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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


P
A
M2: DISCIPLINA PSICANÁLISE

Professor: Dr. Evandro Fernandes Alves

Aluno (a): Brenda Carina Germano.

Avaliação I
Prezados (as) Acadêmicos (as):
Na terceira unidade do nosso cronograma, abordamos dois temas basilares da Psicanalise: o narcisismo e a
segunda tópica do aparelho psíquico;
No texto Sobre o Narcisismo: uma introdução (1914):
* Freud utiliza o termo original descrito por Paul Nacke para conceitualizar a fase necessária e intermediária entre o
autoerotismo e o amor objetal;
* Freud afirma que as nossas relações objetais estão relacionadas diretamente com a questão narcísica – e, dessa
forma, escolhemos os nossos objetos de amor de acordo com nossa constituição narcísica;
*Além disso, Freud nos traz que existem dois tipos de amor: o amor anaclítico e o amor narcísico.
*Assim, o tipo narcísico ama: (a) o que a própria pessoa é (isto é, ela mesma), (b) o que ela própria foi, (c) o que ela
própria gostaria de ser, (d) alguém que foi uma vez parte dela mesma.
* Já em conformidade com o tipo anaclítico de amor (de ligação), o sujeito ama e/ou escolhe para amar: (a) a mulher
que o alimenta, (b) o homem que o protege,
* Ainda neste texto, Freud fala sobre o investimento e da economia da libido na melancolia, na megalomania, na doença
orgânica, na hipocondria, no luto, na fome e no sono.

Atividade:
1. Construa um texto abordando os seguintes temas: o conceito de narcisismo, a relação narcísica do sujeito
consigo mesmo e sua consequente relação de objeto; os tipos de amor anaclítico e narcísico; o investimento e a
economia da libido na melancolia, na megalomania, na doença orgânica, na hipocondria, no luto, na fome e no
sono.
2. Realize suas análises e conclusões sobre o assunto;

O Narcisismo surge em 1910, durante esse período estendiam o narcisismo como uma forma explicar a
homossexualidade, essa ideia era que a escolha do objeto estava pautada, nesse caso, no próprio ego. No ano de 1911,
Freud analisa o caso Schreber e busca definir o narcisismo como uma etapa do desenvolvimento do ego, que se une as
pulsões sexuais. Então a partir disso, o narcisismo é entendido como sendo inerente a todo humano e funciona
instintivamente como uma forma egoísta de autopreservação.
O narcisismo trata-se do amor que a pessoa sente por sua própria imagem, quando a criança despeja toda suas vontades e
libido em si mesma, criando uma ilusão de imagem perfeita em si mesma, chamando-se de “eu ideal”. Logo que sssa
imagem de si é criada, ela começa a cultivar e defender como uma necessidade, gerando uma necessidade de ser objeto de

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amor do outro. Nessa fase, a maior ligação da criança, costuma ser sua própria mãe e a partir disso, inicia uma incessante
vontade de ter a atenção voltada somente a ela, fazendo o possível para ser o centro das atenções da mãe. Quando inicia a
então fase do Édipo, a criança se admira da realidade de que ela não é o centro das atenções da sua mãe e causa
sofrimentos e mudanças na sua estrutura psíquica.
O amor analítico, ou de “ligação”, seguiria o modelo de amor recebido nas relações parentais. O amor objetal analítico,
segundo Freud, é um tipo de amor vivenciado na maioria dos casos por homens, mas também acontece com as mulheres.
Nesse tipo de amor, ocorre uma supervalorização sexual, e o objeto passa a ocupar um lugar de “eu ideal”, lugar que o
sujeito ocupava na infância, ocorrendo portanto, uma super idealização do objeto.
Já no tipo de amor pautado na escolha “narcísica”, o objeto da sujeito na infância não foi a mãe, e sim seu próprio eu,
portanto, procuram a si mesmos como objeto amoroso. Freud usa de exemplo os homossexuais para exemplifica esse tipo
de amor. Reprimir a ligação libidinal que se tem com a mãe na infância, pode fazer com que o sujeito venha a trocar o
objeto, passando da mãe, para si mesmo. Esse modelo, segundo Freud é essencialmente feminino, ele fala sobre o amor
que as mulheres investem em si próprias, que pode comparar-se ao amor que os homens costumam dedicar a elas, quando
estes vivem amores objetais. A necessidade feminina maior, seria portanto, ser amada e não amar, mantendo vivo o
investimento do outro na perfeição de seu ego. Freud traz que as mulheres experimental o amor objetal por seus próprios
filhos, o que em essencial, seria ainda um amor narcísico, porque a criança faria de alguma forma parte dessa mãe. O
modo narcisista de amor, seria pautado no que o sujeito é, foi, gostaria de ser, ou alguém que fez parte de si mesmo.

(valor da avaliação: 0 a 10 pontos)

Atenção
*Após finalizada esta atividade, solicito a sua
avaliação sobre a mesma e atribua uma nota;

Auto avaliação: NOTA: 5,00


Considerações:

Avaliação II

No texto A Dissecção da Personalidade Psíquica (1923):


* Freud empregou a palavra “estrutura” para definir uma organização psíquica dividida em sistemas, ou instâncias
psíquicas - sistemas com funções específicas que estão interligadas entre si e ocupam certo lugar na mente.
* define o Princípio do Prazer X Princípio da Realidade como os dois princípios fundamentais ao funcionamento do
aparelho psíquico: enquanto o princípio do prazer está do lado do id, o princípio da realidade é central para as
instâncias do ego e do superego;
* Além disso, no texto Freud descreve as três instâncias e apresenta as principais características do id, do ego e do
superego;
*Freud compara a energia do id um cavalo e diz que o ego tem a função de cavaleiro, ou seja, aquele que deverá guiar o
id - e fala da dificuldade do ego ao ter que servir aos três tiranos senhores: o mundo externo, o superego e o id;

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* Ao final do texto, de forma clara e precisa, Freud apresenta que o propósito da psicanálise é fortalecer o ego,
tornando-o mais independente do superego, ampliando seu campo de percepção e expandindo sua organização de
maneira a poder assenhorar-se de novas partes do id.

Atividade:
1. Construa um texto abordando os temas destacados acima;
2. Realize suas análises e as conclusões sobre o assunto.
Segundo o que Freud acreditava, as estruturas formam-se em função da forma como as pessoas lidavam com a falta
de suas mães, a condição após a frustração que seria determinante para a estrutura e cada uma das estruturas
apresenta um direcionamento sobre a vida e partindo desse direcionamento, a postura em que o indivíduo irá se
inserir na cultura e na linguagem.
O ID trata-se de um lugar onde se localizam as pulsões de vida e morte, consistindo nos desejos e nas vontades dos
indivíduos, formado principalmente por instintos e vontade de prazer, o ego sempre está em busca da satisfação para
as suas pulsões, ele regula os impulsos do ID e ao mesmo tempo busca satisfazer esses impulsos de forma realista.
Superego surge com o Complexo de Édipo, que se trata de uma estrutura que reprime a libido da pulsão, do instinto e
do desejo, mas para Freud, o superego é um nível inconsciente.
As relações do ego com o ID, podem ser comparadas, segundo Freud, com a de um cavaleiro para um cavalo, o
cavalo sendo energia e locomoção, já o cavaleiro tem o privilégio de decidir e guiar onde o cavalo irá. Essa
comparação surge a partir de que, a parte que o ID a qual o ego se separou por meio de resistências devidas à
repressão, essa repressão não se estende para dentro do ID.
Concluindo a Psicanálise, tem o propósito principal de fortalecer o ego, deixando com que ele fique mais
independente comparado ao superego, ampliando também o campo de percepção e consequentemente expandindo a
organização de uma maneira que pode tornar posse de outras novas partes que irão surgir do ID.

(valor da avaliação: 0 a 10 pontos)

Atenção
*Após finalizada esta atividade, solicito a sua
avaliação da mesma e atribua uma nota;

Auto avaliação: NOTA: 7,00


Considerações:

Referências:

FREUD, Sigmund. Sobre o narcisismo: uma introdução. V. XIV. Edição Standard Brasileira das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de janeiro:
Imago, 1996[1914].

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FREUD, Sigmund. Novas conferências introdutórias sobre psicanálise: A dissecção da personalidade psíquica. V. XXII. Edição Standard Brasileira
das Obras Completas de Sigmund Freud. Rio de janeiro: Imago, 1996[1932].

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