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Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial I
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial I
14/08/2023
★ Legislação:
- Lei 5081.
- Item 8 / Artigo 6.
- VIII / Prescrever e aplicar medicações graves que comprometam a vida e a saúde
do paciente.
● Droga no vaso sanguíneo é repercussão cardíaca imediata.
★ Urgência: Quando o cirurgião dentista tem tempo para se preparar, e o paciente não está
sob risco de vida.
- Uma urgência pode acabar se tornando uma emergência.
★ Emergência: O paciente está morrendo, ou seja, você tem que agir e tem pouco tempo
para pensar.
★ Fatores a considerar:
- Aumento do número de idosos.
- Prolongamento das sessões.
● Hipotensão ortostática (Postural). - Uma forma de pressão arterial baixa que
ocorre ao levantar-se da posição sentada ou deitada.
- Avanços terapêuticos.
- Interações medicamentosas.
- Aprender a valorizar a anamnese, pois o paciente é leigo e está entregando a
saúde nas suas mãos, para melhorar e não piorar.
★ Formação:
- Deficiente na graduação:
● Fisiologia.
● Farmacologia.
- Maior procura de informação.
- Manobras suporte básico de vida.
★ Urgência odontológica:
- Pulpites.
- Drenagem de abscesso.
- Traumatismo dentário.
- Deglutição acidental:
● Limas.
● Prótese.
● Dente.
★ Como proceder:
- Manter a calma.
- Saber quando / quem recorrer.
- Possuir treinamento.
★ Controle ansiedade:
- Relação ao tratamento.
- Sala espera.
- Posicionado para tratamento.
- Após a anestesia.
Taxa de glicemia (jejum) Até 99 mg/dl 100 - 125 mg/dl 120 - 130 mg/dl
- Exames complementares.
★ Sistematização do atendimento:
- Cirurgião-dentista:
● Diagnosticar.
● Coordenar equipe.
● Sinais vitais.
● Iniciar RCR (Reanimação cardiorespiratória).
● Restabelecer venóclise - Procedimento realizado para obter uma via
venosa.
- 1º auxiliar:
● Manter vias aéreas e ventilação.
● Administrar O2.
● Registrar medicações.
- Secretária:
● Acionar resgate.
● Abertura ocular:
- Com a luz a pupila fica pequena.
- Pouquíssima luz pupila aumenta de tamanho
● Se a pupila não tiver movimentação com a presença ou não
de luz, quer dizer que os sinais não estão chegando mais.
- Atendimento imediato.
- Necessidade de transferência.
★ Equipamentos de emergência:
● Equipamentos para manutenção das vias aéreas.
- AMBU.
- Máscara ́ para administração de O2.
- Sistema para administração de O2.
Obs: Lembrar de fechar a mandíbula para não ter escape de ar.
- Laringoscópio.
● Socorristas, extensionistas, anestesiologistas.
● O tubo deve passar no meio das cordas vocais.
- Pinça Maguil
● Vai guiar o tubo até a zona de intubação.
● Cânula endotraqueal.
- Outro fato de estabilidade desse tubo de intubação.
★ OBSERVAÇÕES:
- Nunca colocar a mão no paciente que sofreu um infarto em menos de 6 meses
(Cardiopatias graves).
- Sempre vale a pena usar vaso constritor.
➔ História clínica:
- É um documento médico-legal que narra de forma escrita e ordenada todos os
dados relativos ao paciente (anteriores e atuais, pessoais e familiares) que podem
ser pertinentes em relação a seu estado de saúde ou enfermidade.
● “É a arte de ver, ouvir, entender e descrever a enfermidade”.
- Enfermidade atual.
● Relato detalhado da evolução da doença desde o início até o fim.
- Indagar sobre como a lesão ou problema começou.
- Quais foram os sinais e sintomas até o momento da consulta.
- Se houve envolvimento de outras regiões relacionadas com o
problema.
- Anamnese.
● Primeiro passo - Consulta médica/odontológica.
● Junto ao exame clínico e exames complementares - Somando
conhecimento.
= DIAGNÓSTICO CORRETO
● Antecedentes pessoais:
- O interesse é avaliar as doenças ocorridas ou que ainda possua.
- Tais enfermidades são separadas didaticamente nas gerais e nas
regionais.
● GERAIS:
- Costuma-se perguntar desde as doenças de infância
até o presente momento da consulta (Diabetes,
hipertensão, cardiopatias, pneumopatias,entre
outras). Pode-se adicionar os medicamentos
utilizados, bem como suas posologias.
● REGIONAIS:
- Compreendem casos de acometimento do complexo
maxilo-mandibular ou região de cabeça e pescoço,
como: Infecções, tumores, traumas, odontopatias,
periodontites, gengivites, sangramento espontâneo ou
provocado nas gengivas, halitose, motivo de
exodontias, etc.
● Hábitos e Vícios:
- Hábito - É uma ação repetitiva, como escovação dental, uso de fio
dental, atividades físicas, entre outras.
- Vício - É uma ação repetitiva com dano ou prejuízo ao paciente
como o tabagismo.
Constitucionais Febre, calafrios, suores, perda de peso, fadiga, mal-estar, perda de apetite.
Oral Dor ou sensibilidade dentária, vesículas nos lábios, cor da gengiva, ronco,
problemas na fala.
- Exame físico/clínico.
● É o conjunto de destrezas e habilidades que aprende e desenvolve o
médico para reconhecer por meio da inspeção, palpação, percussão e
auscultação, características de normalidade e/ou detectar a presença de
sinais que identificam a enfermidade.
● Aferir os sinais vitais:
- FC = 60-100 bpm. - Frequência cardíaca.
- FR = 14-18 bpm. - Frequência respiratória.
- PA = 10-110 bpm. - Pressão arterial.
- T= 37ºC (oral). - Temperatura.
- Exames complementares.
● Resultado da avaliação - Classificação do estado físico do paciente. -
Conduta para execução da execução de exames complementares.
● Exames laboratoriais (ambulatoriais):
- Hemograma.
- Plaquetas.
- Coagulograma (TS (Tempo de sangramento), TP (Tempo de
protrombina), TTPA (Tempo de tromboplastina parcial ativado).
● Exames por imagem:
- Rx panorâmica.
- Tomografia computadorizada.
- Ressonância magnética.
- Ultrassonografia.
Dois caminhos:
- Via alveolar.
- Via não alveolar (Transalveolar).
Obs: Os dois caminhos estão vinculados às mesmas indicações.
INDICAÇÕES (PROVA)
Terapia pré-radiação
- 3 semanas antes - fechamento mucoso
Indicação endodontia.
Pacientes especiais.
Dentes supranumerários.
Razões econômicas
● SISTÊMICAS:
- Cardiopatias graves (Infarto com menos de 6 meses).
- Discrasias sanguíneas:
● Hemofilia.
● Anticoagulantes.
- Gestantes:
● 1 e 3 trimestre.
● PROVA: Porque é contraindicado para gestantes nesses trimestres?
- RESPOSTA: Por conta da alta atividade metabólica do feto.
- Doenças metabólicas:
● Baixa de plaquetas.
● Diabetes descompensada.
Exame clínico:
- QP. - Queixa principal.
- HDA. - História da doença atual.
- HPP.. - História patológica pregressa.
Obs: Exame clínico não é exame físico, o exame clínico é composto por todos eles (Anamnese,
exame clínico e exame de imagem).
Exame físico:
- Acesso ao dente.
- Grau de mobilidade.
- Patologias associadas.
Manobra de Chompret:
Manobra de Valsalva:
- O paciente fecha o nariz e faz força para assoar. Caso haja comunicação,
primeira intenção.
❖ Exame imagem:
- Relação com estruturas adjacentes
- Morfologia radicular
- Condições do tecido ósseo circunvizinho
- Patologias associadas
● 5 mm de osso de mandíbula é o mínimo para não fraturar.
● A fratura pode ocorrer na cirurgia ou dias depois.
● Ansiolítico:
- Idade
- Condições sistêmicas
- Benzodiazepínicos
- Sedação
- Hospital
❖ Medidas pré-operatórias:
● Material
● Instrumental
● Equipamento
● Equipe cirúrgica
● Controle de infecção e doenças sistêmicas.
● Cirurgião
- Paramentação
- Medidas assépticas
Obs: Primeira coisa a se fazer é observar se o equipamento está funcionando de maneira correta.
4. Curetagem/Limagem
5. Limpeza da ferida - soro fisiológico estéril
6. Sutura
7. Cuidados gerais
❖ Movimento de luxação:
● Pressão apical
- Intrusão ou pressão apical para ruptura de fibras apicais.
1. Colocar o fórceps e segurar o dente.
● Pendular / Lateralidade
- Movimento de luxação (luxar = ruptura do ligamento)
- Começa no osso de menor resistência
- Faz o movimento até o dente ter mobilidade
- Todo dente luxado sai, dente que não está luxado vai fraturar.
● Rotação - PROVA
- Somente em dentes uniradiculares e sem dilaceração.
- Se não puder realizar a rotação, o movimento de pêndulo vai exigir mais.
● Tração.
- Refere-se ao movimento de avulsão, removendo o dente luxado do alvéolo.
- Em qualquer dente a sequência é a mesma.
Obs: A luxação facilita, todo dente luxado vai sair, mesmo que fraturou, a raiz vai sair com mais
facilidade por estar luxado.
- A região mais difícil é o PMI - Mais trabalhoso.
- APICAIS.
- SELDIN.
❖ Cuidados pós-operatórios:
● Curetagem, se necessário;
- Quando tiver lesão no ápice
● Manobra de Chompret, se necessário
● Limagem, se necessário
- Se tiver espícula
- Ponta óssea presa à base óssea = espícula
- Ponta óssea solta à base óssea = esquírola.
● Sutura
- Tudo que demora mais para cicatrizar é mais fácil para infeccionar.
● Tamponamento com gaze
● Medicação
● Orientações com contato telefônico impresso.
★ Resumo de manobras:
- Diérese:
● Ruptura da integridade de um tecido em busca de uma área de interesse,
sendo total ou parcial.
- Hemostasia:
● Fazer a diminuição do sangramento para poder enxergar o procedimento
que está sendo realizado.
- Exérese:
● Cirurgia propriamente dita, remoção de parte ou total de um órgão ou lesão.
- Sutura:
● Fechamento do procedimento.
Obs: Para qualquer situação que se encontre esses passos não mudam, continuam os mesmos.
1. 2.
Carpule; Gaze (para compressão em tecido no máximo 5
Minnesota; minuto);
Descolador; Pinça mosquito;
Bisturi Termostático;
Cera para osso (caso de sangramento).
3. 4.
Fórceps; Porta agulha;
Elevadores; Tesoura;
Caneta de alta rotação; Pinça;
Cinzel; Fio de sutura.
Martelo.
TÉCNICA NÃO-ALVEOLAR
★ Indicações.
- Dentes anquilosados;
- Fraturas radiculares;
- Dentes inclusos.
★ Confecção do retalho.
- Conceito: É a divisão dos tecidos moles que:
● 1. Demarcada por uma incisão.
● 2. Suprimento sanguíneo próprio.
● Acesso cirúrgico aos tecidos subjacentes.
● Reposicionado na posição original.
● Sempre apoiado em tecido ósseo sadio.
● Mantido com sutura.
- Sempre o apoio do bisturi (incisão) tem que ser em osso sadio - Ter oferta maior
que a demanda.
● Trapézio de ponta cabeça.
Obs: É uma soma de passos, é só seguimos adiante se estivermos com precisão no que já
fizemos e no que vamos continuar a realizar.
- Incisão;
● Cabo de bisturi nº3;
- Nunca se passa um bisturi no meio de uma papila, sempre antes ou
depois, elas são apenas deslocadas e não incisadas.
● Lâmina nº15;
● Empunhadura tipo “caneta” ou “arco de violino”
- Descolamento;
● Descolador nº9 ou tipo Molt.
● Preservar pela papila (ângulo).
- Afastamento:
● Afastador tipo Minnesota.
- Em tecido mole ele só tem o objetivo de afastar.
● Apoio em osso.
- DENTE MULTIRRADICULAR
● Odontosecção:
- Alta rotação;
- Broca Tronco-cônica (nº702);
- Anatomia radicular.
1. 1º Molar inferior.
2. 1º Molar superior
- Ostectomia;
● Realizar um corte e retirar um pedaço ósseo junto.
- Osteotomia:
● Realizar um corte no osso.
- Extração;
- Curetagem/limagem;
- Limpeza da cavidade;
● Soro fisiológico estéril.
- Sutura.
★ Sutura.
- Instrumental:
● Porta-agulha tipo Mayo-Hegar;
● Pinça clínica reta;
● Agulha/fio.
- Retalho em envelope.
- Retalho com relaxante.
- Configuração:
● Interrompida simples / em Oito / Colchoeiro.
- FUNÇÕES:
● Auxílio na reparação tecidual;
● Proteção ao tecido ósseo;
● Manutenção do coágulo;
● Hemostasia.
★ Evitar:
- Lesões dos tecidos moles;
- Fratura óssea;
- Fratura dental;
- Tempo prolongado;
- Retardo no reparo.
★ ALVEOLITE:
- É uma infecção do alvéolo, parte interior do osso
onde se encaixa o dente. Geralmente ocorre
depois de extrair um dente, quando não se forma
um coágulo sanguíneo ou este se desloca,
desenvolvendo-se uma infecção.
★ DIÉRESE.
● Quebra integridade tecidual.
● Estrutura de interesse cirúrgico.
- Incisão.
1. Sempre 2-3 mm aquém ou além da papila.
2. Instrumentos:
- Cabo bisturi nº3.
● Empunhadura de caneta ou arco de violino.
- Lâmina nº 11-12 ou 15
● Sempre segurar a lâmina com algum instrumental e
nunca com a mão.
- Tesoura Dean
- Divulsão ou deslocamento.
● Deslocamento:
- Empunhadura de caneta.
- Retalho Muco-periostal.
- Sindemostasia: Descolar a gengiva para a colocação do force
e a atuação do mesmo.
- Instrumentos:
1. Freer.
2. Molt n°9.
● Divulsão:
1. Perda de continuidade.
2. Planos de clivagem.
● Dentro da cavidade / Separação de tecidos.
● Desenho do retalho:
- Suprimento sanguíneo.
● Bisturi sempre em área íntegra.
● Vai ter incisão que envolve gengiva inserida (quando
está próximo ao rebordo alveolar) e outros que não.
1. Quando o procedimento está em cima.
2. Trapézio - Linha pra gengiva
(relaxante/secundário).
- Neumann;
● Mesma de Novak mas com apenas uma “relaxante”.
● Ou seja, é uma incisão menor.
Obs: Fazer a incisão mais anterior possível com apoio em osso sadio, com toda a
sua nutrição sendo mantida, não é indicado mais para posterior pois é uma área
com muitas inervações.
- Wassamund;
● Não envolve gengiva inserida preservando retração.
- Partsch;
● Pode ser voltado para cima ou para baixo.
● Atua em cima de um único apoio em região pequena.
● Não envolve gengiva inserida.
- Avellanal;
● 3°Molar.
● Trapézio formado.
● Papila preservada.
- Palatinas.
● Tomar muito cuidado com o forame.
● EX: Dentes inclusos.
★ HEMOSTASIA.
● Hemorragia:
- Fatores predisponentes:
● Alterações hematológicas.
● Uso de anticoagulantes.
● Distúrbios sistêmicos.
● Técnica cirúrgica inadequada
1. Conhecimento de anatomia.
Obs: PROVA: Como que trata observando a origem e a ocorrência? Resposta acima.
- Origem:
● Tecido mole:
- Difuso.
- Localizado.
- Membrana periodontal do dente vizinho.
● Óssea:
- Paredes do alvéolo.
- Feixe vasculonervoso do alveolar inferior.
● Métodos de hemostasia:
- LOCAIS:
● Prevenção:
1. Cirurgia atraumática.
- Respeitar a técnica.
- Respeitar a anatomia.
2. Eliminação tecido granulação / espículas ósseas.
3. Remoção de restos necróticos de coágulo.
● Pinçagem.
● Frio:
1. Vasoconstrição.
● Eletrocoagulação.
● Ligadura.
● Esmagamento.
● Pressão:
1. Compressão manual.
2. Sutura.
3. Tamponamento gaze.
- SISTÊMICOS:
● Medicação:
1. Ípsilon.
2. Transamin.
3. Kanakion.
● Plasma.
● Sangue.
● Manobras operatórias:
- Tamponamento com gaze - 10 minutos.
- Aspirar/observar.
- Tamponamento - 30 minutos.
- Substantia hemostática?
- Suturar.
● Substâncias HEMOSTÁTICA:
- Esponja de fibrina:
● Gelfoam.
● Interior do alvéolo.
● Sutura.
★ EXÉRESE.
● Remoção de uma porção ou o todo de uma lesão/órgão.
● Ostectomia:
- Conceito: É a retirada de um segmento de osso.
- Instrumentos:
1. Rotatórios.
2. Cortantes.
● Pressão manual.
● Uso do martelo.
● Fatores a considerar:
- Quantidade.
- Acesso adequado.
- Irrigação.
- Ausência:
1. Espículas.
● É uma pequena projeção de osso que pode se formar nas
articulações, tendões ou músculos.
2. Esquírolas.
● Lasca ou pequeno fragmento ósseo destacado de um osso
fraturado ou necrosado.
● Curetagem:
- Forma.
- Trabalho.
- Remover:
● Tecido patológico.
● Esquírolas.
● Restauração.
● Cálculo salivar.
● Avulsão:
- Fórceps.
- Extratores.
- Pinças:
1. Hemostática.
2. Allis.
★ SÍNTESE.
● Porta-agulha:
- Mayo / hegar.
- Mathieu.
- Castroviejo.
● Agulha.
● Fio de sutura.
● Instrumentos acessórios:
- Tesoura cirúrgica.
- Pinça de dissecção.
Trans-operatório:
- Compreende todos os momentos da cirurgia, da chegada do paciente à unidade de
centro cirúrgico até a sua saída no final da cirurgia.
Pré-operatório:
- É o período de tempo que tem início no momento em que se reconhece a
necessidade de uma cirurgia e termina no momento em que o paciente chega à
sala de operação.
Pós-operatório:
- É o período que se inicia a partir da saída do paciente da sala de cirurgia e perdura
até a sua total recuperação.
- Complicações:
● Sonolência: É uma característica muito frequente no paciente cirúrgico.
- Assim, a certificação do seu nível de consciência deve ser sempre
primordial mediante alguns estímulos e as alterações devem ser
imediatamente comunicadas.
● Sede:
- O sulfato de atropina, utilizado durante a anestesia para diminuir as
secreções, ocasiona a secura mucosa oral.
● Dor:
- A dor mais comum é aquela que ocorre na região alvo da cirurgia, a
qual diminui gradativamente com o passar do tempo.
- Esta pode variar quanto à localização, intensidade, duração e tipo.
● Soluço:
- É o espasmo incontrolado do músculo diafragma, causado por
irritação do nervo frênico por deglutição de ar ou efeito do
anestésico.
● Náuseas/ vômitos:
- Os efeitos colaterais dos anestésicos e a diminuição do peristaltismo
ocasionam distensão abdominal, acúmulo de líquidos e restos
alimentares no trato digestório, em consequência, o cliente pode
apresentar náuseas e vômito.
● Retenção urinária:
- É a incapacidade de excretar a urina, embora a bexiga esteja cheia,
devido ao espasmo do esfíncter vesical.
Comunicação buco-sinusal:
- Teste Assoar nariz:
● Manobra de valsalva.
- CBS:
● Pequenas.
● Medianas.
● Grandes.
Complicações:
- Hemorragia.
- Equimose.
- Enfisema.
- Parestesia.
- Trismo.
- Alveolite.
HEMORRAGIA:
- Choque hipovolêmico.
- Obstruções das vias aéreas.
- Ferida:
1. Aumenta a vascularização.
2. Tecido mole/duro.
3. Enzimas salivares.
4. Língua.
● Menor trauma.
● Limpeza da região operada.
● Artéria lesada:
- Compressão.
- Pinagem + ligadura.
● Sturua.
● Gaze úmida (tamponamento).
- Persistência:
● Limpar - sangue/saliva.
● Compressão - 5 minutos.
● Anestesia.
● Aspiração / curetagem.
● Sutura.
● Observar 30`
● Orientação.
EQUIMOSE:
- Infiltração difusa de sangue nos espaços teciduais subcutâneos e submucosos.
● Fragilidade capilar:
1. Pacientes idosos.
2. Regride espontaneamente.
- Observar:
● Tecnica cirurgia:
1. Menor trauma.
2. Ao longo do tempo (Roxo - Violáceo - Esverdeada - Amarelada)
ENFISEMA:
- Difusão de ar pelos espaços subcutâneos.
- Tecidos cabeça e pescoço.
- Auto-limitantes.
● Pneumomediastino.
● Pneumotórax.
Reavaliação:
- 2/2 semanas - por 2 meses.
- 6/6 semanas - por 6 meses.
- 6/6 meses - por 2 anos.
TRISMO:
- Contratura muscular mastigatório
- Cirurgias longas.
- Esforço na abertura bucal.
● Conduta:
- Medicamentos relaxantes.
1. Musculares.
2. Fisioterapia.
PARESTESIA:
- Sensação anormal de picadas e/ou formigamentos, normalmente relacionados à
lesão de nervos periféricos.
- Planejamento.
● Nervos.
- Técnica cirúrgica incorreta.
- Situações previsíveis.
ALVEOLITE:
- Dor.
- Irradiada.
- Halitose.
- Necrose total ou parcial do alvéolo.
● Conduta:
- Anestesia.
- Limpeza com soro.
- Rifamicina B dietilamina.
1. Rifocina 75 mg.
❖ DTM:
- Dor muscular:
1. O medicamento ajuda.
- Dor articular:
1. Medicamento não ajuda.
● Já é um problema mecânico.
2. Degeneração.
❖ Apertamento e bruxismo:
- Ácido lático.
- Disfunção neuromotora do SNC.
❖ Artroscopia:
- Utilização de câmeras e colocação de medicação.
❖ Artroplastia:
- Ancoragem discal.
7. Para realização de uma cirurgia via alveolar e via não alveolar, que recursos/instrumentais
podemos utilizar em cada via?
Alveolar: Fórceps, Elevadores Apicais e Seldin.
Não alveolar: Fórceps, Elevadores, Caneta de alta rotação broca 702, cinzéis e martelo.
12. Dentre as complicações que podem ocorrer após as extrações, a única alternativa errada
é:
a. Parestesia.
b. Dor.
c. Paralisia facial.
d. Nenhuma das alternativas.
e. Alveolite.
15. Para utilização dos elevadores de Seldin ou Apicais, devemos sempre buscar apoios
considerados ideais, diminuindo assim a possibilidades de acidentes, dentre esses apoios
podemos citar como corretos:
a. Dente vizinho que já tenha canal tratado.
b. Ângulos mésio e disto lingual ou palatino.
c. Ângulo médio vestibular e dente adjacente.
d. Todas as anteriores.
e. NDA.
16. Nos dentes com dilaceração apical e nos dentes multirradiculares, quando da extração a
Fórceps, devemos evitar o movimento de:
a. Movimento na direção da tábua de menor resistência.
b. Intrusão.
c. NDA.
d. Rotação.
e. Lateralidade.
20. Os elevadores de Seldin, diferentemente dos elevadores apicais, são indicados para
exodontia quando:
a. Para substituir o Fórceps.
b. Para raízes.
c. Para dentes com cáries extensas.
d. Para dentes com dilaceração apical.
e. Todas as anteriores.
21. Para realizarmos uma cirurgia devemos seguir uma sequência lógica e organizada que
segue a seguinte ordem:
a. Diérese - Sutura - Síntese - Hemorragia.
b. Hemostasia - Sutura - Anestesia - Exerese.
c. Diérese - Hemostasia - Exerese - Sutura.
d. Diérese - Exérese - Hemostasia - Sutura.
22. Toda vez que utilizamos retalho e osteotomia com broca 702 HL ou Cinzéis, estamos
utilizando a via?
a. Via trans bucal.
b. Via alveolar.
c. Via percutânea.
d. Todas as vias permitem a extração dentária.
e. Via não alveolar.
25. A palavra “ACIDENTE” em cirurgia significa toda e qualquer intercorrência que ocorra:
a. Durante a anamnese, com a falta de uma informação importante.
b. Durante a saída do paciente do consultório.
c. Durante o ato cirúrgico propriamente dito.
d. Na sala de espera por ansiedade do paciente.
e. NDA.
26. Para extração do dente 47 hígido, por indicação protética, em um paciente de 70 KG, ASA
II, devemos iniciar as manobras de luxação das tábuas ósseas:
a. Em sentido da cortical lingual.
b. Em sentido da cortical palatina.
c. Em sentido da cortical vestibular.
d. Todas as anteriores.
e. NDA.
29. Dentre os acidentes que podem ocorrer durante as extrações dentárias, podemos ter:
a. Fratura da restauração do dente adjacente.
b. Luxação do dente vizinho.
c. Fratura das tábuas ósseas.
d. Lacerações gengivais.
e. Todas as anteriores.
31. A aplicação dos elevadores nas exodontias, com apoio em um dente vizinho, é
denominado de:
a. Apoio funcional.
b. Apoio experimental.
c. Apoio ideal.
d. Apoio excepcional.
e. NDA.
32. Dentre as características abaixo, qual não se relaciona ao anestésico local ideal:
a. Rápida manifestação inicial.
b. Baixa toxicidade.
c. Não causar dano permanente ao feixe nervoso.
d. Ser estável.
e. NDA.
33. Para realizarmos uma exodontia de um dente normalmente implantado e íntegro, após o
preparo do paciente e da anestesia, o próximo passo a ser realizado é:
a. Escolha dos fórceps.
b. Fazer antissepsia da pele do paciente.
c. Sindesmotomia.
d. NDA.
e. Luxação para o lado de maior resistência
HIPERVENTILAÇÃO
★ Introdução
- A hiperventilação é uma condição pulmonar que ocorre mediante a um
desequilíbrio da respiração
- Esta condição ocorre quando acontece o aumento da frequência (taquipnéia) e da
profundidade respiratória, entretanto, com eficiência diminuída da expiração
- Na odontologia, a causa mais comum é a hiperventilação psicogênica, ligado à
dispneia ou ansiedade.
★ Tratamento
1. Interromper o tratamento dental e remover corpos estranhos da boca
2. Posicionar o paciente na cadeira de modo quase totalmente vertical
3. Tentar acalmar o paciente verbalmente
4. Colocar o paciente para respirar ar enriquecido de dióxido de carbono - como em um
pequeno saco
5. Se os sintomas persistirem ou se agravarem, administrar diazepam 10 mg via
intramuscular ou diluir por via intravenosa, até que a ansiedade seja aliviada
6. Monitorar os sinais vitais e sempre desobstruir as vias aéreas
7. Realizar todos os procedimentos cirúrgicos posteriores empregando medidas de redução
de ansiedade
8. Caso os sinais e sintomas não cessem, ligar para a assistência médica e preparar o
transporte até o hospital.
CRISE DE ASMA
★ O que é asma?
- Asma é uma doença crônica que acomete as vias respiratórias inferiores
(brônquios) que são os canais por onde o ar passa até chegar nos pulmões
★ Fatores de risco:
- Fora do consultório:
1. Exercício físico
2. Infecção vírica
3. Exposição prolongada a ácaros de pós domésticos ou pelos de animais
4. Pólen
5. Fumo de tabaco
6. Alterações de temperatura de ar
7. Produtos químicos inaláveis
8. Ansiedade, medo e estresse.
- Dentro do consultório:
1. Stress e ansiedade do tratamento (consultas de longa duração)
2. Fármacos
3. Posição de supina exagerada
4. Materiais dentários, como: moldeiras (flúor ou material de impressão), rolos
de algodão, pastas dentífricas, aerossóis (placa bacteriana e resto de
esmalte), sulfitos (conservante de soluções anestésicas.
★ Tratamento:
- Medicamentoso: medicamentos inalatórios, como broncodilatadores e
glicocorticóides (inalatórios e orais) são muito importantes para reduzir o processo
inflamatório da asma
● Medicamentos para dilatar os brônquios e melhorar os sintomas durante a
crise:
1. Curta duração com efeito brônquio dilatador: dura de 4 a 6 horas ou
longa duração com efeito de 12 horas
2. Os remédios de curta duração são apenas para uso ocasional
durante as crises
3. Outro tipo de medicamento é usado apenas na manutenção do
tratamento e na prevenção dos sintomas. São drogas anti
inflamatórias introduzidas precocemente nos casos de asma
persistentes.
★ Bombinha de asma:
- A bombinha é um inalados dosimétrico que dispara medicação necessária para o
paciente com doença respiratória de forma eficiente
- A medicação fica armazenada dentro de um recipiente pressurizado, que quando
acionado libera partículas muito pequenas que são inaladas pelo paciente.
★ O que fazer em uma crise de asma?
- Ligar para o seu médico, pois todo asmático tem acompanhamento regular no
tratamento
- Ir a um pronto socorro de urgência e emergência.
★ Anestésicos:
- Investigar na anamnese alergias a medicamentos que possam desencadear uma
crise
- Asma leve e moderada: pode usar sedação por óxido nitroso e oxigênio
- Pacientes que fazer uso de corticóides e são alérgicos aos sulfitos: prilocaína 3%
com felipressina
★ Cirurgia e asma:
- Os pacientes com asma brônquica mal controlada são mais propensos a
complicações pulmonares no pós operatório
- Broncoespasmo perioperatório pode ser fatal
- O broncoespasmo traqueal ou estimulação mecânica das vias aéreas é a principal
complicação no pré e pós operatório do paciente asmático
- Avaliação pré-operatória: utilização de corticóide inalatório nos meses que
antecedem a cirurgia
★ Introdução:
- Principais causadas de morte e incapacidade em todo o mundo;
- Pode ocorrer com qualquer pessoa, idade, hora e lugar;
- O tempo é fundamental;
- Conscientização da população.
★ Definição:
- O acidente vascular cerebral (AVC),é uma condição médica que afeta o cérebro e
há uma interrupção de fluxo de sangue e com isso as células nervosas deixam de
receber oxigênio e podem ser danificadas e/ou morrer.
★ Sintomas:
- O AVC começa de forma súbita e sem avisar
- Fraqueza ou formigamento na face, braço ou perna;
- Confusão, alteração de fala ou compreensão;
- Alteração na visão; Alteração do equilíbrio, coordenação e tontura;
- Dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente
.
★ Diagnóstico / Tratamento
- Avaliação médica e exame físico;
- Tomografia computadorizada e ressonância magnética
- Exames laboratoriais, incluindo exames para medir o açúcar no sangue.
- Tratamento de emergência consiste em desobstruir a artéria afetada. Primeiro
atendimento é feito um procedimento endovascular necessitando de uma cirurgia
para drenar o hematoma.
★ Curiosidades:
- Quantos maior a nossa pressão sanguínea maior risco de AVC
- Diagnósticos cardíacos devem ser acompanhados para diminuir os riscos.
★ Frequência cardíaca:
- Número de vezes que o coração bate por minuto.
- Medido por "bpm" (batimentos por minuto)
- Normalidade: de 60 à 100 bpm.
★ Arritmia Cardíaca:
- Condição caracterizada pela falta de ritmo dos batimentos do coração.
- Existem vários tipos e causas.
- Compromete o bombeamento do sangue para o corpo.
- Em casos extremos, pode levar à morte súbita.
★ Sintomas:
- Palpitações
- Dispnéia
- Tonturas
- Dor torácica
- Cansaço
- Morte súbita
- Síncopes
- Mal estar torácico
★ Diagnóstico:
- O diagnóstico das arritmias é habitualmente efetuado através de um
eletrocardiograma.
- Registradores Holter (24h, 48h, 7 dias)
- Registradores de eventos cardíacos subcutâneo (registro de 3 a 6 anos)
- Prova de esforço
- Teste TILT ou teste de inclinação
★ Tratamento da arritmia:
- Estilo de vida: Dieta equilibrada Atividade física regular controle de peso corporal
- Farmacológico: Anti Arrítmicos. Grande variedade de medicamentos com diversos
mecanismos de ação. Alguns dos mais utilizados são: Bisoprolol, carvedilol,
atenolol, metodologia, nebivolol.
- Dispositivos cardíacos: Marca-passo Cardiodesfibrilador implantavél (CDI)
Marca-passo biventricular (CRT-D)
★ Na odontologia:
- Para se submeter a procedimentos odontológicos, o cardiopata deve realizar
avaliação médica prévia para avaliação de risco.
- Frequentemente o cardiologista inclui recomendação sobre anestésico a ser
utilizado.
- Alguns equipamentos como instrumentos ultrassônicos, testadores pulpares,
localizadores apicais e eletrocauterização podem interferir nos dispositivos
implantados.
★ Infarto:
- É a condição decorrente do bloqueio do fluxo sanguíneo para o coração.
- Causas:
● Aterosclerose: Doenças sistêmica caracterizada pelo endurecimento e
espessamento das paredes arteriais
● Acúmulo de camadas de gordura dentro das paredes de uma artéria
coronária, impedindo a circulação sanguínea.
● Coágulo
- Sintomas:
Diabetes
★ Insulina
- Produzida pelo pâncreas;
- Ilhotas pancreáticas;
- Hormônio peptídico;
- Controle de concentração de açúcar no sangue;
- Armazenada até o corpo precisar;
- Circula livremente na corrente sanguínea;
Vontade de urinar diversas vezes ao dia Vontade de urinar diversas vezes ao dia
(poliúria) (poliúria)
Perda de peso Infecções frequentes na bexiga, rins, pele e
infecções de pele
Náusea e vômito
- PRÉ-DIABETES
● Níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal;
● Normalmente, aparece em obesos, hipertensos;
● Única etapa do diabetes que ainda pode ser revertida;
● Os principais fatores de sucesso para o controle são a mudança de hábito
alimentar e atividade física.
- DIABETES GESTACIONAL
● Ocorre temporariamente durante a gravidez;
● Necessário realizar o exame de diabetes, regularmente, durante o pré-natal;
● Risco aumentado do desenvolvimento posterior de diabetes para a mãe e o
bebê;
● Afeta 2 a 4% de todas as gestantes.
- DIABETES ASSOCIADOS A OUTRAS PATOLOGIAS (pancreatites alcoólicas, uso
de certos medicamentos)
★ Fatores de risco
- Fatores genéticos;
- Ausência de hábitos saudáveis;
- Diagnóstico de pré-diabetes;
- Hipertensão;
- Níveis altos de colesterol e triglicérides;
- Sobrepeso;
- Doenças renais crônicas;
- Diabetes gestacional;
- Apneia do sono;
- Uso de medicamentos da classe dos glicocorticóides.
★ Diagnóstico
- É realizado através de exame de sangue, visando obter o índice de glicemia do
paciente;
- TOTG: teste oral de tolerância à lactose (curva glicêmica);
- Quantidade de hemoglobina glicosilada;
- O diagnóstico em tipo I ou tipo II depende do histórico médico e dos sintomas
apresentados pelo paciente;
★ Tratamento
- Para DM tipo I, é realizada a insulinoterapia, ou seja, a administração de insulina
por via subcutânea;
- Para DM tipo II, podem ser usados: inibidores da alfaglicosidase, sulfonilureias e
glinidas;
- Em ambos os tipos, deve haver o monitoramento do índice glicemia através do
glicosímetro;
- Prática de atividades físicas;
- Controle da dieta;
CONVULSÃO E EPILEPSIA
★ Introdução
- Atualmente, grande parte das pessoas sabe a diferença entre crises convulsivas e
epilepsia. Todavia, é sempre importante ressaltar a diferença entre elas e como
prosseguir ao presenciar alguma crise.
★ Crises convulsivas
- Convulsões são episódios de contração muscular involuntária, causadas pelo
aumento da atividade elétrica cerebral
- Pode ser causada por: febre alta, intoxicações, infecções, traumatismo
cranioencefálico...
- Existem 2 tipos: parciais/focais (1 parte do cérebro é atingida) ou generalizadas (os
2 lados são afetados simultaneamente)
★ Epilepsia
- A epilepsia é uma condição crônica que se caracteriza por crises convulsivas
recorrentes, sendo um evento transitório de alteração da atividade cerebral.
- Existem dois tipos: parcial (afeta apenas uma parte do cérebro) e total (afeta todo o
cérebro)
- O diagnóstico é feito através de exames de imagem que detalham o cérebro, como
a ressonância magnética e eletroencefalograma.
ALERGIAS
★ Fatores de risco:
- Componentes genéticos;
- Idade do paciente;
- Histórias das reações cruzadas;
- Potência;
- Imunogenicidade do fármaco.
● Ao cirurgião-dentista:
- Kits de primeiro socorros.
- Saber qual a melhor conduta para casos de reações alérgicas
1. Anti-histamínicos.
2. Corticosteróides.
3. Adrenalina.
4. Seringas.
5. Cilindros de oxigênio suplementar.
★ Anamnese completa:
- Investigar condições adversas de saúde;
- Patologias relevantes;
- Embasar o diagnóstico odontológico;
- Revelar intercorrências;
- Queixa principal;
- Descrição histórico médico e odontológico;
- Uso de medicamentos.
★ Protocolo de atendimento:
1. Interrompa o tratamento logo após reconhecer os sinais da reação alérgica.
2. Remova todo o material da boca do paciente.
3. Posicione o paciente na forma que ele se sinta mais confortável.
4. Avalie a respiração e a frequência cardíaca e respiratória.
5. Se necessário, institua as manobras de Suporte Básico de Vida.
6. Administrar uma ampola de prometazina 50mg, via intramuscular.
7. Mantenha o paciente sob observação constante, durante 20 a 30 minutos,
monitorando os sinais vitais.
8. Se o quadro estiver estabilizado, sem sinais de envolvimento respiratório ou
cardiovascular.
- Prescrever um anti-histamínico (ex: loratadina 10 mg), via oral, um
comprimido ao dia, até a remissão do quadro (em geral de 2 a 3 dias).
9. Dispense o paciente com um acompanhante, orientando-o a não ingerir bebidas
alcoólicas.
10. Solicite avaliação médica para determinar a causa da reação alérgica e estabeleça
um protocolo para prevenir futuras ocorrências.
- Evitar alérgenos:
● Recomenda-se evitar o contato com substâncias alergênicas conhecidas,
como certos materiais odontológicos, para prevenir reações alérgicas.
- Imunoterapia:
● Um tratamento que envolve a exposição gradual do paciente a pequenas
quantidades de alergia para ajudar a construir tolerância e reduzir a
resposta alérgica.
● Manifestações broncoespasmo:
1. Levante o encosto da cadeira e remova qualquer instrumento boca do
paciente
2. Tente acalmá-lo
3. Na presença de cianose, solicitar socorro de urgência e instituir as medidas
de suporte básico de vida.
4. Uma ou duas aplicações do broncodilatador na forma de aerosol.
5. Administre oxigênio (máscara facial), em um fluxo de 5 a 7 L/min
6. Não havendo regressão do episódio, adiminstre, via intramuscular 0,5 mL
de uma solução de epinefrina 1:1000
7. Administre hidrocortisona 100 mg e prometazina 50 mg. 8
8. Mantenha o paciente sob observação durante 30 minutos, monitorando os
sinais vitais.
9. Dispense-o somente com acompanhante
10. Solicitar uma avaliação médica.
● Edema de laringe:
1. Se o grau do edema for severo, mantenha o paciente deitado de costas com
os pés elevados.
2. Solicite socorro de urgência
3. Institua as medidas de suporte básico de vida
4. Administre, via intramuscular, 0,5 mL de uma solução de epinefrina 1:1000,
repetindo a dose após 5 a 10 minutos, se necessário.
5. Administre oxigênio
6. Quando o paciente voltar a respirar de forma adequada, administrar
hidrocortisona 100 mg de prometazina 50 mg.
● Choque anafilático:
1. Interromper o atendimento
2. Mantenha o paciente em posição supina, com as pernas levemente
levantadas
3. Institua as medidas de Suporte Básico de Vida
4. Solicite socorro de urgência
5. Administre, solução de epinefrina repetindo a dose a cada 5 a 10 minutos
6. Administre oxigênio
7. Monitorize os sinais vitais e os movimentos respiratórios
8. Administrar hidrocortisona 100 mg de prometazina 50 mg
9. Aguarde o socorro de urgência para transferência a um hospital.
- EPINEFRINA:
● O medicamento mais importante para a reversão do quadro
de choque anafilático é a epinefrina (adrenalina).
● A sua eficácia pode ser melhor administrada no início da
reação.
● Pode falhar caso seja feita após um longo período da
instalação da crise, ou em pacientes sob tratamento crônico
com betabloqueadores não cardiosseletivos.
- ADULTOS 0,5 epinefrina 1:1.000
- CRIANÇAS:
>12 anos = mesma dose do adulto
6 a 12 anos = 0,3 mL de epinefrina 1:1.000
6 meses a 6 anos = 0,15 mL de epinefrina 1:1.000
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA
★ É uma condição na qual a pressão arterial cai drasticamente quando a pessoa muda de
posição.
★ Também conhecida como pressão arterial baixa.
★ Diminuição de sangue na periferia que não é remanejado de modo suficientemente rápido
quando o paciente assume rapidamente a posição vertical.
CAUSAS
★ Medicação:
- Algumas medicações podem causar quedas na pressão arterial quando em pé.
★ Idade avançada:
- Idosos têm maior tendência a desenvolver hipotensão ao levantar.
★ Desidratação:
- A falta de líquidos pode levar à hipotensão ortostática.
★ Doença do Sist. Nervoso:
- Condições como doença de Parkinson, por exemplo.
FISIOPATOLOGIA
★ Regulação da pressão arterial:
- O sistema nervoso autônomo é responsável por manter uma pressão arterial
normal.
- Durante a posição ereta, o corpo precisa compensar a gravidade para manter o
fluxo sanguíneo adequado para o cérebro.
★ Mecanismo de compensação:
- Em indivíduos sem hipotensão ortostática, há um aumento das frequências
cardíacas e da vasoconstrição periférica, permitindo que o corpo mantenha o fluxo
sanguíneo cerebral adequado.
★ Disfunção do SNA:
- A hipotensão ortostática pode ocorrer quando há uma falha em um ou mais desses
mecanismos de compensação, levando à queda da pressão arterial e sintomas
como tontura e perda de consciência.
SINTOMAS
★ Visão Turva: Embaçamento da visão após a mudança de posição.
★ Tontura: Sensação de leveza ou desmaio ao se levantar
★ Desmaio: Raramente pode levar a perda de consciência.
FATORES DE RISCOS
★ Idade Avançada:
- O envelhecimento é um fator de risco comum para a hipotensão ortostática.
★ Gravidez:
- As mudanças hormonais durante a gravidez podem levar a hipotensão ortostática.
★ Exercício Intenso:
- A desidratação e a perda de eletrólitos durante o exercício podem causar
hipotensão ortostática.
★ Estresse e Ansiedade:
- O estresse crônico e a ansiedade podem contribuir para a ocorrência de hipotensão
ortostática.
★ Distúrbios Neurológicos:
- Doenças como o Parkinson e a síndrome de Shy -Drager podem aumentar o risco
de hipotensão ortostática .
★ Durante tratamento odontológico:
- É importante manter o paciente hidratado e evitar procedimentos longos ou
dolorosos, que podem agravar a condição.
DIAGNÓSTICO
★ Anamnese:
- Perguntas sobre os sintomas, histórico médico e medicações em uso.
★ Exame Físico:
- Aferição da pressão arterial em diferentes posições e avaliação dos sinais vitais.
★ Análises Laboratoriais:
- Exames de sangue podem ser solicitados para investigar doenças subjacentes.
★ Teste de Inclinação:
- O paciente será inclinado em uma mesa para avaliar a pressão arterial durante o
movimento.
COMPLICAÇÕES
★ Aumento do risco de quedas
★ Baixa perfusão cerebral
★ Tonturas recorrentes
★ Desmaios frequentes Lesões traumáticas
★ Redução da qualidade de vida
★ Desenvolver problemas cardíacos (arritmias e angina)
★ Fraturas
TRATAMENTO
★ Hidratação:
- Beber líquidos suficientes para manter uma boa hidratação.
★ Modificação Medicamentosa:
- Em alguns casos, o médico pode ajustar as medicações que podem estar
causando a hipotensão ortostática.
★ Uso de Meias de Compressão:
- As meias de compressão podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo nas pernas e
reduzir os sintomas
★ Exercícios de Contrair Músculos
- Fazer exercícios de contrair os músculos das pernas pode ajudar a melhorar o
retorno venoso e aumentar a pressão.
PREVENÇÃO
★ Durante o tratamento odontológico:
- É importante manter o paciente hidratado , evitar procedimentos longos ou
dolorosos, que podem agravar a condição , utilize cadeiras reclináveis para maior
conforto
★ Exercícios Regulares
- A prática regular de exercícios físicos pode melhorar o fluxo sanguíneo e a
regulação da pressão arterial.
★ Evitar Posições Súbitas
- Evitar levantar -se rapidamente de uma posição sentada ou deitada.
★ Dieta Balanceada
- Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais e alimentos salgados pode ajudar a
manter a pressão arterial estável.
ODONTOLOGIA
★ Interromper o tratamento
★ Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas elevadas
★ Uma vez que a pressão aumenta, o paciente deve retornar lentamente à posição sentada
★ Monitorar sinais vitais
★ Liberar o paciente quando os sinais vitais estiverem normais e estáveis
★ Providenciar consulta médica antes de qualquer outro atendimento odontológico