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TRABALHO AVALIATIVO DE FARMACOLOGIA

RINOSSINUSITE E
AMIGDALITE
ALUNOS:
AMANDA CAROLINE , ANNA MARIA , BRAYAN ENEAS , CARLA
CRISTINE , LAIZA ALMEIDA , LARAH VITORIA , LUIS AUGUSTO
SUMÁRIO
TIPOS DE
BACTÉRIA
DIAGNÓSTICO
CLASSIFICAÇÃO

MODO DE TRATAMENTO
FISIOPATOLOGIA
TRANSMISSÃO SINAIS E
SINTOMAS
RINOSSINUSITE:

FISIOPATOLOGIA
A Rinossinusite é uma inflamação que pode
afetar a mucosa com a diminuição do
clearence mucociliar , redução do PH,
diminuição dos batimentos ciliares e aumento
da produção de secreção (estase). A estase
também propicia a proliferação bacteriana ,
piorando sinais como o edema , drenagem ,
construindo o quadro clínico característico.
TIPOS DE
BACTÉRIA

Streptococcus pneumoniae

Haemophilus influenzae

Staphylococcus aureus
CLASSIFICAÇÃO
Aguda : Até 12 semanas
crônica : Mais de 12 semanas
Aguda Recorrente : Mais de 4 episódios

1
RSA viral possui terapia
sintomática , mas na
ausência da melhora até o
décimo dia , deve ser

2
RS COMPLICADA
Se estende além dos limites
tratada como bacteriana.
3 RS CRÔNICA : persistência
dos sinais e sintomas por
mais de 12 semanas . Torna
dos seios paranasais,
as lesões mais propícias a
podendo ocorrer uma
complicação local, orbitária, se tornarem irreversíveis
intracraniana ou sistêmica
de qualquer uma das fases
das rinossinusites
SINAIS E
SINTOMAS
Cefaleia
Congestão nasal

Dor facial

Hiposmia ou anosmia

Secreção nasal purulenta

Febre

Tosse
DIAGNÓSTICO

1 Quadro clínico, rinoscopia


anterior, endoscopia nasal,
tomografia, ressonância,
cultura de secreção do seio
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Amoxicilina 500mg 1 comprimido VO de 8/8hrs por 7 dias

A amoxicilina inibe competitivamente a proteína de ligação


à penicilina 1 e outras proteínas de ligação à penicilina de
alto peso molecular. As proteínas de ligação à penicilina são
responsáveis pelas reações de glicosiltransferase e
transpeptidase que levam à reticulação da D-alanina e do
ácido D-aspártico nas paredes celulares bacterianas. Sem a
ação das proteínas de ligação à penicilina, as bactérias
regulam as enzimas autolíticas e são incapazes de construir
e reparar a parede celular, levando à ação bacteriocídica.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Amoxicilina com Clavulanato 875mg + 125mg 1 comprimido VO 12/12hrs por 10 a 14 dias

O clavulanato contém um anel beta-lactâmico em sua estrutura que


se liga de forma irreversível às beta-lactamases, impedindo que elas
inativem certos antibióticos beta-lactâmicos, com eficácia no
tratamento de infecções suscetíveis gram-positivas e gram-negativas.
TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Sulfametoxazol e Trimetropina 800mg + 160mg 1 comprimido de 12/12hrs 7 a 14 dias

O trimetoprim é frequentemente administrado em


combinação com o sulfametoxazol, que inibe a etapa
anterior na síntese de proteínas bacterianas, dados juntos, o
sulfametoxazol e o trimetoprim inibem duas etapas
consecutivas na biossíntese de ácidos nucleicos e proteínas
bacterianas. Como uma monoterapia, o trimetoprim é
considerado bacteriostático, mas em combinação com o
sulfametoxazol, acredita-se que exerça atividade bactericida.
TRATAMENTO NÃO
FARMACOLÓGICO

Hidratação adequada

Umidificação do ambiente

Lavagem nasal com solução salina

Evitar exposiçãoa agentes que causem alergia


AMIGDALITE:
FISIOPATOLOGIA
A amigdalite é a infecção aguda das amígdalas e
embora a principal causa de seja viral, muitas
vezes apresenta-se com um quadro de etiologia
bacteriana. Sua fisiopatologia se dá pela adesão
da bactéria ao epitélio tonsilar e subsequente
colozinação, que resulta em uma resposta
inflamatória do sistema imune.
AMIGDALITE:

TIPOS DE
BACTÉRIA

Etiologia bacteriana
O estreptococo beta-hemolítico do grupo A é
o agente mais comum, além de ser o mais
envolvido em possíveis complicações.
AMIGDALITE:
MODO DE TRANSMISSÃO

Inalação de partículas no ar
Compartilhamento de partículas
Aerossóis de pequenas partículas
Aerossóis de partículas grandes
Contato direto
AMIGDALITE:

SINAIS E
SINTOMAS
Sintomas: Dor de garganta intensa,
disfagia, otalgia, febre, cefaleia,
halitose.

Sinais: queda do estado geral,


linfonodomegalia submandibular.
AMIGDALITE:

DIAGNÓSTICO

Clínico, avaliação de sinais e sintomas,


presença dos 4 critérios obrigatórios;
exames complementares podem ser
solicitados, como teste rápido para
detecção de estreptococo, cultura de
secreção da garganta, hemograma
(leucocitose com presença de bastões
jovens).
AMIGDALITE:

TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
O tratamento farmacológico utilizado para amigdalite
estreptocócica é a amoxicilina por um período de 7 a 10 dias
ou Penicilina de 600.000 a 1.200.000 UI em dose única. Caso
haja uma recorrência ou agravamento da Amigdalite, é
indicada realização de amigdalectomia.

A Amoxicilina é um antibiótico beta-lactamico bactericida


que inibe a síntese da parece celular das bactérias, por
mecanismo antibiótico de inibição da ligação cruzada dos
polímeros de mureina; quimicamente, o elemento-chave
desse mecanismo de ação consiste na presença de um
anel betalactâmico de quatro membros.
AMIGDALITE:

TRATAMENTO
FARMACOLÓGICO
Todavia, diferentemente do nucleotídio de Park na reação
do substrato normal, o anel betalactâmico torna a
extremidade carboxiterminal do betalactâmico incapaz
de ser clivada do restante da molécula.

A transpeptidase alcança um complexo “sem saída” , e


contanto que as células estejam em fase de crescimento,
a inibição da transpeptidase resulta em autólise mediada
por autolisinas e morte celular.
AMIGDALITE:

TRATAMENTO NÃO
FARMACOLÓGICO
O tratamento farmacológico envolve principalmente repouso
e hidratação. Também podem ser tomadas medidas como:
Procurar ficar longe do cigarro. Fumantes ativos e passivos
estão mais propensos a infecções das amídalas;
Evitar ambientes com ar-condicionado, que resseca as
mucosas e diminui a resistência das amídalas;
Preferir bebidas mornas, sopas e alimentos macios, uma
vez que são mais tolerados durante as crises.
REFERÊNCIAS

Diretrizes Brasileiras de Rinossinusites. Rev Bras Otorrinolaringol 2008;


74(2, supl.): 6-59.
Pitrez, Paulo M.C. e Pitrez, José L.B.. Infecções agudas das vias aéreas
superiores: diagnóstico e tratamento ambulatorial. Jornal de Pediatria
[online]. 2003, v. 79, suppl 1 [Acessado 1 Dezembro 2023], pp. S77-S86.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0021-75572003000700009>.
Epub 12 Abr 2004. ISSN 1678-4782. https://doi.org/10.1590/S0021-
75572003000700009.

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