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Assim, a subordinação de que se fala hoje já não pode ser vista como
subordinação pessoal; deve ser vista em sentido técnico-jurídico e valerá tanto para
pessoas singulares como para pessoas colectivas. Neste sentido, admitir-se-ia a
possibilidade de pessoas colectivas serem sujeitos passivos do dever de prestar uma
actividade no domínio do Direito do Trabalho. Nada obstaria a que o trabalhador fosse
uma pessoa colectiva, porque esta também pode estar sujeita a uma subordinação técnico-
jurídica.
4
SILVA, De Plácido e. Vocabulário Jurídico. Rio de Janeiro, 2003, Pág. 1262.
de segredo, a despeito de ser termo de manejo recorrente nas diferentes áreas
jurídicas. O que gera alguma dificuldade de se chegar a uma definição satisfatória, lembra o
autor, porém, que o significado comum de segredo é explícito: é aquilo que está reservado e
oculto.
É com base nisso que recorremos a doutrina para nos satisfazer no quesito da
noção de segredo, e com isto, temos autores que tentaram conceituar o termo segredo, como
o, Fekete, que observa o segredo como sendo aquilo que “exprime o que se tem em
conhecimento particular, sob reserva, ou ocultamente. 5 É o que não se deve, não se quer, ou
não se pode revelar, para que não se torne público, ou conhecido.
3.1. O
5
FEKETE, Elisabeth Kasznar, O Regime Jurídico do Segredo de Indústria e Comércio no Direito Brasileiro,
Forense, Rio de Janeiro, 2003, Pág. 40.