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1° semestre - Técnico em Segurança do Trabalho / CEEP

Sejam
bem-
vindos(as)!
Prof. Felipe Gustavo Trevisan
1° semestre - Técnico em Segurança do Trabalho / CEEP

RELAÇÕES
HUMANAS NO
TRABALHO
Prof. Felipe Gustavo Trevisan
Cinco características que me
1 definem!
Afinal de contas, quem é você?

O que esperar de uma

Escreva na 2
disciplina chamada
“RELAÇÕES HUMANAS NO
primeira TRABALHO”? O que acha que
vamos estudar?
página do
Por que estou aqui?
seu caderno! 3 Qual o motivo de escolher o curso
Técnico em Segurança do Trabalho. Qual
a motivação?

O que é trabalho?
4 Para você, o que significa trabalho?
Avaliação: como funcionará?

Trabalho 1 Trabalho 2 Prova Regimental


Valor: 2,5 Valor: 2,5 Valor: 5,0

Sem consulta e
individual!
MANAS NO
HU T
S

R
E
Homem, trabalho e segurança

AB
ÇÕ

Estudo da Psicologia do trabalho

ALH
RELA

Comportamento humano
Ementa:

O
Múltiplas inteligências
Trabalho e sua importância;
Componente Ser humano e ambiente de trabalho.

Curricular Comportamento:
Atitudes comportamentais que influenciam
o funcionário no ambiente de trabalho.
Transtornos e problemas psicológicos
como fatores de risco;
Relações interpessoais e intrapessoais e
comunicação;
Desajustamentos no trabalho relacionados
ao indivíduo e à empresa;
MANAS NO
HU T
S

R
E

AB
ÇÕ
Consequências psicológicas dos acidentes

ALH
do trabalho;
RELA

Motivação e desempenho:
Ementa:

O
Ciclos motivacionais;
Teoria motivacional de Abraham Maslow.
Componente Trabalho em equipe;
Atitudes facilitadoras do Técnico em
Curricular Segurança do Trabalho na prevenção de
acidentes.

Saúde Mental
Fatores que interferem;
Estresse e a saúde do trabalhador;
Importância do lazer, saúde mental e
trabalho.
MANAS NO
HU T
S

R
E

AB
ÇÕ

ALH
RELA

Promoção de Saúde e qualidade de vida

Ementa: Conceitos;

O
Como promover as ações nas

Componente organizações;
Fatores que comprometem/asseguram o

Curricular ambiente de trabalho.

Direitos da pessoa com deficiência.


Inclusão e acessibilidade aplicadas ao
ambiente de trabalho – legislação
pertinente.
Função
Implantar planos de prevenção e proteção à
saúde dos trabalhadores, visando preservar a
integridade física e mental dos colaboradores.
Contribuir em ações preventivas que envolvam
situações de discriminação no ambiente laboral
e outras que levem à alteração da saúde
mental do trabalhador.
Observação
importante!
Este componente curricular prevê prática,
expressa nas habilidades relacionadas às
competências e na sua carga horária. Para
este componente curricular, deverá ter a
divisão da turma (dobra de turma) para que
seja efetivada a prática na turma.
Mas como
funciona uma
aula prática
de relações
humanas no
trabalho?
Dinâmicas de grupo;
Mas como Ações e Atividades na escola /

funciona uma não necessariamente com sua


turma;
aula prática Campanhas referentes à datas
importantes;
de relações Vivências coletivas;
Atividades dentro e fora de sala
humanas no de aula;
trabalho? Apresentações de trabalho para
colegas e escola;
Entre outros.
O que é
trabalho?
O que é o senso
comum?
Existe um domínio da vida que pode ser entendido
como vida por excelência: é a vida do cotidiano. É
no cotidiano que tudo flui, que as coisas acontecem,
que nos sentimos vivos, que sentimos a realidade.

E assim vamos acumulando conhecimentos. Esse


tipo de conhecimento que vamos acumulando no
nosso cotidiano é chamado de senso comum. Sem
esse conhecimento intuitivo, espontâneo, de
tentativas e erros, a nossa vida no dia-a-dia seria
muito complicada.
Chá da vovó Atravessar a Quanto tempo o
rua café fica quente

Vamos lá: Agora é a vez de vocês!


Imagine termos de descobrir
diariamente que as coisas tendem a
cair, graças ao efeito da gravidade;
termos de descobrir diariamente que
algo atirado pela janela tende a cair e
não a subir; que um automóvel em
velocidade vai se aproximar
rapidamente de nós e que, para fazer
um aparelho eletrodoméstico
funcionar, precisamos de eletricidade.
Tem origem na experiência
1
cotidiana;
É um conhecimento
2
empírico;
Senso 3 Tem um valor relativo;
Comum Baseado em tradição e
4
cultura;

5 Não pode ser invalidado;

6 Ponto de partida.
Como podemos
definir ciência?
O senso comum tem seu valor, mas...
Somente esse tipo de conhecimento não seria suficiente
para as exigências de desenvolvimento da humanidade.
O homem, desde os tempos primitivos, foi ocupando
cada vez mais espaço neste planeta, e somente esse
conhecimento intuitivo seria muito pouco para que ele
dominasse a Natureza em seu próprio proveito.
Quando fazemos ciência, baseamo-nos na realidade
cotidiana e pensamos sobre ela. Afastamo-nos dela para
refletir e conhecer além de suas aparências.

O cotidiano e o conhecimento científico que temos da


realidade aproximam-se e se afastam: aproximam-se
porque a ciência se refere ao real; afastam-se porque a
ciência abstrai a realidade para compreendê-la melhor,
ou seja, a ciência afasta-se da realidade, transformando-
a em objeto de investigação — o que permite a
construção do conhecimento científico sobre o real.
Definindo ciência

A ciência compõe-se de um conjunto de


conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade
(objeto de estudo), expresso por meio de uma
linguagem precisa e rigorosa;

Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira


programada, sistemática e controlada, para que se
permita a verificação de sua validade.
Definindo ciência
Assim, podemos apontar o objeto dos diversos ramos
da ciência e saber exatamente como determinado
conteúdo foi construído, possibilitando a reprodução
da experiência;

Dessa forma, o saber pode ser transmitido, verificado,


utilizado e desenvolvido.
Ciência como processo!

Essa característica da produção científica possibilita


sua continuidade: um novo conhecimento é produzido
sempre a partir de algo anteriormente desenvolvido.
Negam-se, reafirmam-se, descobrem-se novos
aspectos, e assim a ciência avança. Nesse sentido, a
ciência caracteriza-se como um processo.
Linguagem precisa e
1
rigorosa;
Método: sistemático e
2
programado;

Ciência 3 Tem um valor universal;

Comprovado e passível de
4
repetição/reprodução;
Tem continuidade / é
5
cumulativo;
6 Postura crítica e objetiva.
Senso Estudo das Ciência
Comum Relações
Humanas
Do que
estamos
falando
Astronomia Astros
aqui?

Biologia Seres Vivos


Para refletir...
Essa classificação bem geral demonstra que é
possível tratar o objeto dessas ciências com uma
certa distância, ou seja, é possível isolar o objeto de
estudo.

No caso da Astronomia, o cientista-observador


está, por exemplo, num observatório, e o astro
observado, a anos-luz de distância de seu telescópio.
Esse cientista não corre o risco de confundir-se com
o fenômeno que está estudando.
1 Ser humano / Humanização;

2 Comportamento;
Objetos
de estudo 3 Conteúdos mentais;

das R.H.
4 Sociedade e Cultura;

SUBJETIVIDADE
O objeto de estudo das R.H.
A diversidade de objetos das Relações Humanas é
explicada pelo fato de este campo do conhecimento
ter-se constituído como área do conhecimento
científico só muito recentemente (final do século 19);
Esse fato é importante, já que a ciência se
caracteriza pela exatidão de sua construção teórica,
e, quando uma ciência é muito nova, ela não teve
tempo ainda de apresentar teorias acabadas e
definitivas, que permitam determinar com maior
precisão seu objeto de estudo.
O objeto de estudo das R.H.
Um outro motivo que contribui para dificultar uma clara
definição de objeto das R.H. é o fato de o cientista — o
pesquisador — confundir-se com o objeto a ser
pesquisado.

Estudar o homem é pensar sobre si mesmo;


Estudar o fenômeno físico é pensar sobre algo externo
ao homem.
O objeto de estudo das R.H.
No sentido mais amplo, o objeto de estudo
das R.H. é o homem, e neste caso o
pesquisador está inserido na categoria a
ser estudada. Assim, a concepção de
homem que o pesquisador traz consigo
“contamina” inevitavelmente a sua pesquisa
em Psicologia.
O objeto de estudo das R.H.

Essa diversidade de objetos justifica-se


porque os fenômenos humanos e
psicológicos são tão diversos, que não
podem ser acessíveis ao mesmo nível de
observação e, portanto, não podem ser
sujeitos aos mesmos padrões de descrição,
medida, controle e interpretação.
A subjetividade

Nossa matéria-prima, portanto, é o


homem em todas as suas expressões,
as visíveis (nosso comportamento) e as
invisíveis (nossos sentimentos), as
singulares (porque somos o que somos)
e as genéricas (porque somos todos
assim) — é o homem-corpo, homem-
pensamento, homem-afeto, homem-
ação e tudo isso está sintetizado no
termo subjetividade.
Definindo: SUBJETIVIDADE

Esta síntese — a subjetividade — é o mundo de idéias,


significados e emoções construído internamente pelo
sujeito a partir de suas relações sociais, de suas
vivências e de sua constituição biológica; é, também,
fonte de suas manifestações afetivas e
comportamentais.
Definindo: SUBJETIVIDADE
O mundo social e cultural, conforme
vai sendo experienciado por nós,
possibilita-nos a construção de um
mundo interior. São diversos
fatores que se combinam e nos
levam a uma vivência muito
particular. Nós atribuímos sentido a
essas experiências e vamos nos
constituindo a cada dia.
Definindo: SUBJETIVIDADE
A subjetividade é a maneira de sentir, pensar,
fantasiar, sonhar, amar e fazer de cada um.
A síntese que a subjetividade representa não
é inata ao indivíduo. Ele a constrói aos
poucos, apropriando-se do material do
mundo social e cultural, e faz isso ao mesmo
tempo em que atua sobre este mundo, ou
seja, é ativo na sua construção. Criando e
transformando o mundo (externo), o homem
constrói e transforma a si próprio.
Bianca Britto
Filha de Portugueses
Participa de um
grupo ecológico

Detesta Matemática
Pratica Yoga

Ama samba e pagode Ama assistir


séries policiais

É publicitária Ama sushi


PEDRO MOREIRA
Filho de Japoneses
Gosta de
Rock n' Roll
Colecionador
de carrinhos Corinthiano
fanático

Ama tecnologia
Detesta Biologia

É Contador Ama cozinhar


O que define a
minha
subjetividade?
?
Você é o construtor da sua transformação e,
por isso, ela pode passar despercebida,
fazendo-o pensar que não se transformou.

Mas você cresceu, mudou de corpo, de


vontades, de gostos, de amigos, de atividades,
afinou e desafinou, enfim, tudo em sua vida
muda e, com ela, suas vivências subjetivas, seu
conteúdo psicológico, sua subjetividade. Isso
acontece com todos nós.
“O importante e bonito do mundo é isso: que
as pessoas não estão sempre iguais, ainda
não foram terminadas, mas que elas vão
sempre mudando. Afinam e desafinam”

Guimarães Rosa, em seu


livro Grande Sertão: Veredas

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