Você está na página 1de 9

PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.

1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo


s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ
COMARCA DE PATO BRANCO
VARA CRIMINAL DE PATO BRANCO - PROJUDI
Rua Maria Bueno, Nº. 284 - Sambugaro - Pato Branco/PR - CEP: 85.501-560 - Fone: (46) 3272-2532 - E-mail: pb-3vj-e@tjpr.jus.br

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


Autos nº. 0004911-97.2021.8.16.0131

Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131
Classe Processual: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Assunto Principal: Lesão grave
Data da Infração: 26/06/2021
Autor(s): MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ
Vítima(s): Regina Maria de Moraes
Réu(s): SEBASTIÃO AMADO TERRES

SENTENÇA

1. Relatório.

O agente do Ministério Público com atribuições nesta Comarca


ofereceu denúncia em face de SEBASTIÃO AMADO TERRES nos
seguintes termos:

“No dia 26 de junho de 2021, por volta das 15h00min, no


interior da residência localizada na Rua República, n° 150,
Bairro São Cristóvão, nesta cidade e comarca de Pato
Branco/PR, local este onde residia com a vítima Regina
Maria de Moraes, sua convivente, portanto, no âmbito da
unidade doméstica e familiar, após discussão de somenos
importância, o denunciado SEBASTIÃO AMADO TERRES,
agindo com intenção e vontade, imbuído de inequívoco
propósito de ofender a integridade física da vítima, investiu
contra a vítima e lhe empurrou, fazendo com que a vítima
caísse ao chão, causando fratura no fêmur direito,
ocasionando as lesões corporais de natureza grave,
constantes do laudo pericial do ev. 30.1”

Em assim agindo, teria o denunciado incorrido nas sanções do artigo


129, § 1°, I, do Código Penal.

A denúncia foi recebida em 13/09/2021 (mov. 32.1).


PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
O réu foi citado, apresentando resposta à acusação (mov. 79.1).

Não sendo o caso de absolvição sumária foi designada audiência de


instrução (mov. 81.1).

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


O Ministério Público apresentou alegações finais (mov. 119),
requerendo a condenação do réu. A defesa (mov. 123) requereu a
absolvição pela ausência de provas e, subsidiariamente, a desclassificação
para lesão culposa.

Vieram os autos conclusos.

É o breve relatório do essencial.

Fundamento e decido.

2. Fundamentação

2.1. Da materialidade e autoria do crime de lesão corporal grave


(artigo 129, §1º, I do CP).

A prova da existência material do delito restou sobejamente


comprovada pelos seguintes elementos de prova amealhados aos autos:
boletim de ocorrência de mov. 1.16, exame de lesões corporais de mov. 30,
tudo aliado à prova oral colhida em ambas as fases da persecução penal.

Em relação à autoria, também é certa e recai sobre a pessoa do


acusado. Sob esta ótica, impende transcrever o depoimento das pessoas
ouvidas no curso da persecução penal.

A vítima afirmou em seu depoimento (mov.114.1) que quebrou seu


fêmur em decorrência das agressões praticadas pelo réu. A testemunha
Fernanda presenciou as agressões sofridas pela vítima. O réu disse que se
a vítima morresse, seria enterrada. A vítima estava de costas quando o réu
empurrou a vítima, oportunidade que a vítima acabou sofrendo lesões
corporais.
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Corroborando com a palavra da vítima destaco que foi efetivado um
laudo de lesões corporais (mov. 30.1), o qual constatou a existência de
ofensa à integridade física da vítima gerada por ação contundente.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


A ação que gerou as lesões constatadas, como pode se concluir do
cotejo probatório, decorreu da agressão praticada pelo réu, consistente em
empurrar a vítima.

No caso em questão, o laudo comprova a lesão praticada e, em


conjunto com o depoimento da vítima, atesta o DOLO do réu quando da
prática da sua conduta. Note-se que a vítima foi enfática em afirmar, mais
de uma vez, que o réu, após empurrar a vítima, dizia “se você morrer nós
vamos enterrar”. Ora, tal comportamento é totalmente incompatível com a
conduta de alguém que tivesse gerado o fato de forma culposa.

Sendo assim, O DOLO ESTÁ EVIDENCIADO.

Pois bem.

A inicial acusatória imputa ao acusado a prática do delito previsto no


artigo 129, §1º, I, do Código Penal, in verbis:

“Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de


outrem:

(...).

§ 1º Se resulta:

I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais de


trinta dias;

(...)

Pena - reclusão, de um a cinco anos.”

O tipo penal supra tem como objeto juridicamente tutelado a


integridade física da pessoa. Classificado doutrinariamente como crime
material, mister que a conduta do agente produza um resultado exterior.
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
No que atine ao elemento subjetivo, é o dolo, consistente na vontade
e consciência de ofender a integridade corporal ou saúde de outrem, sendo
admitida também a modalidade culposa.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


Diante do depoimento da vítima e das demais provas amealhadas aos
autos, verifica-se que o lastro probatório carreado no feito é incontroverso
no sentido de corroborar os fatos narrados na exordial acusatória, os quais
se amoldam com plenitude ao tipo penal capitulado no artigo 129, § 1º, I, do
Código Penal.

Outrossim, conforme exposto, os depoimentos apresentados pela


vítima aliado às demais provas documentais, especialmente os laudos
médicos, são provas suficientes apontando a autoria e materialidade da
conduta delitiva praticada pelo denunciado.

Conforme devidamente explicitado na resposta do quarto quesito


presente no laudo de mov. 30, as lesões geradas pelo réu geraram
incapacidade para as ocupações habituais da vítima por mais de trinta dias.

Destarte, devidamente provada a materialidade e a autoria do fato


delituoso e inexistindo causa excludente de ilicitude ou culpabilidade, impõe-
se a condenação do acusado pela prática do delito previsto no artigo 129,
§1º, “I” do Código Penal.

3. Dispositivo.

Diante do exposto, julgo PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal


para o fim de CONDENAR o réu, já qualificado, como incurso nas sanções
do artigo 129, §1º, “I” do Código Penal.

Condeno-o, ainda, no pagamento das custas e despesas processuais,


nos termos do artigo 804, do Código de Processo Penal.

4. Dosimetria da pena.

Passo, agora, à fixação das penas, em conformidade com o critério


trifásico, previsto no artigo 68 do Código Penal, e em observância ao
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
princípio Constitucional da Individualização da Pena, assegurado no art. 5°,
inciso XLVI, da Constituição Federal.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


4.1. Do crime lesão corporal (artigo 129, §1º, I, do Código Penal).

O tipo penal do crime de lesão corporal, tipificado no artigo 129, §1º, I,


do Código Penal, prevê a pena de reclusão, de um a cinco anos.

4.1.1. Da pena-base (artigo 59, CP).

Inexistem circunstâncias judiciais que possam ser valoradas


negativamente nesse momento.

Assim, fixo a pena em 01 (um) ano de reclusão.

4.1.2. Da pena provisória (artigos 61 e 65, CP).

No caso em apreço observa-se que o réu praticou a referida lesão


prevalecendo-se da relação de coabitação que possuía com a vítima,
conforme relatado em seu depoimento.

Diante disso, majoro a pena base em 1/6 (um sexto), fixando-a em

Diante disso, fixo a pena intermediária em 01 (um) ano e 02 (dois)


meses de reclusão.

4.1.3. Da pena Definitiva

Não havendo causas especiais de aumento ou diminuição da pena,


mantenho a pena-intermediária, fixando-a de forma definitiva em 01 (um)
ano e 02 (dois) meses de reclusão.

4.1.4. Da detração (art. 387, §2o do CPP).


PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Tendo em vista que o réu permaneceu segregado por 02 (dois) dias,
necessário o reconhecimento do período para fins de detração.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


5. Do regime inicial de cumprimento de pena (artigo 59, II, CP).

Diante das circunstâncias trazidas pelo art. 33, §2º, “c” do Código
Penal, fixo o regime inicial de cumprimento de pena como o ABERTO.

6. Substituição da pena privativa de liberdade aplicada (artigo 59,


IV do CP).

Como cediço, a substituição da pena privativa de liberdade aplicada


somente ocorrerá quando o delito não for cometido mediante violência ou
grave ameaça à pessoa. Assim, considero não preenchidos os requisitos do
artigo 44 do Código Penal, pelo que deixo de substituir a pena privativa de
liberdade acima aplicada.

7. Sursis – suspensão condicional da aplicação da pena privativa


de liberdade.

Nada obstante a suspensão condicional da pena ser política criminal,


e uma opção mais benéfica ao regime aberto, em caso de existência de
casa do albergado, pois prisão seria, fato notório que no Estado do Paraná
e nesta comarca não há estabelecimento para o cumprimento no referido
regime, fazendo com que o “sursis” seja prejudicial em face do quantum de
pena aplicado, de maneira que deixo substituir a pena, devendo o réu
cumprir sua pena em regime aberto.

8. Manutenção ou imposição de prisão preventiva (artigo 387,


parágrafo único, CPP).

Tendo em vista que o acusado responde o processo em liberdade e


não estarem configuradas as hipóteses de prisão preventiva conforme
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
artigos 312 e 313, ambos do CPP, mantenho a liberdade provisória do
sentenciado.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


9. Valor mínimo de reparação:

Consoante dispõe o artigo 387, inciso IV, do Código de Processo


Penal, o juiz, ao proferir sentença condenatória, fixará o valor mínimo para
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos
sofridos pelo ofendido.

Conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça (Tema 983),


nos casos de violência contra a mulher, o dano moral é in re ipsa.

Ou seja, nos casos de violência contra a mulher praticados no âmbito


doméstico e familiar, é possível a fixação de valor mínimo indenizatório a
título de dano moral, desde que haja pedido expresso da acusação ou da
parte ofendida, ainda que não especificada a quantia, e independentemente
de instrução probatória.

No caso em tela, o Ministério Público requereu a fixação de valor


mínimo de reparação de danos em favor de vítima, em sua cota ministerial.
Note-se que o réu foi condenado pela prática do crime de lesão corporal, no
âmbito doméstico e familiar, em face de sua companheira. Logo, possível e
imperiosa a fixação de valor mínimo para reparação. Sob essa ótica, colhe-
se da Jurisprudência do E. Tribunal de Justiça do Estado do Paraná:

“APELAÇÃO CRIMINAL. LESÃO CORPORAL. CRIME


PRATICADO NO ÂMBITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E
FAMILIAR CONTRA A MULHER. ART. 129, §9º DO CP.
CONDENAÇÃO A PENA DE 7 (SETE) MESES E 3 (TRÊS)
DIAS DE DETENÇÃO, EM REGIME ABERTO, COM
FIXAÇÃO DA INDENIZAÇÃO DE DANO MORAL NO
VALOR DE R$5.000,00 (CINCO MIL REAIS) EM FAVOR
DA VÍTIMA. INSURGÊNCIA DA DEFESA. SUSTENTADA
FRAGILIDADE PROBATÓRIA. INOCORRÊNCIA. EXAMES
MÉDICOS QUE ATESTAM A OFENSA A INTEGRIDADE
FÍSICA. AGRESSÃO APARENTE CONFIRMADA PELAS
TESTEMUNHAS. PALAVRA DA VÍTIMA. HARMÔNICA
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
NAS DUAS OPORTUNIDADES EM QUE FOI OUVIDA.
ALEGADA PRESENÇA DE AGRESSÕES RECÍPROCAS
OU LEGÍTIMA DEFESA. NÃO RECONHECIMENTO. RÉU
QUE AGIU DE MODO DESPROPORCIONAL.

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


AGRESSÕES PRATICADAS PELA OFENDIDA COM
NÍTIDA INTENÇÃO DE SE DESVENCILHAR. PEDIDO
GENÉRICO DE AFASTAMENTO DA REPARAÇÃO DE
DANOS À VÍTIMA FIXADA NA SENTENÇA. PEDIDO
REALIZADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO NA
DENÚNCIA. CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
ASSEGURADOS. LEGITIMIDADE DO ÓRGÃO
ACUSADOR. DANO MORAL PRESUMIDO, IN RE IPSA.
CONDIÇÃO ECONÔMICA DO ACUSADO. REDUÇÃO DO
QUANTUM DE OFÍCIO, PARA O VALOR DE R$ 500,00
(QUINHENTOS REAIS). CONDENAÇÃO DE RIGOR.
SENTENÇA MANTIDA. RECURSO NÃO PROVIDO, COM
A REDUÇÃO DE OFÍCIO DO VALOR ARBITRADO A
TÍTULO DE INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. (TJPR -
1ª C. Criminal - 0002383-23.2019.8.16.0176 - Wenceslau
Braz - Rel.: DESEMBARGADOR NILSON MIZUTA - J.
19.03.2022)”. Grifei.

Diante do exposto, com fundamento no artigo 387, inciso IV, do


Código de Processo Penal, condeno réu ao pagamento de 02 (dois)
salários mínimos a título de reparação de danos morais em favor da
vítima, devendo incidir juros de mora de 1% ao mês, a contar do evento
danoso (Súmula 54, do Supremo Tribunal de Justiça), e correção monetária
pela média do INPC/IGP-Di, a contar da data do arbitramento nesta
sentença (Súmula 362, do Supremo Tribunal de Justiça).

10 – Providências Finais

Condeno o Réu ao pagamento das custas processuais (artigo 804,


CPP), a serem apuradas após o trânsito em julgado da sentença, haja vista
a não comprovação, nos autos, de sua condição de hipossuficiente.
PROJUDI - Processo: 0004911-97.2021.8.16.0131 - Ref. mov. 125.1 - Assinado digitalmente por Parana Tribunal de Justica:77821841000194 (Carlo
s Gregorio Bezerra Guerra)
10/10/2023: JULGADA PROCEDENTE A AÇÃO. Arq: Despacho

Documento assinado digitalmente, conforme MP nº 2.200-2/2001, Lei nº 11.419/2006, resolução do Projudi, do TJPR/OE
Após o trânsito em julgado da sentença, determino:

a) A expedição da guia de recolhimento definitiva;

b) Comunicação eletrônica ao Instituto de Identificação do

Validação deste em https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/ - Identificador: PJSV3 HE65L QH7UX T9GZ3


Paraná (artigo 602 do Código de Normas) e ao Cartório
Distribuidor (artigo 603 do Código de Normas), para as
anotações de praxe

c) A remessa destes autos ao Contador Judicial a fim de


liquidação das custas, intimando-se o Réu ao pagamento
no prazo de 10 (dez) dias.

d) Comunicação ao Tribunal Regional Eleitoral para


suspensão dos direitos políticos, nos termos do artigo 15,
III, da Constituição Federal.

e) Em nada mais sendo requerido, determino o


arquivamento dos autos com as cautelas e anotações
imprescindíveis, nos termos do Código de Normas da
Corregedoria-Geral da Justiça.

Procedam-se às comunicações de praxe e ao contido no Código de


Normas da Corregedoria-Geral da Justiça.

Carlos Gregório Bezerra Guerra

Juiz de Direito Substituto

[1] STJ, Jurisprudência em Teses, Edição 41.

Você também pode gostar