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MARIA LAURA DE OLIVEIRA- XLI GD1

ANTIBIÓTICOS:
FARINGITE ESTREPTOCÓCICA: inflamação de estruturas faríngeas com surgimento de eritema, edema, exsudato
faríngeo, úlceras e vesículas
 É mais frequente causada por vírus em todas as faixas etárias
 Quando de etiologia bacteriana é prevalente a estreptocócica em que atinge 20 a 30% das crianças;  mais comum em
crianças e adolescentes de 5 a 15 anos e é rara em menores de 3 anos
 Sinais e sintomas são bem semelhantes na viral e bacteriana
Clínica e etiologia
 Tosse, rouquidão, conjuntivite, rinite, coriza, estomatite ulcerativa anterior, diarreia, exantema viral e contato com pessoas
com resfriado comum VIRAL
o Agentes etiológicos mais comuns: adenovírus, influenza, parainfluenza, vírus sincicial respiratório, rinovírus,
coronavírus, coxsacckie, echovírus, Epstein-barr, herpes
 Dor de garganta de inicio súbito, febre, exsudato faríngeo ou hiperemia, enantema petequial no palato, adenite cervical
anterior, exantema escarlatiniforme, cefaleia, náuseas, vômitos, dor abdominal, 5-15 anos ESTREPTOCÓCICA
o Agentes etiológicos mais comuns: estreptococo B- hemolítico do grupo A, estreptococo C e G, Arcanobacterium
hamolyticum, niesseria meningitidis, corynebacterim diphtheriae
Diagnóstico:
 Não é recomendado realizar exames em pacientes com sinais e sintomas claros de origem viral
 Cultura de orofaringe sensibilidade de 90 a 95%
 Teste rápido com swab especificidade de 95% quando comparado a cultura (raros casos de falsos positivos)
o Quando negativo é importante a confirmação por cultura em maiores de 3 anos e adolescentes
o Essa recomendação não se aplica a adultos e menores de 3 anos já que nessas faixas etárias o risco de faringite
estreptocócica e de febre reumática é baixo
o Se atentar para casos em que menores de 3 anos apresentam sintomas e que estejam frequentando creches
considera realizar teste rápido
Tratamento estreptocócica:
 Apesar de uma doença autolimitada o tratamento adequado com antimicrobianos é importante para prevenir febre
reumática e complicações supurativas como abcesso, sinusites, otites médias, diminuir o período de transmissão a outras
pessoas e reduzir tempo de sintomas
 IMPORTANTE NA ESCOLHA: EFICÁCIA, MENOR ESPECTRO DE AÇÃO, MENOR Nº DE DOSES E MENOR CUSTO
 Geralmente o tratamento dura 10 dias e já é possível ver melhora clínica em 24-48h
 Amoxicilina VO por 10 dias
 Penicilina G benzatina IM DU pacientes que tem grande chance de não aderir o tratamento oral
 Penicilina V VO por 10 dias usada mais em adolescentes e adultos
o Obs.: Lembrando que são beta lactâmicos (atuam na integridade da parede bacteriana espectro contra gram
positivos e gram negativos- amplo espectro)
o Novas fluoroquinolonas como a levofloxacina e moxifloxacina são ativas contra o estreptococo, mas apresentam
amplo espectro e alto custo
 Resistêntes:
o Tetraciclinas
o Sulfametoxazol-trimetoprim e sulfonamidas- não erradicam o estreptococo da orofaringe
o Ciprofloxacina tem ação limitada
 Alérgicos:
o Cefalosporinas como cefalexina e cefadroxil- por 10 dias menor espectro de ação cerca de 10% dos pacientes
alérgicos a penicilina também são alérgicos as cefalosporinas, logo, naqueles pacientes que tem uma
hipersensibilidade imediata a penicilina como reação de anafilaxia não devem usar cefalosporinas
o Clindamicina ou claritromicina- 10 dias
o Azitromicina- 5 dias (menos usado- a clindamicina apresenta maior efetividade)

Adjuvante:
 Dor de garganta intensa e febre alta pode usar junto ao antimicrobiano acetaminofeno, ibuprofeno ou AINE
 Evitar aspirina (risco de síndrome de Reye) e corticoides
Quando é recorrente/ portadores crônicos/ contactantes domiciliares e grupo de risco para complicações
 Clindamicina 10 dias
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 Penicilina v por 10 dias + rifampicina nos últimos 4 dias
 Amoxicilina_ ácido clavulâmico por 10 dias
 Penicilina G benzatina IM + rifampicina

RESFRIADO COMUM: inflamação aguda da mucosa nasal ou faríngea, mas sem associação com outras condições
respiratórias específicas; infecção de via aérea superior leve, auto limitada
 Sintomas: coriza, dor de garganta, espirros e congestão nasal
 Agentes: rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório, parainfluenza
 Prevenção com vacinação
RINOSSINUSITE AGUDA: inflamação da mucosa nasal e dos seios paranasais
Classificação:
 Aguda sintomas presentes por menos de 4 semanas
 Subagudas sintomas presentes de 4 a 12 semanas
 Crônica sintomas presentes por mais de 12 semanas
Agentes etiológicos comuns: Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae não tipável e Moraxella catarrhalis
É IMPORTANTE SABER DIFERENCIAR A VIRAL DA BACTERIANA
Clinica:
 VIRAL: secreção nasal começa hialina, pode evoluir para secreção mais espessa, até chegar a purulenta e revertendo
novamente com os dias para hialina; não apresenta febre, porem se houver febre a mesma acontece no inicio da doença e
é acompanhada de cefaleia e mialgia (sintomas desaparecem nas primeiras 24-48h e os sintomas respiratórios ficam mais
proeminentes) - dura 5 a 10 dias
 BACTERIANA: rinorreia purulenta persistente, tosse noturna persistente, dor em face, halitose, duração de igual ou maior
que 10 dias sem sinais de melhora clínica; surgimento de sintomas graves como febre alta (>39°C), dor facial durando 3-4
dias, cefaleia
Situações para prescrever antibioticoterapia:
 Crianças que surgem com um quadro mais grave possuem presumidamente infecção bacteriana temp. axilar de pelo menos
39°C com pelos menos 3 dias consecutivos de secreção nasal purulenta
 Criança com piora de IVAS com evolução não compatível com padrão de IVAS virais não complicadas
Tratamento com antibióticos
 Crianças de 2 anos ou mais, sinusite não complicada, grau leve a moderado, não frequenta creches ou não usou
antibióticos nas últimas 4 semanas: amoxicilina
 comunidades com alta prevalência de Streptococcus pneumoniae não susceptível, com pacientes de doença moderada a
grave, menores de 2 anos, que frequentam creches ou usaram antibióticos nas ultimas 4 semanas: amoxicilina+
clavulanato
 alérgicos a amoxicilina usam cefalosporinas
OTITE MÉDIA AGUDA: infecção da orelha média caracterizada pela instalação rápida dos sinais e sintomas de inflamação
Clínica: otalgia, febre, irritabilidade e dificuldade para dormir, sendo comum a existência de infecção de vias aéreas superiores
precedendo a otite.
Agentes etiológicos:
 H. influenzae, S. pneumoniae d M. catarrhalis
 Lactentes com menos de 8 semanas: Streptococcus do grupo B, enterobactérias gram negativas e Chlamydia trachomatis
Fatores de risco:
 Aumento de infecções respiratórias por frequentar creches
 Exposição a fumaça de cigarro e outros irritantes e alérgenos que interferem na função da tuba de Eustáquio (aerar o
ouvido (levar ar ao seu interior), limpá-lo e equalizar a pressão atmosférica externa com a interna)
 Ausência de oferta de leite materno
 Uso de chupetas e alimentação em decúbito
 História familiar de otite media aguda de repetição
 Anormalidades craniofaciais
 Imunodeficiência
 Refluxo gastroesofágico
Diagnóstico: clinico
 Abaulamento da membrana timpânica moderado a grave ou novo surgimento de otorreia não relacionada a otite externa
aguda
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 Leve abaulamento da membrana timpânica e surgimento recente (menos de 48h) de otalgia ou hiperemia intensa de
membrana timpânica
Tratamento:
 Antibiótico sempre em OMA uni/bilateral em crianças com 6 meses ou menos
 Crianças maiores de 2 anos com OMA bilateral sem sinais ou sintomas graves não há indicação de antibiótico-> analgésico e
observação se evoluir o quadro ai prescreve ATB
 Primeira escolha: amoxicilina 10 dias
 Segunda opção: amoxicilina +clavulanato 10 dias para crianças expostas a creches, ou com perfil de resistência ao S.
pneumoniae ou em OMA recorrente com menos de 1 mês de tratamento
 Crianças maiores de 2 anos- amoxicilina 5 a 10 dias
 caso o tratamento não funcione e persista os sintomas graves deve-se considerar a troca de antibiótico; se inicialmente foi
tratada com a amoxicilina troca para amoxicilina + clavulanato se não fizer efeito passa para cefalosporina de 3ª geração
como a ceftriaxona (IM)
Pneumococo resistente a penicilina:
 fatores de risco:
o crianças menores de 2 anos;
o frequentam creches e recebem antibióticos com frequência
o OMA refratária ou de repetição e são submetidas a séries de tratamentos e profilaxias com ATB
o Doença de base imunossupressora
LARINGITE AGUDA: inflamação da porção subglótica da laringe que ocorre durante uma infecção por vírus respiratórios
 Etiologia viral é a mais comum- parainfluenza (1,2 e 3), influenza A e B e vírus sincicial respiratório
 Crianças maiores de 5 anos tem importância etiológica o Mycoplasma pneumoniae
 Atinge mais crianças de 1 a 5 anos com pico aos 18 meses, gênero masculino
 Coriza, febrícula, tosse, evolui para disfonia, tosse rouca e estritor respiratório
 Corticosteroides reduzem sintomas (dexametasona)
 Epinefrina em casos de obstrução
 Não responde a antibioticoterapia- é viral e autolimitada

MENINGITES: processo inflamatório da leptomeninge (aracnoide e piamater) e do espaço subaracnóide


 Alta morbidade e mortalidade e são comuns consequências neurológicas
 Infecção pode ser difusa quando há meningite (envolvimento das meninges), ecefalite (parênquima cerebral) ou
meningoencefalite (envolvimento de meninges e encéfalo), ou focal em casos de abscessos cerebrais
 Vírus são a causa mais frequente, principalmente os enterovírus; fungos e parasitas também podem ser agentes

Etiologia

 Varia com idade, com o estado imune e da epidemiologia

FAIXA ETÁRIA AGENTES


Menores de 1 mês Bastonetes gram negativos: S. agalactiae, monocytogenes,
enterococcus sp.
1 a 3 meses Bastonetes gram negativos: S. agalactiae, monocytogenes, N.
meningitis, S. pneumoniae, H. influenzae
Maiores de 3 meses N. miningitis, S. pneumoniae, H. influenzae

 MeningocócicaSorotipos: A, B, C, Y e W-135; picos frequentes em menores de 5 anos e entre 15 e 24 anos (geralmente


segue surtos de influenza, a colonização nasofaringea dura de semanas a meses e adultos são portadores, na maioria dos
casos houve contato)
 Pneumocócica: alta mortalidade, ocorre em até 26% dos casos, risco maior em crianças de baixa idade, que frequentam
creche ou apresentam disfunção esplênica, HIV positivas, com defeitos anatômicos ou implantes cocleares sorotipos: 4,
6B, 9V,14, 18C,19F e 24F (associados a doenças invasivas) e os sorotipos 6B, 9V, 19ª, 19F e 23F tem maior resistência a
penicilina.
 Tipos 1 e 5 estão incluídos na vacina pneumocócica 10 valente- responsáveis por doenças invasivas
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 Haemophilus influenzae Hib era responsável por 44% dos casos de MBA no Brasil (99% tipo B) as infecções invasivas
ocorrem entre 2 meses e 2 anos, principalmente em menores de 6 anos

Fisiopatologia:

 Colonização nasofaringea, invasão local e bacteremia com invasão meníngea


 Replicação de bactérias no espaço subaracnóideo e liberação de componentes bacterianos atingem o endotélio cerebral
desencadeia processo inflamatório intenso com liberação de citocinas
 Há aumento da permeabilidade vascular- edema vasogênico, inflamação do espaço subaracnóideo e aumento da
resistência ao fluxo liquórico com edema intersticial e hidrocefalia, além de vasculite e infarto cerebral
 Aumento de pressão intracraniana, perda da regulação cerebrovascular e redução do fluxo cerebral

Clinica:

 Sintomas inespecíficos como manifestações respiratórias, mialgia, artralgia, taquicardia, hipotensão


 Manifestações cutâneas: petéquias, púrpura e exantema maculopapular
 Nos lactentes: suspeita diante de um quadro inespecífico de febre e irritabilidade
 Outros: hipotermia, letargia ou hipoatividade, recusa alimentar, vômitos, diarreia, dificuldade respiratória, fontanela
abaulada, convulsões e alterações do nível de consciência
 Em crianças maiores ocorrem febre, prostração, anorexia, fotofobia, aumento da PA, convulsões, alterações do nível de
consciência, rigidez de nuca, dor lombar e sinais de Kerning e Brudzinski presentes, pode haver convulsões
 Hipertensão intracraniana diagnostico clinico: vômitos, cefaleias, abaulamento de fontanela, aumento de PA, bradicardia e
bradipneia
 Na doença meningocócica quadro súbito de choque, purpura, CIVD, coma e 24h

Diagnóstico:

 Exame de Líquor pleocitose e proteína elevada


 Exames complementares: hemograma, bioquímica, PCR
 Imagem de crânio estão indicadas quando contraindicação de punção lombar: hipertensão intracraniana,
comprometimento cardiopulmonar e/ou choque, infecção de pele no local da punção e trombocitopenia

Tratamento:

 Cefalosporinas de 3ª geração= ceftriaxona


o 10 a 14 dias para pneumococo
o 7 a 10 dias para hemofilo
o 5 a 7 para meningococo
 Resistencia: pneumococos podem ser resistentes a penicilina e a cefalosporina (menor taxa), a associação de vancomicina
deve ser considerada; o haemofilos tipo B tem possível resistência a penicilinas e é sensível a ceftriaxona e cefotaxima
 Pode usar junto um corticoide para diminuir a inflamação e principalmente o dano auditivo= dexametasona 1h ou junto ao
antibiótico

Profilaxia:

 H. influenzae: todo contactante domiciliar, se hoiver contato com criança menor de 48 meses, em creches para menores de
2 anos e maiores, se houver 2 casos no período de 60 dias Rifampicina por 4 dias
 Meningococo: contactantes domiciliares, creches e contactantes de secreções orais sem uso de EPI  Rifampicina por 2
dias+ ceftriaxona DU+ Ciprofloxacina DU

INFECÇÕES CUTÂNEAS E PARTES MOLES:


IMPETIGO: Infecção superficial da pelve, levando a formação de úlceras crostosas e amareladas. Mais prevalente de 2 a 6 anos
e mais comuns em ambientes quentes e úmidos

 Impetigo crostoso: normalmente acima de 2 anos; comum surgir em tecido previamente traumatizado. É uma lesão
maculopapular eritematosa, que evolui para vesícula pústula-crosta amarelada com halo eritematoso. É indolor e
pode ou não ter prurido
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 Impetigo bolhoso: normalmente de 2-5 anos, inicia-se com vesículas que transformam em bolhas flácidas, de paredes finas,
com conteúdo claro que evolui posteriormente para turvo. Se rompem facilmente e permanece rasa com restos de bolha
em volta

Decisão de tratamento depende do numero e da localização das lesões e da necessidade de limitar a disseminação

Agente: S. aureus e S. pyogenes

Diagnóstico: bacterioscopia pelo gram e cultura de secreção das lesões. Na pratica em casos típicos nem é realizado

Tratamento:

 Em casos de poucas lesões, o impetigo (bolhoso e não bolhoso) é tratado com antimicrobiano tópico Mupirocina tópica
2x ao dia por 5 dias
 Em casos de muitas lesões, no tratamento do ectima e durante surtos de glomerunefrite pós estreptocócica para eliminar
cepas nefritogênicas de S. pyogeneses da pele antibiótico oral penicilinas e cefalosporinas de primeira geração

Obs: a penicilina é recomendada quando o S. pyognes é isolado como agente único

ECTIMA: infecção piogênica que acomete a pele, se estendendo até regiões profundas da derme. Também pode ser chamada
de forma ulcerativa do impetigo e pode deixar cicatrizes na pele

Agente: S. pyogeneses, porém as lesões podem ser contaminadas pelo S. aureus

Clinica: inicia-se com uma área avermelhada e edemaciada da pele, da qual se forma uma vesícula. Essa lesão se aprofunda, da
origem a uma crosta de coloração cinzenta amarelada, que se dor retirada leva a formação de ima ulcera rasa com bordas elevadas

Tratamento: penicilinas resistentes à penicilinase; cefalosporina de primeira geração; macrolideos

ABCESSOS CUTÂNEOS E FURUNCULOS:


Diagnóstico: realizar bacterioscopia pelo gram e cultura de secreção; se caso clinica típica não é necessário
Agente: S. aureus
Clinica: nódulo subcutâneo inflamado, doloroso e bem avermelhado ao redor; conforme a infecção evolui dentro do folículo
acumula-se pus e células mortas, causando aumento de pressão do tecido subcutâneo, logo, surge um centro da lesão que se
caracteriza por um ponto amarelado (pus)
Tratamento:
 incisão e drenagem de todas as lesões e antibiótico sistêmico que combate S.aureus- penicilina G benzatina
 além da incisão baseia-se na presença de síndrome de resposta inflamatória sistêmica (SRIS- temperatura maior que 38°C
ou menor que 36°C, taquipneia, taquicardia ou leucócitos totais maiores que 12000 ou menor que 400
 em pacientes que não apresentar melhora, que tenha sofrido importante resposta imunológica ou nos pacientes com SRIS
e hipotensão é feito antimicrobiano visando MRSA clindamicina; sulfametoxazol-trimetropim e doxaciclina (alérgicos a
penicilina)
ABSCESSOS RECORRENTES:
 nos abscessos que ocorrem no mesmo local, deve-se avaliar presença de alterações locais: cisto pilonidal, hidradenites
supurativa ou corpo estranho
 drena abscessos recorrentes e envia material para bacterioscopia pelo gram e cultura
 tratamento realizado é aquele que cobre o patógeno isolado por 5 a 10 dias
 considerar descolonização para abscessos recorrentes por S. aureus Mupirocina na narina anterior duas vezes ao dia por
5 dias; banho uma vez por dia com clorexidina degermante por 5 dias e descontaminação diária de itens pessoais como
tolhas, roupas e lençóis

ERISIPELA: é um tipo de celulite, porém superficial (pele e panículo adiposo). Edema menor que a celulite e escurecimento da
pele posteriormente

Agente: Stteptococcos pyogenes

Diagnóstico e tratamento:
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 não é recomendado de rotina realizar hemocultura, cultura de exame aspirado, cultura de swab ou cultura de biópsia de
lesão cutânea
 a realização de hemocultura ou swab é recomendada para pacientes: oncológicos sob quimioterapia, neutropênicos,
pacientes com alteração imunológica importante, que sofrem injúrias por imersão ou picadas e mordeduras de animais.
o Para esses pacientes é recomendado: vancomicina + piperacina/ tazobactan ou vancomicina + meropenenm/
imipenem por 5 dias
 Tratamento padrão ouro:
o Penicilina v ou eritromicina (alérgicos) VO
o Benzetacil (parenteral) + penicilina V (VO)
o Ceftriaxona + eritromicina
o Em casos de MRSA- DICLOXACILINA
o Pode ser realizado uso de corticodes sistêmicos em pacientes adultos não diabéticos

CELULITE: infecção bacteriana aguda da pele ou tecido subcutâneo


Agente: estafilo

 Deve ser realizada hemocultura ou swab é recomendada para pacientes: oncológicos sob quimioterapia, neutropênicos,
pacientes com alteração imunológica importante, que sofrem injúrias por imersão ou picadas e mordeduras de animais.
o Para esses pacientes é recomendado: vancomicina + piperacina/ tazobactan ou vancomicina + meropenenm/
imipenem por 5 dias
 Pacientes sem sintomas sistêmicos Streptococcus  CEFALEXINA
 Paciente com sintomas sistêmicos: MSSA CEFALOTINA
 Paciente com ferida penetrante, evidencia de infecção por MSSA, colonização nasal por MSSA ou SRIS streptococcos +
MRSA
o Pode ser realizado uso de corticodes sistêmicos em pacientes adultos não diabéticos
Celulite recorrente: 3 ou 4 episódios de celulite por ano
 Combate a predisponentes edema, eczema, insuficiência venosa, alterações dos dedos dos pés
 Uso profilático de ATB: penicilina ou eritromicina (VO) ou penicilina G benzatina (IM)
 Mantém profilaxia em pacientes com fatores predisponentes

SÍNDROME DA PELE ESCALDADA: ocorre quando há quebra das barreiras protetoras da pele, o que facilita a
infecção pelos microorganismos

Agente: Staphylococcus aureus do grupo II, principalmente o tipo 71, que é seu agente causador.

 Ele leva à produção de duas exotoxinas, A e B, que se ligam à zona granulosa da epiderme causando uma clivagem
superficial intraepidérmica.
 A colonização bacteriana inicial geralmente ocorre nas narinas, na nasofaringe, na conjuntiva, no trato urinário ou no trato
gastrointestinal, na região umbilical (principalmente em neonatos), no sangue ou na própria pele. Por isso, a produção das
exotoxinas produzidas pelo Staphylococcus aureus origina-se de focos de infecção, como conjuntivite purulenta, otite
média e infecção nasofaríngea ou, localmente, das lesões do impetigo bolhoso.

Clinica: aparecimento de eritema macular e edema em áreas intertriginosas e periorificiais, que se espalha por todo o corpo,
poupando áreas pilosas, geralmente precedido por quadro de vias aéreas superiores ou conjuntivite. O estado geral pode estar
comprometido, com irritabilidade e febre.

Tratamento:

 Agentes antimicrobianos tópicos, sulfadiazina de prata, bacitracina, Mupirocina estão indicados, particularmente, para
infecções localizada.
 Lesões mais severas pode ser utilizado Oxacilina ou Vancomicinas para alérgicos à penicilina

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