente, nos períodos que


antecedem ao registro definitivo do rendimento dos(as) estudantes no processo de
apropriação de conhecimento. A coordenação dos trabalhos do Conselho de Classe
é assumida pela coordenação pedagógica, ou na falta desta por um (a) docente
escolhido(a) entre os(as) participantes do colegiado.

O conselho de classe tem por competência: analisar os dados resultantes da


avaliação da aprendizagem dos(as) estudantes; identificar as causas do processo
com resultados insuficientes, sugerindo alternativas para saná-las; analisar o
desempenho da turma como um todo, tendo como parâmetro a organização dos
conteúdos e o plano de aula do(a) docente; proceder a análise criteriosa do
rendimento escolar do estudante, por todos os participantes do conselho; sugerir
encaminhamentos metodológicos para o próximo bimestre; decidir sobre o
significado dos símbolos ou conceitos utilizados nas transferências de estudantes
oriundos de outras instituições de ensino.

O colegiado do Conselho de Classe é soberano na decisão de


situaçõeslimítrofes e o(a) docente envolvido(a) nessa situação deverá acatar a
decisão desse colegiado. As atividades do Conselho de Classe devem ser
registradas em ata de ocorrência e assinada por todos os participantes. Quando da
reunião do Conselho de Classe, com o objetivo de deliberar sobre a aprovação ou
não do(a) estudante, por razão de situação limítrofe, deverão ser adotados os
seguintes procedimentos:

I- elaborar um novo canhoto fazendo constar neste somente os(as) estudantes que
foram considerados(as) aprovados(as) na reunião do Conselho de Classe;
II- registrar o aproveitamento com o valor mínimo igual ao exigido no exame final,
para aprovação;III- observar no novo canhoto dados sobre a ata da reunião do
Conselho de Classe, constando número, data e assinaturas dos(as) participantes;
IV- manter inalterado o primeiro canhoto dos resultados do exame final, elaborado
pelo(a) professor(a) que motivou a retenção; V- arquivar os canhotos do exame final
e do Conselho de Classe juntamente com os demais da mesma turma e ano.

Metodologia do Conselho de Classe da Escola Estadual Floriano Viegas


Machado.

No final de cada bimestre, são realizadas reuniões com alunos representantes


das turmas , sendo alguns indicados pelos próprios colegas de sala e outros pelos
professores, para fazer o levantamento das dificuldades na aprendizagem e colher
sugestões visando sua superação (pré-conselho); nesta reunião, as informações
colhidas são relatadas num formulário previamente pensado, onde constam
questões que ajudem a levantar problemas da turma, bem como as sugestões dos
alunos para possíveis intervenções, priorizando a melhoria do processo ensino
aprendizagem.
Na semana que antecede o Conselho de Classe, a Coordenação Pedagógica se
reúne também com os professores na hora atividade de cada um deles tendo em
vista colher informações de todas as turmas, com o objetivo levantar problemas,
dificuldades e o desempenho no decorrer do bimestre, assim como quais ações foi
realizado para recuperação dos alunos de baixo desempenho. Nesse momento são
colhidas também sugestões de como sanar os problemas e dificuldades
encontradas. Após este trabalho, a coordenação pedagógica sistematiza todas as
informações colhidas dos professores e dos alunos para serem discutidas durante o
Conselho de Classe.
No momento do Conselho de Classe, é feito a leitura dos relatórios para os
presentes e debatidasas situações problemas consideradas relevantes; a seguir são
feitos coletivamente entre os presentes os encaminhamentos com objetivos de sua
superação.
Nos pós Conselho a Coordenação Pedagógica faz o repasse para as turmas das
decisões tomadas durante o Conselho de classe, como também se reúne com os
professores que tiveram alunos abaixo da média, com o objetivo de encontrar
alternativas para corrigir o problema detectado no processo.
A Direção e a Coordenação pedagógica acompanham as decisões tomadas no
Conselho de Classe, verificando se estas estão sendo cumpridas pelos professores,
e alunos com o objetivo de avaliar todo trabalho realizado, visando o combate a
repetência e a evasão, objetivando a melhora do desempenho acadêmico dos
alunos, bem com o interesse e a responsabilidade pelos estudos. .
Vale ressaltar que, no decorrer do bimestre, a Direção e a Coordenação
pedagógica reunir-se-á com os professores, na hora atividade, pelo menos duas
vezes no bimestre para discutir: planejamento, metodologia de ensino, avaliação, e
acompanhamento pedagógico das ações desenvolvidas pela escola

11– Indicadores de qualidade

A Avaliação de Desempenho em larga escala, tem como objetivo contribuir para


a melhoria da qualidade da educação nas redes e sistemas de ensino no Brasil, por
meio de diagnóstico sobre o desempenho dos alunos. Para tanto são aplicados
testes de proficiência em Língua Portuguesa - ênfase em leitura, e em Matemática –
ênfase em resolução de problemas. Os resultados de desempenho nas áreas
avaliadas são expressos em escalas de proficiência. As escalas de Língua
Portuguesa (Leitura) e de Matemática são compostas por níveis progressivos e
cumulativos.

A Prova Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) é utilizada para


avaliar o sistema de ensino das escolas, cidades e estados brasileiros. Seu
resultado é um dos componentes utilizados no cálculo do Ideb (Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica), que, ao utilizar outros fatores no cálculo,
define uma nota que pode ir de 0 até 10 para as escolas, cidades, estados e para o
Brasil.

Na Prova Saeb é utilizada para situar o aprendizado nas competências de leitura


e interpretação e na resolução de problemas matemáticos. O Ideb é calculado com
base no aprendizado dos alunos em português e matemática (prova Saeb) e no
fluxo escolar (taxa de aprovação).

Analisando o IDEB da Escola Estadual Floriano Viegas Machado , nos anos


finais, que foi de 5,9, cresceu em relação a 2015, atingiu e superou a meta
projetada para o IDEB de 2017, que era de 5,2. Já nos anos iniciais, não houve
medição porque a escola não ofereceu o 5º ano em 2017, no entanto nas medições
anteriores apresentou crescimento, o IDEB alcançado em 2015 foi de 6,6 e alcançou
a meta projetada que era de 5,0.

Até 2015, os resultados do Ideb do ensino médio, diferentemente do ensino


fundamental, eram obtidos a partir de uma amostra de escolas. A partir da edição de
2017, o Saeb passou a ser aplicado a todas as escolas públicas e, por adesão, às
escolas privadas. Pela primeira vez, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) passou a calcular o Ideb para as escolas
de ensino médio. Apesar do crescimento observado, o país está distante da meta
projetada. Para o Mato Grosso do Sul, a meta projetada, para a escola pública, foi
4,4 e a média observada foi de 3,5. A média do Ideb da Escola Floriano Viegas
Machado em 2017 foi de 4,2 ficando acima da média do estado e apresentando uns
dos melhores índices do Município de Dourados.

Após três edições consecutivas sem alteração, o Ideb do ensino médio


avançou apenas 0,1 ponto em 2017. Apesar do crescimento observado, o país está
distante da meta projetada. De 3,7 em 2015, atingiu 3,8 em 2017. A meta
estabelecida para 2017 é de 4,7. “Foi um crescimento inexpressivo. Estamos muito
distantes das metas propostas.

Avaliação Externa de desempenho, realizada por agente externo à escola,


geralmente aplicada em larga escala, é uma ferramenta que fornece elementos para
a formulação e o monitoramento de políticas públicas, bem como o redirecionamento
de práticas pedagógicas no interior da escola Segundo Luckesi (1994), a avaliação é
uma apreciação qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino-
aprendizagem que auxilia o professor a tomar decisões sobre o seu trabalho. Assim,
vale ressaltar, que os dados obtidos auxiliam a tomada de decisão, não somente do
professor, mas de todo o coletivo da escola.

De acordo com os resultados das avaliações externas, algumas ações foram


sugeridas e muitas já realizadas pela escola para a melhoria das metas que se
pretende alcançar quanto a aprendizagem (proficiência), como: repensar o currículo,
adequando-os á realidade vivenciada pelos alunos; diagnosticar os problemas
pontuais de cada turma no inicio do ano letivo, para assim elaborar ações
intervencionistas; desenvolver projetos e programas (Pibid, residência pedagógica,
monitorias, entre outros).

Avaliação Interna da aprendizagem realizada pelo professor em sala de aula


e busca verificar a aprendizagem do aluno e é determinada em conformidade com o
planejamento do trabalho docente. Analisado os dados estatísticos do desempenho
dos alunos, do ano anterior (2018), observamos que o desempeno foi bastante
satisfatório, pois a taxa de aprovação geral ficou em 86%, enquanto que a taxa de
reprovação ficou em 7,5% e 6,5% de abandono.

Analisando o resultado do ano anterior (2018), por período, verificamos que


no matutino a aprovação foi de 87,0%, reprovação 8,0%, abandono 5,0%. No
período vespertino a aprovação foi de 93,0%, reprovação 6,0% e abandono de
1,0%. No período noturno a aprovação foi de 71,0%, reprovação de 8,5% e
abandono de 20,5%.

A partir destes dados, no início do ano de 2019, foi elaborado pela equipe
gestora um plano para recuperar a aprendizagem dos alunos com baixo
desempenho e ou em regime de progressão parcial (RPP), propondo atividades
educativas para facilitar o desenvolvimento acadêmico dos alunos, visando também
a diminuição da indisciplina em sala de aula, e o abandono/evasão, principalmente
dos alunos do período noturno. Foi proposto oficinas e estudos com os professores
nas disciplinas que apresentaram índice de maior, visando melhoria da
metodológica, (entre elas a de “Sala de Aula Invertida”), da didática e da avaliação
pedagógica dos alunos. Foi proposto para os docentes, o planejamento e a
execução de aulas diferenciadas com técnicas inovadoras de ensino, visando,
facilitar o entendimento dos conteúdo ministrado e dessa forma recuperar a
aprendizagem.

12 – Formação Continuada

A Resolução/SED n. 3.550, de 07 de Janeiro de 2019, que dispõe sobre o


Calendário do ano letivo 2019, para escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato
Grosso do Sul, prevê as datas da Jornada Pedagógica no início do ano letivo e as
datas da Formação Continuada, para ser realizada ao longo do ano com
professores e coordenadores pedagógicos, direção.

Nestas reuniões de Formação Continuada são observadas as orientações


emanadas da Coordenadoria de Gestão Escolar (COGES), vinculada à
Superintendência de Gestão da Rede e Normatização (SUGEN), e da
Coordenadoria de Políticas para Educação Básica (COPEB), vinculada à
Superintendência de Políticas Educacionais (SUPED). As reuniões para a Formação
Continuada constituem um importante momento em que toda a equipe gestora,
professores e comunidade escolar podem discutir assuntos ou demandas sobre à
rotina escolar, entre outras, com vistas à aprendizagem dos estudantes.

A formação continuada possibilita ao profissional da educação aquisição de


conhecimentos específicos da sua profissão/função, e propicia uma reflexão sobre o
seu fazer diário, possibilitando a melhora da sua prática, do seu trabalho na escola
e dessa forma atendendo as exigências impostas pela sociedade, exigências estas
que se modificam com o passar dos tempos, tendo então o profissional/educador
que estar constantemente atualizado na condução do seu trabalho.

Com a intenção de tornar a aprendizagem mais dinâmica e atrativa, os


professores através das formações continuadas têm a possibilidade de conferir
autonomia na construção de seus próprios conhecimentos, de modo que todos os
envolvidos no processo de ensino tenham lugar de destaque. Assim faz-se
necessário ampliar esse processo para além dos professores, contemplando
gestores escolares, coordenadores pedagógicos e servidores administrativos.

13 – Avaliação Interna

De acordo com a Deliberação do CEE/MS Nº 10.972, de 21 de dezembro de


2016, a avaliação interna é o processo contínuo voltado para a obtenção de
informações que possibilitem às instituições de ensino, aos profissionais da
educação, aos pais e aos estudantes oportunidades para analisar o trabalho
pedagógico desenvolvido com vistas à promoção do autoconhecimento e da
melhoria da qualidade social da educação.
A avaliação interna da escola deve ser um processo sistêmico, participativo e
global desenvolvido pelas comunidades interna e externa, é fundamentada em
compromissos sociais, tem função diagnóstica e formativa e visa fornecer elementos
de reflexão com vistas a promover a qualidade da educação; propiciar o
desenvolvimento institucional; atender às expectativas das comunidades interna e
externa; estimular responsabilidades sociais.

A avaliação interna tem como objetivos identificar as variáveis intervenientes


no processo educativo; promover a permanente reconstrução do trabalho
pedagógico da instituição de ensino, redimensionando sua prática; embasar a
formulação e reformulação das políticas e planos educacionais; subsidiar o
processo de acompanhamento e regulação.

Avaliação Institucional Interna é o mecanismo de acompanhamento contínuo


sobre as condições estruturais e de funcionamento da instituição, para o
aperfeiçoamento da qualidade de ensino que oferece. A avaliação Institucional
Interna da Escola Estadual Floriano Viegas Machado em 2019, ocorreu no mês de
junho e envolveu os diferentes segmentos que integram a comunidade escolar, isto
é, estudantes, pais, professores e funcionários técnico-administrativos, cujos
resultados serão consolidados num relatório anual.

O processo de avaliação institucional, aplicado através de um questionário


online, incidiu sobre os seguintes aspectos: a) cumprimento da legislação do ensino;
b) processo de planejamento do ensino-aprendizagem; c) qualificação e
desempenho dos dirigentes, professores e demais funcionários; d) qualidade dos
espaços físicos, instalações, equipamentos e adequação às suas finalidades; e)
organização da escrituração e do arquivo escolar; f) articulação com a família e a
comunidade externa; g) desempenho dos estudantes, suas competências e
habilidades.

E o resultado consolidado em relatório, propiciará a reflexão e a análise crítica


para reorientar os procedimentos administrativos e pedagógicos da escola.
14 – Comissões de elaboração do Projeto Político Pedagógico

Comissão 1 – Relatora : Rosangela do Amaral Polido – Izabel Claudinete Dias, Marly Mitie
Sogame Dal’Agnol, Ana Paula Pícoli de Lima, Charlene Correia Figueiredo, Joaõ Carlos
Magri, Rosane Gonçalves Costa.

Comissão 2– – Relatora : Roseli da Silva Reis Oliveira - Maria Helena Brandão, Hiroco
Luiza Fujii Iwassa, Atemizia Janaina Costa Bozan, Débora Olivira, Eliane Maximiliano da
Silva Oliveira, Julio Cesar dos Santos, Tânia Regina Vieira, Maria Vieira Barbosa.

Comissão 3 –Relatora: Karla Granja Guimarães Kupfer - Adreia Romão Veiga, Maria Lucia
Verlin Santana Lopes, Juliana Henschel Ramos de Moura, Juliana Canuto da Costa Ribeiro,
Andreia Marchi Maioral, Bruno Costa Ponciano, Patrícia da Silva Machado, Aline Morales
Moreti Cavalcante.

Comissão 4 – Relatora: Ana Lucia da Silva Santos – Edivaldo de Oliveira Araújo, Luiz
Carlos Staut, Eliane Vilar, Luana Maria Guitierres, Leticia F. Cristofari, Maiane Jardim
Pereira.

15 – Avaliação do Projeto Político Pedagógico e equipe responsável pela


aprovação

No decorrer do ano letivo avaliou-se a prática e ou a aplicação do PPP,


sempre tendo como foco principal a efetiva qualidade da aprendizagem, e a partir
desse critério, verificamos as modificações que se fizerem necessárias segundo a
realidade e a necessidade escolar e o que está descrito na LDB. Durante o ano
letivo de 2019 o Projeto Político Pedagógico teve uma avaliação especial, pois
atualmente urge no cenário nacional novas propostas e demandas para a educação
básica e a partir daí verificamos os sucessos e insucessos e sugeriu-se ações e
implementações para o ano letivo subsequente.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Floriano Viegas Machado foi


analisado, conforme as demandas diárias, levando em consideração a atual conjuntura
escolar, e para tal utilizamos os resultados das avaliações internas e externas e o fluxo
escolar, dentre outros fatores.

Equipe de aprovação do Projeto Político-Pedagógico


- Gestores: Diretor: Darcizio Rodriques de Morais - Diretora adjunta: Roseli da Silva
Reis Oliveira

- Coordenadoras Pedagógicas: Karla Granja Guimarães Kupfer, Rosangela do Amaral


Polido e Ana Lucia da Silva Santos

- Técnico de Suporte em Tecnologia: Henrique Dionízio

- Presidente do Colegiado Escolar: Rosangela do Amaral Polido

- Supervisora de Gestão Escolar: Rute Soares de Castro Silva

16 – REFERENCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação


Básica. Brasília: MEC, SEB,DICEI, 2013. Disponível em
HTTP://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-
pdf/file, acesso em 3 de janeiro 2018

_______. Portaria MEC N. 1.570, de 20 de dezembro de 2017. Homologa a Base


Nacional Curricular Comum.

- VEIGA, Ilma Passos. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção


possível. Campinas: Papirus, 2004.

- WITTMANN, L. Gestão Democrática. Curitiba, PR: Ed. IBEPEX, 2004.

- CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO DO SUL.


Estabelece normas para a educação básica no Sistema Estadual de Ensino
Deliberação N° 10.814, de 10 de março de 2016.

- CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Institui e orienta a implantação da Base


Nacional Comum Curricular, a ser respeitada obrigatoriamente ao longo das etapas
e respectivas modalidades no âmbito da Educação Básica. Resolução nº 2, de 22
de dezembro de 2017.
- RESOLUÇÃO/SED n. 3.280, de 17 de maio de 2017 - Aprova o Regimento
Escolar das escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.

- RESOLUÇÃO/SED n 3.544, de 04 de Janeiro de 2019 - Dispõe sobre a


organização curricular e o regime escolar do ensino fundamental e do ensino médio
nas escolas da Rede Estadual de Ensino, e dá outras providências.
- RESOLUÇÃO/SED n. 3.550, 07 de Janeiro de 2019 - Aprova o Calendário Escolar
do ano 2019, a ser operacionalizado nas escolas da Rede Estadual de Ensino de
Mato Grosso do Sul, e dá outras providências.

- RESOLUÇÃO/SED n. 3.556, de 17 de Janeiro de 2019. Dispõe sobre o Regime


de Progressão Parcial nas etapas do ensino fundamental e do ensino médio, nas
escolas de Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul, revoga a Resolução
SED/MS n. 3.358, de 5 de dezembro de 2017, e dá outras providências

- RESOLUÇÃO/SED n. 3.624, de 29 de agosto de 2019 - Altera e acrescenta


dispositivos na RESOLUÇÃO/SED N. 3.544, de 4 de janeiro de 2019, que dispõe
sobre a organização curricular e o regime escolar do ensino fundamental e do
ensino médio nas escolas da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso do Sul.
- O Processo Ensino-Aprendizagem. Disponível em <http://www2.unifap.br> Acesso
em 23 de outubro de 2019.
- Tendências Pedagógicas.Disponível em www.infoescola.com
- A avaliação da aprendizagem escolar na educação básica Disponível em
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br> Acesso em 26 de setembro de 2019.
- Modalidades de avaliação. Disponível em <http://www.cfaematosinhos> Acesso
em 09 de setembro de 2019.
- Resultados e Metas. Disponível em <http://ideb.inep.gov.br> Acesso em 22
setembro de 2019.
- Prova Brasil .Disponível em<http://www.qedu.org.br> Acesso em 17 de outubro de
2019.

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