Num argumento de autoridade, as premissas
incluem uma referência a uma entidade ou
pessoa reconhecida consensualmente como
especialista no assunto que o argumento
aborda. Nessa referência assenta a
justificação da conclusão.
No exemplo a … é a entidade que …. portanto,
é a autoridade acerca da informação que se
quer concluir no argumento.
Mas, a verdade de uma proposição não deriva
do facto de uma autoridade afirmar que essa
proposição é verdadeira. Por isso, devemos ter
a certeza de que a autoridade invocada é
realmente especialista no assunto em causa.
Para além disso, devemos também saber se
existe consenso entre todos os especialistas
sobre a verdade dessa proposiçã.
Indutivo por generalização- pois é um argumento que
parte do conhecimento que temos sobre uma amostra
de um universo para afirmar na conclusão algo acerca
desse universo ao todo e quanto mais extensa e
representativa for essa amostra, mais forte é o
argumento.
Desde que uma amostra nos revele alguma
característica comum, concluímos a presença desse
elemento em todo o universo em causa. Reparamos
que todos os … (a amostra) era … (característica) e
generalizamos a presença dessa característica a todo o
universo de ….
Por analogia- argumento por analogia,
geralmente, é forte sempre que as
características semelhantes que existem em A
e B estão relacionadas de forma relevante com
y. Se elas não estiverem relacionadas ou forem
irrelevantes para y, o argumento é
habitualmente fraco. A característica .. não é
relevante para a posse de…, pois existem …
que não têm essa…. Existem diferenças entre a
.. e a .. que são relevantes para a conclusão e
que foram ignoradas.
Além da relevância, as semelhanças indicadas
nas premissas devem ser numerosas e
diversificadas, pois quanto mais semelhanças
(e mais representativas) forem apresentadas
nas premissas, mais forte será a sua ligação à
conclusão do argumento.
Indutivo por previsão- pois é um argumento que parte
do conhecimento que temos do passado e/ou do
presente para justificar a conclusão acerca de um
facto ainda não observado (seja passado, presente ou
futuro). Numa previsão, a conclusão pode ou não
conter mais informação do que as premissas . Neste
caso não tem pois a conclusão refere-se apenas ao
próximo.
Neste caso tem pois a conclusão refere-se ao próximo
… e a mais características.
Em filosofia é muito comum os especialistas
discordarem profundamente em muitos
assuntos, pelo que os argumentos de
autoridade devem evitar-se em argumentações
filosóficas. Portanto, um argumento de
autoridade forte, deve respeitar estas duas
condições:
As autoridades invocadas têm de ser
especialistas na área em questão no
argumento e deve existir um entendimento
consensual entre essas autoridades acerca
dessa questão.
No entanto, um bom argumento de autoridade
não garante necessariamente a veracidade da
sua conclusão, pois pode dar-se o caso de
todas as autoridades concordarem com uma
ideia que mais tarde se comprova ser errada