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Apologética Evidencialista e Clássica - Contiuação
Apologética Evidencialista e Clássica - Contiuação
mora
alidad. (ou seJa,
i) éo dever de todos os seres human
|
o
imperativo categó- O ideal
moral Deus, argumento
moral
ue devem lazer). pelo menos absolutamente perfeito exist
A uniukade o da felicidade e do deveré o bem mentes).
A
psicologicamente em noSsas
summum bonum). lei moral
o r (o
Osumnum bomum deve ser buscado (já que é tir se absolutamente
houver uma Mente perfeita sópode exIs
perteta: a) Idéias só moral absolutamente
o bem maior).
finitas,
a, deve haver
bem o existe o mentes
derivado:
ue Kant no indepen-
tentou quando base na que é
mento Deus com moral
objetiva
h o m e n s fazem
ral.
acional para e x i s t ê n c i a de
objetividade
da lei
mo-
Exite
uma
lei
consciência
que
os
Começando com a
moral
absolu- dente
da
aCiocinou para chegar à Mente
cativo aos argumentos morais propostos por Rashdall cOIsas são- sem sentido. Éclaro que o detensor ao
e Sorley na sua forma do argumento: argumento moral poderia denonstrar a naturea
contraditória da afirmação de que "nada taz sen
1. Deve haver uma lei moral objetiva; senão a) do, já que a própria declaração é considerada aug
não haveria concordância tão grande com que faz sentido. derna
p o d es e r
ido da seguint
r e s u m i d
forma:
ruba acidentalmente não está.
humana. E a lei
haver uma lei moral universal, senão a) Alei moral não é imaginação
humana,
.
Deve
morais não fariam sentido, moral não pode apenas a imaginação
ser
discordâncias
todos supomos que fazenm; b)
todas as porque não podemos nos livrar dela, mesmo quan-
como
s e r i a m desprovidas de senti-
do queremos. Nós não a criamos; ela foi gravadaem
criticas morais
nazistas estavam errados"); c) é nós defora para dentro. Se fosse imaginação, então
do (p.ex. "Os
desnecessário cumprir promessas
ou tratados, todovalor dos julgamentos seria insignificante, in-
errado" e "O
é; d) não nos ex- clusiveafirmações como "Odiar é ra-
como todos supomos que apenas
quando violássemos a lei moral, Cismo é errado". Mas, se a lei moral não éser
plicaríamos descrição ou prescrição humana, então
deve uma
estorço moral seria fútil, no final das contas, do. Nenhuma pessoa séria pode deixar de reconhecer
vidas crueldade
já que estaríamos sacrificando nossas
que todo assassinato, estupro,
ódio e no
pelo que não é absolutamente correto; b) a mundo o tornam imperteito. Mas se o mundo é im
fonte de todo bem deve ser absolutamente
perteito, como pode haver um Deus absolutamente
boa, jáque o padrão de todo bem deve ser
perfeito? A resposta de Lewis é simples:
"A única ma-
neira de o mundo ser imperfeito é se existe um pa-
completamente bom.
abso-
LOgo, deve haver um Legislador Moral drão absolutamente perfeito pelo qual pode ser con-
lutamente bom. siderado imperteito" (v. MORALIDADE, NATUREZA ABSOLUTA
estão errados. idéia particular minha. Mas, se fizesse isso, meu argumento con-
AA lei e
patriotismo às vezes
moral não é venção social. A lei moral tam- tra Deus também ruiria --pois o argumento dependia dedizer
bém i tudo queo mundo era real1mente injusto, não apenas que no agrada-
Pe
ao pode ser mera Convenç o, porque
nem
verdadeira
ria pareça desejaríamos para nós Aquino ser maismundo de Tomas planejamento. 0
ser questão, é claro,
que do baseados em
eira (v. DEUS, acreditam mas se é satisfa- provar existencia de seus "Cincoargumento cosmo a
os favor da em tentar
a REFUTAÇOES DE). Outros verda- (Aquino 1.2.3): argumento doargumento teleológico.
é
S. Deus.
a
de finalidade (v. principio
FREUD, O
futuro de uma ilusão. existe a primeira e a segunda PRIMEIROS
N.L.GEISLER e W. pressupasição
das coisas na de que todas premissa
world WATKINS, Worlds apart: natureza podem ou a maioria
on
views, cap. 2.
a
handbook tes, Elas se movem ser chamadas
cia seja a para um fim, seja "agen-
e W. CoRDUAN, Philosophy
of religion. reprodução, e a sobrevivên
pósitos secundários quemovem-se em direção a pro-
G.Leibniz, Theodicy.
C. S. Lewis, mesmas. No todo sua no têm relação consigo
Cristianismo
ToMAS DE AquINO, Suma puro simples.
e o mundo
habitável, existència esuas ações tornam
contra vo. belo,
Esses agentes atuam oudeagradável ou signiticati-
Do mal.
os
gentios.
determinadas maneiras
que parecem trabalhar previsíveis e
melhores resultados. em
Se prol dos
teista, evolução. V. e as
duas primeiras premissas
a
pessoa aceita a
suposição
EVOLUÇÃO TEÍSTA. como razoáveis, cai
na armadilha da,terceira premissa, que tudo
Teleológico, argumento. Quatro tipos de carece de
inteligència deve estar que
direcionad0 a um
tOs
clássicos" são usados na tentativa de argumen-a fim, como uma tlecha é direcionada
pelo arqueiro.
Existência de Deus: O ARGUMENTO estabelecer A
inteligência que direciona tudo
0
MORAL,
ONTOLÓGICO, O ARGUMEN- conceito de Deus (Burrill, p. corresponde ao
0 ArGUMENTO COoSMOLÓGICo e o ARGUMENTO 165-70).
TELEOLOGIco. O argumento ontológico 0 relojoeiro de Paley Uma das
O de um Ser Necessário para baseia-se no con- lares do argumento foi fornecidaformas mais popu-
por William PaLeYy
provar a existencla (1743-1805), deão de Carlisle. Paley insistiu em que,
Se Ser. Desde a época de Immanuel KaNT, 0 argu- se alguém encontrasse um
nto ontológico foi amplamente desacreditad0. O z10, concluiria corretamenterelógio num campo va-
que o objeto teve um
umento moral é o argumento baseado na exiSten- relojoeiro, por causa doseu planejamento óbvio. Da
cia da lei moralpara provar a existência do Legislador mesma forma, quandoalguém olha para o projeto
Moralargumento cosmológico usa a existènciado ainda mais complexo domundo em quevivemos, só
USmc
ara chegar ao Criador. Oargumento teleológico pode concluir que ha um grande Projetista por trás
teológico, argumento 816
dele. Vamos apresentar o argumento de forma resu- Hume usou esse argumento para antecipar algu-
mida (ibid.). mas de suas críticas, tornando mais forte sua refuta-
ção final. No entanto, Hume não faz justiça ao argu-
1. O relógio mostra que foi montado para um mento de Paley (v. PaLEY, WILLIAM).
propósito inteligente (marcar as horas): Objeção de Mill John Stuart MiLL (1806-1873) pro-
a) Tem uma mola para dar-lhe movimento. testou contra a forma do argumento da analogia de
b) Tem uma série de rodas para transmitir Paley e ofereceu o que considerava ser um argu-
Argumento de Hume sem pressuupor plhanejamento. A natureza revela uma ordem antecipatória
Osegundo argumento de lHunne
(por meio do perso planeja sua preservação, a) A necessidade co
nagem literário "Flon") não pressupöe que haja pla poral de oxigénio antecipada pelas mem-
nejamento no mundo (ibid., p. 191-8). Insiste em que branas que o fornecem, b) Muitos insetos de
é possivel que o mundo tenha positam onde comida está
surgiclo por acaso ovos a
disponível
para sua prole. c) Os movimentos de um gato
.A aparenteordenm no mundo resultou do são antecipados para capturar presas.
planejamento ou do acaso (mas nåo ambos, 2 0 planejamento antecipado da natureza náo
pois são mutuamente excludentes). pode ser explicado apenas pelas leis fisicas,
2. E completamente plausivel que o mundo te Há inúmeras direçóes em que os elétrons
nha resultado do acaso. a) . poss/vel que o poderiam ir, mas movem-se de acordo com
universo de matéria em movimento seja cter o planejamento antecipado necessário para
no. b) Numa infinidade de operaçöes aleató- preservar o organismo. a) Esse é o caso em
rias, toda combinação será realizada. c) As organismos saudáveise doentes (e.g.
combinaçöes que se adaptam melhor tendem anticorpos). b) Com base apenas nas leis f
ase perpetuar depois que acontecem. d) 0 sicas, más adaptaçöes seriam tão prová-
que não se adapta tende a mudar até que tam- veis quanto boas adaptações. c) Se não re-
bém se adapte. e) Logo, a adaptação "orde corrermos ao absurdo,algo mais que leis
ada atual do universo pode ser resultado fisicas deve explicar a superação de altas
do puro acaso.
improbabilidades.
3. A mente ou inteligência é a única condição
Filon acrescenta o argumento da adaptação conhecida que pode remover essas impro-
evolutiva: A adaptação animal não pode ser usada babilidades do surgimento da vida. a) A
para provar planejamento ou projeto, pois não po- mente humana é evidência direta da adap
deria sobreviver sem se adaptar ao ambiente. Se as tação antecipatória. Os seres humanos pla
coisas não podem ser diferentes do que são, näo há nejam com antecedência. Pessoas idosas fa
evidencia de planejamento inteligente. Contudo, zem testamentos. Nenhum jurado considera
Filon admite que é difícil explicar órgãos não neces um homem culpado de assassinato em pri
sários para a sobrevivência. Por que dois olhos e meiro grau sem que tenha previsto o resulta-
dois ouvidos? Ao observar que teorias de planeja- do das suas ações. b) Até cientistas que redu-
mento no universo têm problemas e absurdos, Flon zem antecipação a ação reflexa complicada
sugere a suspensão do julgamento sobre a questão
não vivem dessa maneira. Eles escrevem li-
da existéncia de Deus. A base para essa mudança de
vros esperando queoutros os leiam. Votam
método foi estabelecida por Hume no argumento de
na esperança de que isso trará um futuro
Filon. A partir daí, qualquer argumento de qualquer
melhor.
um dos lados precisa lidar com a escolha entre um
A mente ou inteligência que explica adapta
projetista cósmico e o acaso. E, para fazer esse tipo
Coes antecipatórias não pode ser explicada
de argumento funcionar, não é suficiente apenas
como resultado da evolução. a) A mente não
detender a própria teoria. Torna-se necessário mos-
é a força vital que resultou da evolução e de
trar que o argumento do outro é insuficiente. O teista
pois assumiu a direção e a matéria sem vida,
teleológico deve demonstrar tanto que a existência
de Deus explica o planejamento como que o mundo pois pla nejamento adiantado que deu ori
o
re
não surgiu do acaso. gem à mente só pode ser explicado como
0 planejamento antecipatório de Taylor. sultado da Mente. Usamos ferramentas que
outras mentes projetam, mas alguma mente
Com o surgimento da evolução, parecia para al-
teve de fazer a primeira ferramenta. Da mes
guns teistas que a sobrevivência do argumento
teleológico dependia da sua capacidade de lidar ma torma, o fato de a mente poder usara
com as alternativas evolutivas e do acaso. E exata- natureza como instrumento supõe que
mente
mente isso que A. E. Taylor esperava conseguir processo da natureza que produziu a
0
com seu argumento baseado no planejamento e em si inteligentemente direcionado. b)
avançado aparente na natureza (Burill, 209-32). proprio surgimento e persistência das espe
Ele pode ser resumido assim: Cies é impossível sem adaptação preparato-
819
ria do ambiente. Sem os teológico, argumento
elementos
químicos
etos sob condições
c o r r
mtacões implicam planejamento, já que tempo para realizaro arranjo ordenado no qual as
cOisas
possibilitam a evolução. Mutações não de agora se encontram. Há apenas determinada
vem ser aleatórias e imparciais, e sim devem quantidade de bilhões de anos geológicos para as
COIsas assumirem sua forma atual. Hackett disse:
ocorrer com propósito, implicando planeja-
mento. E mutações não devem ser pequenas Concluo que a idéia de acaso simplesmente não dá qual-
e graduais, mas grandes e repentinas. Isso
quer explicação racionalmente plausível da ordem significati-
indica planejamento. c) 0 darwinismo não va do universo e
que, portanto, o princípio de atividade propo-
explica, apenas pressupõe a vida com um am- sitadamente direcionada oferece uma explicação surpreenden
biente preparatório. d) A mente humana não temente mais razoável (Hackett, p. 106).
pode ser explicada pela sobrevivência do mais
forte ou adaptado, pois não há razão para Tentando tapar o furo. A probabilidade do acaso
esses ajustes produzirem a capacidade de pre- é muito pequena. Os defensores do argumento
ver, e a mente humana não se adapta ao am- teleológico tentaram tapar os furos criados pelo ar
biente, mas o transforma. e) Logo, se a mente gumento do acaso proposto por Hume. Alguns en-
não foi totalmente produzida pela natureza, frentaram o desafio e argumentaram simplesmente
deve ter sido ativa na produço da natureza, que aprobabilidade do acaso não é muito boa.
Os teístas (v. TElSMo) argumentaram que a proba
já que a natureza indica planejamento avan bilidade de tirar dois seis ao lançar dois dados é de
çado explicado apenas pela inteligência.
uma em trinta e seis, mas isso não significa que real-
mente serão necessárias trinta e seis jogadas para
0 planejamento avançado de Taylor é uma per-
obter dois seis. Pode acontecer na primeira jogada.
Cepção maior do que é conhecido por princípio
Da mesma forma, a probabilidade a priori contra
o
rgir. Isso é evidência forte do planejamento durante a escala detempo conhecida, probabilida-
a
antecipa desde o princípio do universo (v. Ross). de contra a evolução acontecer por
acaso é de 1 em
Taylor admite que objeções podem sernofeitas con- millhões de zeros (15 páginas de
I seguido de três
8umento teleológico. Ele afirma,
entanto, zeros) (Huxley, p. 46). Huxley
acreditava, no entanto,
mas são ap natural foi o
a
processo que superou
afetam o argumento básico, seleção
i d0
CAveis apenas injustificáveis
que a
improbabili-dade. Mas,
do ponto de vista
l4s a certas pressuposições enorme
que à vezes esto ligadas a0 rgumento. Oargumento natural funciona como um
do teleologista, seleção
a
decidindo com apa-
conforme o planeja
lógico em si, tipo de inteligência suprema,
mente aparente naspelo1aptações antecipatórias da
menos
na- milhares de pontos contra proba-
rente antecipação
mil. O que, alem de planejamen-
Tureza, éválido. crítica
bilidades de um
em
fazer a poderia seleção
A segunda to antecipado inteligente,
de Hume a gumento.
mu-
sistematicamente, Contra improbabi-
eguiu correta tão
fd
raforma argumento teleológico raciocÍ- lidades tão esmagadoras?
essência, o
do argum
imento. Em
assumiu esta forma:
teologico, argumento 20
Talvez a objeçao nnais grave ao arguiento fe- 2 Adaplao das pa1es lernas de sees
leologica venha da hipitese do acaso: o planejamento nicos, 3, adaplatão da uatureza nnganica
universO conhecido lins deterinados;
0 pode ser apenas um episó
dio temporário e tragmentado na história de todo o , Adaptaçho da nalureza as eESSNaes ess
universe (um tipo de odsis de planejamento e orga CAN bumanas;
nizaçao no grande deserto do acaso). 1: R, Tenmant 5. Adaptagao do mundo aos oljetiys moyais
humanos; e
responde a alternativa (em Hick, p. 120 360) ao
essa
demonstrar que isso é concebível, mas altamente 6. Adaptação dos poCessos cóiAs de d
a culminar o slalus raconal e moral de u
improvavel porque:
ser humano,
. As meras possibilidades do mundo desco-
nhecido (ou incognoscivel) nào podem ser Todas as partes e proCeSsOs do nundo contriby
usadas para refutar as probabilidades no Iram para produzir o 5er buman0. 1sso coloca acinma
mundo conhecido. de qualquer dúvida o fato de que o mundo foi plane
2 Não há evidência para apoiar a tese de que o jado. William Lane Craig concorda que "as conside
mundo conhecido é uma mentira para o raçoes sobre o cosmo lambém deram nova vida a
mundo desconhecido. argumento do planejamento" (Craig, p. 73).
3. Ouniversoconhecido nào é isolado do desco- Principio da uniformidade de Hume. utra alter
nhecido, mas interligado a ele e intercdepen- nativa ao argumento do acaso de Hume é usaro
dente dele. próprio princípio de uniformidade, E enatamente
4. A termodinâmica (v. TERMoDINAMICA, IEIS DA) isso que Paley fez. Na verdade, quando Hume está
torna improvável o desenvolvimento com- argumentando contra os milagres (v. MILMGRES, ARIGL
pletamente aleatório. MENTOS CONTRA), baseia seu racíocínio no que cha-
mou "experiéncia uniforme". Isso equivale a uma
5. A reorganização aleatória da matéria por for-
ças mecânicas não pode explicar a origem da "prova" prática porque uma conjunção de eventos é
mente e da personalidade. repetida sem exceção com tanta freqüéncia que não
6. A grandeza qualitativa dos valores humanos se pode evitar a suposição de uma ligação causal.
no oásis do mundo conhecido é maior que a Usando a informação da microbiologia moderna
imensidão quantitativa do mundo desconhe- para afirmar o princípio de Hume, o argumento
cido. teleológico pode ser afirmado da seguinte maneira:
Depois de tentar tapar o suposto furo no argu- . Células vivas são caracterizadas pela com-
mento teleológico, Tennant oferece sua forma revi plexidade específica. a) Cristais säo específi
sada. Ela é baseada no que ele chama de teleologia cOs, mas não complexos. b) Polímeros alea
mais ampla: inúmeros casos de planejamento cons- tórios são complexos, mas não específicos.
piraram para produzir e manter, por meio de ação c) Células vivas são específicas e complexas.
unida e reciproca, uma ordem geral. O valor em ar- 2. Uma linguagem escrita tem complexidade es-
gumentar que a natureza como um todo é planejada pecífica (Yockey, p. 13-31).a) Uma única pala-
é, segundo Tennant, que tal argumento não é suscetí- vra repetida várias vezes é específica. b) Uma
vel a muitas das criticas às quais a teleologia "estrei- longa série de letras aleatórias tem complexi-
ta está aberta. dade. c) Uma frase tem complexidade espec-
Por exemplo, uma teleologia mais ampla não exi- fica.
ge que todos os detalhes do processo sejam anteci- 3. A experiência uniforme nos informa que ape
pados. Um processo deliberado pode produzir, como nas a inteligência é capaz de produzir regular
subproduto, alguns males inevitáveis. (Por exemplo, mente complexidade específica.
um subproduto de lagos artificiais agradáveis é que 4. Logo, é razoável supor que organismos vivos
algumas pessoas se afogarão neles.) Tennant vê seis foram produzidos por inteligência (v. EVOLE
áreas nas quais o mundo reflete sua teleologia mais ÇÃO QUÍMICA).
ampla:
O mesm0 acontece com considerações biolo
. Adaptação do pensamento à coisa (a imagi- gicas recentes que mostram uma forte analogia (n
nação do mundo); verdade, identidade matemática) entre o codigo
821 teológico, argumento
nos organismoS
código da lingua-
Vivos e o certas propricdades |...] Não vemos, sempre que somos teste-
ético Leslie Orgel munhas da verdadeira formação das coisas, nada além de inte-
humana produzidla pcla inteligéncia.
gem
observou que
ligência produzindo efeitos, marcados e distinguidos da mes-
ma forma. Queremos explicar sua origem. Nossa experiència
såo distinguidos por sua complexida- sugere una causa perfeitamente adequada para explica-
essa
organismos vivos todos os ca-
Cristai. |... | nao são considerados vivos por- çao ... porque ela concorda com aquilo que em
funcione. A luz disso, o argumento de Paley pode num relógio), a inteligência é a causa mais razoável
esse mesmo
ser afirmado: para explicar a natureza que manifesta
não estava cien-
tipo de planejamento. Paley, é claro,
te da microbiologia, portanto não previu
como seu
. Um vivo, desde o
ser organismo unicelular
mais simples até um ser humano, demons argumento seria fortalecido pela descoberta da com-
tra muitas estruturas que são complexas e plexidade específica do DNA.
por Kant e C. ). Ducasse, nos levarão, em última análi atual indicada pela experiencia para a maior causa
se, a buscar um
argumento subjacente ao argumento possível exigida pela razão pura é um salto ontológico
teleológico. Kant diz que é o argumento e ontológico, injustificado. Kant concluiu que os teístas que usam
Ducasse procura o
argumento cosmológico. o argumento teleológico para provar a existéncia de
Outras objeções. Defeitos
ontológicos no
argumen- Deus fizeram um salto desesperado do solo da
expe-
to teleológico. Aqueles que se
opõem ao
argumento riéncia para flutuar n0s ares rarefeitos da possibili.
teleológico oferecem ainda outras objeções. Kant não dade pura, sem sequer admitir que deixaram o solo,
propôs uma refutação de Deus nem sugeriu uma A maioria dos teistas admite que o
desconsideração completa do argumento teleológico argumento
teleológico sozinho não prova a existéncia de um
(v. DEUS, OBJEÇOES ÀS REFUTAÇOES DE). No entanto, ele in- Ser Necessário infinito que criou o universo do nada
Sistiu em que o argumento
teleológico é inconcluso: (v. CRIAÇÃO, vIsÖES DA). 0 ARGUMENTO COSMOLÓGICo é que
deve fazer isso. Porém, quando combinado com o
1. 0argumento teleológico é baseado na experi- argumento cosmológico, o argumento teleológico
encia de planejamento e ordem no mundo.
mostra que a Causa infinita de toda existência finita
2. Mas
a experiência jamais nos dá a idéia de é inteligente, o que se evidencia no planejamento
um Ser absolutamente perfeito e necessário. extremamente complexo manitesto no universo. 0
Pois: a) Se Deus é apenas o maior numa ca-
argumento cosmológico não "flutua nos ares rare-
deia real de seres experimentados, então um
feitos da possibilidade pura". Na realidade, começa
ser maior é
possível. b) E se Deus é separado com o mundo finito existente e reale vai para um
dessa cadeia, ele não está sendo baseado em
Deus infinito existente e real. Não há nenhum tru-
experiência. Nesse caso, abandonamos a base
que ontológico nisso, assim como não há na conclu-
experimemental do argumento e importamos
são de que uma pessoa com um umbigo teve uma
um argumento ontológico inválido da esfera mãe real.
do pensamento puro (Burrill, p. 199-207).
O problema da perfeiço. Segundo Ducasse, o
3. Logo, um Ser Necessário não pode ser
prova- ar
do com base no planejamento do mundo. gumento teleológico sofre de outros defeitos (ibid.,
p. 234-9). Ele descreve très defeitos básicos:
Isso não quer dizer, no entanto, que não haja for-
L
ça no argumento teleológico. Kant também ficava Não prova um Criador perfeito. a) 0 plane-
jamento no mundo não é perfeito, e precisa
impressionado quando olhava para as estrelas. Quan-
do colocou essa experiência num resumo lógico, ela apenas de uma causa imperfeita para explicá-
lo. Os seres humanos são tão
assumiu a seguinte forma: capazes de jul
gar o que não é proposital quanto o que é
1. Há em todo o mundo proposital. b) O mal, o desperdício e a doença
indicação clara de orga- demonstram ausência de propósito (v. MAL,
nização intencional.
2. 0 bom estado dessa organização é exterior PROBLEMA DOo).
às coisas em si. Elas possuem essa ordem 2. Projetistas podem ser inferiores ao
que proje-
tam. Microscópios, escavadeiras e
contingentemente, não espontaneamente. computa
3. Logo, há uma causa sublime e sábia (ou cau- dores têm poderes que seus inventores não
sas) que organizou(aram) o mundo. têm.
4. O tato de essa causa ser única pode ser infe- 3. 0 argumento teleológico tem os mesmos de
rido da relação recíproca das partes como feitos que o argumento cosmológico: a) Se o
universo inteiro numa adaptação mútua, for mundo precisa de um projetista, este tam
mando um todo unificado. bém precisa, ad infinitum. b) Mas se tudo é
causado (segundo o princípio da razão sufi
Kant concluiu que o argumento teleológico, ciente), não pode haver primeira causa.
ape-
sar de não ser conclusivo, tem valor. Mesmo não
pro-
vando a existência de um Criador, ele indica um Ar- Então, Ducasse oferece
algo que considera aa
quiteto. Como a causa só pode ser proporcional ao ternativa mais plausível ao argumento teleológico
eteito, o Arquiteto é apenas um ser muito grande, e ela não envolve nenhum criador.
não um ser totalmente suficiente. 0 argumento no
máximo permite a maior causa, o que não é base . A explicação mais econômica é provavelmente
suficiente para a religião. O passo da maior causa a correta.
termodinâmica, leis da
823
mais economicanmente o