Desenvolvimento da infância e adolescência Conteúdo desta Aula
1. Definições; 2. Principais conceitos.
AULA 13: Teoria do Apego de Bolby
Desenvolvimento da infância e adolescência
Winnicott enfatizou a influência do meio
ambiente no desenvolvimento psíquico do ser humano.
Plano Psíquico “ processo de maturação”.
Primeira fase desde o nascimento até os 6
meses = Estado de dependência total em relação ao meio, isto é, a mãe.
Segunda fase dos 6 meses aos 2 anos =
Estado de dependência relativa.
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Dependência relativa porque a criança se
conscientiza de sua sujeição e, por conseguinte, tolera melhor as falhas de adaptação da mãe.
Percebe a mãe como separada dela.
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A apresentação do objeto: apresentação do seio
ou da mamadeira (Primeira refeição teórica).
Holding, ou seja, a sustentação: a mãe
protege o bebê dos perigos físicos que acontece através dos cuidados cotidianos.
Handling, ou seja, a de manipulação: os
cuidados.
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Para Winnicott, as doenças psíquicas,
particularmente as mais graves, tinham a ver com perturbações que ocorreram durante as fases iniciais da formação do psiquismo, quando o meio ambiente da criança é constituído pelas relações familiares.
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Este ambiente é inicialmente a mãe, ou quem exerça
sua função entendida como: segurar o bebê – no início literalmente e, cada vez mais, no sentido figurado de apoio psicológico –; manuseá-lo, através dos cuidados necessários a sua sobrevivência, e apresentar-lhe o mundo em pequenas doses.
Para Winnicott, inicialmente, a mãe exprime seu
amor através dos cuidados físicos, procurando adaptar-se realmente de maneira ativa e criativa às necessidades do seu filho.
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A criança descobre, que ela e sua mãe são separadas,
o que é extremamente angustiante: se há uma mãe que não é ela, também existe a possibilidade da perda.
Essa descoberta, potencialmente traumática, vai ser
amenizada pelo que Winnicott denominou de
“Objetos transicionais”.
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O Objeto transicional tem a função de fazer a ponte
entre o mundo interno e o externo, e torna-se um elemento de ajuda fundamental para o reconhecimento, por parte da criança, de que existe algo fora dela.