Você está na página 1de 3

Trabalho do granjas

Pag 245(pdf) O conceito do porta-voz

Segundo Pichon (1977):


● O vertical vem a ser o pessoal; o horizontal e o grupal, compartilhado; o vertical e o
pessoal, o histórico que se atualiza; o horizontal e o presente, o grupal.
● Esquema do cone, que é na realidade esquema de toda tarefa
● Tudo que acontece num grupo e sua maneira de atuar pode ser representado pelo
esquema do cone invertido
● O cone invertido indica uma situação espiralada que desemboca num ponto
determinado no qual se formula a resistência à mudança.
● O trabalho grupal configura a espiral que vai se internalizando pouco a pouco mediante
a utilização dos vetores de interpretação para poder chegar ao núcleo onde reside a
resistência à mudança.
● Toda aprendizagem produz vivência de medo da perda e de medo do ataque que são
os pontos importantes de solução no processo de aprendizagem
● Há um medo de perda do já conseguido e o temor de perder as defesas (medo do
ataque).

❖ Vetores:
➢ No lado esquerdo do cone
■ Afiliação - Pertença:
● levando em conta a afiliação consideramos aqui os fenômenos
com uma pertença não alcançada, exemplo: afiliados são os
torcedores, mas esses não jogam. A pertença consiste no
sentimento de pertencer a um grupo determinado, que traz uma
afiliação mais intensa, há uma identificação maior com os
processos grupais, e, no referente a sua tarefa, seu trabalho se
realiza com uma intensidade maior, determinada por esse
sentimento; há um clima de segurança que favorece a tarefa.
■ Cooperação:
● se expressa na maneira como os membros de um grupo, depois
de sua pertença, adquirem pela cooperação a mesma direção
para sua tarefa.
■ Pertinência:
● Ser pertinente numa tarefa determinada e sentir-se, localizar-se
direcionalmente sobre a tarefa, a maior pertença e cooperação
tem valor se há pertinência.
■ (Com base nos vetores, vão ser analisados alguns aspectos das
dificuldades ligadas ao pertencer, ao cooperar e a ter uma pertinência
adequada)
➢ No lado direito do cone:
■ Comunicação:
● Consideramos o que é uma comunicação; trata-se da emissão de
uma série de sinais, de um intercâmbio entre um emissor e um
receptor, com um processo de codificação e de decodificação, o
resultado e a informação. Nesse processo devemos levar em
conta o fator ruído (fator 3) que interrompe a comunicação. O
processo de comunicação pode ser perturbado em alguns
vetores, tornando o processo difícil e complexo.
■ Aprendizagem:
● A aprendizagem também sofre de ruídos que são obstáculos,
interferem no processo, e a aprendizagem estanca pela
intromissão de aspectos colaterais. Entendemos por
aprendizagem a possibilidade de abordar um objeto, apoderar-se
instrumentalmente de um conhecimento para poder operar com
ele, conseguir uma incorporação. Isso implica uma mudança com
sua sequela de resistência.
■ Telê:
● Enunciado por Moreno, consiste na capacidade ou disposição
que cada um de nós tem para trabalhar com outras pessoas, tele
positiva e tele negativa, que darão os fatores afetivos e o clima
afetivo.
◆ Telê positiva: processo de aprendizagem e o clima total
adquirem uma estrutura especial, uma disposição para a
tarefa. O campo de trabalho nessa direção será mais
favorável quanto mais se manifestar a telê positiva.
◆ Telê negativa: pode ser detectada através de testes
criados por Moreno, ela e a medida das dificuldades que
cada um tem no trabalhar com o outro, da rejeição.
◆ A positiva e a possibilidade que o indivíduo tem de
trabalhar com o outro, de aceitação do outro, aí realmente
se dá a medida que denominamos tele, que constitui um
sinal de trabalho.

Análise do Filme
● Afiliação: Sem se incluir de forma concreta, todos os jurados procuram não discutir
sobre o caso para finalizar a tarefa rapidamente, um exemplo é que o jurado 5, quando
foi questionado sobre o porque ele votou a favor do veredito de culpado, não soube
explicar e pediu para pular sua vez, ficando fora da discussão.
● Pertença: Um passo além da afiliação, a pertença foi ocorrer ao final do filme quando
todos os jurados concordam com o veredito de inocente após uma longa discussão.
● Cooperação: Todos na sala cooperam para chegar a um veredito.
● Pertinência: No terceiro ato do filme, todos os jurados estavam juntos analisando
novamente o caso, simulando a cena do crime com o objetivo de justificar ou não o
voto, nesse momento todos estavam focados na tarefa e em seu esclarecimento.
● Comunicação: verbal ou não verbal, como o grupo se comunicava.
● Aprendizagem: Ao longo do filme diversas informações foram discutidas e ganharam
pesos novos à medida que ocorriam as discussões e a comunicação acontecia, uma
resistência à mudança causada pelo medo de perda ou ataque foi superada quando os
jurados incorporaram o conhecimento na resolução da tarefa.
● Telê: Alguns exemplos: o jurado 5 não aturava o jurado 10, assim eles discutiam e
atrapalham o andamento da tarefa, já o jurado 8 e o jurado 9 estavam dispostos
positivamente.

Você também pode gostar