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EMERGÊNCIAS E URGÊNCIAS EM SAÚDE NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO - AULA DIA

14/08/2023

★ Legislação:
- Lei 5081.
- Item 8 / Artigo 6.
- VIII / Prescrever e aplicar medicações graves que comprometam a vida e a saúde
do paciente.
● Droga no vaso sanguíneo é repercussão cardíaca imediata.

★ Urgência: Quando o cirurgião dentista tem tempo para se preparar, e o paciente não está
sob risco de vida.
- Uma urgência pode acabar se tornando uma emergência.

★ Emergência: O paciente está morrendo, ou seja, você tem que agir e tem pouco tempo
para pensar.

★ Estado físico / ANAMNESE:


- ASA I: Saudavel
- ASA II: Doença sistêmica moderada.
● Diabete leve, colesterol alterado…
- ASA III: Doença sistêmica severa.
● Diabete forte, uso de medicamentos cardíacos, maior o alto risco…
- ASA IV: Doença sistêmica incapacitante.
● Leito em casa ou hospital, é mais fácil você ser chamado para o local do
que o paciente ir para o seu consultório…
- ASA V: Moribundo.
● UTI…
- ASA VI: Doador
● Doador de órgãos…

- OBS: ASA I - II - III são os mais importantes para nós CD.

★ Fatores a considerar:
- Aumento do número de idosos.
- Prolongamento das sessões.
● Hipotensão ortostática (Postural). - Uma forma de pressão arterial baixa que
ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada.
- Avanços terapêuticos.
- Interações medicamentosas.
- Aprender a valorizar a anamnese, pois o paciente é leigo e está entregando a
saúde nas suas mãos, para melhorar e não piorar.

★ Formação:
- Deficiente na graduação:
● Fisiologia.
● Farmacologia.
- Maior procura de informação.
- Manobras suporte básico de vida.
★ Urgência odontológica:
- Pulpites.
- Drenagem de abscesso.
- Traumatismo dentário.
- Deglutição acidental:
● Limas.
● Prótese.
● Dente.

★ Como proceder:
- Manter a calma.
- Saber quando / quem recorrer.
- Possuir treinamento.

★ Avaliação sinais vitais:


- Frequência cardíaca.
● Sentindo os batimentos através do pulso (Pulsação radial): Coloque o dedo
indicador e o dedo médio esticados sobre o pulso, na região do pulso
localizada logo abaixo da base de dedo polegar.
● Sentindo os batimentos através do pescoço (Pulsação carotídea): Coloque o
dedo indicador e o dedo médio esticados sobre a região lateral do pescoço,
próximo a veia carótida, realizando uma leve pressão para sentir a
pulsação.
- Ritmo cardíaco.
- Frequência respiratória.
● A primeira coisa a se fazer é checar se o paciente tem condições
respiratórias - depois checar se apresenta hemorragia. (Trabalho
multidisciplinar).
● Checar o nariz e a boca, pelo menos um deles tem que ser liberado.
- Pressão sanguínea.
- Contato com médico.
● Descrever de forma clara objetiva a alteração diagnosticada buscando
equilibrar sistematicamente o paciente para o procedimento.
● Prevenção é o melhor caminho.

★ Controle ansiedade:
- Relação ao tratamento.
- Sala espera.
- Posicionado para tratamento.
- Após a anestesia.

★ Avaliação clínica inicial:


- Anamnese completa:
● É de grande importância explorar a anamnese.
● Q.P - Queixa principal.
● H.D.A - Parte mais importante da anamnese, pois você descreve a doença
do paciente e deve ser descrita cronologicamente (História da doença
atual).
● H.M -
● H.F - História familiar.
● Escarlatina: Doença bacteriana que se desenvolve em algumas pessoas
que têm faringite estreptocócica, os sintomas incluem irritação na pele,
deixando-a avermelhada e cobrindo a maior parte do corpo, dor de garganta
e febre alta
- Exame físico:
● Local.
● Regional.
● Sinais vitais.

Sinais Vitais Normal Limite Anormal

Frequência cardíaca. 60 - 100 50 - 60 < 50


100 - 120 > 120

Pressão sistólica. 90 - 135 80 - 90 < 80


135 - 160 > 160

Pressão Diastólica. 60 - 90 50 - 60 < 50


90 - 110 > 110

Frequência respiratória. 12 - 20 10 - 20 < 10


24 - 30 > 30

Taxa de glicemia (jejum) Até 99 mg/dl 100 - 125 mg/dl 120 - 130 mg/dl

- Exames complementares.

★ Sistematização do atendimento:
- Cirurgião-dentista:
● Diagnosticar.
● Coordenar equipe.
● Sinais vitais.
● Iniciar RCR (Reanimação cardiorespiratória).
● Restabelecer venóclise - Procedimento realizado para obter uma via
venosa.
- 1º auxiliar:
● Manter vias aéreas e ventilação.
● Administrar O2.
● Registrar medicações.
- Secretária:
● Acionar resgate.

★ Sistematização do atendimento - ETAPAS:


- Reconhecer a emergência.
- Avaliação primária.
● Teste dos 10´.
● Verificar vias aéreas (A).
❖ A hiperextensão da cabeça melhora as vias aéreas, mas essa
manobra não pode ser realizada em pacientes com traumas.
- Dois dedos na ponta do queixo e empurra para trás,
esticando o músculo hióide e facilitando nas vias aéreas.

● Verificar respiração (B).


❖ Observar ritmo e frequência.
- Sempre pelos ouvidos.

● Verificar circulação (C).


- Verificação do pulso carotídeo é mais confiável que a verificação
periférica radial.
● Sempre em situação de estresse (Nunca utilizar o dedão para
a verificação).
- Aparência vermelha: Extremamente vascularizados
- Aparência pálida: Quando a situação sistêmica não
está legal.

● Abertura ocular:
- Com a luz a pupila fica pequena.
- Pouquíssima luz pupila aumenta de tamanho
● Se a pupila não tiver movimentação com a presença ou não
de luz, quer dizer que os sinais não estão chegando mais.

● Verificar nível de consciência (D).


- GLASGOW 3 A 15 (PROVA - Para que serve a escala de Glasgow).
● Abertura ocular 4-1
● Resposta verbal 5-1
● Estímulo doloroso (Não se usa mais).
- Trauma leve 13 e 15.
- Trauma moderado 9-12.
- Trauma grave 3-8

RESPOSTA PROVA: Avaliar o nível de consciência frente a um trauma sendo dividida em


escalas de trauma (descrever os traumas).

● Exposição corpórea / Transporte (E).

- Avaliação secundária. - Passa a ser mecânica / colocação de sensores.


● Frequência respiratória.
- Movimento torácico.
Obs: Movimento torácico compatível com a frequência cardíaca.
● Frequência cardíaca.
- Pulso radial.
● Pressão arterial.
- Esfigmomanômetro.
- Estetoscópio.

- Atendimento imediato.
- Necessidade de transferência.

★ Equipamentos de emergência:
● Equipamentos para manutenção das vias aéreas.
- AMBU.
- Máscara ́ para administração de O2.
- Sistema para administração de O2.
Obs: Lembrar de fechar a mandíbula para não ter escape de ar.
- Laringoscópio.
● Socorristas, extensionistas, anestesiologistas.
● O tubo deve passar no meio das cordas vocais.
- Pinça Maguil
● Vai guiar o tubo até a zona de intubação.

● Equipamentos para administração de medicamentos.


- Cateter.
● Pulsionar.
- Equipo.
- Seringa.

● Cânula endotraqueal.
- Outro fato de estabilidade desse tubo de intubação.

● Equipamentos para monitorar os sinais vitais.


- Termômetro.
- Medidor de pressão cardíaca.

★ OBSERVAÇÕES:
- Nunca colocar a mão no paciente que sofreu um infarto em menos de 6 meses
(Cardiopatias graves).
- Sempre vale a pena usar vaso constritor.

AVALIAÇÃO DO ESTADO DO PACIENTE - AULA DIA 21/08/2023

➔ História clínica:
- É um documento médico-legal que narra de forma escrita e ordenada todos os
dados relativos ao paciente (anteriores e atuais, pessoais e familiares) que podem
ser pertinentes em relação a seu estado de saúde ou enfermidade.
● “É a arte de ver, ouvir, entender e descrever a enfermidade”.

➔ Formato padrão de uma ficha de registro/história clínica:


- Dados biográficos.

- Queixa principal e sua história.


● Consiste na descrição do problema em questão, é o motivo da consulta,
portanto deve ser objetivo e vir acompanhado de sua duração, horas, dias,
meses ou anos.

- Enfermidade atual.
● Relato detalhado da evolução da doença desde o início até o fim.
- Indagar sobre como a lesão ou problema começou.
- Quais foram os sinais e sintomas até o momento da consulta.
- Se houve envolvimento de outras regiões relacionadas com o
problema.

- Anamnese.
● Primeiro passo - Consulta médica/odontológica.
● Junto ao exame clínico e exames complementares - Somando
conhecimento.
= DIAGNÓSTICO CORRETO
● Antecedentes pessoais:
- O interesse é avaliar as doenças ocorridas ou que ainda possua.
- Tais enfermidades são separadas didaticamente nas gerais e nas
regionais.
● GERAIS:
- Costuma-se perguntar desde as doenças de infância
até o presente momento da consulta (Diabetes,
hipertensão, cardiopatias, pneumopatias,entre
outras). Pode-se adicionar os medicamentos
utilizados, bem como suas posologias.
● REGIONAIS:
- Compreendem casos de acometimento do complexo
maxilo-mandibular ou região de cabeça e pescoço,
como: Infecções, tumores, traumas, odontopatias,
periodontites, gengivites, sangramento espontâneo ou
provocado nas gengivas, halitose, motivo de
exodontias, etc.

● Hábitos e Vícios:
- Hábito - É uma ação repetitiva, como escovação dental, uso de fio
dental, atividades físicas, entre outras.
- Vício - É uma ação repetitiva com dano ou prejuízo ao paciente
como o tabagismo.

● Dados básicos da história de saúde:


- Hospitalizações passadas, operações, lesões traumáticas e doenças
graves.

- História clínica familiar e social.


● Antecedentes familiares:
- Investigação sobre as condições de saúde dos ascendentes
(pais/avós) que possam repercutir no paciente, história de câncer na
família, diabetes, hipertensão, etc.

- Revisão dos sistemas.


● Cardiovascular e respiratório:
- Revisão respiratória:
1. Dispneia ao esforço.
2. Falta de ar.
3. Tosse.
4. Produção excessiva de secreções.
5. Hemoptise.- Pneumologia em que há expectoração de
sangue do aparelho respiratório (pulmões, traqueia ou
brônquios); talvez por uma tuberculose pulmonar.
- Revisão Cardiovascular:
1. Desconforto torácico ao esforço ou em repouso.
2. Palpitações.
3. Desmaios.
4. Edema dos tornozelos.
5. Respiração encurtada ao esforço (dispneia).
6. Dispneia em posição supina.
7. Hipotensão postural.
8. Fadiga.

● Revisão da rotina de cabeça, pescoço e região maxilofacial:

Constitucionais Febre, calafrios, suores, perda de peso, fadiga, mal-estar, perda de apetite.

Cabeça Cefaleia, vertigem, desmaio, insônia.

Ouvido Tinido (zumbido), dor…

Olhos Visão embaçada, visão dupla, lacrimejamento, ressecamento, dor.

Nariz e seios nasais Rinorréia, epistaxe, dor, alteração no olfato.

Áreas da articulação Dor, ruídos, movimentação limitada.

Oral Dor ou sensibilidade dentária, vesículas nos lábios, cor da gengiva, ronco,
problemas na fala.

Pescoço Disfagia, alterações na voz, dor, torcicolo.

- Exame físico/clínico.
● É o conjunto de destrezas e habilidades que aprende e desenvolve o
médico para reconhecer por meio da inspeção, palpação, percussão e
auscultação, características de normalidade e/ou detectar a presença de
sinais que identificam a enfermidade.
● Aferir os sinais vitais:
- FC = 60-100 bpm. - Frequência cardíaca.
- FR = 14-18 bpm. - Frequência respiratória.
- PA = 10-110 bpm. - Pressão arterial.
- T= 37ºC (oral). - Temperatura.

● Inspeção - Assimetria, cor,textura.


● Palpação - Endurecimento ou flutuação de tecidos moles, dor.
● Percussão - Exame torácico e abdominal ou dentes ou seios paranasais.
● Auscultação - Atm, pulmão, coração…

- Exames complementares.
● Resultado da avaliação - Classificação do estado físico do paciente. -
Conduta para execução da execução de exames complementares.
● Exames laboratoriais (ambulatoriais):
- Hemograma.
- Plaquetas.
- Coagulograma (TS (Tempo de sangramento), TP (Tempo de
protrombina), TTPA (Tempo de tromboplastina parcial ativado).
● Exames por imagem:
- Rx panorâmica.
- Tomografia computadorizada.
- Ressonância magnética.
- Ultrassonografia.

➔ BOA ANAMNESE - BOM EXAME FÍSICO - BOA ANÁLISE DOS EXAMES


COMPLEMENTARES + CONJUNTO DE RESULTADOS = EXCELENTE DIAGNÓSTICO.

EXODONTIAS - AULA DIA 28/08/2023

Dois caminhos:
- Via alveolar.
- Via não alveolar (Transalveolar).
Obs: Os dois caminhos estão vinculados às mesmas indicações.

INDICAÇÕES (PROVA)

Cárie avançada (extensas).

Doença periodontal severa (Exposição de furca).

Dentes fraturados (Fraturas longitudinais).


Razões ortodônticas .

Finalidade protética (Dentes inclusos, restabelecimento


protético).

Terapia pré-radiação
- 3 semanas antes - fechamento mucoso

Trauma dental (Associação a fratura radicular).

Indicação endodontia.

Pacientes especiais.

Dentes supranumerários.

Patologias associadas (Dente dentro da lesão. não deve


colocar a mão sem saber o'que é, pois pode acionar
sangramento em área bastante vascularizada)
PRIMEIRO LESÃO DEPOIS DENTE.
Dentes em linha de fratura.

Dentes inclusos (Coronoidectomia - Tirar apenas a


coroa).

Razões econômicas

“A extração dentária é um procedimento irreversível, por isso necessita de uma indicação


clara e precisa e consentimento do paciente para ser realizada”.

Contra-indicações - São relativos, não existe absoluto:


● LOCAIS. - Cavidade bucal.
- Radioterapia.
- Tumor.
- Infecções agudas.
- Trismo.

● SISTÊMICAS:
- Cardiopatias graves (Infarto com menos de 6 meses).
- Discrasias sanguíneas:
● Hemofilia.
● Anticoagulantes.
- Gestantes:
● 1 e 3 trimestre.
● PROVA: Porque é contraindicado para gestantes nesses trimestres?
- RESPOSTA: Por conta da alta atividade metabólica do feto.
- Doenças metabólicas:
● Baixa de plaquetas.
● Diabetes descompensada.

Exame clínico:
- QP. - Queixa principal.
- HDA. - História da doença atual.
- HPP.. - História patológica pregressa.
Obs: Exame clínico não é exame físico, o exame clínico é composto por todos eles (Anamnese,
exame clínico e exame de imagem).

Exame físico:
- Acesso ao dente.
- Grau de mobilidade.
- Patologias associadas.

Manobra de Chompret:

- Consiste na redução da expansão óssea vestíbulo-lingual, pela apreensão

digital das duas corticais por tempo determinado.

Manobra de Valsalva:

- Utilizada nas extrações de molares superiores, é uma técnica para

verificação se não houve comunicação bucosinusal.

- O paciente fecha o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação,

deve-se colocar os tecidos e retirá-los, favorecendo uma cicatrização por

primeira intenção.

EXODONTIA POR VIA ALVEOLAR - AULA DIA 04/09/2023

❖ Exame imagem:
- Relação com estruturas adjacentes
- Morfologia radicular
- Condições do tecido ósseo circunvizinho
- Patologias associadas
● 5 mm de osso de mandíbula é o mínimo para não fraturar.
● A fratura pode ocorrer na cirurgia ou dias depois.

❖ Controle da dor e da ansiedade:


● Anestesia:
- Agente anestésico
- Anatomia nervosa
- Técnica anestésica

● Ansiolítico:
- Idade
- Condições sistêmicas
- Benzodiazepínicos
- Sedação
- Hospital

❖ Medidas pré-operatórias:
● Material
● Instrumental
● Equipamento
● Equipe cirúrgica
● Controle de infecção e doenças sistêmicas.
● Cirurgião
- Paramentação
- Medidas assépticas

Obs: Primeira coisa a se fazer é observar se o equipamento está funcionando de maneira correta.

TEMPOS OPERATÓRIOS VIA ALVEOLAR:

- Antibioticoterapia profilática antes da cirurgia.


1. Anestesia
2. Sindesmotomia
● Afasta a mucosa do dente, para quando vai utilizar o fórceps
● Se utiliza nas faces livres (vestibular e lingual)
3. Aplicação do fórceps ou extrator/elevador
● Fórceps - DENTES ÍNTEGROS:

- Objetivo: para expansão óssea (tábua de menor resistência) e


extração do dente
- Para dentes íntegros
- Instrumental com ponta ativa a 180° próximo ao cabo é utilizado em
dentes superiores.
- Instrumental com ponta ativa a 90° próximo ao cabo é utilizado em dentes
inferiores.
- O fórceps deve ser utilizado paralelo ao longo eixo do dente.
● As pontas ativas ficam no eixo principal do dente, tendo que entrar
paralela ao longo eixo para força ser transmitida para todo dente, e
não só para uma parte, impedindo assim a ocorrência de fratura.
- O movimento de expansão óssea começa na tábua óssea de menor
resistência:
➔ PROVA
- Tábua óssea da maxila: em todos os dentes a V é mais
maleável.
- Tábua óssea da mandíbula: molares (P mais maleável);
pré-molares (área de transição, mas inicia na V); anteriores
(V mais maleável).

4. Curetagem/Limagem
5. Limpeza da ferida - soro fisiológico estéril
6. Sutura
7. Cuidados gerais

❖ Movimento de luxação:
● Pressão apical
- Intrusão ou pressão apical para ruptura de fibras apicais.
1. Colocar o fórceps e segurar o dente.
● Pendular / Lateralidade
- Movimento de luxação (luxar = ruptura do ligamento)
- Começa no osso de menor resistência
- Faz o movimento até o dente ter mobilidade
- Todo dente luxado sai, dente que não está luxado vai fraturar.
● Rotação - PROVA
- Somente em dentes uniradiculares e sem dilaceração.
- Se não puder realizar a rotação, o movimento de pêndulo vai exigir mais.
● Tração.
- Refere-se ao movimento de avulsão, removendo o dente luxado do alvéolo.
- Em qualquer dente a sequência é a mesma.

Obs: A luxação facilita, todo dente luxado vai sair, mesmo que fraturou, a raiz vai sair com mais
facilidade por estar luxado.
- A região mais difícil é o PMI - Mais trabalhoso.

❖ Osteotomia: Desgaste ósseo.


❖ Ostectomia: Remoção de fragmento ósseo.
❖ Odontosecção: A técnica pode ser removendo toda a coroa primeiro e daí atuar nas
raízes, ou já seccionar a coroa de início. Deve-se sempre lembrar da anatomia radicular.

❖ Elevadores - DENTES NÃO ÍNTEGROS:


● Dentes com coroa não integra acima da crista óssea.
● Dentes com coroa não integra, raízes e raízes residuais.
● Ideal para apoiar: ângulo mesiovestibular MV e distovestibular DV
- Apoio excepcional ML e DL, mas não contraindicado.
● Não apoiar em dente para não luxar. Se luxar o dente adjacente vai
anquilosar.

- APICAIS.
- SELDIN.

❖ Princípio mecânico dos elevadores:


● Alavanca

❖ Cuidados pós-operatórios:
● Curetagem, se necessário;
- Quando tiver lesão no ápice
● Manobra de Chompret, se necessário
● Limagem, se necessário
- Se tiver espícula
- Ponta óssea presa à base óssea = espícula
- Ponta óssea solta à base óssea = esquírola.
● Sutura
- Tudo que demora mais para cicatrizar é mais fácil para infeccionar.
● Tamponamento com gaze
● Medicação
● Orientações com contato telefônico impresso.

EXODONTIA POR VIA NÃO-ALVEOLAR - AULA DIA 11/09/2023

★ Resumo de manobras:
- Diérese:
● Ruptura da integridade de um tecido em busca de uma área de interesse,
sendo total ou parcial.
- Hemostasia:
● Fazer a diminuição do sangramento para poder enxergar o procedimento
que está sendo realizado.
- Exérese:
● Cirurgia propriamente dita, remoção de parte ou total de um órgão ou lesão.
- Sutura:
● Fechamento do procedimento.

Obs: Para qualquer situação que se encontre esses passos não mudam, continuam os mesmos.

➔ A mesa de trabalho é dividida em quadrantes 1/2/3/4.


● Exemplo de quadrantes em exodontia (resumido):

1. 2.
Carpule; Gaze (para compressão em tecido no máximo 5
Minnesota; minuto);
Descolador; Pinça mosquito;
Bisturi Termostático;
Cera para osso (caso de sangramento).

3. 4.
Fórceps; Porta agulha;
Elevadores; Tesoura;
Caneta de alta rotação; Pinça;
Cinzel; Fio de sutura.
Martelo.

TÉCNICA NÃO-ALVEOLAR

★ Indicações.
- Dentes anquilosados;
- Fraturas radiculares;
- Dentes inclusos.

● Extração alveolar - Risco elevado.


- Hipercementose: Dente com raiz grande na qual é maior que o
alvéolo.
- Raízes divergentes ou dilaceradas (curvas).
- Grave destruição coronária;
- Fratura apical.
- Tentativas iniciais sem sucesso.
- Osso alveolar denso (idosos).
- Atrição dentária grave (bruxismo).
- Expansão alveolar do seio maxilar.

★ Confecção do retalho.
- Conceito: É a divisão dos tecidos moles que:
● 1. Demarcada por uma incisão.
● 2. Suprimento sanguíneo próprio.
● Acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes.
● Reposicionado na posição original.
● Sempre apoiado em tecido ósseo sadio.
● Mantido com sutura.

- Sempre o apoio do bisturi (incisão) tem que ser em osso sadio - Ter oferta maior
que a demanda.
● Trapézio de ponta cabeça.

★ Técnica cirúrgica - Princípios cirúrgicos.

Obs: É uma soma de passos, é só seguimos adiante se estivermos com precisão no que já
fizemos e no que vamos continuar a realizar.

- Incisão;
● Cabo de bisturi nº3;
- Nunca se passa um bisturi no meio de uma papila, sempre antes ou
depois, elas são apenas deslocadas e não incisadas.
● Lâmina nº15;
● Empunhadura tipo “caneta” ou “arco de violino”

- Descolamento;
● Descolador nº9 ou tipo Molt.
● Preservar pela papila (ângulo).
- Afastamento:
● Afastador tipo Minnesota.
- Em tecido mole ele só tem o objetivo de afastar.
● Apoio em osso.

- DENTE MULTIRRADICULAR
● Odontosecção:
- Alta rotação;
- Broca Tronco-cônica (nº702);
- Anatomia radicular.
1. 1º Molar inferior.
2. 1º Molar superior

- Ostectomia;
● Realizar um corte e retirar um pedaço ósseo junto.
- Osteotomia:
● Realizar um corte no osso.

- Extração;
- Curetagem/limagem;
- Limpeza da cavidade;
● Soro fisiológico estéril.
- Sutura.

★ Sutura.
- Instrumental:
● Porta-agulha tipo Mayo-Hegar;
● Pinça clínica reta;
● Agulha/fio.
- Retalho em envelope.
- Retalho com relaxante.
- Configuração:
● Interrompida simples / em Oito / Colchoeiro.
- FUNÇÕES:
● Auxílio na reparação tecidual;
● Proteção ao tecido ósseo;
● Manutenção do coágulo;
● Hemostasia.

★ Evitar:
- Lesões dos tecidos moles;
- Fratura óssea;
- Fratura dental;
- Tempo prolongado;
- Retardo no reparo.

Obs: Quanto mais trauma, mais tempo de retardo.

★ Fragmentos de raiz - Critérios de permanência:


- Comprimento < 4 ou 5 mm.
- Totalmente inserida em osso.
- Livre de infecção ou radiolucidez.
- Risco benefício.
- Proservação.

● Coronoidectomia intencional: Vai deixar a raiz dentro do alvéolo.

Apoiar sempre o elevador entre dente e o osso, nunca em


cima do dente, porque pode ocasionar em uma fratura
radicular.

★ ALVEOLITE:
- É uma infecção do alvéolo, parte interior do osso
onde se encaixa o dente. Geralmente ocorre
depois de extrair um dente, quando não se forma
um coágulo sanguíneo ou este se desloca,
desenvolvendo-se uma infecção.

● Tratamento: Consiste em higienização do


local (lavar com soro fisiológico em
abundância) pelo dentista seguida pela
administração de medicamentos
anti-inflamatórios e antibióticos.
PRINCÍPIOS DE TÉCNICA CIRÚRGICA- AULA DIA 25 /09/2023

★ DIÉRESE.
● Quebra integridade tecidual.
● Estrutura de interesse cirúrgico.
- Incisão.
1. Sempre 2-3 mm aquém ou além da papila.
2. Instrumentos:
- Cabo bisturi nº3.
● Empunhadura de caneta ou arco de violino.
- Lâmina nº 11-12 ou 15
● Sempre segurar a lâmina com algum instrumental e
nunca com a mão.
- Tesoura Dean
- Divulsão ou deslocamento.
● Deslocamento:
- Empunhadura de caneta.
- Retalho Muco-periostal.
- Sindemostasia: Descolar a gengiva para a colocação do force
e a atuação do mesmo.
- Instrumentos:
1. Freer.
2. Molt n°9.

● Divulsão:
1. Perda de continuidade.
2. Planos de clivagem.
● Dentro da cavidade / Separação de tecidos.

● Desenho do retalho:
- Suprimento sanguíneo.
● Bisturi sempre em área íntegra.
● Vai ter incisão que envolve gengiva inserida (quando
está próximo ao rebordo alveolar) e outros que não.
1. Quando o procedimento está em cima.
2. Trapézio - Linha pra gengiva
(relaxante/secundário).

- Integridade tecidual (reparo).


- Visualizar campo operatório.
- Versatilidade e amplitude.
- Sobre tecido ósseo sadio.
● É importante que tenha osso sadio ao redor de onde vai ser
realizado o procedimento para que não ocorra necrose.
● Tipos de incisão:
- Envelope;
- Novak-Peter;
● Intravascular envolvendo gengiva inserida.
1. EX: Raspagem subgengival.

Obs: Importante saber se está envolvendo gengiva inserida ou não.

- Neumann;
● Mesma de Novak mas com apenas uma “relaxante”.
● Ou seja, é uma incisão menor.
Obs: Fazer a incisão mais anterior possível com apoio em osso sadio, com toda a
sua nutrição sendo mantida, não é indicado mais para posterior pois é uma área
com muitas inervações.

- Wassamund;
● Não envolve gengiva inserida preservando retração.

- Partsch;
● Pode ser voltado para cima ou para baixo.
● Atua em cima de um único apoio em região pequena.
● Não envolve gengiva inserida.

- Avellanal;
● 3°Molar.
● Trapézio formado.
● Papila preservada.

- Palatinas.
● Tomar muito cuidado com o forame.
● EX: Dentes inclusos.

★ HEMOSTASIA.
● Hemorragia:
- Fatores predisponentes:
● Alterações hematológicas.
● Uso de anticoagulantes.
● Distúrbios sistêmicos.
● Técnica cirúrgica inadequada
1. Conhecimento de anatomia.

- Quanto a natureza do vaso (origem):


● Arterial.
● Venosa.
● Capilar.

- Quanto ao momento de ocorrência:


● Trans-operatória.
● Pós-operatória.
1. Imediata.
2. Mediata ou tardia.

Obs: PROVA: Como que trata observando a origem e a ocorrência? Resposta acima.

- Origem:
● Tecido mole:
- Difuso.
- Localizado.
- Membrana periodontal do dente vizinho.

● Óssea:
- Paredes do alvéolo.
- Feixe vasculonervoso do alveolar inferior.

● Métodos de hemostasia:
- LOCAIS:
● Prevenção:
1. Cirurgia atraumática.
- Respeitar a técnica.
- Respeitar a anatomia.
2. Eliminação tecido granulação / espículas ósseas.
3. Remoção de restos necróticos de coágulo.

● Pinçagem.
● Frio:
1. Vasoconstrição.

● Eletrocoagulação.
● Ligadura.
● Esmagamento.

● Pressão:
1. Compressão manual.
2. Sutura.
3. Tamponamento gaze.
- SISTÊMICOS:
● Medicação:
1. Ípsilon.
2. Transamin.
3. Kanakion.

● Plasma.
● Sangue.

● Manobras operatórias:
- Tamponamento com gaze - 10 minutos.
- Aspirar/observar.
- Tamponamento - 30 minutos.
- Substantia hemostática?
- Suturar.

● Substâncias HEMOSTÁTICA:
- Esponja de fibrina:
● Gelfoam.
● Interior do alvéolo.
● Sutura.

- Cera para osso:


● Cera de abelha.
● Comprimir no local.
● Sangramento restrito.

★ EXÉRESE.
● Remoção de uma porção ou o todo de uma lesão/órgão.
● Ostectomia:
- Conceito: É a retirada de um segmento de osso.
- Instrumentos:
1. Rotatórios.
2. Cortantes.

- Ostectomia com cinzéis:


● Tipos:
1. Mela-cana.
2. Anguiados.

● Pressão manual.
● Uso do martelo.

- Ostectomia com pinça goiva/osteotomo:


● Regularização:
- Exodontias:
1. Septos.
2. Espículas.

- Ostectomia com lima:


● Trabalho.
● Regularização:
- Espículas ósseas.

● Fatores a considerar:
- Quantidade.
- Acesso adequado.
- Irrigação.
- Ausência:
1. Espículas.
● É uma pequena projeção de osso que pode se formar nas
articulações, tendões ou músculos.
2. Esquírolas.
● Lasca ou pequeno fragmento ósseo destacado de um osso
fraturado ou necrosado.

● Curetagem:
- Forma.
- Trabalho.
- Remover:
● Tecido patológico.
● Esquírolas.
● Restauração.
● Cálculo salivar.

● Avulsão:
- Fórceps.
- Extratores.
- Pinças:
1. Hemostática.
2. Allis.

★ SÍNTESE.
● Porta-agulha:
- Mayo / hegar.
- Mathieu.
- Castroviejo.
● Agulha.
● Fio de sutura.
● Instrumentos acessórios:
- Tesoura cirúrgica.
- Pinça de dissecção.

ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM CIRURGIA BUCAL - AULA DIA 06/112023

Trans-operatório:
- Compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de
centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia.

Lesões aos tecidos moles


- Laceração.
- Abrasões.

Lesões das estruturas ósseas


- Fratura do túber.
- Fratura Tábuas ósseas.

Lesões de dentes acidentes


- Fratura restaurações.
- Luxação.
- Fratura cúspides.
- Extração dente errado.

Pré-operatório:
- É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a
necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à
sala de operação.

● Mediato: Desde a indicação para a cirurgia até o dia anterior a ela.


● Imediato: Corresponde às 24 horas anteriores à cirurgia.

Pós-operatório:
- É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura
até a sua total recuperação.

● Imediato: Até 24 horas após o procedimento cirúrgico.


● Mediato: Após 24 horas e até 07 dias após o procedimento cirúrgico.
● Tardio: Após 07 dias após o recebimento da alta hospitalar.

- Complicações:
● Sonolência: É uma característica muito frequente no paciente cirúrgico.
- Assim, a certificação do seu nível de consciência deve ser sempre
primordial mediante alguns estímulos e as alterações devem ser
imediatamente comunicadas.

● Sede:
- O sulfato de atropina, utilizado durante a anestesia para diminuir as
secreções, ocasiona a secura mucosa oral.
● Dor:
- A dor mais comum é aquela que ocorre na região alvo da cirurgia, a
qual diminui gradativamente com o passar do tempo.
- Esta pode variar quanto à localização, intensidade, duração e tipo.

● Soluço:
- É o espasmo incontrolado do músculo diafragma, causado por
irritação do nervo frênico por deglutição de ar ou efeito do
anestésico.

● Náuseas/ vômitos:
- Os efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo
ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restos
alimentares no trato digestório, em consequência, o cliente pode
apresentar náuseas e vômito.

● Retenção urinária:
- É a incapacidade de excretar a urina, embora a bexiga esteja cheia,
devido ao espasmo do esfíncter vesical.

Comunicação buco-sinusal:
- Teste Assoar nariz:
● Manobra de valsalva.
- CBS:
● Pequenas.
● Medianas.
● Grandes.

Acidentes com instrumentos rotatórios e manuais.


Fratura de mandíbula.

Complicações extrações dentárias:


- Fratura radicular.
● Ingestão dentária.
- Deslocamento radicular.
- Deslocamento dentário.
- ATM.

Complicações:
- Hemorragia.
- Equimose.
- Enfisema.
- Parestesia.
- Trismo.
- Alveolite.

HEMORRAGIA:
- Choque hipovolêmico.
- Obstruções das vias aéreas.
- Ferida:
1. Aumenta a vascularização.
2. Tecido mole/duro.
3. Enzimas salivares.
4. Língua.

- História pessoal e familiar medicamentos:


1. A.A.S.
2. ATB. Largo espectro.
3. Anticoagulantes (Heparina/diálise).
4. Álcool.
5. Anticancerígenos (Plaquetopenia).

● Menor trauma.
● Limpeza da região operada.
● Artéria lesada:
- Compressão.
- Pinagem + ligadura.
● Sturua.
● Gaze úmida (tamponamento).

- Persistência:
● Limpar - sangue/saliva.
● Compressão - 5 minutos.
● Anestesia.
● Aspiração / curetagem.
● Sutura.
● Observar 30`
● Orientação.

EQUIMOSE:
- Infiltração difusa de sangue nos espaços teciduais subcutâneos e submucosos.
● Fragilidade capilar:
1. Pacientes idosos.
2. Regride espontaneamente.
- Observar:
● Tecnica cirurgia:
1. Menor trauma.
2. Ao longo do tempo (Roxo - Violáceo - Esverdeada - Amarelada)

ENFISEMA:
- Difusão de ar pelos espaços subcutâneos.
- Tecidos cabeça e pescoço.
- Auto-limitantes.
● Pneumomediastino.
● Pneumotórax.

Reavaliação:
- 2/2 semanas - por 2 meses.
- 6/6 semanas - por 6 meses.
- 6/6 meses - por 2 anos.

TRISMO:
- Contratura muscular mastigatório
- Cirurgias longas.
- Esforço na abertura bucal.

● Conduta:
- Medicamentos relaxantes.
1. Musculares.
2. Fisioterapia.

PARESTESIA:
- Sensação anormal de picadas e/ou formigamentos, normalmente relacionados à
lesão de nervos periféricos.
- Planejamento.
● Nervos.
- Técnica cirúrgica incorreta.
- Situações previsíveis.

ALVEOLITE:
- Dor.
- Irradiada.
- Halitose.
- Necrose total ou parcial do alvéolo.

● Conduta:
- Anestesia.
- Limpeza com soro.
- Rifamicina B dietilamina.
1. Rifocina 75 mg.

Cirurgia de ATM 13/11/23


“incompleta*

❖ ATM - Dores facilmente confundidas com dor de cabeça.


❖ Sintomas de DTM:
- Dor de cabeça.
- Dor na nuca.
- Dor nos fundos dos olhos.
- Limitação da abertura da boca.
- Ouvido tampado.

❖ DTM:
- Dor muscular:
1. O medicamento ajuda.
- Dor articular:
1. Medicamento não ajuda.
● Já é um problema mecânico.
2. Degeneração.

❖ Exame realizado para diagnóstico: Ressonância.


- Obs: Tomografia só ajuda em casos de lesões ósseas.

❖ Apertamento e bruxismo:
- Ácido lático.
- Disfunção neuromotora do SNC.

❖ Disco com redução: Manobra.


❖ Disco sem redução: Cirurgia.
- Ancoragem discal.
- Artroplastia.

❖ Artroscopia:
- Utilização de câmeras e colocação de medicação.
❖ Artroplastia:
- Ancoragem discal.

❖ Se tiver osso com osso, ocorre:


- Desgaste.
- Dor.
- Sangramento.
- Pontes de fibroses - Estalos.

❖ Cada articulação cabe de 1,5 a 2 mL de líquido sinovial.

PROVAS CIRURGIA PASSADAS


● AZUL - PROVAS ANTIGAS.
● ROSA - PROVA 6A 2023

1. Quais as indicações para a exodontia?


- Cárie avançada (extensa).
- Doença periodontal severa.
- Dentes fraturados.
- Razões ortodônticas.
- Finalidade protética.
- Trauma dental.
- Terapia pre-radiação.
- Indicação endodontia.
- Pacientes especiais.
- Dentes supranumerários.
- Patologias associadas.
- Dentes inclusos.
- Razões econômicas.

2. Diferença entre acidente e complicação?


Acidente: É oque pode acontecer desde a chegada do paciente no centro cirúrgico até a
sua saída, durante o ato cirúrgico (Durante).
Complicação: Se inicia após a saída do paciente da sala cirúrgica, é oque pode acontecer
depois dessa saída (Pós-cirúrgico).

3. Cite 3 complicações possíveis quando da realização de uma raiz residual?


- Inflamação, trismo e edema.

4. Após a exodontia de um molar superior, como precaução devemos?


a. Curetar com vigor o alvéolo.
b. Realizar manobra de Branemark.
c. Realizar manobra de Heimlich.
d. Realizar a manobra de Valsalva.
e. NDA.
5. Durante a extração do dente 23 com fórceps, houve a fratura do ápice radicular pela não
observância do profissional, de que o dente em questão apresentava dilaceração apical e
o CD realizou o movimento de rotação. Diante do ocorrido, qual a sua conduta?
- Via não alveolar, abrir o retalho + osteotomia.

6. Para realização de uma cirurgia, seja em ambiente ambulatorial ou hospitalar, devemos


solicitar para pacientes ASA II quais exames?
a. Todos que o plano de saúde permitir.
b. Hemograma, Coagulograma, Urina I, Glicemia de jejum, Creatinina, TGO/TGP.
c. Hemograma, Exame de saliva, Glicemia de jejum, Creatinina, TGO, Contagem de
plaquetas.
d. Hemograma, Coagulograma, Urina I, Glicemia de jejum, TGP.
e. Não precisa solicitar exame para paciente ASA II.

7. Para realização de uma cirurgia via alveolar e via não alveolar, que recursos/instrumentais
podemos utilizar em cada via?
Alveolar: Fórceps, Elevadores Apicais e Seldin.
Não alveolar: Fórceps, Elevadores, Caneta de alta rotação broca 702, cinzéis e martelo.

8. São características de um processo inflamatório, escolha uma?


a. Dor, calor, rubor, tumor e perda de função momentânea.
b. Febre, hemorragia e perda de função.
c. Nenhuma das alternativas.
d. Dor, hemorragia, tumor, necrose.
e. Vômito, febre, hemorragia.

9. Para extrair o dente 26, devemos anestesiar?


a. Nenhuma das alternativas.
b. Nervo naso-palatino e nervo mentoniano.
c. Nervo alveolar superior posterior e nervo nasopalatino.
d. Nervo alveolar superior posterior e nervo palatino.
e. Nervo alveolar inferior e nervo palatino.

10. A ação intrusiva do Fórceps durante a exodontia visa:


a. Nenhuma das alternativas.
b. Tornar mais efetivo os movimentos dos fórceps.
c. Evitar a fratura do dente.
d. Transmitir o ponto fixo do sistema de alavanca para o ápice radicular.
e. Tornar mais firme a preensão do dente pelo fórceps.

11. Os passos cirúrgicos para realizarmos a exodontia do dente 23 são?


a. Sutura, hemostasia, anestesia, exérese e diérese.
b. Anestesia, diérese, sutura, hemostasia e exérese.
c. Diérese, anestesia, sutura, exerese, hemostasia.
d. Anestesia, diérese, hemostasia, exérese e sutura.
e. Nenhuma das alternativas.

12. Dentre as complicações que podem ocorrer após as extrações, a única alternativa errada
é:
a. Parestesia.
b. Dor.
c. Paralisia facial.
d. Nenhuma das alternativas.
e. Alveolite.

13. A função da sutura após a exodontia do dente 35 é:


a. Favorecer o reparo.
b. Todas as alternativas corretas.
c. Estabilizar o tecido gengival.
d. Diminuir o sangramento.
e. Manter o coágulo estável.

14. O movimento de lateralidade, nas extrações, tem por finalidade:


a. Impelir o dente contra o fundo do alvéolo.
b. Nenhuma das alternativas.
c. Criar um ponto de apoio.
d. Rompimento da gengiva marginal.
e. Dilatação do alvéolo no sentido das faces livres.

15. Para utilização dos elevadores de Seldin ou Apicais, devemos sempre buscar apoios
considerados ideais, diminuindo assim a possibilidades de acidentes, dentre esses apoios
podemos citar como corretos:
a. Dente vizinho que já tenha canal tratado.
b. Ângulos mésio e disto lingual ou palatino.
c. Ângulo médio vestibular e dente adjacente.
d. Todas as anteriores.
e. NDA.

16. Nos dentes com dilaceração apical e nos dentes multirradiculares, quando da extração a
Fórceps, devemos evitar o movimento de:
a. Movimento na direção da tábua de menor resistência.
b. Intrusão.
c. NDA.
d. Rotação.
e. Lateralidade.

17. Em relação ao alvéolo dentário, assinale a alternativa correta:


a. Molares inferiores, a tábua óssea vestibular é mais resistente que a tábua óssea
lingual.
b. Nenhuma das alternativas.
c. A região de canino inferior a tábua lingual é mais delgada que a vestibular.
d. Região de incisivos superiores e inferiores apresentam as tábuas vestibulares mais
resistentes.
e. Região de molares superiores a tábua óssea mais elástica e a tábua palatina.

18. Com relação à avaliação pré-operatória o CD pode:


a. Manifestar desagravo com relação a exames anteriores.
b. Reconhecer e tratar as manifestações bucais de doenças sistêmicas.
c. Nenhuma das alternativas.
d. Induzir o paciente para relatar suas doenças.
e. Limitar as informações relatadas pelo paciente.

19. Para iniciarmos a paramentação, a primeira atitude que devemos tomar é:


a. Lavar as mãos com sabonete antisséptico.
b. Vestir o avental com ajuda do assistente.
c. Calçar as luvas estéreis.
d. Nenhuma das alternativas.
e. Remover os adornos.

20. Os elevadores de Seldin, diferentemente dos elevadores apicais, são indicados para
exodontia quando:
a. Para substituir o Fórceps.
b. Para raízes.
c. Para dentes com cáries extensas.
d. Para dentes com dilaceração apical.
e. Todas as anteriores.

21. Para realizarmos uma cirurgia devemos seguir uma sequência lógica e organizada que
segue a seguinte ordem:
a. Diérese - Sutura - Síntese - Hemorragia.
b. Hemostasia - Sutura - Anestesia - Exerese.
c. Diérese - Hemostasia - Exerese - Sutura.
d. Diérese - Exérese - Hemostasia - Sutura.

22. Toda vez que utilizamos retalho e osteotomia com broca 702 HL ou Cinzéis, estamos
utilizando a via?
a. Via trans bucal.
b. Via alveolar.
c. Via percutânea.
d. Todas as vias permitem a extração dentária.
e. Via não alveolar.

23. Alveolite, hemorragia tardia, edema, quadro febril, são considerados:


a. Acidentes.
b. Complicações.
c. Fisiologia do reparo.
d. Todas as anteriores.
e. NDA.

24. Quando da extração do dente 37 a fórceps, devemos seguir uma sequência de


movimentos para obtermos êxito no final do procedimento, porém devemos evitar:
a. Movimento de translação.
b. Movimento de avulsão.
c. Movimento de rotação.
d. Movimento de intrusão.
e. Não há movimentos que devam ser evitados.

25. A palavra “ACIDENTE” em cirurgia significa toda e qualquer intercorrência que ocorra:
a. Durante a anamnese, com a falta de uma informação importante.
b. Durante a saída do paciente do consultório.
c. Durante o ato cirúrgico propriamente dito.
d. Na sala de espera por ansiedade do paciente.
e. NDA.

26. Para extração do dente 47 hígido, por indicação protética, em um paciente de 70 KG, ASA
II, devemos iniciar as manobras de luxação das tábuas ósseas:
a. Em sentido da cortical lingual.
b. Em sentido da cortical palatina.
c. Em sentido da cortical vestibular.
d. Todas as anteriores.
e. NDA.

27. Para realizarmos a sutura, devemos utilizar:


a. Tesoura, carpule, espelho clínico e fio.
b. Porta agulha, fio, pinça auxiliar e tesoura.
c. Pinça allis, fio, pinça auxiliar e tesoura.
d. Pinça anatômica, pinça auxiliar, fio e tesoura.
e. Pinça hemostatica, pinça auxiliar, fio e tesoura.

28. A prescrição do analgésico após a extração dentária deve ser de:


a. 12 em 12 horas.
b. 6 em 6 horas.
c. 8 em 8 horas.
d. Não se prescreve analgesico nestes casos.
e. NDA.

29. Dentre os acidentes que podem ocorrer durante as extrações dentárias, podemos ter:
a. Fratura da restauração do dente adjacente.
b. Luxação do dente vizinho.
c. Fratura das tábuas ósseas.
d. Lacerações gengivais.
e. Todas as anteriores.

30. Para extração do dente 23, em um paciente de 70 KG e utilizando lidocaína a 2% com


vaso, podemos utilizar até quantos tubetes, lembrando que a dose máxima é de 6,6 mg/Kg
e a dose máxima adulto é de 500mg:
a. 7 tubetes.
b. 9 tubetes.
c. 11 tubetes.
d. 12 tubetes.
e. NDA.

31. A aplicação dos elevadores nas exodontias, com apoio em um dente vizinho, é
denominado de:
a. Apoio funcional.
b. Apoio experimental.
c. Apoio ideal.
d. Apoio excepcional.
e. NDA.

32. Dentre as características abaixo, qual não se relaciona ao anestésico local ideal:
a. Rápida manifestação inicial.
b. Baixa toxicidade.
c. Não causar dano permanente ao feixe nervoso.
d. Ser estável.
e. NDA.

33. Para realizarmos uma exodontia de um dente normalmente implantado e íntegro, após o
preparo do paciente e da anestesia, o próximo passo a ser realizado é:
a. Escolha dos fórceps.
b. Fazer antissepsia da pele do paciente.
c. Sindesmotomia.
d. NDA.
e. Luxação para o lado de maior resistência

34. Dentro do conceito de biossegurança a desinfecção se refere a:


a. Limpeza da pele do paciente antes de qualquer procedimento.
b. Oferecer bocheco ao paciente antes da cirurgia.
c. Verificação da esterilização instrumental.
d. Manobra realizada em superfícies do consultório.
e. NDA.

SEMINÁRIOS 02/10/2023 - 09/10/23

HIPERVENTILAÇÃO

★ Introdução
- A hiperventilação é uma condição pulmonar que ocorre mediante a um
desequilíbrio da respiração
- Esta condição ocorre quando acontece o aumento da frequência (taquipnéia) e da
profundidade respiratória, entretanto, com eficiência diminuída da expiração
- Na odontologia, a causa mais comum é a hiperventilação psicogênica, ligado à
dispneia ou ansiedade.

★ Hiperventilação x outros distúrbios respiratórios


- É importante diferenciar a hiperventilação de outros distúrbios respiratórios, tais
como: crise asmática aguda, broncoespasmo, embolia pulmonar.
- É de suma importância realizar uma boa anamnese para fechar o diagnóstico
correto e obter um prognóstico favorável.

★ Manifestações da síndrome da hiperventilação:


- Neurológicas
● Tonturas, síncopes, formigamento ou dormência dos dedos das mãos, pés
ou dos lábios.
- Respiratórias
● Dor no peito, sensação de falta de ar, aumento do número e da
profundidade das respirações, xerostomia
- Cardíacas
● Palpitações, taquicardia
- Musculoesqueléticas
● Espasmo muscular, mialgia, espasmo tetânico, tremor
- Psicológicas
● Extrema ansiedade (manifestação mais comum nos consultórios
odontológicos

★ Tratamento
1. Interromper o tratamento dental e remover corpos estranhos da boca
2. Posicionar o paciente na cadeira de modo quase totalmente vertical
3. Tentar acalmar o paciente verbalmente
4. Colocar o paciente para respirar ar enriquecido de dióxido de carbono - como em um
pequeno saco
5. Se os sintomas persistirem ou se agravarem, administrar diazepam 10 mg via
intramuscular ou diluir por via intravenosa, até que a ansiedade seja aliviada
6. Monitorar os sinais vitais e sempre desobstruir as vias aéreas
7. Realizar todos os procedimentos cirúrgicos posteriores empregando medidas de redução
de ansiedade
8. Caso os sinais e sintomas não cessem, ligar para a assistência médica e preparar o
transporte até o hospital.

CRISE DE ASMA

★ O que é asma?
- Asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias inferiores
(brônquios) que são os canais por onde o ar passa até chegar nos pulmões

★ O que causa a asma?


- A asma vem de fatores genéticos e históricos familiares
- Asma alérgica: desencadeada por poeira, pelos de animais, cheiros fortes, mofo,
etc
- Asma brônquica: inflamação crônica dos brônquios e inchaço onde tem a
dificuldade de passagem de ar
- Asma não alérgica: mais frequente em adultos e ocorre com respostas como
exercícios físicos, estresse, ansiedade, ar frio ou seco
- Bronquite asmática: inflamação das vias aéreas por um processo infeccioso, seja
viral ou bacteriano

★ Fatores de risco:
- Fora do consultório:
1. Exercício físico
2. Infecção vírica
3. Exposição prolongada a ácaros de pós domésticos ou pelos de animais
4. Pólen
5. Fumo de tabaco
6. Alterações de temperatura de ar
7. Produtos químicos inaláveis
8. Ansiedade, medo e estresse.
- Dentro do consultório:
1. Stress e ansiedade do tratamento (consultas de longa duração)
2. Fármacos
3. Posição de supina exagerada
4. Materiais dentários, como: moldeiras (flúor ou material de impressão), rolos
de algodão, pastas dentífricas, aerossóis (placa bacteriana e resto de
esmalte), sulfitos (conservante de soluções anestésicas.

★ Quais os sintomas da asma?


- Principal: falta de ar
- Tosse com ou sem secreção, pensamento de sufocamento, dificuldade de respirar,
fadiga, pressão no peito
- Deve-se ficar atento aos sinais de gravidade da crise. Crises com muita frequência
mesmo que sejam levem, significa que o asmático não está controlado e deve-se ir
ao médico da pessoa ou serviços de emergência.

★ Tratamento:
- Medicamentoso: medicamentos inalatórios, como broncodilatadores e
glicocorticóides (inalatórios e orais) são muito importantes para reduzir o processo
inflamatório da asma
● Medicamentos para dilatar os brônquios e melhorar os sintomas durante a
crise:
1. Curta duração com efeito brônquio dilatador: dura de 4 a 6 horas ou
longa duração com efeito de 12 horas
2. Os remédios de curta duração são apenas para uso ocasional
durante as crises
3. Outro tipo de medicamento é usado apenas na manutenção do
tratamento e na prevenção dos sintomas. São drogas anti
inflamatórias introduzidas precocemente nos casos de asma
persistentes.

★ Bombinha de asma:
- A bombinha é um inalados dosimétrico que dispara medicação necessária para o
paciente com doença respiratória de forma eficiente
- A medicação fica armazenada dentro de um recipiente pressurizado, que quando
acionado libera partículas muito pequenas que são inaladas pelo paciente.
★ O que fazer em uma crise de asma?
- Ligar para o seu médico, pois todo asmático tem acompanhamento regular no
tratamento
- Ir a um pronto socorro de urgência e emergência.

★ Anestésicos:
- Investigar na anamnese alergias a medicamentos que possam desencadear uma
crise
- Asma leve e moderada: pode usar sedação por óxido nitroso e oxigênio
- Pacientes que fazer uso de corticóides e são alérgicos aos sulfitos: prilocaína 3%
com felipressina

★ Cirurgia e asma:
- Os pacientes com asma brônquica mal controlada são mais propensos a
complicações pulmonares no pós operatório
- Broncoespasmo perioperatório pode ser fatal
- O broncoespasmo traqueal ou estimulação mecânica das vias aéreas é a principal
complicação no pré e pós operatório do paciente asmático
- Avaliação pré-operatória: utilização de corticóide inalatório nos meses que
antecedem a cirurgia

AVC (acidente vascular cerebral)

★ Introdução:
- Principais causadas de morte e incapacidade em todo o mundo;
- Pode ocorrer com qualquer pessoa, idade, hora e lugar;
- O tempo é fundamental;
- Conscientização da população.

★ Definição:
- O acidente vascular cerebral (AVC),é uma condição médica que afeta o cérebro e
há uma interrupção de fluxo de sangue e com isso as células nervosas deixam de
receber oxigênio e podem ser danificadas e/ou morrer.

★ Sintomas:
- O AVC começa de forma súbita e sem avisar
- Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna;
- Confusão, alteração de fala ou compreensão;
- Alteração na visão; Alteração do equilíbrio, coordenação e tontura;
- Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente
.

★ Fatores de risco não modificáveis:

★ Fatores de risco modificáveis:

★ Passos para reduzir os riscos:


- Conhecer os seus próprios fatores de riscos;
- Seja ativo e faça atividade física;
- Mantenha uma dieta saudável;
- Limite o consumo do álcool;
- Evite o hábito de fumar;
- Aprende a reconhecer os sinais do alerta do AVC-
SAMU

★ Acidente vascular cerebral isquêmicos


- É o AVC mais comum;
- Obstrução e redução brusca do fluxo sanguíneo, geralmente por um coágulo;
- Pode levar o paciente ao óbito ou deixar sequelas graves.

★ Acidente vascular cerebral hemorrágico


- Ruptura espontânea não traumática de um vaso com extravasamento de sangue
para o interior do cérebro;
- O óbito é mais frequente do que o isquêmico
★ Sequelas
- As sequelas variam de acordo com a extensão e região do cérebro afetada e
podem ser temporárias ou permanentes.
- Déficit cognitivo: Memória, atenção e compreensão
- Disfasia orofaríngea: Dificuldade para engolir e falar
- Hemiplegia: Paralisia motora de um lado do corpo
- Perda de visão;
- Incontinência urinária.
- Problemas de memória.
- Mudanças no comportamento, como isolamento, irritabilidade e estresse.

★ Diagnóstico / Tratamento
- Avaliação médica e exame físico;
- Tomografia computadorizada e ressonância magnética
- Exames laboratoriais, incluindo exames para medir o açúcar no sangue.
- Tratamento de emergência consiste em desobstruir a artéria afetada. Primeiro
atendimento é feito um procedimento endovascular necessitando de uma cirurgia
para drenar o hematoma.

★ Curiosidades:
- Quantos maior a nossa pressão sanguínea maior risco de AVC
- Diagnósticos cardíacos devem ser acompanhados para diminuir os riscos.

ARRITMIA CARDÍACA (Infarto)

★ Frequência cardíaca:
- Número de vezes que o coração bate por minuto.
- Medido por "bpm" (batimentos por minuto)
- Normalidade: de 60 à 100 bpm.

★ Arritmia Cardíaca:
- Condição caracterizada pela falta de ritmo dos batimentos do coração.
- Existem vários tipos e causas.
- Compromete o bombeamento do sangue para o corpo.
- Em casos extremos, pode levar à morte súbita.

★ Tipos de Arritmia Cardíaca:


- Taquicardia: Frequência superior a 100 bpm, pode ocorrer em diversos tipos de
arritmias como: fibrilação auricular, taquicardia supraventricular, taquicardia
ventricular.
- Bradicardia: Frequência cardíaca inferior a 60 bpm, pode ocorrer na bradicardia
sinuosas, bloqueio aurículo ventricular, fibrilação auricular
- Doença do nó sinusal: Conjunto de arritmias originadas nas estruturas cardíacas
acima dos ventrículos. Pode originar frequências entre 150-250 bpm. Muito
sintomática.
- Fibrilação auricular: Resulta de atividade auricular caótica que se sobrepõe ao
ritmo cardíaco normal. Contração ineficaz pode causar coágulo, que podem migrar
e originar AVC's.
- Extrassístole: São batimentos cardíacos extras, originados nas auricular ou
ventrículos que alternam o ritmo cardíaco normal.
- Bloqueios fascículos e aurículo ventricular (AV): Deficiência na condução dos
impulsos elétricos gerados levando a atraso ou diminuição das contrações
ventriculares. Existem 3 graus de bloqueio AV, os mais graves podem levar a morte
súbita.
- Arritmias ventriculares: Origina-se nos ventrículos. É um tipo de arritmia grave,
com frequências muito elevadas que pode causar desde síncope ou até morte
súbita.
- Arritmias hereditárias: Existe um conjunto de arritmias secundárias e anomalias
genéticas hereditárias. Podem se manifestar em idades mais jovens e originar
arritmias graves. Ex: Síndrome de Brugada, Miocardiopatia hipertrófica.

★ Causas da arritmia cardíaca


- Degenerativa
- Medicações
- Enfarte Agudo do Miocárdio
- Consumo de álcool, café e drogas estimulantes
- Alterações metabólicas
- Ansiedade/Stress
- Hipertireoidismo, hipotireodismo
- Hereditárias
- Vários tipos de infecções
- Doenças infiltrativas como amiloidose.

★ Sintomas:
- Palpitações
- Dispnéia
- Tonturas
- Dor torácica
- Cansaço
- Morte súbita
- Síncopes
- Mal estar torácico

★ Diagnóstico:
- O diagnóstico das arritmias é habitualmente efetuado através de um
eletrocardiograma.
- Registradores Holter (24h, 48h, 7 dias)
- Registradores de eventos cardíacos subcutâneo (registro de 3 a 6 anos)
- Prova de esforço
- Teste TILT ou teste de inclinação

★ Tratamento da arritmia:
- Estilo de vida: Dieta equilibrada Atividade física regular controle de peso corporal
- Farmacológico: Anti Arrítmicos. Grande variedade de medicamentos com diversos
mecanismos de ação. Alguns dos mais utilizados são: Bisoprolol, carvedilol,
atenolol, metodologia, nebivolol.
- Dispositivos cardíacos: Marca-passo Cardiodesfibrilador implantavél (CDI)
Marca-passo biventricular (CRT-D)

★ Na odontologia:
- Para se submeter a procedimentos odontológicos, o cardiopata deve realizar
avaliação médica prévia para avaliação de risco.
- Frequentemente o cardiologista inclui recomendação sobre anestésico a ser
utilizado.
- Alguns equipamentos como instrumentos ultrassônicos, testadores pulpares,
localizadores apicais e eletrocauterização podem interferir nos dispositivos
implantados.

★ Infarto:
- É a condição decorrente do bloqueio do fluxo sanguíneo para o coração.
- Causas:
● Aterosclerose: Doenças sistêmica caracterizada pelo endurecimento e
espessamento das paredes arteriais
● Acúmulo de camadas de gordura dentro das paredes de uma artéria
coronária, impedindo a circulação sanguínea.
● Coágulo
- Sintomas:

- Primeiros socorros: Massagem cardíaca enquanto aguarda a chegada de


paramédicos ou se dirige ao hospital
- Tratamento:
● Mudança no estilo de vida
● Fisioterapia.
● Anticoagulantes
● Exercícios físicos
● Trombólise Angioplastia

Diabetes
★ Insulina
- Produzida pelo pâncreas;
- Ilhotas pancreáticas;
- Hormônio peptídico;
- Controle de concentração de açúcar no sangue;
- Armazenada até o corpo precisar;
- Circula livremente na corrente sanguínea;

- Insulina se liga à um receptor localizado na membrana;


- Receptor é formado por duas subunidades B;
- Insulina deformação a subunidade promovendo autofosforilação;
- Fosforilação dos IRS;
- Ativação da via de sinalização;

★ Diabetes Mellitus: o que é?


- Diabetes Mellitus é uma síndrome metabólica de origem múltipla, causada pela
produção insuficiente ou má absorção de insulina, caracterizando altas taxa de
açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.
- A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, cuja função é regular a glicose
nos sangue e garantir energia para o organismo.

★ Tipos mais comuns de diabetes:


- TIPO 1
● Doença crônica não transmissível, hereditária;
● O pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina;
● Insulinodependente;
● Geralmente, tem início durante a infância e adolescência;
● 5 a 10% dos casos de diabetes.
● Risco à cetoacidose
- TIPO 2
● As células são resistentes à ação da insulina;
● A causa está diretamente relacionada ao sobrepeso, sedentarismo,
triglicerídeos elevados, hipertensão e hábitos alimentares inadequados;
● Em geral, acomete as pessoas depois dos 40 anos de idade;
● Cerca de 90% dos pacientes.

DIABETES TIPO 1 DIABETES TIPO 2

Fome frequente Fome frequente

Sede constante (polidipsia) Sede constante (polidipsia)

Vontade de urinar diversas vezes ao dia Vontade de urinar diversas vezes ao dia
(poliúria) (poliúria)
Perda de peso Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e
infecções de pele

Fadiga Feridas que demoram para cicatrizar

Mudança de humor Visão embaçada

Náusea e vômito

- PRÉ-DIABETES
● Níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal;
● Normalmente, aparece em obesos, hipertensos;
● Única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida;
● Os principais fatores de sucesso para o controle são a mudança de hábito
alimentar e atividade física.
- DIABETES GESTACIONAL
● Ocorre temporariamente durante a gravidez;
● Necessário realizar o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal;
● Risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o
bebê;
● Afeta 2 a 4% de todas as gestantes.
- DIABETES ASSOCIADOS A OUTRAS PATOLOGIAS (pancreatites alcoólicas, uso
de certos medicamentos)

★ Fatores de risco
- Fatores genéticos;
- Ausência de hábitos saudáveis;
- Diagnóstico de pré-diabetes;
- Hipertensão;
- Níveis altos de colesterol e triglicérides;
- Sobrepeso;
- Doenças renais crônicas;
- Diabetes gestacional;
- Apneia do sono;
- Uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides.

★ Diagnóstico
- É realizado através de exame de sangue, visando obter o índice de glicemia do
paciente;
- TOTG: teste oral de tolerância à lactose (curva glicêmica);
- Quantidade de hemoglobina glicosilada;
- O diagnóstico em tipo I ou tipo II depende do histórico médico e dos sintomas
apresentados pelo paciente;
★ Tratamento
- Para DM tipo I, é realizada a insulinoterapia, ou seja, a administração de insulina
por via subcutânea;
- Para DM tipo II, podem ser usados: inibidores da alfaglicosidase, sulfonilureias e
glinidas;
- Em ambos os tipos, deve haver o monitoramento do índice glicemia através do
glicosímetro;
- Prática de atividades físicas;
- Controle da dieta;

★ Relação: diabetes e odontologia:


- Alto risco de desenvolver problemas bucais;
- Maior dificuldade em controlar infecções;
- Insulinodependentes e a suscetibilidade à hipoglicemia durante procedimento
odontológico;
- Relação entre saúde bucal e controle da glicemia

★ Tratamento odontológico para diabéticos


- Importância da primeira consulta odontológica;
- Tratamento odontológico adequado: metabolismo compensado
- Quadros de diabetes descompensado: adiamento das sessões clínicas até
estabilização
- Procedimentos cirúrgicos mais invasivos: solicitação de exames laboratoriais
- Atenção a possíveis sinais e sintomas em casos ainda não diagnosticados;
- Adaptação do atendimento: Melhor horário e tempo da consulta
- Condutas preventivas são essenciais;
- Orientação sobre a higiene oral e dieta adequada;

★ Quem tem diabetes pode tomar anestesia:


- Quando o paciente encontra-se em tratamento ou possui sua diabetes controlada,
o uso de anestésicos locais não é contra indicado;
- Pacientes diabéticos podem fazer uso tanto da Mepivacaína sem vaso quanto da
Prilocaína com felipressina;
- Em pacientes diabéticos, a adrenalina é contraindicada, pois este hormônio
provoca a quebra de glicogênio em glicose podendo resultar em hiperglicemia
durante o atendimento;

★ Prevenção e tratamento de emergências médicas:


- Hipoglicemia: Corado, pele seca, hipertensão, taquicardia;
- Hiperglicemia: Frios, pele úmida, hipotensão, taquicardia compensatória;
- Cetoacidose diabética: Cheiro ácido (acetona);

★ Manifestações de hipoglicemia aguda:


- Leve: alterações de humor, fome, fraqueza, náuseas
● Administrar fonte de glicose como açúcar ou frutas por via oral
● Monitorar os sinais vitais
● Antes de outros cuidados dentários, consultar o médico, se não tiver certeza
se ocorreu hipoglicemia e por qual motivo
- Moderada: Ansiedade, mudança de comportamento (beligerância, confusão,
ausência de cooperatividade), palidez, taquicardia e transpiração
● Administrar fonte de glicose como açúcar ou suco de frutas por via oral
● Monitorar os sinais vitais
● Se os sintomas não melhorarem rapidamente, administrar 50 mL de glicose
50% ou 1 mg de glucagon por via intravenosas ou por via intramuscular
● Consultar um médico antes de prosseguir com os cuidados odontológicos
- Grave: desmaios, hipotensão, inconsciência.
● Administrar 50 ml de glicose a 50% IV ou IM ou 1 mg de glucagon
● Pedir para alguém chamar a assistência médica externa
● Monitorar os sinais vitais
● Administrar oxigênio
● Transportar o paciente para o hospital.

CONVULSÃO E EPILEPSIA

★ Introdução
- Atualmente, grande parte das pessoas sabe a diferença entre crises convulsivas e
epilepsia. Todavia, é sempre importante ressaltar a diferença entre elas e como
prosseguir ao presenciar alguma crise.

★ Crises convulsivas
- Convulsões são episódios de contração muscular involuntária, causadas pelo
aumento da atividade elétrica cerebral
- Pode ser causada por: febre alta, intoxicações, infecções, traumatismo
cranioencefálico...
- Existem 2 tipos: parciais/focais (1 parte do cérebro é atingida) ou generalizadas (os
2 lados são afetados simultaneamente)

★ Tratamento de acordo com a idade


- Crianças: Após a crise, é necessário buscar ajuda e iniciar o tratamento com
remédios
- Adultos: O tratamento deve ser feito através de medicamentos e mudanças nos
hábitos diários, sempre baseado no tipo de crise
- Idosos: O tratamento deve ser cuidadoso, levando em consideração os outros
medicamentos que este idoso já faz uso

★ Epilepsia
- A epilepsia é uma condição crônica que se caracteriza por crises convulsivas
recorrentes, sendo um evento transitório de alteração da atividade cerebral.
- Existem dois tipos: parcial (afeta apenas uma parte do cérebro) e total (afeta todo o
cérebro)
- O diagnóstico é feito através de exames de imagem que detalham o cérebro, como
a ressonância magnética e eletroencefalograma.

★ Causas e sintomas da epilepsia


- Causas:
● Pode ter várias causas, desde complicações no parto até diversas doenças
neurológicas, como por exemplo, tumores.
● É uma condição médica que alerta que algo não está bem no cérebro.
- Sintomas:
● Perda de consciência
● Contração e espasmos
● Cansaço, entre outras...

★ Convulsões e epilepsia na prática odontológica


- Pacientes com epilepsia se inserem na categoria de pacientes com necessidades
especiais
- Antes da consulta, é recomendado que o paciente não faça a ingestão de bebidas
alcóolicas
- Se o paciente está livre de crises e sob controle de antiepilépticos, o atendimento
será melhor

★ Procedimentos mediante uma crise:


1. Manter a calma
2. Remover materiais que possam causar danos ao paciente de perto
3. Posicionar a cabeça de lado para evitar aspiração de saliva 4- Se possível, colocar o
paciente em decúbito lateral
4. Tentar imobilizar o paciente
5. A maioria das crises tem curta duração
6. Após a crise, interromper o atendimento
7. Se a crise for longa, encaminhar o paciente para atendimento médico

ALERGIAS

★ O que é uma reação alérgica:


- Reações adversárias do sistema imunológico.
- Resposta imunológica exagerada.
- O organismo entra em contato com um antígeno.
- Imunidade inata

★ Como saber se tenho alergia:


- Teste de puntura ou Prick teste:
● Consiste em aplicar gotas no antebraço de várias substâncias suspeitas de
causarem alergia a pessoa, e aguardar cerca de 20 minutos para verificar
se houve alguma reação no local.
- Teste de sangue.
- Teste cutâneo de contato.
- Teste de provocação oral.

★ Como identificar uma reação alérgica:


- Angústia; desconforto; dores; lesões liquenóides.
- Dificuldade de respirar; urticária; ressecamento da mucosa.
- Pequena vermelhidão na pele; tontura; náusea; queilite; edema.
- Fala arrastada; anafilaxia; estomatite.

★ Fatores de risco:
- Componentes genéticos;
- Idade do paciente;
- Histórias das reações cruzadas;
- Potência;
- Imunogenicidade do fármaco.

● Ao cirurgião-dentista:
- Kits de primeiro socorros.
- Saber qual a melhor conduta para casos de reações alérgicas
1. Anti-histamínicos.
2. Corticosteróides.
3. Adrenalina.
4. Seringas.
5. Cilindros de oxigênio suplementar.

★ Anamnese completa:
- Investigar condições adversas de saúde;
- Patologias relevantes;
- Embasar o diagnóstico odontológico;
- Revelar intercorrências;
- Queixa principal;
- Descrição histórico médico e odontológico;
- Uso de medicamentos.

★ Classificação das reações alérgicas:


● Tipo I - imediata ou anafilática:
- Desencadeia a produção de IgE que se fixa aos mastócitos;
- Envolve a reação de anafilaxia mediada por anticorpos específicos
derivados da imunoglobulina E (IgE) associados a mastócitos e basófilos
que provocam a liberação de histamina e de outros mediadores químicos
que geram reações inflamatórias
- Os efeitos podem ser locais, limitando-se as vias aéreas superiores, à pele
e ao trato gastrintestinal.
● Tipo II - citotóica ou anticorpo-dependente:
- Mediada por anticórpos citotóxicos IgM e IgG
- Ocorre quando há prejuízo nos tecidos pelo fato das células conterem em
suas superfícies antígenos que combinam com anticorpos produzindo lise
(destruição de antígenos) e morte celular por mecanismos de atuação do
sistema complemento ou de citotoxicidade celular mediada por anticorpos.

● Tipo III - mediada por complexos:


- Ocorre quando o anticorpo reage com o antígeno.
- O complexo formado entre eles pode ativar o complemento ou fixar-se aos
mastócitos e estimular a liberação de mediadores.
- A hipersensibilidade tipo II também está implicada no lúpus eritematoso
sistêmico (doença inflamatória autoimune crônica do tecido conjuntivo).

● Tipo IV - dermatite de contato:


- Medida por células T, dendríticas, macrófagos e citoquinas.
- A hipersensibilidade tipo IV envolve a proliferação e danos aos tecidos
devido a liberação de linfocinas.
- Respostas imunes locais e mediadas por células.
- É causado pela interação do antígeno com linfócitos T inflamatórios e ou
citotóxicos na ausência de anticorpos.

★ Reações alérgicas anafiláticas:


- Reações mediadas pelo anticorpo IgE que é produzido mediante a detecção da
presença da droga ou dos seus metabólitos no organismo.
- Quando o antígeno se liga ao IgE na superfície dos mastócitos, ele libera
mediadores inflamatórios.
- Os principais mediadores são histamina e bradicinina, responsáveis por efeitos
como:
1. Vasodilatação.
2. Aumento da permeabilidade capilar.
3. Contração da musculatura lisa.
4. Aumento da atividade glandular.
★ Reações alérgicas tardias:
- Os sinais e sintomas relacionados às manifestações alérgicas tardias são mediados
primeiramente pela liberação de histamina, que, atuando ao nível de pele, estimula
as terminações nervosas nuas, provocando prurido.
● A histamina produz vasodilatação arterial e aumento da permeabilidade
capilar causando edema localizado ou generalizado.
● A histamina possui ação sobre o músculo liso dos brônquios, contraídos e
provocando broncoconstrição.
● O angioedema localizado, é uma reação cutânea que causa inchaço, na
região perioral, sem a presença de prurido.
● O eritema difuso e a urticária são acompanhados por prurido e a sensação
de alfinetadas, apresentando, ainda, manchas avermelhadas por toda a
pele.

★ Protocolo de atendimento:
1. Interrompa o tratamento logo após reconhecer os sinais da reação alérgica.
2. Remova todo o material da boca do paciente.
3. Posicione o paciente na forma que ele se sinta mais confortável.
4. Avalie a respiração e a frequência cardíaca e respiratória.
5. Se necessário, institua as manobras de Suporte Básico de Vida.
6. Administrar uma ampola de prometazina 50mg, via intramuscular.
7. Mantenha o paciente sob observação constante, durante 20 a 30 minutos,
monitorando os sinais vitais.
8. Se o quadro estiver estabilizado, sem sinais de envolvimento respiratório ou
cardiovascular.
- Prescrever um anti-histamínico (ex: loratadina 10 mg), via oral, um
comprimido ao dia, até a remissão do quadro (em geral de 2 a 3 dias).
9. Dispense o paciente com um acompanhante, orientando-o a não ingerir bebidas
alcoólicas.
10. Solicite avaliação médica para determinar a causa da reação alérgica e estabeleça
um protocolo para prevenir futuras ocorrências.

★ Tratamentos para pacientes com alergia:


- Anti-histamínicos:
● Medicamentos que ajudam a controlar os sintomas alérgicos durante o
tratamento odontológico.
● Podem ser administrados oralmente ou topicamente.

- Evitar alérgenos:
● Recomenda-se evitar o contato com substâncias alergênicas conhecidas,
como certos materiais odontológicos, para prevenir reações alérgicas.

- Imunoterapia:
● Um tratamento que envolve a exposição gradual do paciente a pequenas
quantidades de alergia para ajudar a construir tolerância e reduzir a
resposta alérgica.

★ Materiais utilizados em odontologia que podem causar alergias:


- Amálgama de prata:
● Material de restauração dental que contém mercúrio, causando reações
alérgicas em algumas pessoas.
- Látex:
● Material usado em luvas, e outros produtos odontológicos.
- Epóxi:
● Material usado em adesivos dentários.
- Resina acrílica:
● Material usado para próteses dentárias.
- Níquel:
● Metal usado em próteses dentárias e outros dispositivos odontológicos.

★ Agentes químicos presentes em produtos odontológicos que podem desencadear alergias:


- Látex:
● Substância presente em luvas e outros materiais odontológicos.
- Metacrilato de Metilo:
● Presente em resinas compostas e cimentos odontológicos
- Mercúrio:
● Encontrado em amálgamas dentárias
- Eugenol:
● Substância presente em cimentos e pastas odontológicas
- Níquel:
● Presente em ligas metálicas utilizadas em prótese dentária.

★ COMO REAGIR EM DIFERENTES CASOS:


● Manifestações respiratórias e cardiovasculares:
1. Posicione o paciente na forma com que ele se sinta mais confortável
2. No caso de queda de pressão arterial sanguínea, posicione-o deitado e
costas, com os pés ligeiramente elevados
3. Solicitar socorro
4. Administrar Oxigênio
5. Administrar uma solução de epinefrina 1:1000.
6. Monitorar as respostas cardiovasculares
7. O mesmo volume de epinefrina pode ser repetido a cada 5 a 10 minutos
8. Administrar uma ampola de prometazina 50 ml, por via intramuscular.

● Manifestações broncoespasmo:
1. Levante o encosto da cadeira e remova qualquer instrumento boca do
paciente
2. Tente acalmá-lo
3. Na presença de cianose, solicitar socorro de urgência e instituir as medidas
de suporte básico de vida.
4. Uma ou duas aplicações do broncodilatador na forma de aerosol.
5. Administre oxigênio (máscara facial), em um fluxo de 5 a 7 L/min
6. Não havendo regressão do episódio, adiminstre, via intramuscular 0,5 mL
de uma solução de epinefrina 1:1000
7. Administre hidrocortisona 100 mg e prometazina 50 mg. 8
8. Mantenha o paciente sob observação durante 30 minutos, monitorando os
sinais vitais.
9. Dispense-o somente com acompanhante
10. Solicitar uma avaliação médica.

● Edema de laringe:
1. Se o grau do edema for severo, mantenha o paciente deitado de costas com
os pés elevados.
2. Solicite socorro de urgência
3. Institua as medidas de suporte básico de vida
4. Administre, via intramuscular, 0,5 mL de uma solução de epinefrina 1:1000,
repetindo a dose após 5 a 10 minutos, se necessário.
5. Administre oxigênio
6. Quando o paciente voltar a respirar de forma adequada, administrar
hidrocortisona 100 mg de prometazina 50 mg.

● Choque anafilático:
1. Interromper o atendimento
2. Mantenha o paciente em posição supina, com as pernas levemente
levantadas
3. Institua as medidas de Suporte Básico de Vida
4. Solicite socorro de urgência
5. Administre, solução de epinefrina repetindo a dose a cada 5 a 10 minutos
6. Administre oxigênio
7. Monitorize os sinais vitais e os movimentos respiratórios
8. Administrar hidrocortisona 100 mg de prometazina 50 mg
9. Aguarde o socorro de urgência para transferência a um hospital.

- EPINEFRINA:
● O medicamento mais importante para a reversão do quadro
de choque anafilático é a epinefrina (adrenalina).
● A sua eficácia pode ser melhor administrada no início da
reação.
● Pode falhar caso seja feita após um longo período da
instalação da crise, ou em pacientes sob tratamento crônico
com betabloqueadores não cardiosseletivos.
- ADULTOS 0,5 epinefrina 1:1.000
- CRIANÇAS:
>12 anos = mesma dose do adulto
6 a 12 anos = 0,3 mL de epinefrina 1:1.000
6 meses a 6 anos = 0,15 mL de epinefrina 1:1.000

HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
★ É uma condição na qual a pressão arterial cai drasticamente quando a pessoa muda de
posição.
★ Também conhecida como pressão arterial baixa.
★ Diminuição de sangue na periferia que não é remanejado de modo suficientemente rápido
quando o paciente assume rapidamente a posição vertical.

CAUSAS
★ Medicação:
- Algumas medicações podem causar quedas na pressão arterial quando em pé.
★ Idade avançada:
- Idosos têm maior tendência a desenvolver hipotensão ao levantar.
★ Desidratação:
- A falta de líquidos pode levar à hipotensão ortostática.
★ Doença do Sist. Nervoso:
- Condições como doença de Parkinson, por exemplo.

FISIOPATOLOGIA
★ Regulação da pressão arterial:
- O sistema nervoso autônomo é responsável por manter uma pressão arterial
normal.
- Durante a posição ereta, o corpo precisa compensar a gravidade para manter o
fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.

★ Mecanismo de compensação:
- Em indivíduos sem hipotensão ortostática, há um aumento das frequências
cardíacas e da vasoconstrição periférica, permitindo que o corpo mantenha o fluxo
sanguíneo cerebral adequado.

★ Disfunção do SNA:
- A hipotensão ortostática pode ocorrer quando há uma falha em um ou mais desses
mecanismos de compensação, levando à queda da pressão arterial e sintomas
como tontura e perda de consciência.

SINTOMAS
★ Visão Turva: Embaçamento da visão após a mudança de posição.
★ Tontura: Sensação de leveza ou desmaio ao se levantar
★ Desmaio: Raramente pode levar a perda de consciência.

FATORES DE RISCOS
★ Idade Avançada:
- O envelhecimento é um fator de risco comum para a hipotensão ortostática.
★ Gravidez:
- As mudanças hormonais durante a gravidez podem levar a hipotensão ortostática.
★ Exercício Intenso:
- A desidratação e a perda de eletrólitos durante o exercício podem causar
hipotensão ortostática.
★ Estresse e Ansiedade:
- O estresse crônico e a ansiedade podem contribuir para a ocorrência de hipotensão
ortostática.
★ Distúrbios Neurológicos:
- Doenças como o Parkinson e a síndrome de Shy -Drager podem aumentar o risco
de hipotensão ortostática .
★ Durante tratamento odontológico:
- É importante manter o paciente hidratado e evitar procedimentos longos ou
dolorosos, que podem agravar a condição.

DIAGNÓSTICO
★ Anamnese:
- Perguntas sobre os sintomas, histórico médico e medicações em uso.

★ Exame Físico:
- Aferição da pressão arterial em diferentes posições e avaliação dos sinais vitais.

★ Análises Laboratoriais:
- Exames de sangue podem ser solicitados para investigar doenças subjacentes.

★ Teste de Inclinação:
- O paciente será inclinado em uma mesa para avaliar a pressão arterial durante o
movimento.

COMPLICAÇÕES
★ Aumento do risco de quedas
★ Baixa perfusão cerebral
★ Tonturas recorrentes
★ Desmaios frequentes Lesões traumáticas
★ Redução da qualidade de vida
★ Desenvolver problemas cardíacos (arritmias e angina)
★ Fraturas
TRATAMENTO
★ Hidratação:
- Beber líquidos suficientes para manter uma boa hidratação.
★ Modificação Medicamentosa:
- Em alguns casos, o médico pode ajustar as medicações que podem estar
causando a hipotensão ortostática.
★ Uso de Meias de Compressão:
- As meias de compressão podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e
reduzir os sintomas
★ Exercícios de Contrair Músculos
- Fazer exercícios de contrair os músculos das pernas pode ajudar a melhorar o
retorno venoso e aumentar a pressão.

PREVENÇÃO
★ Durante o tratamento odontológico:
- É importante manter o paciente hidratado , evitar procedimentos longos ou
dolorosos, que podem agravar a condição , utilize cadeiras reclináveis para maior
conforto
★ Exercícios Regulares
- A prática regular de exercícios físicos pode melhorar o fluxo sanguíneo e a
regulação da pressão arterial.
★ Evitar Posições Súbitas
- Evitar levantar -se rapidamente de uma posição sentada ou deitada.
★ Dieta Balanceada
- Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos salgados pode ajudar a
manter a pressão arterial estável.

ODONTOLOGIA
★ Interromper o tratamento
★ Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas elevadas
★ Uma vez que a pressão aumenta, o paciente deve retornar lentamente à posição sentada
★ Monitorar sinais vitais
★ Liberar o paciente quando os sinais vitais estiverem normais e estáveis
★ Providenciar consulta médica antes de qualquer outro atendimento odontológico

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