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AD1 – Métodos e Técnicas de Pesquisa em Administração

Questão 1:

Para que possamos iniciar a nossa discussão, precisamos definir o que é pesquisa: é
uma atividade social com intenção de gerar conhecimento sobre um determinado problema
desconhecido, pouco conhecido ou controvertido da realidade empírica. A realidade empírica,
se diferencia do conhecimento científico porque a primeira é uma forma de conhecimento mais
abrangente e não-organizado, adquirido da vida cotidiana, enquanto o segundo é uma maneira
sistemática, lógica e rigorosa para testar hipóteses e compreender conclusões.
Enquanto os outros tipos de conhecimento, como o de senso comum, o filosófico ou o
teológico, o conhecimento científico parte dos fatos, pois a ciência não romantiza os fatos, é
racional, metódico, sistemático, preciso, verificável e público, sendo claros os seus resultados.
E, como em qualquer área da sociedade, é necessário utilizar a ética na pesquisa científica, que
é um conjunto de princípios e diretrizes que orientam o comportamento dos pesquisadores
durante todo o processo de condução de estudos.
Fazer uma pesquisa científica é algo complexo que demanda tempo, recursos e
organização e utiliza ferramentas e métodos científicos para chegar às respostas, tais como
pesquisa bibliográfica, documental, levantamentos, estudos de caso, de campo e pesquisas
experimentais. Passa por diferentes etapas, como a seleção e formulação do problema,
delineamento, coleta de dados e redação do relatório final, onde apresentam os resultados para
que impulsione o avanço do ser social, seja no campo tecnológico, de informação entre tantas
outras vértices.

Referências bibliográficas:
https://unileao.edu.br/blog/importancia-da-pesquisa-cientifica/
Material didático CEDERJ, curso de Administração, livro MÉTODOS E TÉCNICAS
DE PESQUISA EM ADMINISTRAÇÃO, Volume único - ALYRIO, Rovigati Danilo.

Questão 2:

a) O tipo de pesquisa que se refere o trabalho da autora é a pesquisa não-convencional,


baseadas no método crítico-dialético, subdividida em estudo de caso, pesquisa-
ação, em contraposição à pesquisa participante e o método Delphi.

b) Conforme apresentado na Aula 07, do material didático, temos:

“Pesquisa experimental de campo: O experimento de campo é uma pesquisa em


situação real, em que uma ou mais variáveis independentes são manipuladas pelo
pesquisador, sob condições controladas, com o cuidado exigido pela situação
(MOREIRA,2006). Na experiência de campo, o pesquisador, ainda que tenha o
controle de manipulação, sempre se depara com a possibilidade de que suas
variáveis independentes estejam alteradas por variáveis ambientais que escapam a
seu controle.

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Pesquisa não-experimental ou estudos de campo: O estudo de campo diz respeito
às espécies de atividades levadas a cabo pelo pesquisador de campo quando ele
trata com as pessoas que são o objeto de seu estudo. O foco do interesse não está
no entrevistador contratado, que é treinado não como profissional (como nos
grandes levantamentos de campo com questionários – IBGE, por exemplo), mas
sim no próprio pesquisador que vai ao campo e nas atividades em que ele está
envolvido.

Pesquisas de campo quantitativas: A coleta de dados mostrará informações


conversíveis em números que possibilitam explicar/justificar ou não as
consequências, e daí então a aprovação ou não das hipóteses. Os dados são
analisados com apoio da Estatística ou outras técnicas matemáticas.”

Questão 3:

FICHA BIBLIOGRÁFICA Data: 03/03/2014


AUTOR: Arthur Kaiser Barboza
TÍTULO: Impactos da COVID-19 nos Contratos Imobiliários

NOTAS TIPOGRÁFICAS
Revista Científica Multidisciplinar Núcle do Conhecimento 2022
Publicação Ano
Observação: É um artigo científico que abrange a época da COVID-19 na Administração
Imobiliária

FICHA DE CONTEÚDO DATA: 03/03/2024


FONTE: BARBOZA, Arthur Kaiser. Impactos da COVID-19 nos Contratos Imobiliários
Revista Científica Multidisciplinar Núcle do Conhecimento, 2022
ITEM 3.3 "Dessa forma, nos casos dos contratos nos quais a pandemia de COVID-19 houvesse
causado um desequilíbrio contratual, haveria o dever de renegociar que é derivado
“diretamente da função integrativa da boa-fé” (PIANOVSKI, 2020). Essa renegociação
pode ocorrer por acordo mútuo ou recorrendo-se à Justiça. Não havendo acordo em
prazo razoável, o juiz pode, a requerimento de uma das partes, rever o contrato ou
rescindi-lo a partir da data e nas condições que fixar."

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