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Turma: 5º A
Alunos
CARAGUATATUBA
2024
1
Introdução
O pressente trabalho tem por objetivo dissertar sobre o tema Inibição, Sintoma e
Angústia, abordados no livro de Sigmund Freud, Obras completas Volume 17, tradução
de Paulo César de Souza.
Nesta obra Freud distingue três fenômenos clínicos intrínsecos à neurose. Busca-se
destacar cada conceito para uma melhor compreensão das manifestações
psicopatológicas.
A teorização feita por Freud define como causa do sofrimento psíquico, um excesso de
energia não passível de escoamento: seja pela inibição de uma função, seja por um
ataque de angústia ou por uma satisfação sintomática.
Desenvolvimento
Como a inibição é tão ligada conceitualmente à função, pode-se ter a ideia de investigar
as diversas funções do Eu para ver de que formas se manifesta seu distúrbio em cada
uma das afecções neuróticas (Souza, 2014).
• Função sexual: está sujeita a muitos transtornos, a maioria dos quais tem o caráter de
inibições simples. Estas são classificadas como impotência psíquica, sendo os principais
estágios da inibição do homem: o afastamento da libido no início do processo; a
ausência da preparação física (falta de ereção); a abreviação do ato (ejaculação
precoce).
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Função locomoção: é inibida pela falta de vontade de andar ou fraqueza para
andar, em vários estados neuróticos.
Função trabalho profissional: refere-se ao prazer diminuído, ou pior execução,
ou manifestações reativas como fadiga, quando o individuo é forçado a prosseguir no
trabalho.
Para Freud, em muitas situações, a inibição pode estar servindo ao propósito de
evitar a angústia e tomar a vertente do recalque. Suas causas podem estar relacionadas
a: evitar conflitos com o ID; evitar conflitos com o Super-ego (autopunição); e
indisponibilidade pulsional imobilizada por outro trabalho ( por exemplo o luto).
Em síntese a inibição exprime uma limitação funcional do Eu.
Angústia: Freud concebe a angústia como sinal de um perigo, sinal que se produz ao
nível do eu, sendo uma forma de limitação imposta ao eu, para se proteger de algo.
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Primeira teoria da angústia: propõe que uma porção da pulsão recalcada escapa ao
controle, resultando em um excesso que se manifesta como angústia. Este processo
implica uma transformação de libido em angústia. No entanto, Freud não encontrou
uma explicação satisfatória para essa transformação, o que o levou a reformular sua
segunda teoria da angústia.
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A angústia sinal: é um afeto desprazeroso gerado pelo Eu quando este percebe que há
uma ameaça de angústia. O Eu se submete à angústia como se essa fosse uma vacina,
aceitando a forma atenuada de uma doença para escapar ao seu ataque pleno. É como se
ele imaginasse vivamente a situação de perigo, com o inconfundível propósito de limitar
a vivencia penosa a uma indicação, um sinal.
Conclusão
Diante do exposto conclui-se que: inibições são restrições das funções do Eu que foram,
ou impostas como medida de precaução ou acarretadas como resultado de um
empobrecimento de energia; sintoma ocorre quando o recalque falha, a satisfação do
desejo recalcado com a defesa e a angústia como um estado afetivo, possuindo um
caráter acentuado e específico de desprazer.
A partir dos destaques deste trabalho referente a teoria de Freud sobre Inibição, Sintoma
e Angústia, observa-se que estes temas participam dos pilares da teoria psicanalítica, e
se articulam entre si nos estudas das psicopatologias.
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Referencias
https://revistas.uece.br/index.php/revistapolymatheia/article/view/6420/5132. Acesso
em 30Março2024.
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-
71282003000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 30 mar. 2024.
SOUZA. Paulo César. Sigmund Freud. Obras completas Volume 17. Inibição, Sintoma
e Angústia, o futuro de uma ilusão e outros textos. 2014. Editora Companhia das Letras.
São Paulo-SP.