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Aula 15-02-22

A lei tutelar educativa não tem, em termos rigorosos, uma relação com o direito penal.
Visa tratar sobretudo a delinquência quer dos menores, quer dos jovens adultos.
Foco nos menores entre os 12 e os 16 com agentes de crime e nos jovens dos 16 aos 21.
Os jovens que merecem proteção devem seguir um caminho diferente dos que cometem crime, sob
pena de a proteção não ser efetivamente dada e acaba por ter consequências mais gravosas. Pode
haver a conjunção das duas.
Bibliografia: A lei tutelar educativa anotada, margarida santos; ler os artigos publicados.
Avaliação: exame final com possibilidade de haver Avaliação contínua

Art72 - qualquer pessoa pode denunciar um crime praticado por um menor, não tem de ser a vitima. é
assim tendo em conta que muitas vezes o menor nunca seria denunciado pela vitima e faltava uma
intervenção do direito, cuja intervenção pode ser favorável ao próprio jovem.

Desconto - as medidas processuais são descontadas. Na lei tutelar educativa não temos medidas
processuais, mas temos algo parecido, como o internamento. Só se aplica quando seja necessário
essa intervenção, uma intervenção atualista. Com base nisto, alguns entendem que se ele não precisar,
já não é necessário o desconto. Outros dizem que não pode ser assim porque pode levar a que os
limites máximos sejam ultrapassados. Acórdão de fixação que diz que não se deve fazer o desconto.
Comentário ao acórdão no campus.

Diretiva 800/2016 - os menores deve, ser tratados com determinadas garantias durante o processo.
Juízes socais - presentes em alguns tribunais de menores. Na aplicação de determinadas medidas,
eles também têm decisões junto com juizes de carreira.
Transição - na ultima fase da medida de internamento, este é acompanhado por profissionais para se
adaptarem à vida, uma espécie de liberdade condicional, uma vez que a família, o lugar onde vive
podem conduzir a determinados problemas.
Medidas restaurarias e mediação - algumas medidsd para reparar junto da vitima.
Na lei tutelar educativa não temos como no cp a previsão do crime e respetiva pena. O juiz terá de
adequar a medida ao caso concreto dentro das medidas previstas no artigo 4º. Art 17º, é uma exceção
- estando em causa o internamento, existem limites nos regimes semi-abertos e fechados, sendo que
o crime deve ter alguma gravidade.

Jovens nas prisões - o problema que coloca, Portugal já foi chamado a atenção.

dia 22- principios da lei tutelar educativa


29 de março - jovens adultos
5 de abril - trabalhos de jovens adultos
26 de abril - psicologia
10 de maio - trabalhos
24 - trabalhos

Maioridade penal - o problema dos 16 anos - a diferença entre a maioridade penal e a civil - no ponto
de vista da maioridade sexual, temos os 14 anos como idade padrão. Um maior de idade em relação
com um menor de 14 é sempre crime. Já a partir dos 14, temos uma tutela mais mitigada até aos 18.
Mesmo a nível europeu, não uma uniformização da idade de maioridade. A convenção dos direitos
humanos afirma que se é criança até aos 18.
há quem defenda uma diminuição desta idade e outros um aumento. Por fim, outros defendem uma
avaliação casuística como acontece em frança e na Alemanha. O problema dos jovens não estará
tanto na capacidade de raciocínio, mas a capacidade de avaliar e controlar as emoções
Aula 22-02-22

A lei tutelar educativa tem como função principal educar e não punir, para que mais tarde não
seja necessário punir os adultos. A lei tutelar educativa tem ligação com a lei 147/99 de proteção
de crianças e jovens em perigo. Isto porque pode o jovem ter cometido crime e ser mais
necessária a sua proteção do que educação. Também podem ser necessárias ambas. Art.43. LTE
e 81º LPCJP.
As idades verificam-se ao tempo da pratica do facto.
Existe uma terceira via, porque não temos um sistema paternalista (protecionista), nem um
sistema de justiça. Distingue os que estão em perigo dos que não estão, mas também não é um
sistema de justiça por não ser um direito penal de justiça, não é um direito de pequenos. As
sanções não são aplicadas por um tribunal penal.
A LTE tenta que haja uma intervenção no interesse da criança, mas entre os 16 e os 21 já nem
tanto.

A lei tutelar educativa visa a educação para o direito e só deve haver a aplicação de uma medida
da lei tutelar educativa. Tem de ser praticado um ilícito e tem de necessitar desta educação no
momento da aplicação da medida, art. 2º, 6º e 7º.

Processo tutelar educativo - na audiência prévia, não estão em causa medidas privativas da
liberdade. Art.104 - busca-se um certo consenso. Se for proposto internamento, temos de ter
audiência formal e não prévia sendo que o tribunal é composto por juiz de carreira de juiz social
(art.30).

Art.72 - no cp, nos crimes particulares ou semi-públicos, o processo só avança com a queixa do
ofendido. Aqui não, desde 2014 pode ser feita por qualquer pessoa sem a apresentação de
queixa por parte d vitima.

Art. 84 - estará restringido? Não pode ser suspenso porque houve medida tutelar anterior, mas se
já tiver sido suspenso anteriormente, a lei já nada diz e parece que se pode. E também não
restringe a medidas tutelares mais graves, mas sim todas.

art12 - esta medida faz mais sentido quando estão em causa bens publicos, de interesse geral.
Contudo, o juiz pode valorar e aplicar a outros casos.

O problema do pagamento a favor do ofendido ou da comunidade - nem sempre será o mais


correto e até é pouco aplicada tendo em conta que serão os pais a pagar e não fará uma
intervenção junto do jovem. Devem ser bens deste.

Podem ser aplicadas várias imposições mas da mesma medida, não será possível aplicar várias
medidas. Pag.81 lei anotada
O acompanhamento educativo é a medida não institucional mais grave
A proibição de conduzir ciclomotores pode ser conjugada com outra.

Problema do regime aberto - existirá muito pouco tempo para acompanhar o menor e educar
uma vez que apenas pode comparecer à noite para comer e dormir.
Aula 08-03-22

Art 17 LTE - medida de internamento - medida institucional privativa da liberdade - art.18 CRP
enquanto ultima ratio.
Temos 3 regimes - aberto, semi-aberto e fechado. O problema do regime aberto consiste na
falta de tempo para acompanhar o jovem e este também está afastado da família.
Podemos começar por uma medida em regime fechado e ir evoluindo pra os restantes regimes
conforme a evolução do jovem. O contrário também pode acontecer. São medidas flexíveis.
O regime mais aplicado é o semi-aberto, é o mais felixvel. Pode haver mais ou menos
restrições, justificando-se, até, que fosse o único.
O regime fechado, o menor deve estar sempre no estabelecimento, só saindo para tribunal,
questões de saúde.

No regime aberto, não há exigências quanto ao crime aplicado, o que não acontece nos
restantes regimes. A duração no aberto é de mínimo de 6 meses e máximo de 2 anos. O semi-
aberto igual e o fechado também, mas este, pode chegar a 3 anos se o crime for grave. Pode
ficar mais anos se tiver aplicado vários crimes. Cúmulo jurídico das medidas, que será analisado
mais à frente.
O art.17 LTE, foi questionado porque as outras medidas ficavam ao critério dos juizes ao passo
que o art.17 exige um mínimo de gravidade. Justifica-se também pelo facto de haver alguma
uniformidade na jurisprudência

NO semi-aberto, exige-se na 1ª parte crimes contra as pessoas. A prof. Considera que p roubo
pode ser abrangido.
No regime fechado: o problema dos crimes quando comparados com o regime semi-aberto -
podemos ter casos em que aplicamos o regime fechado e não podíamos aplicar o regime semi-
aberto

Art.162- projeto de intervenção educativo - devem visar a mudança de comportamento, as


consequências das suas ações, intervenção individual, envolvimento da família sempre que
possível, garantir ocupações e ganho de competências.

O problema da transição entre a medida e o seu término - 158A e 158B - No 158a, podem voltar
à sua vida, gerir, mas é acompanhado e supervisionado. Também pode ser sujeito a algumas
medidas de conduta. Não se trata de uma liberdade total, é uma supervisão, um teste para ver
se está preparado. Caso incumpra gravemente, cumprirá o restante do tempo do internamento.
Quando regressa, cumpre toda a parte restante ou não. 1 ano de supervisão, cumpre meio ano
e outro não. Revoga-se, mas cumpre um ano ou só meio ano? Existem opiniões divergentes,
como acontece na liberdade condicional. mesmo assim, sem descontar, podemos ter aqueles
que nunca cumpriram e têm a mesma consequência, assim como no período, não existe uma
liberdade total, é uma maneira diferente de cumprir. Ainda assim, a maioria da doutrina entende
que não se desconta.
O 158B, já não se aplica no período final da medida tutelar, mas depois do seu término. Devia
ser obrigatório´rio nos casos mais graves, aqueles que tiveram medida até ao fim ou que
cumpriu mais tempo? E tambem porque não se pode cumular esta medida com a anterior? A
professora tende a concordar.
A supervisão intensiva não deveria ser obrigatória nos casos de regime fechado? Não existe
obrigatoriedade nas duas medidas. Professora acha devia ser pelo menos casos de regime
fechado e de comulação caso fosse necessário.
Entre os 12 e os 16 anos, Portugal tem um sistema amigo das crianças
Entre os 16 e os 18 - nem tanto - art.19 do cp - são menores à luz da lei civil, mas são
imputáveis nos termos penais.
Temos um regime para jovens adultos, DL 401/82 entre os 16 e os 21. É um regime bastante
antigo, que não se mostra muito atual.

Neste regime, torna-se mais severo que o regime do cp, que também se aplica aos jovens. Mas
aquele diz que se pode aplicar pena de prisão quando seja condenado a pena superior a 2 anos
e no cp, pode-se substituir pena até 5 anos. E esta substituição também pode ser aplicada aos
jovens, mas mostra uma profunda desigualdade entre os regimes.

Atenuação especial da pena - confere esta possibilidade, mas não é obrigatória - art4 da lei
Só se pode atenuar em pena de prisão ou pode ser também de multa? O art.72 do cp não limita
às penas de prisão e neste artigo 4º, parece limitar à pena de prisão
Alguns acórdãos não atenuam a pena quando estejam em causa crimes mais graves, como o
homicídio tendo como fundamento a prevenção geral e não só a prevenção especial e
vantagens para a reinserção social. Deve ser sempre assim em crimes graves ou deve ser
ponderado mesmo sendo grave em alguns casos?

Aula 15-03-22

Art.4º DL 401/82- refere-se apenas à prevenção especial - devemos atender à letra da lei?
Alguns autores dizem que também deve ser atendidos critérios de prevenção geral como limite à
aplicação desta atenuação nos crimes mais graves. Taipa de Carvalho, entende que a regra
devia ser a prevenção especial e só quando houvesse razões para acreditar que a prevenção
especial não pode ser acautelada, não se deve atenuar. Funcionaria aqui ao contrario do que
está estabelecido na lei. No cp de 86, estava prevista uma atenuação da pena automática, o que
não acontece agora. Remetia mais para as questões da culpa. O grau de responsabilidade não
deveio ser idêntico ao de um adulto por ainda não ter a personalidade formada.
Porque uma atenuação pode ser importante? A perceção do tempo no jovem é diferente do
adulto e tem um peso superior e de maior correção do que um adulto. O facto de estar muito
tempo fechado, mais difícil se torna a sua reintegração na sociedade. Nesta perspectiva, a teoria
de Taipa de Carvalho permite isso, bem como também, ao nível da culpa, permite trazer uma
responsabilidade menor que também corresponderá à culpa de um jovem. Deve atender-se
também à prevenção geral mesmo que o crime seja grave e seja benéfico a atenuação para
efeitos de prevenção especial, em que o agente muda de rumo, por exemplo? Muitas das vezes,
a prevenção geral e especial seguem o mesmo caminho, alguém que cometeu crime muito grave
e não mudou, também não será benéfico para a prevenção especial, não se atenuando como
está na letra da lei. A prof. Entende que deve ser atenuada, só em casos muito especiais e
graves que não deverá seguir este caminho.

Na substituição da pena, aqui temos que se pode substituir até dois anos e no cp temos até 5
anos. Não faz sentido que assim seja, isto justifica-se pela não atualização desta lei.
A atenuação neste artigo diz apenas pena de prisão e no cp tanto pode ser atenuada pena de
prisão como de muita. A pena de multa para um jovem também em si, será mais gravosa para
um jovem do que para um adulto, mesmo que na fixação da multa se tenha em conta a sua
condição económica, porque em inciso de vida pode ter consequências e esta pode ser
convertida em pena subsidiária. Temos sempre a possibilidade de aplicar o art.72.
Art.5 - remete-nos para a organizção tutelar de menores, normas que já foram revogadas . O
objetivo seria permitir que nos casos menos graves, fosse aplicadas medidas para os
inimputáveis. Uma vez revogada, podemos interpretar que remete para a lei tutelar educativa?
Em vez de ser punido com uma pena, seria punido com uma medida lá prevista. Faz sentido?
Deve a lei ser atualizada ou podemos fazer essa remissão enquanto não o é? Faz sentido a
aplicação daquelas medidas, mas resta saber se pode ser assim aplicada. A razão de ser do
principio da legalidade, está relacionada com a garantia do Cidadão perante o estado. Aqui, não
se visa agravar, mas sim permitir uma alternativa mais favorável, pelo que poderia. Taipa de
Carvalho entende que a analogia favorável ao arguido pode ser feita porque não fere o princípio
da legalidade. Anabela Rodrigues não concorda com esta posição. Isto levanta problemas na
competencia dos tribunais. Os jovens são julgados no tribunal penal e os inimputaveis são
julgados por tribunais de família e menores. Para a prof. Não parece ser muito grave porque já no
anterior, havia o mesmo problema.
No nº2, se se aplicase a LTE, na medida de internamento, isto já está previsto, ele pode ficar
internado até aos 21. No nº1 diz inferior a dois anos - está a referir-se à pena concreta ou
moldura legal? Aqui deverá ser a pena concreta, embora esta opinião não seja pacifica.

Art.º6 - isto são medidas de substituição de uma pena de prisão - Um acórdão do TRE de 2015
entende que é a pena abstrata, o que não fez sentido uma vez que no cp é pena concreta e a lei
não parece traduzir isso. Aqui não se colocam limites de prevenção geral, a lei é bem clara. Ao
aplicar a pena abstrata, nu crime de 3 anos, já não se pode substituir.
Medidas previstas nº2 - admoestação aqui permite para substituir penas de prisão, enquanto no
cp apenas é possível nas penas de multa. Art.7 - não deve ser humilhante, mas visar que o jovem
tenha consciência dos seus atos. Deve haver sensibilidade bom senso.
Esta medida faz até mais sentido para os jovens do que os adultos. Esta será adequada para os
casos pouco graves, sendo que estes nem sempre chegam a tribunal. Quando fará sentido a sua
aplicação? Podia ter-se logo aplicado a suspensão provisória do processo. Pode no início o
jovem estar relutante e no fim entender-se que mudou o seu comportamento. Terá pouca
utilidade prática.
Imposição de determinadas obrigações - art.8 - aqui, parece ferir o princípio da
determinabilidade das penas, umas vez que é muito vago, não existe um elenco exemplificativo,
por exemplo. Na pena suspensa, temos esse elenco, nos art.51 e 52º do cp. Na LTE, também
temos estes exemplos. Também existe o problema de não estar determinado o prazo máximo,
art.30 CRP, a prof. Considera que a lei também pode ser interpretada como sendo aplicável
tambem às restrições de direitos e não apenas em medidas privativas da liberdade. Faz mais
sentido aplicar as medidas do cp.
No nº2 - estes centros não foram criados - remete para o art.10

art.10 - é uma medida privativa da liberdade, mas só se aplicava para a paquera criminalidade.
Em vez de irem para a prisão, iam para estes centros que apresenta um regime mais flexível e
permitiria a separação dos jovens dos adultos. Como isto só serve para substituir penas de
prisão até dois anos, pelo que deve fugir-se da privação da liberdade, como acontece nos
adultos. Mais importantes que estes centros, seria a criação de alas focadas nos jovens para
não estarem presos junto dos adultos.
No nº2, diz que se pode aplicar um período suplementar depois de ter acabado a medida de
substituição. Na liberdade condicional, esta aplica-se durante o cumprimento da pena . Mas
aqui, aplicava-se no fim de ter cumprido.
Art.11 - também parece que se cometer um crime, deverá ser revogada pelo facto de não ser um
bom comportamento em sociedade. Caso se revogue, o problema de cumprir junto de adultos.
Art. 8/2 - se não houver o cumprimento, ele não pode ser detido num centro uma vez que ele não
existe. Também não parece que possa ir para a prisão, há aqui um vazio e não devia ser assim.

Art.9 - multa - a multa pode substituir penas até dois anos ao contrário do regime do cp em que é
só até um ano. A multa não parece ser a melhor pena para jovens. Ou porque não t~em
condições e dificilmente será cumprida ou será paga por familiares e será dificil controlar.
“Tanto quanto possível” - o problema de violar o princípio da pessoalidade das penas, o que
parece ser inconstitucional.
nº2 - se não cumprir por dificuldades, poderão ser aplicadas outras medidas, sendo certo que se
não cumprir, não há internamento por não existir centros.
Nº3 - se não se verificarem aqueles pressupostos, pode ir para os centros de detenção? Sendo
certo que não existem. Podem ser impostas outras obrigações, mas se não as cumprir, também
não há centros e não acontece nada. Este nº3 não faz sentido, porque já no nº2 manda aplicar
obrigações e não o internamento ou outra medida qualquer.

Conclusão - deve haver um regime para os jovens adultos, tendo em conta as questões
psicológicas dos jovens, como um regime mais favorável. Mas precisa de sérias mudanças.
Clarificar o art.4 e alargar à multa, se deve ter em atenção a prevenção geral.
Art.5 - até aos 18, fazia sentido uma remissão pata a LTE
art.6 - alargar e prever os casos do regime geral que já são mais alargados.

Prisão preventiva para jovens - também deveria haver prazos diferentes entre jovens e adultos.
Nos menores, as medidas cautelarem vão até 6 meses e aqui podem ir até 3 anos, o que nos
agentes, pode fazer diferença de poucos meses de idade.

Aula 22-03-22

Diretiva 2016/800, 11/05 - pretende impor garantias a menores


Direito à informação - art.4º (no pp, a azul o que ja estava na nossa lei e a vermelho o que não
estava)
Direito que o titular das responsabilidades parentais e adulto idóneo a ser informado - art.5
Menor a ser acompanhado pelo trp
Advogado - 6º
assistencia judiciaria - 18º
Avaliação individual - art7
Direito ao registo audiovisual do interrogatório realizado por policia iu outra entidade responsável
- art.9º
limitação da privação da liberdade - art10 - restringir só em ultima ratio
Direito a aplicação de medidas alternativas àm detenção - art11º

Aula 29-03-22

Medidas não institucionais não privativA - art.9º - admoestação - aplicada aos casos de menor
gravidade, as necessidades de educação sejam pequenas e haja uma mudança de atitude,
apenas aqui se justifica esta medida
art.10 - privação de conduzir - esta é uma medida que pensavam que teria mais sucesso do que
teve. Pode cumular com outra medida. Aplicar de forma isolada, já não será muito significativa
Art. 11- reparação ao ofendido - pode ser importante para os jovens terem noção das
consquewncias e do mal que causaram. O parecer do Comité económico e social europeu
entende que estas são medidas que apresentam elevado valor pedagógico.
Art.12 - no mesmo sentido da medida anterior
Direitva 2012/29/EU, no sentido de uma justiça restaurativa
As tarefas a favor dos ofendido não são muito aplicadas, mais a afvaor da comunidade
Mediação - art.42, 84 e 102º
Não se podem impor medidas diferentes, com exceção dos ciclomotores. Não pode se impor
uma obrigação e uma regra de conduta. Mas podem ser impostas varias regras de conduta

Art.22 - deve ter o acompanhamento de alguém

TRL, 25/01/2011 - a proporcionalidade das medidas deve ser fundamentalmente da.


Necessidade de educação para o dto. A aplicação de medida deve ter em conta a agrvaidade
como limite máximo, mas não como minimo, com acontece na culpa. Numa revisão de uma
medida, podemos agravar ou atenuar, é mais flexível que o cp.
Neste acórdão praticaram exatamente o mesmo crime e foram sujeitos a diferentes medidas. O
que teve a medida de internamento decretada já tinha desrespeitado anteriormente uma medida
de acompanhamento. Quando se aplica estas meiddas e os pais também não se preocupam,
pode-se aplicar a lei de Proteção de jovens em perigo para que os pais possam realizar alguma
intervenção.

Aula 05-04-22

Revisão de medidas - 138 - efeitos da revisão de medidas não institucionais. LTE - ao contrário
das penas, estas são muito mais flexíveis. Tem-se em conta as necessidades atuais na aplicação
destas medidas. Esta ideia atulaista e de flexibilização, aplica-se a revisão.
Art.136 - nº1 - causas não imputáveis ao menor, nas primeiras alíneas, até a d)
causas imputáveis a partir da alínea e). Na g), ele já tem 16 anos, pelo que já estará ao abrigo da
lei penal.
No nº2, temos a revisão obrigatória da medida de internamento. Se está a cumprir medida e for
sujeito a prisão preventiva, ela passará a cumprir no centro mas em regime fechado.

Art.137 - quem pode requerer a revisão. A medida de internamento deve ser revista de 6 em seis
meses, n.º4. No internamento, para requerer, é necessário passar 3 meses. A agravação das
medidas, não fere princípios constitucionais porque não se visa uma retribuição, uma punição.
Visa-se educar e torna-se mais flexível do o dto penal, mas deve haver sempre
proporcionalidade, necessidade.
art.138 -revisão não institucioanais. Pode manter a medida, modificar as condições da medida
ou substituir por outra não institucional, nos casos das alíneas a a d do fundamento da revisão.
O incumprimento das alíneas e e f, pode modificar nos termos do n.º2
art.139 - revisão medidas institucionais - pprqie se entendeu que não era suficiente o instituto da
revisão para a adaptação à liberdade? Porque ele pode ficar em regime fechado até ao fim e ser
necessária uma adaptação através de supervisão intensiva ou acompanhamento pós
internamento. Pode agravar, mas não pode se não couber nos requisitos do mais grave, pelo que
não pode passar de regime aberto a semi-aberto ou deste a fechado
Aula 26-04-22

Exame- pergunta teórica e pergunta prática com alíneas

Teórica: idade penal; relação entre esta e o regime dos jovens adultos; desconto das medidas;
transição entre os centros educativos e a vida em liberdade; diretiva 800/2016; juízes sociais;
critérios para a escolha das mediadas tutelares educativas (art.17)
Dos temas para trabalhos, retira a denuncia, pontes entre a lte, mediadas restaurarias e a
suspensão provisória do processo

Caso prático - não pode ser aplicada em audiência prévia 93/1/c) - destina-se a casos mais
simples que não exijam grandes discussões

B) - juiz de carreira e juizes sociais, art.30 - a importância dos juizes socais, a sua formação
c) - principio da mínima restrição de direitos, art.7; proporcionalidade quer em relação às
necessidades de educação para o direito, quer ao nível do momento da aplicação do direito,
interesse do menor,
Para aplicarmos várias medidas, temos de aplicar uma por crime (art.19). Se for apenas um, com
exceção do acampanhamento educativo , apenas podemos aplicar uma com exceção da
proibição de ciclomotres. Justificar com base nos artigos 6; 7 18/2 da crp

Quando a educação dos pais não seja adequada o não haja acomapanenhto, podemos convocar
a lei de proteção de jovens. Ou no acompanhamento educativa e isto exista, art. 15

roubo - suspensão provisória do processo - não podia porque a pena é superior ao permitido

Não sendo requerida mediada institucional, pode ser aplicada em audiência prévia

ter em atenção todos os pontos do facto: família, antecedentes, arrependimento, os crimes, o


comportamento após o crime

104 - caso o juiz não concorde pode aplicar outra medida. Critica de estar numa solução de
consenso e este apenas impor e não buscar consenso sobre a medida que propõe. Pode faze-lo,
mas não é obrigado

A lei 402/82 - os tribunais devem ter em consideração este diploma. Ele não é de aplicação
automática, mas deve avaliar a sua aplicação

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