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UNIVERSIDADE PÚNGUÈ
EXTENSÃO DE TETE
Escola Superior de Contabilidade e Gestão

Garantias Gerais dos Particulares


Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos

1ºGrupo
Arménio Domingos Matias
Carlito Inácio Jonepeia
Ernísio Manuel Faque
Faustino Armando
Lasmim Pompilio
Robson Tucua
Sabina Pedro Machado
Samuel Alone Lemutala

Tete
Setembro de 2023
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1ºGrupo
Arménio Domingos Matias
Carlito Inácio Jonepeia
Ernísio Manuel Faque
Faustino Armando
Lasmim Pompilio
Robson Tucua
Sabina Pedro Machado
Samuel Alone Lemutala

Garantias Gerais dos Particulares

Trabalho de Direito Administrativo II a ser


apresentado ao curso de Licenciatura em Gestão de
Recursos Humanos como requisito parcial de
avaliação, 2ºano.
Docente: MSC. Roberto Anselmo

Tete
Setembro de 2023
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Índice
CAPÍTULO I...................................................................................................................4

1. Introdução.................................................................................................................4

1.1. Objectivos do trabalho......................................................................................5

1.1.1. Objectivos Geral..........................................................................................5

1.1.2. Objectivos Específico...................................................................................5

1.2. Estrutura do trabalho.........................................................................................5

1.3. Metodologia......................................................................................................5

CAPÍTULO II.................................................................................................................6

2. Referencial Teórico..................................................................................................6

2.1. Conceitos básicos..............................................................................................6

2.1.1. Garantias.......................................................................................................6

2.2. Garantias dos particulares.................................................................................6

2.2.1. Garantias Administrativas.............................................................................7

2.2.2. Garantias Fundamentais.............................................................................8

2.2.3. Tipos de garantias dos particulares............................................................9

2.3. Vantagens e desvantagens das garantias gerais dos particulares....................10

2.4. Importância das garantias gerais dos particulares...........................................11

CAPÍTULO III..............................................................................................................12

3. Conclusão...............................................................................................................12

4. Referências Bibliográficas......................................................................................13
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CAPÍTULO I
1. Introdução

O presente trabalho foi elaborado com o objectivo explorar o tema "Garantias Gerais
dos Particulares", com um enfoque aprofundado nas garantias preventivas, repressivas e da
legalidade. No contexto social e jurídico, as garantias desempenham um papel fundamental na
protecção dos direitos e na manutenção da ordem. No que se refere às garantias preventivas,
busca-se compreender as medidas e acções adoptadas com antecedência para evitar a
ocorrência de problemas, riscos ou violações. Aprofundaremos nossa análise sobre a
importância dessas medidas na protecção das pessoas e na preservação dos recursos.

Por outro lado, as garantias repressivas desempenham um papel crucial no combate a


comportamentos indesejados ou ilegais. Além disso, abordaremos as garantias da legalidade,
princípios e normas fundamentais que asseguram que a actuação dos poderes públicos esteja
em conformidade com a lei. Exploraremos aspectos relacionados ao respeito aos direitos
fundamentais, à observância dos procedimentos legais e à proibição de arbitrariedades por
parte do Estado. Exemplos como a presunção de inocência, o direito ao devido processo legal
e a protecção contra buscas e apreensões ilegais serão analisados em detalhes.

Ao aprofundar nossa investigação nessas três categorias de garantias - preventivas,


repressivas e da legalidade -, buscaremos compreender o seu papel na protecção dos direitos
individuais e colectivos, na promoção da justiça e na manutenção da ordem social. Com base
em uma análise minuciosa desses aspectos, poderemos reflectir sobre a importância dessas
garantias para uma sociedade mais segura, equitativa e respeitosa aos direitos dos cidadãos

1.1. Objectivos do trabalho


1.1.1. Objectivos Geral
 Analisar as garantias gerais dos particulares.

1.1.2. Objectivos Específico


 Conceitualizar as garantias dos particulares;
 Apresentar a importância das garantias gerais dos particulares;
 Descrever as garantias fundamentais;
 Identificar os tipos de garantias gerais dos particulares
 Explanar entorno das garantias administrativas; e
 Mencionar as vantagens e desvantagens das garantias gerais dos particulares.
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1.2. Estrutura do trabalho


O presente trabalho está dividido em três capítulos. O primeiro capítulo apresenta
introdução, metodologias, objectivos e estrutura que estarão norteando o trabalho. O segundo
capítulo é a parte mais extensa do presente trabalho, complementa a fundamentação teórica
que se subdivide nos seguintes tópicos: conceitos básicos, garantias dos particulares,
vantagens e desvantagens dos garantias gerais dos particulares e importância das garantias
gerais dos particulares.
E finalmente, o terceiro capítulo fecha o trabalho com a apresentação da conclusão e
das referências bibliográficas.

1.3. Metodologia
O presente estudo é eminentemente bibliográfico/documental. Consistiu na procura de
referências teóricas publicadas em documentos, tomando conhecimento e analisando as
contribuições científicas ao assunto em questão.
E é de natureza totalmente teórica e foram posteriormente também analisados outros
materiais bibliográficos já publicados pela Internet para posterior compilação e descrição, até
que se chegou ao actual estado do trabalho.
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CAPÍTULO II
2. Referencial Teórico
2.1. Conceitos básicos
2.1.1. Garantias
As Garantias, são os meios criados pela ordem jurídica com a finalidade de evitar ou
de sancionar quer a violações do Direito Objectivo, quer as ofensas dos direitos subjectivos e
dos interesses legítimos dos particulares, pela Administração Pública.
Atribuiu-se aos particulares determinados poderes jurídicos que funcionem como
protecção contra os abusos e ilegalidades da Administração Pública, é a Garantia dos
Particulares.

2.2. Garantias dos particulares


Nas palavras do Professor Freitas do Amaral, podemos definir garantias dos
particulares como “meios criados pela ordem jurídica com a finalidade de evitar ou sancionar
as violações do direito objectivo, as ofensas dos direitos subjectivos ou dos interesses
legítimos dos particulares, ou o demérito da acção administrativa, por parte da Administração
Pública”, mas nesta acepção é possível distinguir três tipos de garantias, em primeiro lugar as
garantias preventivas (têm como objectivo evitar violações da Administração) e garantias
reparadoras (pretendem reparar actuações da Administração já realizadas, quer seja através da
eliminação do acto ilegal, quer através da aplicação de sanções ou indeminizações, entre
outras), em segundo lugar as garantias do direito objectivo (o seu principal objectivo é
defender o ordenamento objectivo contra actos ilegais da Administração) e as garantias dos
particulares (defender os direitos subjectivos ou interesses legítimos dos particulares de actos
administrativos que os violem ou prejudiquem) e por fim as garantias de legalidade
(pretendem prevenir/reparar ofensas ao bloco da legalidade em vigor) e garantias de mérito
(prevenir/reparar critérios e regras de boa administração a adoptar), mas com este estudo o
foco principal são as garantias dos particulares.
O Professor João Caupers, opta por uma definição mais sucinta em que, descreve as
garantias como “meios jurídicos de defesa dos particulares contra a administração pública” e
por último, temos a noção do Professor Marcelo Rebelo de Sousa em que “as garantias dos
administrados constituem direitos subjectivos que visam primordialmente proteger um bem
consistente na prevenção ou sanção da violação de direitos e de interesses legítimos desses
administrados, provocada por comissão ou omissão da Administração Pública”.
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Tendo em consideração estas definições, é notório que as garantias dos particulares,


têm um papel muito importante na relação entre os particulares/administrados e a
Administração, uma vez que estas, atribuem aos particulares poderes jurídicos que permitem
que eles se defendam e se protejam das actuações ilegais e abusadoras que a Administração
pode ter para com eles. A meu ver, apesar de as garantias dos particulares não os colocarem
numa situação de igualdade face à Administração, coloca-os numa posição que os permite
salvaguardar melhor os seus interesses. Estas garantias por sua vez, subdividem-se consoante
um critério de efectivação, em garantias políticas, administrativas e contenciosas, de acordo
com o órgão a que a sua efectivação é confiada.
As garantias gerais dos particulares são instrumentos legais que visam assegurar o
cumprimento de obrigações financeiras por parte de um indivíduo. Essas garantias podem ser
utilizadas em empréstimos, contratos comerciais ou transacções financeiras. Elas fornecem
segurança ao credor, pois caso o devedor não cumpra com suas obrigações, o credor pode
recorrer à garantia para obter o pagamento. Além das formas mencionadas anteriormente,
como fiança, aval, penhor e hipoteca, existem outras formas de garantias pessoais, como a
cessão fiduciária e a alienação fiduciária. Cada tipo de garantia possui regras específicas e
pode variar de acordo com a legislação de cada país.
Alguns exemplos de garantias gerais dos particulares a serem consideradas:
 Fiança: é um contrato em que uma terceira pessoa assume a responsabilidade
de cumprir uma obrigação caso o devedor não o faça.
 Aval: é o acto de uma pessoa garantir o pagamento de uma obrigação
assumida por outra, tornando-se co-obrigado solidário.
 Penhor: é a garantia em que um bem móvel é entregue ao credor como forma
de assegurar o cumprimento da obrigação.
 Hipoteca: é a garantia em que um bem imóvel é dado como garantia do
pagamento de uma dívida, conferindo ao credor o direito de executar o imóvel
em caso de inadimplência.

2.2.1. Garantias Administrativas


As garantias administrativas, são efectivadas pela Administração Pública através das
suas decisões e actuações. Consistem na faculdade dos administrados impugnarem actos
praticados ilegalmente pela Administração, com o objectivo principal de originarem uma a
revogação, modificação ou suspensão do acto praticado. Estas garantias assentam na ideia de
que é vantajoso existirem mecanismos que permitam realizar um controlo da actividade da
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administrativa de forma a assegurar o respeito pela legalidade e pela boa administração e


simultaneamente assegurar o respeito pelos interesses legítimos e direitos dos particulares.
Do ponto de vista da protecção jurídica, são mais eficazes do que as garantias
políticas, pois os órgãos quando actuam não têm motivações políticas, apenas devem ser
obedientes à lei, o que garante a protecção dos interesses dos lesados face a ideologias
políticas, outro aspecto em que as garantias administrativas são mais vantajosas é no facto de
a actuação da Administração Pública não ter repercussões a nível nacional, isto é, produzem
efeitos jurídicos e sociais, mas apenas no caso concreto, porém, esta modalidade de garantias
não é totalmente satisfatória, pois não se encontra excluída da possibilidade de intervenções
motivadas por preocupações políticas.
Podemos distinguir, dentro das garantias administrativas, as garantias de tipo petitório
e as garantias de tipo impugnatório, a principal diferença entre ambas é que as primeiras têm
na sua base um pedido, não existindo um acto administrativo já praticado, e as segundas têm
como base uma impugnação fundamentada com vista à revogação, anulação ou modificação,
de um acto administrativo já praticado. Existem, assim três tipos de garantias administrativas:
garantias petitórias, garantias impugnatórias e as queixas ao “Provedor de Justiça”.

2.2.2. Garantias Fundamentais


 Princípio da legalidade: a Administração Pública deve agir de acordo com a
lei sem acções arbitrárias;
 Devido processo legal: os particulares tem direito a um processo legal, justo e
imparcial;
 Ampla defesa: os particulares tem direito de apresentar a sua versão dos
factos, argumentos antes da instauração do processo disciplinar;
 O contraditório: as partes envolvidas em um processo administrativos tem o
direito de conhecer as alegações e argumentos;
 Motivações das decisões: a Administração Pública deve justificar de forma
fundamentada a razão pela qual pratica ou praticou uma determinada acção ou
decisão.
 Acesso a informações: os particulares tem o direito de aceder a informações
públicas e documentos administrativos, a não ser que haja uma razão legal para
a restrição da mesma aos particulares.
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2.2.3. Tipos de garantias dos particulares


a) Garantias Repressivas

São medidas de segurança ou punições impostas para restringir ou reprimir


comportamentos indesejados ou ilegais. Ou seja, as garantias repressivas podem incluir a
aplicação de penalidades legais, como multas, prisão ou outras formas de punição, com o
objectivo de desencorajar a prática de actos considerados ilícitos ou prejudiciais à sociedade.
Elas são uma forma de controle social e podem ser aplicadas em diferentes áreas, como
criminalidade, violações de direitos, infracções civis, entre outras.

Alguns exemplos de casos em que são aplicadas garantias repressivas são:

 crimes como roubo, homicídio, tráfico de drogas, corrupção, violência


doméstica, além de infracções como dirigir embriagado, desrespeito às leis de
trânsito e fraudes financeiras. Essas garantias são estabelecidas para manter a
ordem social e proteger os direitos dos cidadãos.

b) Garantias preventivas

São medidas ou acções tomadas com antecedência para evitar a ocorrência de


problemas, riscos ou violações. Elas visam prevenir situações indesejadas ou minimizar seus
impactos.

Alguns exemplos de casos em que são aplicadas garantias preventivas são:

 Medidas de segurança em aeroportos para evitar actos terroristas, campanhas


de vacinação para prevenir doenças, sistemas de alarme e vigilância em
residências para evitar invasões, políticas de prevenção de incêndios em
edifícios, entre outros. Essas garantias são implementadas para evitar
problemas e proteger as pessoas e os recursos.

c) Garantias da legalidade

São princípios e normas que visam assegurar que a actuação dos poderes públicos
esteja em conformidade com a lei, garantindo a protecção dos direitos individuais e
colectivos. Isso inclui a observância dos procedimentos legais, o respeito aos direitos
fundamentais e a proibição de arbitrariedades por parte do Estado.
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Alguns exemplos de casos em que são aplicadas garantias da legalidade são:

 A presunção de inocência em processos criminais, o direito ao devido processo


legal, a proibição de prisão arbitrária, a protecção contra buscas e apreensões
ilegais, o direito à liberdade de expressão e o respeito aos direitos humanos.
Essas garantias são fundamentais para assegurar um sistema jurídico justo e
equitativo.

As garantias são preventivas ou repressivas, conforme se destinem a evitar violações


por parte da Administração Pública ou a sancioná-las, isto é, a aplicar sanções em
consequência de violações cometidas.
Por sua vez, as garantias são garantias da legalidade ou dos particulares, consoante
tenham por objectivo primacial defender a legalidade objectiva contra actos ilegais da
Administração, ou defender os direitos legítimos dos particulares contra as actuações da
Administração Pública que as violem.
A lei organiza a garantia dos particulares através duma garantia da legalidade – o
recurso contencioso contra os actos ilegais da Administração –, que funciona na prática como
a mais importante garantia dos direitos e interesses legítimos dos particulares.

2.3. Vantagens e desvantagens das garantias gerais dos particulares


Vantagens

 Protecção contra abusos de poder por parte da administração pública.


 Possibilidade de buscar indemnização por danos causados por acções ilegais do
Estado.
 Garantia de equilíbrio entre os direitos individuais e o interesse público.

Desvantagens

 Processos judiciais podem ser demorados e burocráticos.


 Dificuldade em comprovar violações de direitos, exigindo evidências sólidas.
 Custos financeiros e emocionais associados à defesa dos direitos perante a
administração pública.
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2.4. Importância das garantias gerais dos particulares


As garantias gerais dos particulares desempenham um papel fundamental no âmbito
do direito administrativo, pois têm a finalidade de proteger os cidadãos contra possíveis
abusos e arbitrariedades por parte da administração pública.

Essas garantias asseguram que os direitos individuais sejam respeitados, promovendo


o equilíbrio de poderes entre o Estado e os cidadãos. Elas fornecem mecanismos legais para
questionar actos ilegais ou injustos da administração, buscando-se reparação por danos
causados.

Além disso, as garantias gerais dos particulares no direito administrativo funcionam


como um instrumento de controle e accountability, incentivando a transparência e a
responsabilidade dos agentes públicos em suas decisões e acções.

Ao garantir que os cidadãos tenham o direito de contestar actos administrativos, essas


garantias contribuem para a promoção da justiça, do Estado de Direito e da protecção dos
interesses individuais diante do poder estatal.

Em resumo, as garantias gerais dos particulares são essenciais para salvaguardar os


direitos dos cidadãos, garantindo que a administração pública actue dentro dos limites legais e
respeite os princípios fundamentais da democracia e da justiça.
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CAPÍTULO III
3. Conclusão

Em virtude dos factos mencionados, foi possível compreender a importância dessas


garantias na protecção dos direitos individuais e colectivos. No que diz respeito às garantias
preventivas, identificamos que medidas e acções tomadas com antecedência são essenciais
para evitar a ocorrência de problemas, riscos ou violações. Exemplos como campanhas de
vacinação, sistemas de segurança e políticas de prevenção de incêndios destacam-se como
formas efectivas de evitar situações indesejadas e proteger as pessoas e os recursos.

Por outro lado, as garantias repressivas desempenham um papel fundamental no


combate a comportamentos indesejados ou ilegais. Através da aplicação de penalidades
legais, como multas e prisão, busca-se desencorajar a prática de actos considerados ilícitos ou
prejudiciais à sociedade. Crimes como roubo, homicídio, corrupção e infracções como dirigir
embriagado são exemplos em que essas garantias são aplicadas para manter a ordem social.
Além disso, as garantias da legalidade são princípios e normas que asseguram que a actuação
dos poderes públicos esteja em conformidade com a lei. Essas garantias incluem o respeito
aos direitos fundamentais, a observância dos procedimentos legais e a proibição de
arbitrariedades por parte do Estado. A presunção de inocência, o direito ao devido processo
legal e a protecção contra buscas e apreensões ilegais são exemplos concretos dessas
garantias.

Em suma, as garantias preventivas, repressivas e da legalidade desempenham papéis


complementares na protecção dos direitos e na manutenção da ordem social. Ao adoptar
medidas preventivas, combater actos ilícitos através de garantias repressivas e assegurar que a
actuação do Estado esteja em conformidade com a lei, é possível promover um ambiente mais
seguro, justo e equitativo para todos os indivíduos. É fundamental que essas garantias sejam
respeitadas e fortalecidas em prol do bem-estar da sociedade como um todo.
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4. Referências Bibliográficas

D. FREITAS, DO AMARAL, Curso de Direito Administrativo, II, 4.ªed., Coimbra,


Almedina, 2021, reimpr., p. 625

FREITAS DO AMARAL, Curso, II, pp. 632 – 633

J. CAUPERS, Introdução ao Direito Administrativo, 10.ªed., Lisboa, Âncora, 2009,


p.376

M. Rebelo de Sousa, Lições de Direito Administrativo, I, edição de Pedro Ferreira,


Lisboa, 1995, pp.535-536

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