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O Tutor:
1. Introdução
O Plano Estratégico da Educação (PEE) 2020-2029 é um instrumento que orienta as
intervenções do Governo de Moçambique, no sector da Educação, e dá continuidade aos
esforços desenvolvidos pelos vários intervenientes para o crescimento do Sistema Nacional de
Educação (SNE), alargando a oferta de serviços de qualidade e assegurando uma gestão
transparente, participativa e eficaz.
As instituições de ensino geral secundário, nome genérico das organizações de serviço que actuam
na área de educação do estado moçambicano, também reconhecidas no meio académico.
Independentemente da hierarquia e autonomia, todas Sistema Nacional de Educação (SNE) devem
ter sua gestão educacional bem definida, a qual deve ser estruturada para tomada de decisões que
garantam a performance educacional-empresarial e a qualidade de ensino.
Cada escola possuem as suas formas de gestão administrativas peso embora a eficácia e eficiência
seja diferenciada. Neste trabalho ira ser abordada dos princípios de implementação da eficiência e
eficácia das instituições publica caso de estudo da Escola Secundaria de Coalane (ESGC).
As mudanças recorrentes na área educacional imputam a associação do binómio qualidade-resultado
ao desempenho organizacional, tais como produtividade, lucratividade e competitividade, de forma
que diligenciem saber e indicadores de eficiência e eficácia.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Descrever Implementação dos Princípios da Eficiência e Eficácia nas Instituições Publicas
em Moçambique, caso de estudo da escola secundaria geral de Coalane.
1.1.2. Específicos
Identificar os princípios da implementação da Eficiência e da Eficiência;
Especializar o os passos a serem abordados na análise da eficácia escola secundaria
geral de Coalane.
1.2. Metodologia
Para a realização deste trabalho dirigiu-se as consultas bibliográficas de alguns manuais que
retractam do tema em destaque sendo eles físicos e electrónicos, e em seguidamente feito o
resumo das informações obtidas.
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2. Enquadramento teórico
2.1. Definição
Eficiência, do latim “efficientia”, está expressa no Dicionário Aurélio como “acção, força,
virtude de produzir um efeito, eficácia”, sendo que, esta capacidade real de produzir deve ser
máxima, dependendo o mínimo de recurso (ANDRADE, & QUEL, 2018).
Para Andrade, & Quel (2018), “é eficiente aquele que produz o máximo com o mínimo de
desperdício, de custo e de esforço”. Contudo, defende que eficiência é “fazer as coisas certo”.
Adversando o parágrafo anterior, a eficácia pode ter como perspectiva, também, o lucro, que é
o principal objectivo organizacional, sendo esse ponto corroborado, ao passo que as
organizações estabelecem a lucratividade como seu principal objectivo.
Análise da eficiência não deve, evidentemente, perder de vista os objetivos finais da educação
superior, aos quais ela deve se subordinar. Por outro lado, é evidente que a utilização adequada
dos recursos humanos e materiais deve ser uma preocupação constante em qualquer processo
avaliativo
Quanto a este princípio trata-se evidentemente de algo mais do que desejável. Contudo, é
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juridicamente tão fluido e de tão difícil controle ao lume do Direito, que mais parece um
simples adorno agregado ou o extravasamento de uma aspiração dos que apuram no trabalho.
Segundo Mello (2004), o principio apresenta-se sob dois aspectos, podendo tanto considerado
em relação a forma de actuação do agente público, do qual se espera o melhor desempenho
possível de suas actuações e atribuições, para lograr os melhores resultados, como também em
relação ao modo racional de se organizar, estruturar, disciplinar a administração pública, e
também com o intuito de alcance de resultados na prestação do serviço publico.
Este princípio impõe à Administração Pública directa e indirecta a obrigação de realizar suas
atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, além, por certo, de observar outras regras, a
exemplo o princípio da legalidade. As atribuições devem ser executas com perfeição, valendo-
se das regras técnica e conhecimentos necessários a tornar a execução a melhor possível,
evitando sua repetição e reclamações por parte dos administrados.
A realização cuidadosa das atribuições evita desperdício de tempo e de dinheiro públicos, tão
necessários na época actual. Por fim, ditas competências devem ser praticadas com rendimento,
isto é, com resultados positivos para o serviço público e satisfatórios para o interesse da
colectividade. Resultados positivos não significam lucros, embora, alguns casos possam existir.
Deve-se com esse desempenho, rápido e perfeito, atingir um maior número de beneficiários.
Procura-se maximizar os resultados em toda e qualquer intervenção de alçada da Administração
Pública.
O desempenho organizacional está ligado aos critérios de produtividade dos recursos alocados
no sistema educacional; eficiência com que esses recursos são transformados e geram
resultados; eficácia com que os recursos e resultados correspondem aos planos e metas
idealizados; e, efectividade com que os resultados gerados correspondem às expectativas da
sociedade.
No que tange à comparação entre eficiência e eficácia, a doutrina nos ensina que “esta última é
a concreção dos objectivos desejados por determinada acção do Estado, não sendo levados em
consideração os meios e os mecanismos utilizados para tanto.
Na eficiência, por sua vez, há clara preocupação com os mecanismos que foram usados para a
obtenção do êxito na actividade do Estado. Assim, procura-se buscar os meios mais económicos
e viáveis, para maximizar os resultados e minimizar os custos. Em síntese: é atingir o objectivo
com o menor custo e os melhores resultados possíveis.
Escolher um meio adequado para promover um fim, mas que promove o fim de modo
insignificante, com muitos efeitos negativos paralelos ou com pouca certeza, é violar o dever
de eficiência administrativa. O dever de eficiência traduz-se, pois, na exigência de promoção
satisfatória dos fins atribuídos à Administração Pública, considerando promoção satisfatória,
para esse propósito, a promoção minimamente intensa e certa do fim.
Em termos de agilidade, precisa optimizar sua própria conduta, não somente para o respeito à
lei, como, também, por uma questão moral de ordem pessoal, advinda da sua própria
evolução, dada por uma vigilância vigilante, chamada consciência.
Sua conceituação pela doutrina é dada, em sentido amplo, “como todos os agentes públicos que
se vinculam à Administração Pública, directa e indirecta do Estado, sob regime jurídico
estatutário regular, geral ou peculiar, ou administrativo especial, ou celetista, de natureza
profissional.
Cuida-se da busca contínua do aperfeiçoamento no desempenho das funções públicas que lhe
sejam conferidas, tendo como norte a consciência da extrema importância e relevância de cuidar
daquilo que é de todos sem ser de ninguém, do bem, do património, que constitui precisamente
a soma dos esforços colectivos.
Conforme vemos, o servidor público não deve somente respeitar a legalidade quanto à prática
dos seus actos, mas, também, actuar dentro de um rendimento satisfatório, voltado à eficiência
do serviço público, posto que é o interesse da colectividade, maior por excelência, e não o seu
particular, que está em jogo nas atribuições das suas funções.
Para o entendimento actual, não basta que o servidor público adentre na Administração Pública
através de certames públicos, através de aprovação prévia em concursos públicos de provas ou
de provas e títulos. A doutrina ensina-nos que “a existência de concurso, pressuposto prévio de
admissão e conquista futura da estabilidade pelo servidor efectivo, era vista, aprovado o
candidato, como suficiente para garantir a contínua habilitação do candidato para o desempenho
do cargo ou função.
Assim sendo, o Servidor Público poderá perder seu cargo por meio de sentença judicial
transitada em julgado, mediante processo disciplinar administrativo em que lhe seja assegurada
ampla defesa e, após as mudanças ocorridas em 1998, através de avaliação periódica de
desempenho.
Nesta linda, a doutrina defende que "a estabilidade é a garantia de permanência no serviço
público assegurada, após três anos de exercício, ao servidor nomeado por concurso, que
somente pode perder o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado, mediante
processo administrativo em que lhe seja assegurada a ampla defesa e, após a reforma
administrativa de 2001, mediante procedimento de avaliação periódica de desempenho, na
forma da lei complementar que vier a disciplinar a matéria, assegurada também ampla defesa.
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O Servidor Público tem, todos os seus direitos assegurados, mas, pela função importante que
ocupa na sociedade, posto actuar em atribuições de interesse de toda a colectividade, deve
respeitar determinados deveres, imprescindíveis pela posição que ocupa.
Os deveres dos servidores públicos vêm normalmente previstos nas leis, abrangendo, entre
outros, os de assiduidade, pontualidade, discrição, urbanidade, obediência, lealdade. O
descumprimento dos deveres enseja punição disciplinar.
Sob ambos esses aspectos pode e deve operar-se o controle administrativo para que a
actividade pública em geral se realize com legitimidade e eficiência, atingindo a finalidade
plena, que é a satisfação das necessidades colectivas e atendimento aos direitos individuais
dos administrados.
A eficiência, por conseguinte, não se transmuta em princípio utópico, uma vez que existem
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mecanismos internos e externos de controle, sejam autuados pêlo Poder Executivo, legislativo
ou mesmo pêlo judiciário.
3. Conclusão
A gestão escolar é um processo bastante abrangente para as instituições de ensino secundário, que
para o programa de sistema nacional de educação, estes, seguem modelos de gestão escolar.
Explicando, a inclusão e a equidade no acesso, participação e retenção das raparigas na escola.
A valorização dos direitos humanos, assuntos relacionados com género, saúde sexual
reprodutiva e violência baseado no género. Tais objectivos são prendidos para assegurar a
qualidade da aprendizagem na escola.
Liderança efectiva do director e envolvimento dos membros, nesta estratégia, considera-se que
as organizações são dependentes de factores do ambiente (variáveis explicativas) reconhecendo-se
um intercâmbio dinâmico e constante entre o sistema externo e o sistema interno. O esforço
continuado da organização para manter o relacionamento com o ambiente reflecte-se nos atributos
(estrutura e tecnologia), processos e desempenho organizacionais. Isto é, os factores externos são
entendidos como capazes de explicar os factores internos
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4. Bibliografia
MELLO, Celso António Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 17. Ed. São Paulo:
Malheiros, 2004