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G. W.

BRaSwHI, Understanding worhl religios


A.CusTANt, 7h«*doorway pape's
.G. FRAER, Onamo de ouro.
F.0.JAMIS,"Frazcr, Janes (icorge , em NTCERK
E. MRRIT,"Ebla and biblical historical inerrancy"

em Bibliotheca Sacra(Oct.-Dec. 1983)


.MBITI,A/ran ehgwns.
.S. MBTI,Afriuan neligionsand philosophy:
,Conepts of God n A/rica.
B.PEINAm, The archivesof Ebla.
W.SuMIDT, Highgods in North America.
The origin and growth ofreligions.
Primitiverevelation.

moral Deus, argumento. A maioria dos argumen-


tos a favor da existência de Deus, tais com0 o ARGU-
MENTO COSMOLOGIcO e o ARGUMENTO TELEOLOGICO, São do
mundo antigo. O ARGUMENTO ONTOLÓGICO vem da era
medieval. Mas o argumento moral tem origem mo-
derna, emanando das obras de Immanuel Kant.
Postulado moral de Kant. Kant rejeitou firme
mente os argumentos tradicionais a favor da exis-
tência de Deus (v. DEus, OBJEçOES AS PROVAS DE). No en-

tanto, não rejeitou a crença em Deus. Pelo contrário,


acreditava que a existência de Deus é um postulado
de
praticamente (moralmente) necessário, apesar
não podermos provar isso.
Deus
O argumento de Kant a favor da existência de
Com base na razão prática, extraído do seu
Crítica da
razão prática, pode ser esboçado da seguinte maneira

. A felicidade é todos os seres humanos


o que
desejam.
615

mora
alidad. (ou seJa,
i) éo dever de todos os seres human
|
o
imperativo categó- O ideal
moral Deus, argumento
moral
ue devem lazer). pelo menos absolutamente perfeito exist
A uniukade o da felicidade e do deveré o bem mentes).
A
psicologicamente em noSsas
summum bonum). lei moral
o r (o
Osumnum bomum deve ser buscado (já que é tir se absolutamente
houver uma Mente perfeita sópode exIs
perteta: a) Idéias só moral absolutamente
o bem maior).

mentes podem existir se houver


5 M aas u n i d a enidade do desejo e do dever (que é o (pensamentos dependem de pensado-
res). b) E idéias absolutas
não é possivel para huma- absoluta (não de mentes dependem Mente
seres da
finitos no tempo limitado, como as nossas).
individuais [finitas|
nos
ecessidade moral de fazer algo implica a 3.
Eai Logo, é racionalmente necessário postular
bilidade de fanë-lo (dever implica poder). Mente absoluta como base
idéia
ral absolutamente perfeita. para
a mo-
é moralmer (i.e., praticamente) ne-
Logo,
cessaro ostular: a) uma Divindade para tor-
unidade possivel (1.e., um poder de Para apoiar a objetividade da idéia moral abs0-
nar essa
e b) imortalidade para tornar essa
luta, Rashdall oferece este raciocínio:
uni-los)
unidade atingível.
. A moralidade geralmente é considerada ob-

mais simples é esta: jetivamente obrigatória.


Uma forma 2. Mentes maduras vêem a moralidade como
algo objetivamente obrigatório (i.e., que obri-
I 0 bem maior de
todas as pessoas é que elas ga todos, não apenas alguns).
tenham felicidade em harmonia com o dever. 3. A objetividade moral é um postulado racio-
devem lutar pelo bem maior. nalmente necessário (porque algo não pode
2 Todas as pessoas
fazer. ser considerado melhor ou pior a não ser que
devem tazer, podem
. O que as pessoas
sao capazes de atingir o
haja padrão objetivo de comparação).
um
4 Mas as pessoas nao 4. E praticamente necessário postular
idéias
bem maior nesta vida sem Deus. objetivas morais.
Deus e uma
5. Logo, devemos postular um
ser
vida futura o bem maior possa
em que Se a lei moral objetiva existe independentemente
Mente
alcançado. então deve vir de uma
de mentes individuais,
mentes finitas. Do
independentemente de
que existe tal Men-
prova
postulado com0
racional, é necessário postular
Aant näo otereceu seu ponto de vista dessa lei moral.
acreditava que tal prova a existência objetiva
korica sobre Deus. Ele não de Deus como
te para explicar
mais c o m u n s de
desatiar esse argu-

USse possivel. Mas via a existência As maneiras


a existência
da lei moral obje-
o resul-
moralmente necessária, não mento são: questionar da
PEssuposição moral absoluto precisaria
o ideal
HU0 do argumento racionalmente necessari0. tiva; negar que uma mente
finita não
absoluta. Porque
desafiadas. Os Mente moral esta
AS premissas de Kant foram
moral sem que
a idéia
de perteiço
inclusive Jean pode evocar
Afinal, não podemos pensar
Encialistas (v. EXISTENCIALISMO), Friedrichn exista no
mundo real.
estes existam?
Paul S. KI e Albert Camus, e ateus como
perteitos
sem que
RE de que o bem sobre triângulosmoral de Sorley. O argumento
mo-

SCHE desafiaram a oressuposição moral. Logo,


CALVINo, Argumento da lei
maior é gível.Martinho ILUTERO e João da objetividade premissa. E
ape ral é dependente detesa dessa
Demcomo outros reformadores protestantes,
oferecer uma
na sua
versão do
0 necessário taz
ar de terem vivido antes de Kant, negaram que é
W. R. Sorley Deus. Já
e x i s t ê n c i a de
isso que
exatamente da
favor in-
dEver plica de
ArisTóTELES
moral a superior a
e

poder. Ainda outros,"maior é atingi-


tm nte, acreditavam
argumento
ideal
moral
anterior

finitas,
a, deve haver
bem o existe o mentes

el nesta vida. que que


de todas
as
esse ideal moral
dependente da qual
Rashdall suprema
moral

Argumento noral de Rashdall. Hasting: ofereceu um argu é


uma
Mente

derivado:
ue Kant no indepen-
tentou quando base na que é
mento Deus com moral
objetiva
h o m e n s fazem

ral.
acional para e x i s t ê n c i a de

objetividade
da lei
mo-
Exite
uma
lei
consciência
que
os

Começando com a
moral
absolu- dente
da
aCiocinou para chegar à Mente

amente perfeita (v. Hick, p. 144-52).


616
moral Deus, argumento
Donto de vista moral; c) nenhum julgames
existe apesar da falta
de concordân- sendo todos
dela e que cien-
moral estaria errado, subjetiva-
estäo
cia humana com ela: a)
as pessoas mente corretos; d) nenhuma questão tica
admitem
tes de tal lei entre si; b)
as pessoas jamais poderia ser discutida, pois não have
seu reconheci-
que sua
validade éanterior a0
a
ria significado objetivo para qualqu termo
reconhecem que ético; c) posiçöcs contraditórias estariam
mento dela; c)as pessoas
sobre elas, apesar de todas corretas, já que os opostos estariam
lei moral tem autoridade finita
não se renderem ela; d) nenhuma mente
a igualmente corretos.

compreende completamente sua significância; Essa lei moral está além


dos individuos e além
2.
juntas atingiram
finitas não da humanidade como um todo a) está alénm
e) todas as mentes seu significa-
sobre
a concordáncia completa das pessoas individuais, ja que estas geralmente
com seu ideal.
do nem conformidade entram em conflito com ela; b) está além da
mentes.
2. Mas as idéias existem apenas nas humanidade como um todo, pois os seres hu
de
3. Logo, deve haver a Mente suprema (acima manos carecem coletivamente dela e até me-
mentes finitas) na qual
essa lei
dem o progresso de toda raça por ela.
todas as
moral objetiva existe. 3. Essa lei moral deve vir de um Legislador
moral porque a) uma lei não tem significado,
Sorley chama a atenção para a diferença impor- a não ser que venha de uma mente- apenas
tante entre a lei natural e essa lei moral. A primeira é mentes emitem significado; b) deslealdade
descritiva do universo, enquanto a segunda é
lei não faz sentido, a não ser que se reporte a
do comportamento humano. Assim,
a
prescritiva uma pessoa, mas as pessoas
morrem por le-
moral não pode ser parte do mundo
natural. E a ma-
Está além do aldade ao que é moralmente correto; c) a ver
neira em que os humanos devem agir. for união das
devemos nos dade é insignificante se não a
mundo natural e é o modo pelo qual
mentes, mas as pessoas morrem pela verda-
comportar no mundo.
de; d) logo, o descobrimento da lei moral e o
Os que criticam a forma que Sorley deu ao argu-
dever em relação a ela só fazem sentido se há
mento moral afirmam que o simples fato de as pesso-
in- uma Mente ou Pessoa por trás
dela.
as acreditarem que há uma lei moral além delas e 4. Portanto, deve haver uma Mente moral e pes-
realmente exis-
dependente delas não significa que ela soal por trás dessa lei moral.
ta. Juntamente com FEUERBACH, eles acreditam que tal
lei é apenas a projeção da imaginação humana.
E um
mo-
E digno de nota que a forma do argumento
ideal coletivo da consciência humana (ou inconsci- ter-
melhor da natureza humana como ral de Trueblood demonstra sua validade em
encia), que evoca o a lei
mos de racionalidade. Em essência, rejeitar
ideal pelo qual devemos viver. Os críticos também
moral é irracional ou sem sentido. Isto é, a não
ser
da moral
apontam as diferenças de compreensão irracional, deve
como indicação de que não háuma lei moral univer- que se presuma que o universo é
haver uma lei moral objetiva e, portanto, um Legis
sal, mas apenas uma coleção de vários ideais huma-
nos que se sobrepõem e são, portanto, confundidos lador Moral objetivo.
formas de
com a lei moral. Finalmente, 0s críticos desafiam a Além das coisas ditas contra as outras
os
premissade que apenas a Mente suprema e extra- argumento moral, alguns críticos, principalmente
existencialistas e niilistas, simplesmente indicanr o
humana pode ser a base para esse ideal moral univer-
sal. Idéias perfeitas podem ser criadas por mentes absurdo do universo. Simplesmente se recusan
admitir, com Trueblood, que o universo é racionat
imperfeitas, dizem eles. Admitem que pode ser absurdo supor que não ha ic
Argumento moral de Trueblood. 0 filósofo
evangélico Elton TrUEBLOOD acrescenta algo signili- moral, logo acrescentam que é assim que a
mas

cativo aos argumentos morais propostos por Rashdall cOIsas são- sem sentido. Éclaro que o detensor ao
e Sorley na sua forma do argumento: argumento moral poderia denonstrar a naturea
contraditória da afirmação de que "nada taz sen
1. Deve haver uma lei moral objetiva; senão a) do, já que a própria declaração é considerada aug
não haveria concordância tão grande com que faz sentido. derna

relação a seu significado; b) nenhuma Argumento moral de Lewis. Aforma ma Ss.


de
discordância moral real jamais teria aconte- mais popular do argumento moral provém
. so
Ele não
cido, estando cada pessoa certa do próprio LEWIS em Cristianismo puro e sinmples.
617 moral Deus, argumento

do argumento da prescritivas (o que deve ser), como são as leis morais.


mais completa
a forma ma
tornece a
maneira m a i s p e r s u a s i v a
como também responde Situações factualmente convenientes (como as coisas
O a r g umento
m moral de Lewis so)podem sermoralmenteerradas. Alguém que tenta
is objeções. me derrubar e fracassa está errado, mas quem me der-
isprincipais

p o d es e r
ido da seguint
r e s u m i d
forma:
ruba acidentalmente não está.
humana. E a lei
haver uma lei moral universal, senão a) Alei moral não é imaginação
humana,
.
Deve
morais não fariam sentido, moral não pode apenas a imaginação
ser
discordâncias
todos supomos que fazenm; b)
todas as porque não podemos nos livrar dela, mesmo quan-
como
s e r i a m desprovidas de senti-
do queremos. Nós não a criamos; ela foi gravadaem
criticas morais
nazistas estavam errados"); c) é nós defora para dentro. Se fosse imaginação, então
do (p.ex. "Os
desnecessário cumprir promessas
ou tratados, todovalor dos julgamentos seria insignificante, in-
errado" e "O
é; d) não nos ex- clusiveafirmações como "Odiar é ra-
como todos supomos que apenas
quando violássemos a lei moral, Cismo é errado". Mas, se a lei moral não éser
plicaríamos descrição ou prescrição humana, então
deve uma

como fazemos. Moral além de


um Legis- prescrição moral de um Prescribente
2 Mas uma lei moral universal exige nós. Como Lewis observa, esse Legislador
Moral se
lador Moral, já que a Fonte dela a) dá ordens à natureza. Ele não
morais (como legisladores fazem); b) está assemelha mais a uma Mente que
os assim como um arquite-
interessada em nosso comportamento (como pode ser parte da natureza,
cria.
to não é idêntico ao prédio que
as pessoas morais estão).
A injustiça não refuta o Legislador Moral. A obje-
3. Além disso, Moral universal
Legislador perfeito é
çãoprincipal ao Legislador absolutamente
esse

deve ser absolutamente bom a) senão todo injustiça


no m u n -
o argumento baseado no mal
ou na

estorço moral seria fútil, no final das contas, do. Nenhuma pessoa séria pode deixar de reconhecer
vidas crueldade
já que estaríamos sacrificando nossas
que todo assassinato, estupro,
ódio e no

pelo que não é absolutamente correto; b) a mundo o tornam imperteito. Mas se o mundo é im
fonte de todo bem deve ser absolutamente
perteito, como pode haver um Deus absolutamente
boa, jáque o padrão de todo bem deve ser
perfeito? A resposta de Lewis é simples:
"A única ma-
neira de o mundo ser imperfeito é se existe um pa-
completamente bom.
abso-
LOgo, deve haver um Legislador Moral drão absolutamente perfeito pelo qual pode ser con-
lutamente bom. siderado imperteito" (v. MORALIDADE, NATUREZA ABSOLUTA

DA). Pois ainjustiça só taz sentido se há um padrão de


moralnãoé instinto coletivo. Lewis antecipa justiça pelo qual algo é considerado injusto. E a in-
erel absoluta só é possível se há um padrão abso-
a objeções importan justiça
tes de persuasivamente
tesc umento moral. Essencialmente, suas res- luto de justiça. Lewis recorda os pensamentos que
stas são: O que chamamos lei moral não pode ser tinha quando ateu:
resultado do instinto coletivo, senão o impulso
mais forte sempre ganharia, mas isso não acontece. Como eu tive esse idéia de justoe injusto? Um homem não
mpre agiríamos instinto ao invés de altruisti- considera uma linha torta sem que tenha alguma noção de uma
por alguém, como às vezes faze-
Camente para ajudar linha reta. Com que eu estava comparando esse universo quan-
instinto coletivo, os doo chameide injusto [...Ecaro que eu poderiater abandona-
Instintel moral fosse apenas não est o. do minha idéia de justiça ao dizer que não era nada alémde uma
Até a estariam sempr corretos, mas

estão errados. idéia particular minha. Mas, se fizesse isso, meu argumento con-
AA lei e
patriotismo às vezes
moral não é venção social. A lei moral tam- tra Deus também ruiria --pois o argumento dependia dedizer
bém i tudo queo mundo era real1mente injusto, não apenas que no agrada-
Pe
ao pode ser mera Convenç o, porque
nem

meio da sociedade é baseado na


conven- va a meus caprichos individuais. Logo, no próprio ato de tentar
ão S Por não são. As provar que Deus não existia- emoutras palavras, que o todo
Mesmror exemplo, matemática e lógica
morais básicas podem ser encontradas em da realidade não fazia sentido n e vi forçado a admitir
quase to que
e presentes.
Além uma parte da realidade- istoé, minha idéia
disso, osdas sociedades, passadas
julgamentos
as
sobre o progresso social não seri- de justiça- fazia
total sentido (Cristianismo puro e sinples, p. 45, 46).
am?possíveis se aà sociedade
s fosse a base dos julgamentos.
A Em
ral nãolei:moral difere dasleis da natureza. A
lei mo- vezde refutar o Ser moralmente
mal mundo pressupõe um perfeito, o
As deve ser
eve
s identificada com as leis da natureza. no
padrão perfeito. E
e

d a natureza são descritivas (o que é), nao


possível questionar onipotência
a
desse Legislador
moralidade, natureza absoluta da
618

Supremo, mas nåo sua


perteiçåo absoluta. Pois se al- A mediçdoé impossfvel sem absor
guem insiste em que há imperteição real no mundo, tivistas morais fazem afirmaçöes (
deve haver um padrão
perteito para que se saiba isso. está melhorando (ou piorando)". M
saber que ele está "melhorando", a n
Fontes
N. L. GEISLER e W. CoRDUAN, mos o que émelhor". Algo menor
Philosophy of religiom. pode ser medido em comparaço aal
.HC, The existence of God. todos os julgamentos morais objet.
I. KANT, Critica da
razdo fpråticu. padrão moral absoluto pelo qual poc
C.S. LEWIS, Cristiunismo puro esimples.
Discordancias morais exigem pP
H.RASHDALl, 7he theory of good and evil. Discordåncias morais reais náo sáo
W.R.SORLEY, Monal value and the idea of God. padrão moral absoluto pelo qual os
E. TRUEBLOOw, Philosophy ofreligion. medidos. De outra forma, ambos os !
disputa nmoral estarão certos. Mas os
moralidade, natureza absoluta da. 0 cristianis- dem estar ambos corretos. Por
mo ortodoxo sempre defendeu os absolutos morais.
exem
"Hitler foi um homem mau" versus
No entanto, a maioria dos éticos defende alguma homem mau" não podem estar ambas
forma de relativismo. Logo, é necessário defender a mo sentido (v. PRIMEIROS PRINCcÍPIOs). Ser
crença em absolutos morais. objetivo pelo qual as ações de Hitler
Absolutos morais. Antes de a natureza absoluta das, não podemos saber se ele era ma
da moralidade poder ser entendida, a moralidade Absolutos morais são inevitáver
deve ser definida. Uma obrigação moral compreen- moral total reduz-se a afirmações ce
de várias coisas. Prinmeiro, o dever moral é bom em ca deve dizer nunca", "Vocé deve ser
si mesmo (um fim), não apenas bom como meio. a palavra sempre" ou "Vocé absoluta
Além disso, é algo que devemnos buscar, um dever. A acreditar em absolutos morais". A
moralidade é prescritiva ("dever"), não apenas des- "deve" são afirmações morais, e =
critiva ("ser"). A moralidade lida com o que é corre- "nunca deve" são afirmações morai-
to, em contraste com o que éerrado. E uma obriga- tanto, não há maneira de evitar at
ção, pela qual a pessoa é responsável. sem atirmar um absoluto moral. 0
Uma obrigação moral absoluta é ral total é contraditório.
Distinções em absolutos morai
Um dever moral objetivo (não-subjetivo) soluta para a moralidade, então
por
dever para com todas as pessoas ditam que toda moralidade é relativ
os Uhais JPem
dia teistas, acreditam incrédulos.
em queno entanto, que isso é Mas os
Avaliação. haverá admitem a ilusão. To- parte do
ente que o Muitos justiça. existência Ou planejamento, teológico, argunmento
aro. teísmo é não-teístas de
Projetista. ou
podem Algummas projeto,
esmos:Sigmund Freud bom
demaisacreditam
para ser literal grega. ser lormas do para o
seria
se criador muito bom escreveu. verda- bilia de pode serencontradas no argumentPloanejadlo
bilia Ele
uvesse do
mundo se Dizemos
houvesse um Deus, nós
para Xenoie encontrado em inicio da telenla-
(Works ofNenoton
ra, mas uma ordem provedor
e
1.A.ASs.), PiATADSócrates (Mtilusuti.
auge mais Philo 3.182,
ja ao
mesmo mundial moralbenevolente, se derno (v. tarde, na ldade
que 183.33). No (Phaedo) Memmou- e

exatamente tempo uma vida e


PaLEY, Média entanto, chegouFun
esmos isso
A (FREUD, p. 57-8).que
é
muito
estranho fu-
Argumentos
vernador W'uLnAM) . no
mundo mo-
e au

verdadeira
ria pareça desejaríamos para nós Aquino ser maismundo de Tomas planejamento. 0
ser questão, é claro,
que do baseados em

fuitos não-teístascosmoviso, não é quo


a lógico, último conhecido
dos pelo AQUINO. Apesar gode
o
pE

eira (v. DEUS, acreditam mas se é satisfa- provar existencia de seus "Cincoargumento cosmo a

entam apenasSUPOSTAS verdadeira.


que ela não Aquino chama Deus é Caminhos" para o

os favor da em tentar
a REFUTAÇOES DE). Outros verda- (Aquino 1.2.3): argumento doargumento teleológico.
é

BJEÇOES AS PROVASexistência demonstrar con- se "governo do mundo"


de que .
ons DE). Ambos Deus falhamargumen- Todo
argumentos são (v. DEus, turais.agente age para
que o Deusmalsucedidos, e há
de um tim, até
OSMOLOGICO, ARGUMENTO; 2. O
que age agentes na
RGUMENTo), e
que há MORAL, teista existe
(v.
ARGUMENTO; TELEOLOGICO,
3. Mas
os
para um fim
manifesta
norte parte absolutos
essencial de umamorais e vida após a própria.agentes naturais não têm inteligència.
cosmovisão
4.
Logo, são
direcionados inteligència
Fontes teísta. ma Inteligência.
para seu fim por
AGosTINHO, O livre arbítrio. algu-
A
On the nature primeira
A cidade de of the good.
de
teleologia premissa ou
é
simplesmente
PRINCÍPIOS). Entreprincípio
o

S. Deus.
a
de finalidade (v. principio
FREUD, O
futuro de uma ilusão. existe a primeira e a segunda PRIMEIROS
N.L.GEISLER e W. pressupasição
das coisas na de que todas premissa
world WATKINS, Worlds apart: natureza podem ou a maioria
on
views, cap. 2.
a
handbook tes, Elas se movem ser chamadas
cia seja a para um fim, seja "agen-
e W. CoRDUAN, Philosophy
of religion. reprodução, e a sobrevivên
pósitos secundários quemovem-se em direção a pro-
G.Leibniz, Theodicy.
C. S. Lewis, mesmas. No todo sua no têm relação consigo
Cristianismo
ToMAS DE AquINO, Suma puro simples.
e o mundo
habitável, existència esuas ações tornam
contra vo. belo,
Esses agentes atuam oudeagradável ou signiticati-
Do mal.
os
gentios.
determinadas maneiras
que parecem trabalhar previsíveis e
melhores resultados. em
Se prol dos
teista, evolução. V. e as
duas primeiras premissas
a
pessoa aceita a
suposição
EVOLUÇÃO TEÍSTA. como razoáveis, cai
na armadilha da,terceira premissa, que tudo
Teleológico, argumento. Quatro tipos de carece de
inteligència deve estar que
direcionad0 a um
tOs
clássicos" são usados na tentativa de argumen-a fim, como uma tlecha é direcionada
pelo arqueiro.
Existência de Deus: O ARGUMENTO estabelecer A
inteligência que direciona tudo
0
MORAL,
ONTOLÓGICO, O ARGUMEN- conceito de Deus (Burrill, p. corresponde ao
0 ArGUMENTO COoSMOLÓGICo e o ARGUMENTO 165-70).
TELEOLOGIco. O argumento ontológico 0 relojoeiro de Paley Uma das
O de um Ser Necessário para baseia-se no con- lares do argumento foi fornecidaformas mais popu-
por William PaLeYy
provar a existencla (1743-1805), deão de Carlisle. Paley insistiu em que,
Se Ser. Desde a época de Immanuel KaNT, 0 argu- se alguém encontrasse um
nto ontológico foi amplamente desacreditad0. O z10, concluiria corretamenterelógio num campo va-
que o objeto teve um
umento moral é o argumento baseado na exiSten- relojoeiro, por causa doseu planejamento óbvio. Da
cia da lei moralpara provar a existência do Legislador mesma forma, quandoalguém olha para o projeto
Moralargumento cosmológico usa a existènciado ainda mais complexo domundo em quevivemos, só
USmc
ara chegar ao Criador. Oargumento teleológico pode concluir que ha um grande Projetista por trás
teológico, argumento 816

dele. Vamos apresentar o argumento de forma resu- Hume usou esse argumento para antecipar algu-
mida (ibid.). mas de suas críticas, tornando mais forte sua refuta-
ção final. No entanto, Hume não faz justiça ao argu-
1. O relógio mostra que foi montado para um mento de Paley (v. PaLEY, WILLIAM).
propósito inteligente (marcar as horas): Objeção de Mill John Stuart MiLL (1806-1873) pro-
a) Tem uma mola para dar-lhe movimento. testou contra a forma do argumento da analogia de
b) Tem uma série de rodas para transmitir Paley e ofereceu o que considerava ser um argu-

esse movimento. mento melhor. Sua objeção não destrói o argumen-


c) As rodas são feitas de bronze para que to, mas o enfraquece (ibid., p. 177-84):
não enferrujem.
da 1. O argumento de Paley é baseado na analogia
d) A mola é feita de aço por causa re-
sistência desse metal. - semelhança em efeito implica semelhan

e) A tampa é de vidro para que se possa ver ça em causa.

através dele. 2. Esse tipo de analogia é mais fraco quando as


diferenças são maiores.
2. O mundo aponta uma evidência ainda maior
de planejamento que um relógio: 3. Há uma diferença significante que enfraque
a) O mundo é uma obra de arte ainda mai- ce esse argumento.
or que um relógio. a) Relógios implicam relojoeiros apenas
sabemos
b) O mundo tem planejamento mais sutil e
porque, por experiência prévia,
complexo que um relógio. que relógios relojoeiros.
são feitos por

b) Da mesma forma, pegadas implicam


se-
mundo tem uma variedade infinita
c)O animais
fins. res humanos e estrume implica
de meios adaptados aos

apenas porque a experiência prévia


nos
3. Logo, se a relógio implica um
existência de um
mundo implica um informa que é assim, não porque haja
relojoeiro, a existência do intrínseco nos
maior (Deus). qualquer planejamento
Projetista inteligente ainda restos.

Nos Dialo- Logo, argumento de Paley é mais fraco do


máquinas de Cleantes. 4. 0
O projetista de
sobre a que ele pensava.
gues concerning natural religion [Diálogos fictício
David Hume, o teísta
religião natural), de forma de Paley do argumento
Cleantes oferece uma forma semelhante (p. 171-6): Depois de criticar a ser sua
teleológico, Mill ofereceu o que considerava
baseado no "método de con-

. Todo projeto implica projetista.


um expressão mais forte. E foi o mais
um grande proje- cordância" indutivo de Mill. Esse argumento
2. Grandes projetos implicam mas ele conside-
fraco dos métodos indutivos de Mill,
tista. uma forma forte
desse
mundo (como o de rava o argumento teleológico
3. Há um grande projeto no com o aspecto orgàni-
uma grande máquina).
do
tipo de indução. Mill começoumecânico da natureza.
deve haver um grande Projetista co em vez de com
o aspecto
4. Logo,
mundo. di-
de muitos elementos
1. Existe a cooperação
do de Paley. Cleantes usa ferentes no olho humano.
O argumento vai além da natural tenha
diferentes do relógio ou 2. Näo é provável que seleção
a
ilustrações de projeto entre homem e reunido esses elementos.
humano, relações
máquina. O olho céu são todos usa- concordância argumenta
a fa
livro e uma voz do 3. O método de
mulher, um
cla- olho.
Também deixa de uma causa c o m u m para o
dos para ilustrar planejamento. vor não
é um argumento de foi uma causa final (projetista),
argumento teleológico 4. A causa
o
ro que efeitos têm causas re eficiente (produtora).
insistindo em que uma causa
analogia, ao acaso como
ex-
lacionadas. Cleantes faz alusão alternativa da
voz distinta do explicação
Mas Mill admitiu que
uma a
plicação improvável de que Fi- Grande parte
céu poderia ser um
assobio acidental do vento.
evolução diminui a força dessa forma. na evo-
irregularidades na natu- planejamentoéexplicado
nalmente, insiste
em que do que parece ser BIOLOGICA).
são as
Antes, essas
natural (v. EvoLUÇÃO
reza não atetam o argumento. lução pela seleção
estabelecem a regra.
exceções que
817
Réplica de Hackett. Stuart C. Hackett discorda de teológico, argumento
Mill quanto à . A
questão se o método de analogia enfra- adaptação dos meios aos fins no mundo é
quece inerentemente argumento o ou resultado da evolução ou
(Hackett, p. 106): resultado de pla-
1. Todos os compostos que 2. nejamento.
Essa
de meios
envolvem a
relação 3. adaptação é resultado da evoluço.
sultado
complexos para produzir um re-
Logo, essa adaptação não é resultado de um
significativo são
compostos cuja in- planejamento.
teligenciaé um
aspecto
2. 0 universo de espaço e indispensável. A
questão de Russell é
tempo é um que,
explicada pela seleção natural, anãoadaptação
se
to no
qual meios complexos são compos ser pode
produzir resultados relaciona
de de há
dos de forma a invocar o
planejamento necessida-
para explicá-la. E claro
tivos (v. ANTRÓPICO,
PRINCÍPIO). significa- que o
argumento de Russell
não constitui uma
3. Logo, o univers0
espaço de seqüéncia lógica, pois não hárazo con-

composto cuja inteligência é tempo é um e


adaptação não possa ser resultado lógica pela qual a
da evolução e do
indispensável.
um
aspecto planejamento (v.
há necessidade deEvoLUÇÃO BIOLOGICA). Além disso, não
supor que a seleção natural
Certamente esse argumento explicar toda adaptação (Geisler, Origin science).pode
gia, já que o universo de procede por analo- a
seleção natural no pode E se
do com todos os outros espaço e tempo é classifica- mento
aparente, explicar todo planeja-
iss0 dá
alguma força
semelhantes. Mas Hackettcompostos para argu-
mento do o

afirma queaparentemente planejamento. Logo, argumento


não refuta
o
de Russel
ristica essa
dificilmente pode ser considerada caracte- argumento
ça uma modificação no
o
teleológico; no máximo,
for-
uma falha.
Ele afirma:
Alternativas de Hume àargumento.
famosa do teleologia. A crítica mais
De fato, argumento teleológico vem de Hume.
deve ser ressaltado
esse raciocínio envolve
analogia; não obstante, Apesar de muitos estudiosos acreditarem
que praticamente todo raciocínio
sobre o
opinião do próprio
Hume, ele colocou duas
ser essa a

trivialenvolve analogia, ..] de forma que a tas para o argumento respos-


teleológico
pro analógico seria rejeição princí-
do
tico, Flon.
na boca de um cé-
raciocínio factual
praticamente equivalente a considerar todo

ilegítimo (ibid., p. 104). Argumento de Hume pressupõe


primeiro argumento é baseado na planejamento. de0
A
fraqueza da que há planejamento na natureza pressuposição
ceira desigualdade demonstrada na ter Na (Burrill, p. 184-91).
verdade ele considera o
premissa de Mill foi atacada por outros. Mas, sobre
esse raciocínio
que pode
Como Hackett provar Deus. Na melhor das
também demonstra, a indicado por esse hipóteses, o Deus
para a analogia não está na produção semelhança
do artefato,
planejamento seria:
as nas características que nos levam a tirar con- 1. Diferente da
Clusões relativas à sua produção. inteligência humana,
já que in
venções humanas diferem das da natureza;
Alvin Plantinga, apesar de não ser um defensor 2. Finito, já que o efeito é finito (e a
causa é
rgumento teleológico, também demonstrou que igual ao etfeito);
Critica não é tão poderosa quanto parece. O 3. Imperfeito, pois há imperfeições na natureza;
verso é Singular de várias maneiras, mas de ma- 4. Múltiplo, pois criação do mundo parece mais
a
Deiras cruciais tamente a
construção cooperativa de um navio;
iciente com outras coisas apresenta semelhança su- 5. Masculino e feminino, pois é assim
a ponto de não podermos que os
SCartar imediatam analogias indutivass
humanos procriam;
Plantinga, p.97-107).
Mes n0 assim,
6. Antropomórtico, pois suas criaturas têm olhos,
orelhas, narizes e outras características fisicas.
de Mill nos deixa com a possibilida-
Peaque oplanejamento aparente no universo seja Segundo Hume, o máximo que se pode concluir
esa esultado da seleção natural. Essa questão é a partir da pressuposição de que há
planejamento
ada mais detalhadamente por Russell. no mundo é que o mundo surgiu de
algo parecido
Jutação evolutiva de Russell. Bertrand RusSELL com um planejamento. No minimo, o mundo
pode
leologi1970)
dad co aparttentou
ir a refutação do argumento
partir da evolução. A lógica pode ser
ser o produto grosseiro de algum(ns)
infantil(is) ou o resultado
deus(es)
ferior produzido por

torma (Russell, p. 589): alguma(s) divindade(s) senil(is).


teológico, argumento

Argumento de Hume sem pressuupor plhanejamento. A natureza revela uma ordem antecipatória
Osegundo argumento de lHunne
(por meio do perso planeja sua preservação, a) A necessidade co
nagem literário "Flon") não pressupöe que haja pla poral de oxigénio antecipada pelas mem-
nejamento no mundo (ibid., p. 191-8). Insiste em que branas que o fornecem, b) Muitos insetos de
é possivel que o mundo tenha positam onde comida está
surgiclo por acaso ovos a
disponível
para sua prole. c) Os movimentos de um gato
.A aparenteordenm no mundo resultou do são antecipados para capturar presas.
planejamento ou do acaso (mas nåo ambos, 2 0 planejamento antecipado da natureza náo
pois são mutuamente excludentes). pode ser explicado apenas pelas leis fisicas,
2. E completamente plausivel que o mundo te Há inúmeras direçóes em que os elétrons
nha resultado do acaso. a) . poss/vel que o poderiam ir, mas movem-se de acordo com
universo de matéria em movimento seja cter o planejamento antecipado necessário para
no. b) Numa infinidade de operaçöes aleató- preservar o organismo. a) Esse é o caso em
rias, toda combinação será realizada. c) As organismos saudáveise doentes (e.g.
combinaçöes que se adaptam melhor tendem anticorpos). b) Com base apenas nas leis f
ase perpetuar depois que acontecem. d) 0 sicas, más adaptaçöes seriam tão prová-
que não se adapta tende a mudar até que tam- veis quanto boas adaptações. c) Se não re-
bém se adapte. e) Logo, a adaptação "orde corrermos ao absurdo,algo mais que leis
ada atual do universo pode ser resultado fisicas deve explicar a superação de altas
do puro acaso.
improbabilidades.
3. A mente ou inteligência é a única condição
Filon acrescenta o argumento da adaptação conhecida que pode remover essas impro-
evolutiva: A adaptação animal não pode ser usada babilidades do surgimento da vida. a) A
para provar planejamento ou projeto, pois não po- mente humana é evidência direta da adap
deria sobreviver sem se adaptar ao ambiente. Se as tação antecipatória. Os seres humanos pla
coisas não podem ser diferentes do que são, näo há nejam com antecedência. Pessoas idosas fa
evidencia de planejamento inteligente. Contudo, zem testamentos. Nenhum jurado considera
Filon admite que é difícil explicar órgãos não neces um homem culpado de assassinato em pri
sários para a sobrevivência. Por que dois olhos e meiro grau sem que tenha previsto o resulta-
dois ouvidos? Ao observar que teorias de planeja- do das suas ações. b) Até cientistas que redu-
mento no universo têm problemas e absurdos, Flon zem antecipação a ação reflexa complicada
sugere a suspensão do julgamento sobre a questão
não vivem dessa maneira. Eles escrevem li-
da existéncia de Deus. A base para essa mudança de
vros esperando queoutros os leiam. Votam
método foi estabelecida por Hume no argumento de
na esperança de que isso trará um futuro
Filon. A partir daí, qualquer argumento de qualquer
melhor.
um dos lados precisa lidar com a escolha entre um
A mente ou inteligência que explica adapta
projetista cósmico e o acaso. E, para fazer esse tipo
Coes antecipatórias não pode ser explicada
de argumento funcionar, não é suficiente apenas
como resultado da evolução. a) A mente não
detender a própria teoria. Torna-se necessário mos-
é a força vital que resultou da evolução e de
trar que o argumento do outro é insuficiente. O teista
pois assumiu a direção e a matéria sem vida,
teleológico deve demonstrar tanto que a existência
de Deus explica o planejamento como que o mundo pois pla nejamento adiantado que deu ori
o
re
não surgiu do acaso. gem à mente só pode ser explicado como
0 planejamento antecipatório de Taylor. sultado da Mente. Usamos ferramentas que
outras mentes projetam, mas alguma mente
Com o surgimento da evolução, parecia para al-
teve de fazer a primeira ferramenta. Da mes
guns teistas que a sobrevivência do argumento
teleológico dependia da sua capacidade de lidar ma torma, o fato de a mente poder usara

com as alternativas evolutivas e do acaso. E exata- natureza como instrumento supõe que
mente
mente isso que A. E. Taylor esperava conseguir processo da natureza que produziu a
0
com seu argumento baseado no planejamento e em si inteligentemente direcionado. b)
avançado aparente na natureza (Burill, 209-32). proprio surgimento e persistência das espe
Ele pode ser resumido assim: Cies é impossível sem adaptação preparato-
819
ria do ambiente. Sem os teológico, argumento
elementos
químicos
etos sob condições
c o r r

diferentes, vida não


a
.
universo resultou do
planejamento ou
ivel. c)
é possível. Logo, ou a
adaptação do acaso.
nãotem sentido ou uma Mente prospectiva E altamente improvável
o processo.
guia todo do acaso.
que tenha resultado
ASeleção natural darwiniana (v. DARWIN, CHAR-
A
5.
Logo, é altamente provável que o universo
LES) não ode explicar o planejamento anteci- tenha sido planejado.
pado evidente na natureza, pois: a) Os mais
A alta
aptados não:são
necessariamente os me improbabilidade
aleatório é devida ao fato de
de um acontecimento
Ihores; os mais estupidos às vezes sobrevi que não há, como Fílon
vem (e.g., um bebado num acidente). b) Até Supos, no argumento de Hume, uma eternidade de

mtacões implicam planejamento, já que tempo para realizaro arranjo ordenado no qual as
cOisas
possibilitam a evolução. Mutações não de agora se encontram. Há apenas determinada
vem ser aleatórias e imparciais, e sim devem quantidade de bilhões de anos geológicos para as
COIsas assumirem sua forma atual. Hackett disse:
ocorrer com propósito, implicando planeja-
mento. E mutações não devem ser pequenas Concluo que a idéia de acaso simplesmente não dá qual-
e graduais, mas grandes e repentinas. Isso
quer explicação racionalmente plausível da ordem significati-
indica planejamento. c) 0 darwinismo não va do universo e
que, portanto, o princípio de atividade propo-
explica, apenas pressupõe a vida com um am- sitadamente direcionada oferece uma explicação surpreenden
biente preparatório. d) A mente humana não temente mais razoável (Hackett, p. 106).
pode ser explicada pela sobrevivência do mais
forte ou adaptado, pois não há razão para Tentando tapar o furo. A probabilidade do acaso
esses ajustes produzirem a capacidade de pre- é muito pequena. Os defensores do argumento
ver, e a mente humana não se adapta ao am- teleológico tentaram tapar os furos criados pelo ar
biente, mas o transforma. e) Logo, se a mente gumento do acaso proposto por Hume. Alguns en-
não foi totalmente produzida pela natureza, frentaram o desafio e argumentaram simplesmente
deve ter sido ativa na produço da natureza, que aprobabilidade do acaso não é muito boa.
Os teístas (v. TElSMo) argumentaram que a proba
já que a natureza indica planejamento avan bilidade de tirar dois seis ao lançar dois dados é de
çado explicado apenas pela inteligência.
uma em trinta e seis, mas isso não significa que real-
mente serão necessárias trinta e seis jogadas para
0 planejamento avançado de Taylor é uma per-
obter dois seis. Pode acontecer na primeira jogada.
Cepção maior do que é conhecido por princípio
Da mesma forma, a probabilidade a priori contra
o

ropico. Segundo esse princípio, possibilidade da


a
universo surgir do acaso é imensa. No entanto, na
humana e tudo o que leva a ela foi estabelecido
a
0a verdade (a posteriori) o universo existe, e poderia
partir do momento da origem instantânea do univer-
ter acontecido dessa maneira,
não importa quão re-
material. Pois, se as condições que foram estabele- mota a probabilidade.
diferentes, estimou
eduele momento fossem pouco da
Julian HuxLEY, arquidefensor evolução, úteis
um
humana poderiam
Vda, em geral, nem a vida que, pela freqüência
conhecida de mutações

rgir. Isso é evidência forte do planejamento durante a escala detempo conhecida, probabilida-
a

antecipa desde o princípio do universo (v. Ross). de contra a evolução acontecer por
acaso é de 1 em

Taylor admite que objeções podem sernofeitas con- millhões de zeros (15 páginas de
I seguido de três
8umento teleológico. Ele afirma,
entanto, zeros) (Huxley, p. 46). Huxley
acreditava, no entanto,
mas são ap natural foi o
a
processo que superou
afetam o argumento básico, seleção
i d0
CAveis apenas injustificáveis
que a
improbabili-dade. Mas,
do ponto de vista
l4s a certas pressuposições enorme
que à vezes esto ligadas a0 rgumento. Oargumento natural funciona como um
do teleologista, seleção
a
decidindo com apa-
conforme o planeja
lógico em si, tipo de inteligência suprema,
mente aparente naspelo1aptações antecipatórias da
menos
na- milhares de pontos contra proba-
rente antecipação
mil. O que, alem de planejamen-
Tureza, éválido. crítica
bilidades de um
em
fazer a poderia seleção
A segunda to antecipado inteligente,
de Hume a gumento.
mu-
sistematicamente, Contra improbabi-
eguiu correta tão
fd
raforma argumento teleológico raciocÍ- lidades tão esmagadoras?
essência, o
do argum
imento. Em
assumiu esta forma:
teologico, argumento 20

Talvez a objeçao nnais grave ao arguiento fe- 2 Adaplao das pa1es lernas de sees
leologica venha da hipitese do acaso: o planejamento nicos, 3, adaplatão da uatureza nnganica
universO conhecido lins deterinados;
0 pode ser apenas um episó
dio temporário e tragmentado na história de todo o , Adaptaçho da nalureza as eESSNaes ess
universe (um tipo de odsis de planejamento e orga CAN bumanas;
nizaçao no grande deserto do acaso). 1: R, Tenmant 5. Adaptagao do mundo aos oljetiys moyais
humanos; e
responde a alternativa (em Hick, p. 120 360) ao
essa
demonstrar que isso é concebível, mas altamente 6. Adaptação dos poCessos cóiAs de d
a culminar o slalus raconal e moral de u
improvavel porque:
ser humano,
. As meras possibilidades do mundo desco-
nhecido (ou incognoscivel) nào podem ser Todas as partes e proCeSsOs do nundo contriby
usadas para refutar as probabilidades no Iram para produzir o 5er buman0. 1sso coloca acinma
mundo conhecido. de qualquer dúvida o fato de que o mundo foi plane
2 Não há evidência para apoiar a tese de que o jado. William Lane Craig concorda que "as conside
mundo conhecido é uma mentira para o raçoes sobre o cosmo lambém deram nova vida a
mundo desconhecido. argumento do planejamento" (Craig, p. 73).
3. Ouniversoconhecido nào é isolado do desco- Principio da uniformidade de Hume. utra alter
nhecido, mas interligado a ele e intercdepen- nativa ao argumento do acaso de Hume é usaro
dente dele. próprio princípio de uniformidade, E enatamente
4. A termodinâmica (v. TERMoDINAMICA, IEIS DA) isso que Paley fez. Na verdade, quando Hume está
torna improvável o desenvolvimento com- argumentando contra os milagres (v. MILMGRES, ARIGL
pletamente aleatório. MENTOS CONTRA), baseia seu racíocínio no que cha-
mou "experiéncia uniforme". Isso equivale a uma
5. A reorganização aleatória da matéria por for-
ças mecânicas não pode explicar a origem da "prova" prática porque uma conjunção de eventos é
mente e da personalidade. repetida sem exceção com tanta freqüéncia que não
6. A grandeza qualitativa dos valores humanos se pode evitar a suposição de uma ligação causal.
no oásis do mundo conhecido é maior que a Usando a informação da microbiologia moderna
imensidão quantitativa do mundo desconhe- para afirmar o princípio de Hume, o argumento
cido. teleológico pode ser afirmado da seguinte maneira:
Depois de tentar tapar o suposto furo no argu- . Células vivas são caracterizadas pela com-
mento teleológico, Tennant oferece sua forma revi plexidade específica. a) Cristais säo específi
sada. Ela é baseada no que ele chama de teleologia cOs, mas não complexos. b) Polímeros alea
mais ampla: inúmeros casos de planejamento cons- tórios são complexos, mas não específicos.
piraram para produzir e manter, por meio de ação c) Células vivas são específicas e complexas.
unida e reciproca, uma ordem geral. O valor em ar- 2. Uma linguagem escrita tem complexidade es-
gumentar que a natureza como um todo é planejada pecífica (Yockey, p. 13-31).a) Uma única pala-
é, segundo Tennant, que tal argumento não é suscetí- vra repetida várias vezes é específica. b) Uma
vel a muitas das criticas às quais a teleologia "estrei- longa série de letras aleatórias tem complexi-
ta está aberta. dade. c) Uma frase tem complexidade espec-
Por exemplo, uma teleologia mais ampla não exi- fica.
ge que todos os detalhes do processo sejam anteci- 3. A experiência uniforme nos informa que ape
pados. Um processo deliberado pode produzir, como nas a inteligência é capaz de produzir regular
subproduto, alguns males inevitáveis. (Por exemplo, mente complexidade específica.
um subproduto de lagos artificiais agradáveis é que 4. Logo, é razoável supor que organismos vivos

algumas pessoas se afogarão neles.) Tennant vê seis foram produzidos por inteligência (v. EVOLE
áreas nas quais o mundo reflete sua teleologia mais ÇÃO QUÍMICA).
ampla:
O mesm0 acontece com considerações biolo
. Adaptação do pensamento à coisa (a imagi- gicas recentes que mostram uma forte analogia (n
nação do mundo); verdade, identidade matemática) entre o codigo
821 teológico, argumento

nos organismoS
código da lingua-
Vivos e o certas propricdades |...] Não vemos, sempre que somos teste-
ético Leslie Orgel munhas da verdadeira formação das coisas, nada além de inte-
humana produzidla pcla inteligéncia.
gem

observou que
ligência produzindo efeitos, marcados e distinguidos da mes-
ma forma. Queremos explicar sua origem. Nossa experiència
såo distinguidos por sua complexida- sugere una causa perfeitamente adequada para explica-
essa
organismos vivos todos os ca-
Cristai. |... | nao são considerados vivos por- çao ... porque ela concorda com aquilo que em

specificu. sos éo fundamento doconhecimento-o curso constante da


misturasaleatórias de polímeros
e não têmcomplexidade;
inào tëm especificidade (Orgel, p. 189, sua experiência (Paley,p. 37).
Lambémndosao porque
grilo do autor).

Logo, Hume não respondeu a Paley com antece


demonstrou essa
dência. Pelo contrário, Paley baseou seu argumento
Michacl Behe também que
da uniformidade (conjunção constan-
complexidade específica é irredutível, comprovan- no princípio
te) que tomou de Hume por empréstimo. Assim,
ar-
não poderia ter evoluído em saltos (v.
do que ela é a única causa
devem estar pre-
elementos básicos gumentou que, como a inteligência
Behe). Todos os
planejamento (tal commo
sentes simultaneamente
desde princípio para que
o constantemente ligada ao

funcione. A luz disso, o argumento de Paley pode num relógio), a inteligência é a causa mais razoável
esse mesmo
ser afirmado: para explicar a natureza que manifesta
não estava cien-
tipo de planejamento. Paley, é claro,
te da microbiologia, portanto não previu
como seu
. Um vivo, desde o
ser organismo unicelular
mais simples até um ser humano, demons argumento seria fortalecido pela descoberta da com-
tra muitas estruturas que são complexas e plexidade específica do DNA.

E ssas estruturas são semelhantes A luz do redescoberto princípio da uniformida-


específicas. de (conjunção constante) como base do argumento
em todos os outros organismos n0 mesmo

teleológico, uma novacrítica à alternativa do acaso


nível de existêcia.
contrária ao princí-
2. Corpos humanos são sistemas complexos de sugerida por Hume surge: ela é
constante estabelecido pelo pr6-
sistemas complexos e clasificam-se num pio da conjunção
contexto maior do ecossistema natural. Em prio Hume. Isto é, o acaso não é uma explicação
racional segundo o próprio Hume, já que uma pes-
cada nível, uma complexidade imensa é or- soa racional deve supor como uma causa apenas
ganizada de forma muito específica segundo
à necessidade de todos os níveis superiores aquilo que está constantemente ligado ao efeito. Mas
a única causa constantemente ligada à complexida-
de organização.
de específica (tal como aquela encontrada nos seres
3. Logo, a uniformidade do planejamento espe-
cifico em todos os níveis implica intensa- vivos) é a inteligência. Logo, apenas a inteligência
mente um Planejador inteligente (Deus). (não o acaso) deve ser considerada a causa da vida.
O pensamento racional ou científico no é base-
Duas coisas devem ser observadas com relação ado em ocorrências aleatórias, mas em conjunção
constante. Logo, para supor uma força natural não-
ao argumento teleológico nesta forma. Primeiro, ele
e baseado no princípio científico da regularidade. A inteligente como causa da complexidade específica,
é preciso mostrar como ela se ligou constantemente
Causa de um evento é aquilo que pode produzir re- a uma causa não-inteligente puramente natural. Isso
gularmente esse evento. Segundo, quando aplicado à não foi feito. Na realidade, foi demonstrado que ex-
orgem da vida, esse argumento é baseado no prin-
pio da uniformidade proposto por Hume: uma con- plicações puramente naturalistas da origem da vida
Junção constante e fatores antecedentes e conse- são implausíveis (v. Thaxton). Até elementos quími-
quentes é a base para atribuir conexão causal (v. CiEN- cos biologicamente interessantes (tais como
A DAS ORIGENS). Paley aceitava claramente esse prin- aminoácidos), que se acham tão distantes de uma
Cpio de Hume e usou-o no seu célula viva quanto algumas palavras distam de um
argumento volume de enciclopédia, resultam apenas quando há
Em todo lugar que venmos sinais de inteligência, somos le intervenção inteligente ilegítima (como nas experi-
Spor sua causa a um autor inteligente. E essa transiço do ência de Urey e Miller). Hackett faz uma boa defesa
Samento é fundada na experiència uniforme. Vemos inteli- em favor do argumento teleológico, mas só depois de
SCncia agindo constantemente; istoé, vemos inteligência cons- argumentar que o mundo é um efeito e Deus é sua
antemente produzindo efeitos, marcados e causa. Sérias dúvidas, tais como aquelas levantadas
distinguidos por
teológico, argumento 822

por Kant e C. ). Ducasse, nos levarão, em última análi atual indicada pela experiencia para a maior causa
se, a buscar um
argumento subjacente ao argumento possível exigida pela razão pura é um salto ontológico
teleológico. Kant diz que é o argumento e ontológico, injustificado. Kant concluiu que os teístas que usam
Ducasse procura o
argumento cosmológico. o argumento teleológico para provar a existéncia de
Outras objeções. Defeitos
ontológicos no
argumen- Deus fizeram um salto desesperado do solo da
expe-
to teleológico. Aqueles que se
opõem ao
argumento riéncia para flutuar n0s ares rarefeitos da possibili.
teleológico oferecem ainda outras objeções. Kant não dade pura, sem sequer admitir que deixaram o solo,
propôs uma refutação de Deus nem sugeriu uma A maioria dos teistas admite que o
desconsideração completa do argumento teleológico argumento
teleológico sozinho não prova a existéncia de um
(v. DEUS, OBJEÇOES ÀS REFUTAÇOES DE). No entanto, ele in- Ser Necessário infinito que criou o universo do nada
Sistiu em que o argumento
teleológico é inconcluso: (v. CRIAÇÃO, vIsÖES DA). 0 ARGUMENTO COSMOLÓGICo é que
deve fazer isso. Porém, quando combinado com o
1. 0argumento teleológico é baseado na experi- argumento cosmológico, o argumento teleológico
encia de planejamento e ordem no mundo.
mostra que a Causa infinita de toda existência finita
2. Mas
a experiência jamais nos dá a idéia de é inteligente, o que se evidencia no planejamento
um Ser absolutamente perfeito e necessário. extremamente complexo manitesto no universo. 0
Pois: a) Se Deus é apenas o maior numa ca-
argumento cosmológico não "flutua nos ares rare-
deia real de seres experimentados, então um
feitos da possibilidade pura". Na realidade, começa
ser maior é
possível. b) E se Deus é separado com o mundo finito existente e reale vai para um
dessa cadeia, ele não está sendo baseado em
Deus infinito existente e real. Não há nenhum tru-
experiência. Nesse caso, abandonamos a base
que ontológico nisso, assim como não há na conclu-
experimemental do argumento e importamos
são de que uma pessoa com um umbigo teve uma
um argumento ontológico inválido da esfera mãe real.
do pensamento puro (Burrill, p. 199-207).
O problema da perfeiço. Segundo Ducasse, o
3. Logo, um Ser Necessário não pode ser
prova- ar
do com base no planejamento do mundo. gumento teleológico sofre de outros defeitos (ibid.,
p. 234-9). Ele descreve très defeitos básicos:
Isso não quer dizer, no entanto, que não haja for-
L
ça no argumento teleológico. Kant também ficava Não prova um Criador perfeito. a) 0 plane-
jamento no mundo não é perfeito, e precisa
impressionado quando olhava para as estrelas. Quan-
do colocou essa experiência num resumo lógico, ela apenas de uma causa imperfeita para explicá-
lo. Os seres humanos são tão
assumiu a seguinte forma: capazes de jul
gar o que não é proposital quanto o que é
1. Há em todo o mundo proposital. b) O mal, o desperdício e a doença
indicação clara de orga- demonstram ausência de propósito (v. MAL,
nização intencional.
2. 0 bom estado dessa organização é exterior PROBLEMA DOo).
às coisas em si. Elas possuem essa ordem 2. Projetistas podem ser inferiores ao
que proje-
tam. Microscópios, escavadeiras e
contingentemente, não espontaneamente. computa
3. Logo, há uma causa sublime e sábia (ou cau- dores têm poderes que seus inventores não
sas) que organizou(aram) o mundo. têm.
4. O tato de essa causa ser única pode ser infe- 3. 0 argumento teleológico tem os mesmos de
rido da relação recíproca das partes como feitos que o argumento cosmológico: a) Se o
universo inteiro numa adaptação mútua, for mundo precisa de um projetista, este tam
mando um todo unificado. bém precisa, ad infinitum. b) Mas se tudo é
causado (segundo o princípio da razão sufi
Kant concluiu que o argumento teleológico, ciente), não pode haver primeira causa.
ape-
sar de não ser conclusivo, tem valor. Mesmo não
pro-
vando a existência de um Criador, ele indica um Ar- Então, Ducasse oferece
algo que considera aa
quiteto. Como a causa só pode ser proporcional ao ternativa mais plausível ao argumento teleológico
eteito, o Arquiteto é apenas um ser muito grande, e ela não envolve nenhum criador.
não um ser totalmente suficiente. 0 argumento no
máximo permite a maior causa, o que não é base . A explicação mais econômica é provavelmente
suficiente para a religião. O passo da maior causa a correta.
termodinâmica, leis da
823

mais economicanmente o

0 mundoé explicado ha um propósito para tudo é que


se conclui que
0
por um anseio desprovido de propósito nos mundo deve ter um Originador desse propósito.
sereshumanos (ScH HOPENHAUER) que por alguma argumento teleológico depende do argumento
alén do mundo. a) Ele é mais de que o
telig ncia cOsmológico nesse sentido importante-
está localizado na humanida primeiro se apropria do princípio de
causalidade
mples, já que
visto facil-
A não dependente de causas além do mundo.
e encontrado no segundo. Como pode ser

Deus expli- de plane-


mente por todas as formas de argumento
assim como
as coisas
h) Ele explica
a.Por exemplo, o olho é um anseio aleatório é
jamento, a pressuposição implícita que precisa
jamais é satisfeito. naver uma causa para a ordem no mundo. Negue-se
por visão que
è m a i s prováve o mundo ser o resulta ISso e o argumento falha, pois o suposto planeja-
3. Logo,
de um anseio aleatório do que ter surgido mento (se incausado) seria simplesmente gratuito.
do
de um planejamento inteligente.
Fontes
esta longe de definitivo. Está
ser M. BEHE, A caixa preta de Darwin.
Esse argumento
criticas
em varios pontos. Primeiro, o D.R. BURRILL, org., The cosmological arguments: a
aberto para
simplicidade é aplicado
economia ou spectrum of opinion.
nrincípio da
causa do universo? 0
da w. CRAIG, Apologetics: an introduction
adeauadamente à questão .
contra sua aplicação, N.L. GEISLER, Origin science.
citico de Hume argumentou
ceticismo não pode ter as duas alternativas. Parece -e W. CoRDUAN, Philosophy of religion.
o
a melhor causa S.C. HACKETT, The reconstruction of the christian
uma petição principio supor que
de

venha do universo e não de fora dele. Segundo, mes- revelation claim.


mo supondo
que a explicação mais simples seja a J.HuxLEY,Evolution in action.
melhor, um anseio aleatório realmente é a explica- L.ORGEL, As origens da vida.
cão mais simples? Parece muito mais obscuro e com W.PALEY, Natural theology.
A. PLANTINGA, God and other minds.
plicado em alguns aspectos. Terceiro, como um an-
seio aleatório pode resultar em atividade delibera- H. Ross, Thefingerprint ofGod.
da? Como pode o efeito ser maior que a causa? B. RUsSELL, The basic writings of Bertrand Russel.
Conclusão. O argumento teleológico, é altamen- ER. TENNANT, The existence of God.
te provável, mas não absolutamente seguro para o W. THAXTON, et al. The mystery of lifes origin.
panejamento inteligente manifesto no mundo. OACA Tomás de Aquino, Suma teológica.
H.P.YoCKEY,"Self organization origin oflife
30e possível apesar de não ser provável. A evidência scenarios and information theory", Journal of
Teleológica favorece a unidade dessa causa, jå que
Theoretical Biology (7 July 1981).
ESse mundo é realmente um universo, não um
multiverso". Isso fica evidente em vista do princí-
antrópico, que revela que o mundo, a vida e a termodinâmica, leis da. Termodinâmica é o cam-
umanidade foram previstos desde o momento da po da ciência física que relaciona matéria com ener-
m do universo material (v. EvOLUÇÃO CÓSMICA). gia. Os princípios da termodinàmica são considerados
invioláveis e são aplicados constantemente na enge-
argumento teleológico não exige que essa cau- nharia e nas ciências, inclusive na ciència das origens
seja absolutamen E no
perfeita. explica ipso
icto a (V. ORIGENS, CIENCIA DAS). Os principios termodinamicos
presença do mal e da desordem no mundo. 0
"gumento teleológico é dependente funcionam nos chamados sistemas macroscópicos,
los cosmológico e moral dos argumen
esses ou-
nmassa ou energia, que podem ser isolados e estuda-
para estabelecer
dos em suas propriedades, tais como temperatura,
aspectos
E
de um Deus teista.
realmente um rgumento causal que parte do densidade, volume, compressibilidade, expansão e
Cto em direção à causa, só que argumenta com contração com mudanças de temperatura. Sistemas
na natureza macroscópicos são estudados em equilíbrio com seu
inteligente do efeito até chegar a
ambiente, inclusive seu context0 supremo-o uni-
pois, seinteligente.
o Esse último ponto é importante,
verso inteiro. Mudanças no contexto- temperatu-
PAIinsiNCIstiPrIO DA)princípio
da
não
usalidade (v.
apoiado, então é incorreto
CAUSALIDADE,
ra, por exemplo produzem reações no sistema
em
para oplanejamen pouer
que deve
haver uma fundamen-
uma causa ou
que compensam e levam a um novo equilíbrio.A
mudança de um equilibrio para outro é chamada"pro-
Poderia apenas e ento no mundo. O planejamento
tir sem uma causa. Somente se
cesso termodinamico". As limitações dos processos

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