Você está na página 1de 7

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIA DA EDUCAÇÃO


INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
LICENCIATURA EM INFORMÁTICA EDUCACIONAL
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

TAILA SANTOS
PEDRO XAVIER
AMANDA BRAGA
LARISSA SOUSA
RAVEL CASTRO

QUADRO EXPOSITIVO

Santarém – Pará
2023
TAILA SANTOS
PEDRO XAVIER
AMANDA BRAGA
LARISSA SOUSA
RAVEL CASTRO

QUADRO EXPOSITIVO

TRABALHO AVALIATIVO APRESENTADO


À DISCIPLINA DE ORIGEM E EVOLUÇÃO
DO CONHECIMENTO. COMO REQUISITO
PARA OBTENÇÃO DE NOTA NA
ATIVIDADE 3 DO COMPONENTE
CURRICULAR.

PROFESSORA: NEUCILENE DA SILVA


PALHANO

Santarém – Pará
2023
A ORIGEM DO CONHECIMENTO
- O sol aquece a pedra
•O sol bate sobre a pedra , e tocando-a ela vai ficando cada vez mais quente. (pág. 47)
•Juízo projeta dados baseados na visão e tato, resumindo em experiência. (pág. 47)
•Um elemento não esta contido na experiência, afirma-se que entre esses dois processos
há uma conexão interna casual. (pág. 47)
•Um processo ocorre por meio de outro, pois em dois elementos , um provém da
experiência , e o outro proveniente do pensamento. (pág. 47)
• A origem do conhecimento humano pode ter sentido lógico e psicológico. (pág. 47)
•Pressupõe-se uma perspectiva psicológica determinada, quem enxerga no pensamento
humano, na razão, está convencido da independência e específidade psicológica do
processo de pensamento. (pág. 48)
•Todo conhecimento fundamentado na experiência negará independência, mesmo sob
aspecto psicológico, ao pensamento. (pág. 48)
1 – O RACIONALISMO

 Chama-se racionalismo o ponto de vista epistemológico que enxerga no


pensamento e razão, a principal fonte do conhecimento humano, quando
necessário e contém validade universal. (pág. 48)

 Torna-se um conhecimento autêntico quando minha razão julga que deve ser assim,
que não pode ser de outro modo e que, por isso, deve ser assim sempre e em toda
parte. (pág. 48)

 Resultando que os juízes baseados no pensamento provindos da razão, possuem


necessidade lógica e validade universal. (pág. 49)

 Resultando que os juízes baseados no pensamento provindos da razão, possuem


necessidade lógica e validade universal. (pág. 49)

 O conhecimento matemático serviu de modelo para á interpretação racionalista do


conhecimento, [...] é da matemática que vem quase todos os representantes do
racionalismo segundo a história, sendo encontrado em Platão a forma mais antiga
do racionalismo. (pág. 49)

 Todo o saber genuíno distingue-se pelas notas características da necessidade


lógica e da validade universal, juntamente com os eleatas, Platão está
profundamente imbuído da ideia de que os sentidos jamais nos forneceram um
conhecimento genuíno. (pág. 50)

 Deve haver além do mundo sensível, um mundo supra-sensível do qual nossa


consciência cognoscente retira seus conteúdos, Platão chama esse mundo supra-
sensível de mundo das ideias , que além de ser uma ordem lógica, também é uma
ordem metafísica, um Reino de entidades de ideias. (pág. 50)

 A doutrina platônica da reminiscência afirma que todo o conhecimento é


rememoração. A alma viu as ideias num ser-aí pré-terreno e, agora, recorda-se
delas por ocasião da experiência sensível. (pág.50)

 Em escritos de maturidade, Agostinho reconhece que ao lado daquele saber


baseado na iluminação divina. A existência de um outro campo de conhecimento
cuja fonte é a experiência. [...] parecendo adequado chamar essa forma de
racionalismo platônico-agostiniana de racionalismo teológico. (pág. 51)

 Na idade Moderna, esse racionalismo experimenta uma intensificação, o filósofo


francês Male-branche do século XVII, fundamenta sua tese em que diz entender
coisas do mundo exterior. No século XIX essa ideia é retomada pelo filósofo italiano
Gioberti. (pág. 52)
2- O EMPIRISMO

 A razão não possui nenhum patrimônio apriorístico, Retirando os conteúdos


exclusivamente da experiência que por ocasião do nascimento o espírito humano
está vazio de conteúdos, sendo uma tábua rosa uma folha em branco aonde
experiência irá escrever. (pág. 54)

 O empirismo parte de fatos concretos, seria inútil procurar por conceitos que já
estivessem prontos no espírito ou que se formasse independente da experiência,
pois a experiência aparece como a única fonte de conhecimento, [...] o empirismo
mostra que seus representantes provém quase sempre das ciências naturais, já que
nelas a experiência desempenha um papel decisivo. (pág. 55)

 É muito natural que alguém que trabalhe principal ou exclusivamente de acordo com
esses métodos das ciências naturais, esteja inclinado de antemão a colocar os
fatores empírica acima dos racionais. (pág. 55)

 Distingue-se do tipo de experiência: A interna e externa, Há uma forma de


empirismo chamada de sensualismo, ela consiste na autopercepção, uma
percepção sensível, [...] nos estóicos a uma comparação da alma com uma tábua na
qual nada está escrito. (pág. 56)

 É na idade moderna com a filosofia inglesa dos séculos XVII e XVIII que o
imperialismo chegará a um desenvolvimento sistemático tendo como fundador John
Locke. (pág. 56)

 Ele combate a doutrina das ideias inatas de que a alma é um “Papel em


branco” ,que a experiência vai aos poucos cobrindo com marcas escritas, sendo
experiência externa (sensação) e outra interna (reflexão). Podendo ser simples ou
complexa, [...] o pensamento aqui não acrescenta nenhum fator novo mas limita os
diferentes dados da experiência conexão uns com os outros. (pág. 56)

 Segundo Locke a validade lógica não se limita à experiência, Havendo verdades


independente da experiência tendo validade universal, A esse grupo pertencem as
verdades matemáticas violando o princípio empirista quando Locke admite verdades
a priori. (pág. 57)

 Condillac, Contemporâneo de Hume, fez o empirismo avançar na direção do


sensualismo, censurando Locke e por haver admitido dupla fonte de conhecimento
a experiência interna e externa. Sua tese afirma que há apenas uma fonte de
conhecimento - a sensação. A alma tem apenas uma faculdade: experimentar
sensações. (pág. 58)

 No século XIX Encontramos o empirismo no filósofo John Stuart Mill, o empirista


inclina-se para um ceticismo metafísico. [...] Se todos os conteúdos do
conhecimento provém da experiência, então o conhecimento humano parece estar
trancado de antemão nos limites do mundo da experiência. Uma ultrapassagem da
experiência ou um conhecimento supra-sensível é impossível. (pág. 58)
3- O INTELECTUALISMO

 Racionalismo e Empirismo são opostos. Onde existem opostos, porém, geralmente


também não faltam tentativas de fazer a mediação entre eles. (pág. 59)

 Tentativa epistemológica da mediação entre racionalismo e empirismo, sustenta a


existência de juízos necessários ao pensamento e com validade universal
concermentes não apenas aos objetos ideais, mas também a objetos reais,
segundo o intelectualismo a consciência cognoscente retira seus conceitos da
experiência. (pág. 59)

 Para o intelectualismo além das representações intuitivas sensíveis, existem


também conceitos. Como conteúdos não-intuitivos da consciência, os conceitos são
essencialmente distintos das representações sensíveis, embora mantenham uma
relação genética na medida em que são obtidos a partir dos conteúdos da
experiência. (pág. 60)

 Assim a experiência e pensamento constituem o fundamento do conhecimento,


ponto de vista desenvolvido na antiguidade por Aristóteles. (pág. 60)

 Platão seguindo inclinações empiristas próprias deslocou o mundo platônico das


idéias para a realidade empírica. As idéias não constituem mais o mundo pairando
no vazio, não se encontram acima das coisas, mas nelas estão formas essenciais
das coisas, elas nos apresentam o núcleo essencial e racional das coisas. (pág. 60)

 Aristóteles procura solução para o problema do conhecimento. Se as ideias estão


postas nas coisas empíricas não faz mais sentido falar numa visão pré - terrena das
coisas no sentido platônico, a experiência ganha uma importância fundamental.
Tornando-se o fundamento de todo o conhecimento. (pág. 61)

 A essência universal das coisas ocorre graças a um poder especial da razão


humana, o nous poietikós, o entendimento real ativo. Aristóteles diz que ele “atua
como a luz”, como se ele iluminasse, tornando transparente a imagem sensível de
modo a fazer brilhar a ideia a essência Universal das coisas. (pág. 61)

 Na idade média essa teoria é reorganizada por Tomás De Aquino. Sua tese
fundamental diz: “cognitio intelectus nostri tota derivatur a sensu” [...] o intellectus
extrai delas as imagens essenciais, universais, as species intelligibiles. [...] Dos
conceitos essenciais assim formados obtemos, por meio de outras operações do
pensamentos, os mais altos e mais universais de todos os conceitos, como os
contidos nas leis lógicas do pensamento. (pág. 61)
4- O APRIORISMO

 O apriorismo considera a experiência e o pensamento como Fontes de


conhecimento, porém toma uma direção oposta do intelectualismo. Segundo o
apriorismo como o nome já diz são elementos a priori independente da experiência.
[...] Eles não são conteúdos do conhecimento, Mas são formas do conhecimento.
[...] Aqui O apriorismo separa-se do racionalismo e aproxima-se do empirismo. (pág.
62)

 Os fatores apriorístico assemelham-se, num certo sentido, a recipientes vazios que


a experiência vai enchendo com conteúdos concretos. O Princípio que governa o
apriorismo diz: “ Conceitos sem Instituições são vazios, intuições sem conceito são
cegas”. (pág. 62)

 Essa preposição parece concordar com o axioma fundamental do intelectualismo


aristotélico-escolástico.

Você também pode gostar