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UBERABA
Processo nº 5035275-50.2022.8.13.0701
Pois bem. Conforme será demonstrado adiante, a Requerida não agiu nos estritos
ditames legais, vindo a prejudicar o Autor com a inscrição indevida do seu nome nos
cadastros de restrição ao crédito.
Dessa forma, caso a contratação que ora se discute tivesse sido realizada de forma
legítima pela Requerente, deveria a Requerida ter apresentado em juízo todos os
documentos utilizados para a solicitação do serviço de crédito junto a instituição, bem
como o contrato de prestação de serviços, mesmo que essa tenha sido realizado de
forma digital.
Entretanto, tal apresentação não ocorreu, haja visto que não houve a contratação
pela Promovente.
Sabe-se que, disso se infere que cabe ao fornecedor responder de forma objetiva,
fundada na Teoria do Risco da Atividade Negocial, pelos danos decorrentes de defeitos
na prestação de seus serviços, sendo irrelevante a má-fé de terceiros por ocasião da
contratação de seus serviços.
Diante do exposto, não há que se falar que a Requerida se sente lesada por
terceiros, tendo em vista que não cumpriu com a sua obrigação empresarial ao permitir
que terceiros contratassem em nome do Autor, e, nem mesmo, comprovou que fora
vítima de fraude sofisticada que fosse impossível de ser impedida.
III – CONCLUSÃO
A Requerida precisa ser punida pelo judiciário de forma mais severa, com o
objetivo de inibi-la na continuidade da má prestação de serviços, se atentando para
condutas com mais responsabilidade e prudência;
V – DOS PEDIDOS