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Yansun (Anis)
Sempre presentes na culinária do Oriente Médio seja em pratos salgados ou doces. Quase
todos os recheios de doces levam algum tipo de amêndoa ou nozes e nos pratos salgados são
usados para dar um toque saboroso e refinado.
Existem centenas de variedades de canelas conhecidas, mas somente duas são usadas, a
"Canela do Ceilão" ou "Canela verdadeira", com aroma e sabores delicados, e a canela da
China, mais forte e picante. Ambas porém tem o mesmo uso. Os árabes as usam
indistintamente em pratos doces e salgados. Deve ser usada com moderação para que o seu
aroma não se sobreponha ao dos outros ingredientes.
Hal (Cardamomo)
Originaria da Índia esta semente não é muito conhecida no Brasil, mas é indispensável na
cozinha árabe e oriental em geral, devido ao seu aroma marcante. O maior consumidor do
Oriente Médio é a Arábia Saudita, e está presente em diversos pratos salgados. Líbano e Síria
costuma aromatizar o café árabe com esta semente.
Kamun (Cominho)
Qurnful (Cravo-da-índia)
Uma das mais antigas especiarias da culinária árabe, é bastante usado em doces. Nos pratos
salgados é comum usa-lo moído junto com a canela.
Full (Fava)
Este grão não deve ser confundido com a fava cultivada no nordeste brasileiro, conhecido
como "Fava-belém" ou "Feijão-de-lima".
A fava verde, ainda pouco cultivada no Brasil, pode ser encontrada de agosto a novembro. É a
grande paixão dos árabes.
Sumsum (Gergelim)
Naana (Hortelã)
Tem origem no Mediterrâneo e Ásia ocidental, é citada na mitologia grega e tem uso
antiquíssimo na culinária. É indispensável no tabule e inúmeros outros pratos. Usa-la ou não
misturada à massa do quibe é uma das grandes polêmicas da gastronomia árabe. Uns dizem
que misturada ao quibe, este perde o seu sabor autêntico. Outros, ao contrário, dizem que seu
sabor fica mais rico. De qualquer maneira, a palavra final é sempre de quem prepara o prato.
Usada da mesma maneira que a água de rosas: em pratos salgados recheados, caldas e doces.
Mahlab
Pequena semente de uma cereja selvagem, encontrada somente em empórios árabes. Deve
ser triturada e transformada em pó; é usada somente para aromatizar as massas, como caak,
pães, doces e até mesmo esfihas. Seu poder aromatizante é muito forte por isso deve ser
usada com extrema moderação.
Markuch ou mardakuch
Erva com folhas pequenas muito semelhante à manjerona. Seu uso é semelhante à malva.
Miski
A especiaria mais usada na cozinha árabe. O que chamamos de "Pimenta Síria" é, na realidade,
um mix de especiarias como canela, noz-moscada, cravo-da-índia e pimenta-do-reino, pimenta
jamaica, cominho e coentro, motivo de ser conhecida como "Sete pimentas".
O interessante é que cada família tem a sua receita preferida, tanto nos ingredientes quanto
nas quantidades de cada um.
Fasataq (Pistache)
No Brasil esta semente originária de regiões desérticas, é mais conhecida somente como
aperitivo, porém tem presença constante na culinária árabe substituindo a amêndoa quando
se quer dar um toque mais sofisticado aos pratos.
Juntamente com a hortelã, é a erva mais usada na cozinha árabe. Com ela é feito o tabule que
é uma salada de salsinha com tomates verdes e um pouco de trigo moído fino.
Sumaq
É a semente triturada da flor do sumagreiro, planta originária da Pérsia. Pode ser usada como
substituto do limão, porém seu uso mais comum é na composição do tempero zaatar.
Snubar (Pinhole)
Zaatar
É um mix de ervas predominando o tomilho, com gergelim torrado, sumaq e sal, podendo
ainda ser incorporados o cominho e o coentro.