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AUTOR: DANIELA ARAUJO LEITE

CPF: 028.940.715-07
END: CAMINHO 5, MUSSURUNGA I, SETOR F, CASA 8
MUSSURUNGA, SSA/BA.
RÉU: GEPLAN SOCIEDADE DE PREVIDENCIA PRIVADA
END: RUA BARAÃO DE ITAPETININGA, 151, 13º ANDAR –
CONJUNTO 132 – CENTRO
SÃO PAULO/SP
CEP: 01.042-909

FATOS:

Declara a parte autora ser beneficiaria de seguro fornecido pela Ré


(Programa Geplan de Segurança Econômica), proposta de nº253110, em
virtude de contrato realizado por sua tia, Sra. Maria de Lourdes Gomes
Leite(contrato anexo).

Ocorre que, apesar do falecimento da contratante em 26 de Agosto


de 2008, consoante se verifica na certidão de óbito em anexo, a
beneficiaria, ora autora, ate o presente momento, nenhum valor recebeu
da parte Ré.

Inúmeras foram as tentativas de obter o que lhe é de direito, no


entanto, a acionada age com desrespeito e desinteresse, negando o
beneficio, sem qualquer justificativa

Ora, fica patente o absurdo! A autora vê-se atravessando enormes


dificuldades financeiras, apesar de toda acautela da sua tia, que
resguardou-a contratando um seguro de renda e pecúlio!

Diante do quanto narrado, outra opção não restou à autora senão


a de pleitear em Juízo o que lhe é de direito.

DO DIREITO
A obrigatoriedade de reparar o dano moral está consagrada
na Constituição Federal, precisamente em seu art. 5º, onde a todo
cidadão é “é assegurado o direito de resposta, proporcionalmente ao
agravo, além de indenização por dano material, moral e à imagem” (inc.V)
e também pelo seu inc. X, onde “são invioláveis a intimidade, a vida
privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a
indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.
E o dano é patente!
Da mesma forma, o Código de Defesa do Consumidor (Lei
8.078/90) também prevê o dever de reparação, posto que ao enunciar os
direitos do consumidor, em seu art. 6º, traz dentre outros, o direito de “a
efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais,

Assinado eletronicamente por: C=BR,ST=BA,L=SALVADOR,CN=CELIA TERESA SANTOS,E=celiats54@hotmail.com


Código de validação do documento: 3bd84a2e a ser validado no sítio do PROJUDI - TJBA.
individuais, coletivos e difusos” (inc. VI) e “o acesso aos órgãos
judiciários e administrativos, com vista à prevenção ou reparação de
danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos,
assegurada a proteção jurídica, administrativa e técnica aos
necessitados” (inc.VII).

DO PEDIDO
a) Face ao exposto, requer a concessão de Liminar, para compelir a
Acionada, na forma do art. 6º, VII do CDC, inversão do ônus da
prova, para que forneça toda a documentação referente ao credito da
Autora para com a empresa. Como pode se verificar das provas
colacionadas aos autos, mister a evidência, de plano, do periculum in
mora e acentuado fumus boni iuris, verificados no caso vertente, sob
pena de multa diária a ser arbitrada por V. Exa., em caso de
descumprimento;
b) Requer ainda, a citação da Acionada, na pessoa de seu representante
legal, para responder aos termos desta, sob pena de revelia e
confissão.
c) No MÉRITO, que a presente ação seja julgada procedente, para
condenar a empresa Ré a pagar à autora o valor que lhe é cabido
como beneficiaria, alem de reparar os danos morais provocados, em
montante a ser arbitrado por V. Exa. no teto máximo permitido pelo
descaso e desinteresse da empresa, para que não torne a trazer
prejuízos desse jaez.
d) A condenação da Requerida nos ônus decorrentes da
sucumbência, tais como honorários advocatícios, levando em
conta para tanto o trabalho realizado pelos procuradores do
autor, mais custas processuais e outros.

Protesta por todos os meios de prova em direito admitidos,


especialmente pela produção de prova documental, pericial, oral,
testemunhal e depoimentos, sob pena de confissão.

Valor da Causa R$ 18600,00

Assinado eletronicamente por: C=BR,ST=BA,L=SALVADOR,CN=CELIA TERESA SANTOS,E=celiats54@hotmail.com


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