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PORTUGUÊS
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Capítulos de Português
1. LEITURA É PRODUÇÃO DE SENTIDO………………………………………..……………………….PÁG. 6
5. ESTRATÉGIAS DE LEITURA……………………………………………………………………………….PÁG. 10
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7. INTERTEXTUALIDADE E INTERDISCURSIVIDADE…………………………………….…………..PÁG. 12
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14. PRONOMES………………………………………………………………………………………………..….PÁG. 19
15. VERBOS……………………………………………………………………………………………..………….PÁG. 20
20.SINTAXE DE CONCORDÂNCIA……………………………………………………………………….PÁG. 25
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21. REGÊNCIA ……………………………………………………………………………………………..…….PÁG. 26
22.CRASE ……………………………………………………………………………………………………..….PÁG. 27
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34.CARTAS ………………………………………………………………………..……………………………….PÁG. 39
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36.GÊNEROS MULTISSEMIÓTICOS……………………………………………………………………….PÁG. 41
40.QUINHENTISMO……………………………………………………………………….…………………….PÁG. 45
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44.ROMANTISMO……………………………………………………………………………….……………….PÁG. 49
45.REALISMO E NATURALISMO…………………………………………………………………………….PÁG. 50
46.PARNASIANISMO E SIMBOLISMO…………………………………………………………………….PÁG. 51
47. PRÉ-MODERNISMO………………………………………………………………………………………….PÁG. 52
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51. MODERNISMO 2º FASE - EXISTENCIAL / SOCIAL……………………………………………….PÁG. 56
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LEITURA É PRODUÇÃO DE
SENTIDO
• Oconensino e a aprendizagem da leitura se
igura como uma competência a ser
• Perigra ia: ainda antes de entrar propriamente ao
corpo do texto, algo importante a se aprender é
desenvolvida, por meio de comparações e que o entorno dele (a perigra ia), deve ser o
associações feitas por um leitor ativo; primeiro alvo de interesse. É possível identi icar por
alguém que capta o mundo a sua volta e o meio do nome do autor, título ou data de
publicação.
interpreta por meio da palavra.
• O autor tem em mente um leitor capaz deter ou
• A leitura é algo dinâmico, interativo, que exige
atuação re lexiva, de forma a produzir
de buscar informações que lhe permitam
produzir sentidos em acordo com as estratégias
signi icado. textuais.
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elas: decodi icar, observar, entender,
prever, compreender, comparar, analisar,
associar, veri icar, interpretar, inferir,
analisar, criticar (atentado para a forma de
conteúdo).
Inquirir o texto
6. Acionar o arquivo cultural
7. Promover comparações e associações 8.
Compreender a proposta da tira
9. Interpretar a situação e o protagonista
• Nem tudo o que se compreende de um texto
está no texto. • Deve ser mobilizado habilidades de: observar,
estabelecer hipóteses, entender, comparar,
• Omedida
leitor é um “coprodutor” de sentidos, na
em que preenche os vazios
associar, compreender e interpretar.
• A leitura pode ser nas manifestações artísticas:
pintura, ilme, escultura e quadrinhos.
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COERÊNCIA: UM FATOR DE
COMPOSIÇÃO TEXTUAL
• A coerência é um princípio que faz
com que um texto seja um texto,
• Coerência são repetições, substituições e retomadas para
que o texto se tone condensado.
um objeto produzido com recursos
de composição harmônica, sempre
• Coerência externa: adequação à situação
sociocomunicativa (contexto).
determinada pelo ato de ler, este
motivado pelas condições de
produção (enunciador,
• Coerência interna:
enunciatário, suporte e 1. Repetição: é necessário retomar constantemente as ideias já
intencionalidade). mencionadas para que o leitor
• De quem parte: o enunciador seja capaz de compreender o sentido em que se desenvolve o
• A quem se dirige: o enunciatário raciocínio.
• Sob que orientação: a 2. Relação: as ideias sobre um mesmo tema não devem ser
intencionalidade apenas enumeradas, mas sim
• Em que meio circula: o suporte relacionadas; as ideias apresentadas devem guardar relações
• Constituído de que recursos: as lógicas e semânticas umas
estratégias
• A produção de texto não é
aleatória, ela pressupõe
com as outras.
3. Progressão: não se deve repetir a mesma ideia ao longo de
todo o texto, é necessário
condições e organizações para acrescentar progressivamente novas ideias que permitam a
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produzir efeitos de sentido a
partir de pistas que se
manifestam em seu decorrer.
explicitação do raciocínio que
conduzirá o leitor à conclusão pretendida pelo autor do texto.
4. Não contradição: não se pode fazer uma a irmação e, em
• A coerência do texto verbal:
retomada e ampliação
seguida, apresentar algo com
da proposta.
• A coerência no texto
não verbal: é preciso a
identi icação do gênero,
data, autor e
compreensão.
• A coerência no texto
multimodal: observar o
tamanho da letra, a
força de impressão, o
uso itálico nas palavras,
traços, cores, formas e
expressão.
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a crer que o fato é inquestionável.
• Aprender como detectar e
elaborar tese simplica enfrentar o
senso comum. O senso comum
passou a denominar opiniões
equivocadas que, algumas vezes,
chegam a inviabilizar o pensamento
cientí ico.
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• Poética:
• Emotiva ou expressiva: -
• Conativa ou Apelativa: - forma como diferencial do texto
centralizada no emissor -
- centralizada no receptor - poesia
ressalta sua opinião
- comum o uso da segunda - trata das emoções
pessoa do singular - prevalece a primeira pessoa
- o emissor procura in luenciar do singular - interjeições e
o comportamento do receptor exclamações
- uso de vocativos e - biogra ias, memórias, cartas
imperativos de amor...
- sermões e propagandas • Fática:
• Metalinguística: - utilizada para testar o canal,
- linguagem que fala sobre a manter o contato físico ou
própria linguagem psicológico com o interlocutor
• Referencial: - ex.: conversa de elevador,
f f
- objetiva/denotativa - jornal conversa de telefone...
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ESTRATÉGIA DE LEITURA
• Ler é um processo de
interação entre o leitor,
o autor e o texto. O
autor produz
determinado texto,
con igurado por seus
objetivos e possíveis
leitores. O leitor tem
também objetivos que
o movem para esse
texto.
• A partir de suas
intenções, o leitor
constrói o sentido do
texto.
• O leitor deve:
- levarem conta a
autoria do texto,a
forma
e o conteúdo;
- acionar habilidades
de forma a
decodi icar, fazer
previsões;
- acionar seus
conhecimentos
prévios; inferir.
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• A leitura se realiza
mediante as
perguntas feitas ao
texto, respondidas
com a colaboração
do próprio leitor, que
deve acionar suas
habilidades e seu
“google mental”,
usufruindo dos
efeitos pretendidos.
• O ato de ler
demanda o uso
articulado de
conhecimentos
linguístico,
enciclopédico e
interacional.
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A ARQUITETURA DO TEXTO:
O PARÁGRAFO
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INTERTEXTUALIDADE E
INTERDISCUSIVIDADE
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SEMIÓTICA: A LEITURA
ALÉM DAS PALAVRAS
• “Semiótica"- ótica pela • A linguagem não verbal se constrói em teias, relacionando ideias,
metade; estudo dos símios; um tempos, discursos. Ela compõe- se de uma in inidade de signos,
novo nome para a Astrologia; elementos produzidos pelo contexto histórico sob determinadas
estudo de todas as línguas. condições de produção.
• Três etapas: • A tipogra ia( é a impressão dos tipos-comosão conhecidas as
fontes) é fundamental para garantir um bom desempenho da
1. Identi icação e classi icação comunicação, porque os símbolos tipográ icos promovem
do que é detectável pelos melhor legibilidade (facilidade de diferenciar as letras uma das
sentidos outras) e a leiturabilidade (leitura da mensagem com a luência
2. Reconhecimento do dos caracteres na frase).
elemento ou objeto
representado pelas imagens,
contando com o arquivo cultural
3. Aproximação entre as duas
etapas anteriores
• A semiótica pode ser de inida
como ciência geral dos signos.
• Signo é um fenômeno
cultural que exprime ideias,
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provocando uma atitude
interpretativa.
• As culturas determinam e são
determinadas pelos seus signos.
• A linguagem que descreve
esses comportamentos
culturais, sem o uso da
palavra, é denominada
linguagem não verbal. Nesse
tipo de linguagem, situam- se
sons, imagens, cheiros,
elementos táteis, etc.
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O CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
• Plagio e paráfrase: os textos que veiculam
o conhecimento cientí ico.
- tem como intencionalidade registrar e ampliar
fatos cientí icos;
- apresentam linguagem denotativa,para evitar
ambiguidades;
- são objetivos, porque não podem tratar das
crenças individuais, pelo contrário,
sendo universais, servem à humanidade;
- usam termos técnicos;
- são respaldados pela comunidade
acadêmica, em cujo discurso está a base dos
estudos;
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HIBRIDIZAÇÃO
DE GÊNEROS
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f
entre gêneros.
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REPERTÓRIO CULTURAL
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• Aa família,
construção de um repertório cultural faz parte da formação de qualquer cidadão. De acordo com
o espaço e o contexto histórico em que vive, a pessoa vai adquirindo informações,
fundamentando-as e ampliando-as em experiências.
• Aquepintura de retratos tem sido uma constante como repertório cultural por dois motivos: aqueles
contratam esse trabalho gostam de ter sua imagem viva na posteridade; apreciadores de arte
gostam de saber como era o passado, a aparência das pessoas, o vestuário e o comportamento
revelado.
• Amanifestações
observação de obras de arte promove o senso estético, permite a fruição das formas artísticas e
culturais, de forma a compor sensível e criticamente o próprio arquivo cultural.
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RECURSOS COESIVOS
• A coesão é as conexões entre as informações do texto, o que contribui para a produção de sentido
de uma mensagem. Os mecanismos coesivos se agrupam basicamente em três categorias: coesão
sequencial, coesão lexical e coesão referencial.
• Coesão sequencial: o elemento coesivo apenas “cola" as partes, contribuindo para a organização das
relações de sentido entre as ideias.
• Coesão lexical: ocorre a substituição de um termo por outro, que acontece pela proximidade semântica
que guardam entre si. Pode-se destacar nesse expediente a sinonímia, a nominalização, a hiperonímia, a
hiponímia e a elipse.
- Sinonímia:envolve a substituição de uma palavra por outra que apresente o mesmo signi icado global.
- Nominalização: implica substituir a classe de palavras, isto é, retoma-se um verbo por um
substantivo correspondente, ou um substantivo por adjetivo correspondente.
- Hiperonímia:substituiçãoemqueumapalavrade signi icado mais amplo recupera um de signi icado mais
especí ico.
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PRONOMES
• Pronomes possessivos: são
usados quando queremos
estabelecer uma ideia de
posse relacionando a uma
pessoa gramatical. ex.: meu,
tua, dela, nosso, vossa, deles.
• Pronomes demonstrativos:
utilizado para marcação de
espaço, referenciação ao tempo
e retomada ou antecipação de
ideias. ex.: para utilizá-lo é preciso
considerar a posição do objeto
referido em relação às pessoas
do discurso.
- passado distante: aquele
- passado recente: esse
- presente: este
- futuro: esse
• Retomada de ideias: anáfora
(já foi citado) e catáfora(será
mencionado).
Outras palavras que atuam
como pronomes
demonstrativos: o(s), a(s),
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mesmo, mesma, próprio,
próprias, semelhante, tal. Ex.:
Não sabia se era verdade o que
dizia (aquilo que dizia).
• Pronomes relativos: recupera
um termo da oração anterior e
projeta-o na oração seguinte,
relacionando essas duas orações
entre si. Ex.: que, quem, onde, a
qual, cujo, quanto.
Obs.: os pronomes relativos dão
ideia de encadeamento das
relações.
• Pronomes
inde inidos:referem-se à terceira
pessoa do discurso. Ex.: algo,
alguém, muito, tudo, vários,
ninguém...
• Pronomes interrogativos:
usados para formular perguntas.
Ex.: que, quem, qual, quantos...
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VERBOS
• Os verbos sinalizam ações, estados dos seres ou das coisas. E por meio dos modos e tempos verbais
diversos, permitem organizar e hierarquizar acontecimentos.
• Modos verbais: indicativo (declara certeza), subjuntivo (efeito de incerteza, hipótese ou desejo) e
imperativo (ordenar, sugerir ou aconselhar).
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ESTUDO DO PERÍODO
SIMPLES
• Termos acessórios:
acrescentam
características.
- adjunto adnominal:
caracteriza
substantivos;
- adjunto adverbial:
contextualiza e
modi ica verbos;
- aposto: é um termo
que mantém como
- vocativo: é um
chamamento, uma
interpelação;
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PERÍODO COMPOSTO
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PONTUAÇÃO
• A pontuação pode contribuir tanto para a construção sintática dos enunciados quanto para dar mais
expressividade às sentenças. Os sinais de pontuação são: vírgula, ponto e vírgula, dois-pontos,
reticências, aspas e travessão.
• Vírgula: no período simples, a vírgula é usada entre termos para marcar deslocamentos. No período
composto, para separar orações; a vírgula é um organizador sintático. Além disso, usamos vírgula para assinalar
uma elipse (omissão verbal).
• Ponto e vírgula: usa-se quando se ausentar conjunção, seja pela omissão ou deslocamento; entre itens,
decretos, regulamentos, enumerações formadas por orações; e entre orações coordenadas em que já se utiliza
vírgulas.
• Dois pontos: usa-se ao anteceder o início de fala de pessoas ou de personagens; ao introduzir uma
enumeração; e trazer uma explicação ou apontar uma conclusão sobre o que já foi dito.
• Reticências: usa-se para marcar a exclusão de excertos textuais, sinalizar a interrupção de falas em diálogos,
expressar surpresa, timidez, dúvida, insegurança, indecisão e sugerir ao leitor completar o raciocínio.
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VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
• Essas variações estão condicionadas a fatores sociais, históricos, regionais, educacionais e ao tipo
de público-alvo ao qual se dirige. O preconceito linguístico ocorre quando há supervalorizarão de
uma variante linguística em detrimento de outra. A sociedade discrimina a forma de expressar que
destoa daquela prevista pela norma- padrão.
• Variação regional: as diferenças regionais estão relacionadas à cultura e às especi icações de cada região.
• Variação histórica: revela mudanças diacrônicas no idioma proporcionadas pelo contato com
outras línguas ou pelas transformações culturais pelas quais passam o país.
• Variação social: expõe a que grupo social pertence o indivíduo. De lagra-se a faixa etária, o per il
pro issional, o nível de escolaridade, entre outros.
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SINTAXE DE
CONCORDÂNCIA
• Concordância nominal: é o princípio sintático que determina a lexão de toda palavra variável (determinante)
associada ao substantivo (determinado). São elas:
1. Quando o adjetivo está após os substantivos, permite a concordância com o termo mais próximo ou
com dois núcleos.
2. Quando o adjetivo anteposto for um predicativo, ele pode concordar com o substantivo mais próximo
ou lexionar-se no plural para concordar com os demais substantivos.
3. Se o substantivo determinado pelo artigo estiver no singular, deve-se repetir o artigo a partir do
segundo adjetivo.
4. Quando tais palavras (mesmo, longe, bastante, muito...) possuírem valor adverbial, devem
permanecer invariáveis, no singular.
• Concordância verbal:o verbo deve lexionar-se em conformidade com o sujeito da oração. São elas:
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REGÊNCIA
• Regência é a relação de
interdependência sintático-semântica
entre termo regente e termo regido
estabelecida na estruturação dos
enunciados.
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• Termo regido por dois nomes ou verbos:
quando um mesmo termo é regido por dois
nomes ou verbos que exigem preposições
distintas, não se deve subordiná-lo
simultaneamente aos dois.
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CRASE
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• Ocorrências da crase:
1. Sempre ocorrerá crase nas locuções
adverbiais femininas de tempo, lugar e
modo.
2. Sempre ocorrerá crase nas locuções
prepositivas quando formadas com palavras
femininas (à + palavra feminina + de).
3. Facultativas: antes de pronomes
possessivos femininos, antes de nomes de mulher e depois da preposição “até”.
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4. Haverá crase antes de topônimos quando, ao substituirmos o verbo original da frase por voltar ou vir,
aparecer a contração da preposição de + a = da.
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ESTRUTURA E FORMAÇÃO
DAS PALAVRAS
• As palavras são formadas por unidades
signi icativas mínimas, denominadas
elementos mór icos ou morfemas. Os
morfemas podem ser classi icados em:
•
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Frame: se relaciona a esquemas mentais por
meio dos quais um sujeito organiza
pensamentos, ideias e visões de mundo.
• Palavras:
1. Primitiva: não se originou de outra
palavra existente na língua portuguesa,
veio do latim.
2. Derivada: formada a partir de outra
palavra que já existe na língua.
3. Composta: formada pela junção de outras
palavras, ou radicais, já existentes.
• Derivação: forma uma palavra nova a partir de uma única palavra já existente na língua.
- pre ixal: acrescenta-se um pre ixo;
- su ixal: acrescenta-se um su ixo ao radical;
- parassintética:acrescentam-se, simultaneamente, ao radical da palavra um pre ixo e um su ixo;
- imprópria:altera-se a classe gramatical da palavra, sem alterar sua estrutura;
- regressiva: forma substantivos, acrescentando as vogais.
• Composição: junção de duas ou mais palavras para formar uma terceira palavra.
- justaposição: quando não há perda de letras na junção das palavras;
- aglutinação: quando há perda de letras na junção das palavras;
- hibridismo: combinam-se radicais e a ixos de idiomas diferentes;
- onomatopeia: palavra. criada para reproduzir ou imitar um som ou ruído.
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PARALELISMO
GRAMATICAL E
ADEQUAÇÃO VOCABULAR
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Comentário sobre a tirinha a
baixo: Na frase da mãe da menina
Mafalda há a ocorrência de
paralelismo, observem: As três
orações obedecem a uma mesma
estrutura sintática: iniciam-se com
a preposição “para” e mantêm o
verbo no in nitivo. A
essa equivalência estrutural,
damos o nome de paralelismo.
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características que permitem que um texto
seja um texto e não um amontoado de frases.
Fatores - interação, intenção, aceitabilidade,
situação, intertextualidade, informação,
ciberpoemas, infográ icos, etc.
• Tipos Textuais:
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O TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
• Os editoriais e artigos de opinião, publicados em jornais e revistas, as cartas,
como do leitor, de reclamação, até mesmo as reportagens, escritas ou
faladas, são enredos em que predominam características discursivas e
formais do tipo textual dissertativo- argumentativo.
• Composição do Texto Dissertativo- Argumentativo:
1. Introdução: momento em que o tema a ser discutido é proposto e a tese é
contextualizada.
2. Desenvolvimento: parte em que há uma problematização das ideias referentes
ao tema, com a abordagem dos pontos de vista e dos questionamentos, para
justi icar, esclarecer e con irmar a proposição ou a tese.
3. Conclusão: rea irmação das ideias debatidas e em casos do Enem e de alguns
vestibulares, sugestão de um proposta de intervenção para o problema.
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• Meio Ambiente:
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INTRODUÇÃO DO TEXTO
DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO
•- breve
Introdução:
articulação com o tema abordado
- uma opinião clara a respeito desse tema ou uma delimitação do tema
- uma indicação do principal argumento que fundamenta a opinião ou da principal estratégia
argumentativa a ser usada no desenvolvimento do texto
- dica: enumere os dois núcleos de argumentos já na introdução, ex.: Governo Federal e
educação
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DESENVOLVIMENTO DO
TEXTO DISSERTATIVO-
ARGUMENTATIVO
• Tipos de desenvolvimento:
- causa e consequência, situações historicamente relevantes, citação, perguntas e respostas,
levantar, problema e propor solução, confrontar argumentos favoráveis e contrários, estabelecer
comparação, apresentar exemplos.
• Estratégias argumentativas:
- hierarquizar informações e dados estatísticos
- justi icativa de um fenômeno qualquer ao evidenciar as relações estabelecidas
- apresentaçãodeumasequência de elementos distintos ou semelhantes relacionados
- antecipaçãodeobjeçõesparaa contra-argumentação
- referenciação ao passado por meio de recortes intertextuais
- referência a linguagens artísticas
- a irmações categóricas que validam o racicíonio lógico
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BASES ARGUMENTATIVAS E
ELEMENTOS DE LIGAÇÃO
• PossíveisArgumentosparaser
em discutidos nas redações:
22. Insu iciente orientação e oposição: embora, conquanto,
muito embora, apesar de, despeito
engajamento da mídia / da
família / da escola de, não obstante, malgrado a, sem
1. Omissão Estatal / Negligência 23. Manipulação de embargo de, se bem que, mesmo
Governamental: “não é prioridade comportamentos que, ainda que, em que pese,
das políticas públicas”, “descaso 24. Ausência de formação posto que, por mais que, por muito
governamental” crítica que...
2. Abordagem insu iciente do tema 25. Vulnerabilidade social comparação: como, qual, do
em questão 26. Perpetuação de mesmo modo que, como se, assim
3. Não se prioriza o esteriótipos relativos a... 27. como, tal como...
compartilhamento de informações Inferiorização dos cidadãos tempo: quando, enquanto, apenas,
sobre tal questão que logo que, antes que, depois que,
4. Insu iciente engajamento das apresentam desde que, cada vez que, todas as
instituições formativas na 28. Negação da importância vezes que, assim que...
abordagem de tal temática de... 29. Falta sensibilidade conformidade: conforme,
5. Desinformação para... segundo, consoante, como, de
6. Recorrência do problema / acordo com, em conformidade
persistência
de ações criminais
7. Impunidade
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8. Não se prioriza uma educação
• Elementos de Ligação:
- causa: porque, pois, por,
porquanto, dado, visto, como,
com... alternância: ou, nem...nem,
ou... ou, quer... quer...
adição: e nem, não só...mas
também, tanto... como, não
para tal questão por causa de, devido a, em apenas... como...
9. Precários investimentos na área vista de, em virtude de, em
10. Descumprimento da lei face de, em razão de, já que,
11. Falta de iscalização visto que, uma vez que, dado
12. Descaso de parte da população que...
13. Egoísmo / individualismo - consequência imprevista:
14. Super icialidade das relações tão, tal, tamanho, tanto, que, de
humanas modo que, de forma que, de
15. Ausência de compaixão e maneira que, de sorte que,
empatia tanto que...
16. Indiferença ao próximo - consequência lógica: logo,
17. Falta de comprometimento portanto, assim, assim sendo,
social para por conseguinte...
a questão - inalidade: para, porque, para
18. Preconceito / desconsideração que, a im de, com o propósito
ao de, com a intenção de, com o
indivíduo ito de, com o intuito de...
19. Desrespeito a dignidade - condição: se, caso,
humana mediante, sem, salvo, contanto
20. Marginalização que, a não ser que, exceto se...
21. Banalização das relações sociais - oposição branda: mas, porém,
contudo, todavia, entretanto, no
entanto...
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2. Legislativo:
3. Judiciário:
- juízes; desembargadores; promotores; procuradores - Superior Tribunal Federal, Justiça Estadual, Justiça
Federal, Eleitoral, Militar, Trabalho
- Função Jurisdicional: julgar ações dentro da lei
- Finalidade: solucionar con litos entre litigantes.
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NARRAÇÃO, DESCRIÇÃO E
INJUNÇÃO
• A narração, a descrição e a injunção são categorias que também se referem a sequências linguísticas
responsáveis por constituir determinados gêneros textuais.
• Narração: é a linguagem, que faz parte do cotidiano do homem, tradicionalmente utilizada para relatar
acontecimentos e contar histórias, o que nos permite a irmar queanarraçãoéomaisantigodetodosos tipos de
texto. São diversos gêneros narrativos, são eles - romance, novela, conto, crônica, fábula, parábola,
conto fantástico, anedota, lenda, notícia, depoimento, relato, diário, história em quadrinhos e
narrativas cinematográ icas.
- quadrinhos e tirinhas: ambos os gêneros têm o humor crítico predominantemente como eixo narrativo
- anedotas: narrativa curta, com foco na situação cotidiana ou curiosa, provocam o riso e podem apresentar
uma crítica social a costumes, comportamentos e valores
- conto: textos condensados, poucos personagens, desenrola em torno de um único con lito e ocorre em
tempo e espaço bem de inidos; temas de ordem social, existencial, comportamental, psíquica...
- crônica narrativa: texto efêmero ligado ao cotidiano, permite a re lexão e a exposição de uma visão subjetiva
e crítica
- relato pessoal: experiência de seu autor, que narra um episódio marcante de sua vida
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GÊNEROS JORNALÍSTICOS
• Características gerais dos textos jornalísticos: são expositivos, ou seja, apresentam os fatos e suas
circunstâncias, acompanhados, conforme o gênero do texto, da análise de causas e efeitos de forma mais
objetiva. O texto fundamenta-se em três perspectivas - o quê (a informação), o porquê (a
interpretação) e o juízo de valor(a opinião). Evita-se o vocabulário raro, a adjetivação excessiva e
os períodos longos e complexos.
• Editorial: caracteriza pela manifestação explícita da opinião de um órgão ou imprensa sobre um fato
importante no âmbito nacional ou internacional. Geralmente escrito em terceira pessoa para dar
efeito de impessoalidade e objetividade. Pode vir ou não com identi icação de autoria; é composto
por título informativo.
• Crônica Argumentativa: nela são comentados assuntos referentes ao cotidiano. Pode conter
elementos da narração, descrição, do diálogo e da dissertação. Apresenta linguagem criativa,
igurada, com marcas do estilo do autor ou da publicação. Pode ser escrita em primeira ou terceira
pessoa, mas predomina o uso da primeira. É assinada pelo cronista e composta por título
chamativo.
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CARTAS
• Carta Aberta:
- texto de predomínio argumentativo e expositivo
- exposição e análise de uma situação-problema sobre a qual se opina
- fundamentação da opinião, com argumentos, dados, sequência progressiva e lógica de ideias
- predomínio de recursos argumentativos que explicam, analisam o fato motivador do texto
- objetivo de convencer e persuadir pela argumentação
- linguagem mais referencial, explicativa, podendo ser modalizada pelo estilo do autor
• Carta Manifesto:
- texto de predomínio apelativo, apesar de apresentar sequências argumentativas
- exposição de uma crença, ideal e opinião, além de atitudes ou posturas a serem adotadas diante de uma
realidade ou um tema
- a irmação de convicções
- predomínio de recursos típicos de textos apelativos, como sequências frasais assertivas, uso do imperativo,
etc
- objetivo de convencer e persuadir pelo incentivo à adesão a uma causa e à adoção de ações
- linguagem mais apelativa, modalizada pelo per il do autor
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GÊNEROS DIGITAIS
• As tecnologias digitais de informação e comunicação alteraram a forma como são produzidas,
consumidas e divulgadas o conhecimento e a cultura, além do modo como as interações uns com os
outros ocorrem.
• Nesses textos, a linguagem verbal, imagética e sonora tornam-se criações multimídia e são transformadas
em dados (algoritmos), digitalizados e distribuídos em rede online ou disponibilizados of line.
• Essas plataformas e ferramentas podem ser integradas pelos usuários, para criação,
compartilhamento, recepção, interação e recriação de informações e textos, articulando-os e
criando textos hipertextuais e multimodais.
• Hipertexto: pode ser entendido como uma forma organizacional de escrita e leitura, que tanto pode ser
concebida para o papel como para os ambientes digitais.
• Multimodalidade: tem seu sentido construído a partir de diferentes elementos, como imagens estáticas
(desenhos, fotos, grá icos, tabelas) ou dinâmicas (video e gifs), palavras, sons, cores, etc.
• A leitura no papel é mais limitada em termos de caminhos que o leitor pode escolher do que ocorre
nos ambientes digitais.
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GÊNEROS
MULTISSEMIÓTICOS
• Os usuários comuns da Internet passaram de consumidores passivos de informação a produtores e
colaboradores ativos.
• Os gêneros multissemióticos adquirem características próprias em função das linguagens das novas mídias.
• Esses gêneros articulam imagem, palavra, sons, recursos grá icos, ampliando as formas de
apresentação das informações e exigindo habilidades diferenciadas de leitura.
• Memes: caracteriza-se pelo predomínio de imagens estáticas, humor, informalidade, pouco rigor com
a qualidade técnica ou estética, intertextualidade com informações, textos ou situações de impacto
público, concisão da mensagem, replicação ou recriação rápida do texto.
• Podcasting(Podcast):é um recurso digital de áudio que se caracteriza pela facilidade com que os
usuários podem acessar, compartilhar e produzir conteúdo. Formato: áudio ou videocast.
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• CATACRESE: É o emprego de uma certa expressão metafórica com um caráter mais coloquial, que icou
consagrado na língua para denominar algo concreto.
• EXEMPLO: “Pé da mesa”
• METONÍMIA: Consiste na utilização de um termo por outro, tendo como sustentação um raciocínio de
prolongamento de sentido.
EXEMPLO: “O bonde passa cheio de pernas”
• ANTONOMÁSIA: Consiste na substituição do nome de uma pessoa por uma expressão que permita
caracterizá-la.
EXEMPLO: “ Boca do inferno ” (Gregório de Matos). “ Poeta dos escravos ” (Castro Alves)
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GÊNEROS LITERÁRIOS
GÊNERO ÉPICO ou NARRATIVO: GÊNERO DRAMÁTICO:
• Inclui epopeias, romances, novelas, • O gênero dramático em GÊNERO LÍRICO:
fábulas, vez de contar um fato, • É marcado pela manifestação de
contos, crônicas, diários, etc. descrevendo-o, opta por um eu lírico e pelas expressões do
• Os textos narrativos são encená-lo diante do sujeito poético.
constituídos por: público. • Entre as principais espécies desse
• As características típicas gênero destacam-se:
- História (enredo): O enredo de um desse gênero é a
texto é o desenrolar da história. presença de rubricas ou • SONETO:
didascálias (indicações
- Narrador: Ao lermos um texto, cênicas). - Dois quartetos
sempre escutamos uma voz que nos • As principais espécies
narra os episódios, essa voz é o que do gênero dramático são: - Dois tercetos
chamamos de narrador, que podem
ser apresentados em primeira pessoa - TRAGÉDIA: A tragédia - Versos decassílabos ou
(narrador/personagem), terceira buscou representar, de alexandrinos
pessoa (narrador observador ou modo catastró ico,
onisciente) ou polifônicas (várias acontecimentos que •ELEGIA: Poema melancólico e
vozes). causavam no público não pessimista.
só terror, mas também •ODE: Poema que elogia alguém.
- Personagens: A classi icação das compaixão.
personagens em uma narrativa está •HAICAI: Poema-piada ou poema-
vinculada ao grau de importância - COMÉDIA: A comédia minuto.
que cada uma delas possui. Assim ensina ao público o que • Esse gênero envolve rimas,
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tem-se, Personagens Protagonistas
(são as mais relevantes no enredo da
obra, geralmente desemprenham um
papel central), Personagens
ele deve ou não fazer por
meio do riso sarcástico.
- DRAMA: Geralmente
associado a uma nova
aliteração, assonância, anáfora
(repetição de uma mesma palavra
ou expressão), onomatopeia,
paronomásia (emprego de palavras
Antagonistas (são as que parônimas, ou seja, que possuem
proporcionam con litos no enredo ao classe social que aparece som parecidos mas signi icados
apresentarem problemas aos heróis), na Modernidade, bem diferentes).
Personagens Secundárias (são as como aos novos
que auxiliam na construção do interesses dos homem.
enredo em segundo plano). Diferente do que ocorre
na comédia e na tragédia,
- Espaço: É um elemento produtor no drama, as
de sentidos e constituinte de personagens
informação em uma obra. assemelham-se às
pessoas do cotidiano.
- Tempo: O tempo em uma obra
pode ser classi icado como - AUTO: Caracteriza-se
cronológico, histórico, mítico, cíclico pelo fato de suas cenas e
e psicológico. personagens serem
• O discurso pode ser apresentado bíblicas.
de três formas:
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QUINHENTISMO
• O Quinhentismo é o nome genérico atribuído às primeiras produções literárias compostas pelos
autores do Velho Mundo sobre os territórios descobertos pelo expansionismo marítimo do século XVII.
• Constitui-se, portanto, de uma literatura informativa sobre a terra e das produções realizadas no processo de
catequização dos índios - a literatura jesuítica.
LITERATURA INFORMATIVA OU DE VIAJEM
• Constitui-se das crônicas viajantes, que eram feitas para relatar ao Rei de Portugal as características
físicas não só dos territórios avistados, mas também do povo que os ocupava.
• A preocupação dos europeus eram visualizar a riqueza e ter consciência das condições de ocupações.
• Utiliza-se de uma linguagem extremamente descritiva e detalhista.
• É importante recordar que um dos objetivos dos colonizadores estava relacionado à expressão da fé
católica nas Américas e, à imposição dessa religião aos povos indígenas.
• É apresentado críticas aos rituais de guerra e à antropofagia.
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LITERATURA NO BRASIL
COLÔNIA I
BARROCO PADRE ANTÔNIO VIEIRA
• Tinha o objetivo de promover a fé católica por meio de uma
• As principais características são:
irracionalismo, contraste, jogo de
linguagem cultista e conceptista.
• O cultismo é o exercício do culto à forma rebuscada, o
palavras, hermetismo, exuberância e que justi ica o emprego de várias so isticações
jogo de ideias. linguísticas, utiliza também o hipérbato, a aliteração,
assonância, anáfora, disseminação e o recolho.
• Nas artes, literatura e pintura houve
um grande foco na Contrarreforma,
• Já o conceptismo é constituído por meio de analogias,
concepções, metáforas, explicando um conceito (uma ideia
que pretendia educar e moralizar os abstrata) por meio de uma imagem concreta.
iéis para que eles não se • Padre Antônio Vieira é conhecido por seus sermões
afastassem dos valores católicos. polêmicos em que critica, entre outras coisas, o
despotismo dos colonos portugueses, a in luência
• Otextos
artista barroco construía seus
e imagens explorando, de
negativa que o Protestantismo exerceria na colônia.
• Os sermões mais conhecidos de Antônio Vieira são
modo hiperbólico, antitético e “Sermão da Sexagésima”, “Sermão do Bom Ladrão”,
paradoxal todas as contradições “Sermão do Mandato”, “Sermão das Quarenta Horas” e o
humanas. “Sermão pelo bom sucesso das Armas de Portugal
contra as de Holanda” (neste agressivo sermão, Vieira
• Na Itália, a Igreja Católica era a grande tem a ousadia de pregar para Deus, censurando o
• Entre 06066559990
inanciadora dos artistas.
Vieira.
ALEIJADINHO
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LITERATURA NO BRASIL
COLÔNIA II
ARCADISMO ou Locus Amoenus • A crítica literária brasileira
NEOCLASSICISMO - O culto à vida pastoril ressalta a obra Marília de
• Ao considerar o Barroco como Dirceu como a maior produção
um estilo de excessos, houve a Inutilia-truncat lírica do Arcadismo.
criação desse novo movimento - A condenação a quem exalta as
literário que se propõe a retomar as coisas inúteis
ideias estéticas da Antiguidade
Clássica. Carpe Diem
• O Iluminismo do século XVIII, - A ideia que a vida é passageira
bem como as mudanças sociais
e políticas criaram um campo Aurea mediocridas
propício para o aparecimento
do Neoclassicismo.
- Equilíbrio de ouro; vida
simples, mas bem vivida
• Valores como simplicidade,
equilíbrio, proporção e •O marco do Arcadismo no
predomínio de formas retas são Brasil se deu com a publicação
marcas da arquitetura das Obras Poéticas, de
neoclássica. Claúdio Manuel da Costa, em
1768.
Fugere Urbem
ff
- O desejo de fugir da cidade
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Deixamos essa página em branco pra você fazer suas próprias anotações, linha do tempo e desenhos, por exemplo!
Sabemos que este material é bastante denso!
Quando chegar mais informações você estará preparado, temos certeza disso!
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@vestibularesumido
ROMANTISMO
Romantismo
• O romantismo e o neoclassicismo existiram entre o
im do século XVIII e é possível identi icar algumas
características claras que opõem as duas escolas.
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REALISMO E NATURALISMO
Esses dois estilos pretenderam • As obras realistas eram
voltadas principalmente
construir um retrato idedigno
da realidade, com o intuito de para as questões
“radiografar” e “diagnosticar” biológicas dentro de uma
as mazelas do mundo industrial perspectiva social.
e da sociedade burguesa.
• O Realismo tinha como
Buscaram fazer uma arte próxima preocupação a análise do
da realidade, de caráter cientí ico, psicológico humano.
verossímil, dotada da maior • Romance documental
objetividade possível, sem (narração).
qualquer traço de impressão
pessoal ou emotiva.
• Pessimismo, ironia, sarcasmo.
• Machado de Assis foi o maior • Aluísio Azevedo a irmou-se
como o grande nome do
e
Naturalismo.
Aconteceram no mesmo principal autor do Realismo
contexto histórico:
- Na Europa: 2º Revolução
brasileiro.
• Aluísio produziu três obras que o
eternizaram na literatura
Industrial; Positivismo; brasileira: O mulato (1881), Casa
Evolucionismo; Determinismo; de pensão (1884), O cortiço
Marxismo. (1890).
- No • Mesmo
Brasil: Movimentos
Republicano.
REALISMO
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abolicionistas; Pensamento
com a excelente
repercussão de O mulato e de
Casa de pensão, foi com a
obra O cortiço que Azevedo
se imortalizou como o maior
escritor do Naturalismo
O Realismo se ocupou em NATURALISMO
brasileiro.
retratar a cena cotidiana,
comum, muitas vezes As principais características
representativa de uma nova
ordem social decorrente da do Naturalismo são:
industrialização. zoomor ização dos
personagens, construções
Os camponeses, os operários e a de cenas grotescas,
gente pobre que compõe as
massas urbanas passaram a descrição do ambiente
protagonizar as pinturas. O homem é um ser em
estado patológico.
Concepção de que o ser
humano é produto do meio.
Objetivismo e materialismo
“Romances teses”
(buscavam provar algum
aspecto da natureza
humana em sociedade)
Linguagem simples,
coloquial e até mesmo
vulgar.
f ff f 50
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PARNASIANISMO E SIMBOLISMO
PARNASIANISMO SIMBOLISMO
• Ocorrente
Parnasianismo foi uma
literária do inal do
• O Simbolismo foi uma
corrente literária de
século XIX que procurou negação da arte cientí ico-
recusar o Romantismo de materialista, com o intuito
tradição medieval e resgatar os de valorizar o plano
conceitos clássicos da arte espiritual, sensitivo,
greco-romana, baseados no objetivo, místico e onírico.
racionalismo, no equilíbrio e na • Assim, a arte simbolista
contenção da forma. propunha apenas a
sugestão.
• Possuem como principal
característica a “arte pela arte”, a
• Apresenta a tendência
espiritualista, a imagem
construção sintática erudita e as onírica perpassava pela
alusões constantes à mitologia simbologia cristã, a igura
grega. feminina associada a
anjos, a transcendência da
• Além da literatura, a arquitetura
também foi in luenciada por
dor, além da presença de
véus que sugerem a
algumas das características da luidez e a evanescência
poesia parnasiana. do ambiente mítico.
• As principais
características do
simbolismo são:
06066559990 - Musicalidade;
- Sinestesia;
- Aliterações;
- Assonâncias;
- Ecos;
• No caso da pintura simbolista
brasileira, o nome de maior
destaque é o de Eliseu Visconti.
• Em seus trabalhos é possível
reconhecer os elementos
- Rimas; típicos dessa estética.
- Paranomásias;
- Tom melancólico e
niilista;
- Maiúsculos
• Ogrego
Partenon, antigo templo alegorizantes.
dedicado à deusa Atena,
é uma estrutura arquitetônica • Principais nomes do
Simbolismo: em
iniciada por volta de 448 a.C.,
em Atenas, cujos valores Portugal - Camilo
estéticos serviram de modelo Pessanha, no Brasil -
para a poesia parnasiana. Cruz e Souza.
f f f f ff
abundante em preciosismos,
erudições e rimas ricas.
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@vestibularesumido
PRÉ-MODERNISMO
- Lima Barreto foi um jornalista e escritor brasileiro,
• Não é considerado um movimento literário,
mas sim um período de transição.
que publicou romances, sátiras, contos, crônicas e
uma vasta obra em periódicos, principalmente em
revistas populares ilustradas e periódicos anarquistas
• É considerado o início de uma renovação
intelectual que culminaria ao Modernismo.
do início do século XX.
- Uma das características é o teor satírico e humorístico
presente em seus escritos. Em grande parte, suas obras
• Contexto Histórico: Guerra de Canudos,
Revolta do Contestado, Revolta da Vacina,
estão pautadas na temática social, expressando muitas
injustiças como preconceito e o racismo.
Revolta da Chibata, greve dos operários, a
chegada dos imigrantes europeus ao Brasil e a
Primeira Guerra Mundial.
06066559990
Canudos, Euclides da Cunha não fez apenas
uma reportagem mas escreveu “Os Sertões”.
- A poesia de Augusto dos Anjos retrata o corpo como
matéria biológica perecível, é marcada por linguagem
escatológica, morbidez e descrença. Quanto ao
comportamento social, entendido de maneira
pessimista, representa-se em sua poética de maneira
irônica.
- Em 1912, Augusto dos Anjos publicou seu único livro "EU",
com 58 poemas, que espantou pela agressividade do
vocabulário e por sua obsessão pela morte.
Monteiro Lobato
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@vestibularesumido
VANGUARDAS EUROPEIAS I
• As “vanguardas” lutavam agressivamente contra as formas de expressão vigentes até então.
• Os artistas que viriam a constituir as vanguardas propuseram uma ruptura com o modelo artístico da época.
IMPRESSIONISMO
• Caracteriza-se por imagens sugestivas, difusas, sem contorno de inido, com valorização da luz e das
cores.
• É comum que as telas sejam pintadas ao ar livre, pois, mais importante do que retratar o objeto em si, é captar o
aspecto que ele adquire ao re letir a luz solar em um determinado momento.
• A literatura impressionista tem como características: a valorização das emoções e sensações, a
importância da memória, com a busca por um tempo que não existe mais e o enfoque em sentimentos
individuais.
• Os principais artistas desse movimento são: Claude Monet, Augusto Remoir, Édouard Manet e Edgar
Degas.
FUTURISMO
• Marcado pela linguagem agressiva, pela ruptura radical com o passado e pelo apego excessivo ao futuro.
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f 53 f
@vestibularesumido
VANGUARDAS EUROPEIAS II
DADAÍSMO SURREALISMO CUBISMO
• Estava pautada pelo ilogismo e
pela irreverência, que se explicita • In luenciados pelas descobertas Caracteriza-se pela
já no nome, nas palavras de de Freud relacionadas ao decomposição das imagens
Tristan Tzara, um dos líderes do inconsciente, os artistas desse em diversas iguras
movimento, “Dadá não signi ica movimento valorizavam o geométricas e pela
nada”. automatismo artístico. superposição e
• Consistia no despropósito de
se fazer arte quando o mundo
• Isto é, a criação espontânea,
improvisada, não controlada
simultaneidade de planos.
estava em con lito. pela lógica, o que contraria a Essa manifestação propõe uma
• A im de orientar o
movimento, Trisan Tzara
valorização da técnica e da
razão predominante nos estilos
ruptura com a linearidade e o
predomínio de formas retas.
subverte também os anteriores.
gêneros literários e cria um Dentre os principais artistas
poema que, segundo o do Cubismo, destaca-se Pablo
próprio título, seria uma Picasso, considerado o maior
receita para fazer uma obra nome da estética.
dadaísta.
ff ff f 54
@vestibularesumido
MODERNISMO 1º FASE -
RUPTURA ESTÉTICA
• O Modernismo brasileiro teve como marco
histórico a Semana da Arte Moderna, que
aconteceu em 1922, com a arte retórica da
Bella Époque.
• O movimento modernista foi composto
por integrantes da elite cultural e
econômica da burguesia paulista.
• Os intelectuais brasileiros passaram a
elaborar uma arte baseada na
inovação, na velocidade e na
simultaneidade do mundo urbano.
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f 55
@vestibularesumido
MODERNISMO 2º FASE -
EXISTENCIAL / SOCIAL
• A segunda fase do modernismo privilegiou as questões universais em detrimento da questão nacionalista.
• A preocupação não era mais a construção de uma
identidade nacional, mas a re lexão sobre o ser humano
cada vez mais desumanizado por uma sociedade desigual
e mecanicista.
• A exploração de várias classes que viviam em condições
sub-humanas é denunciada na arte.
• Nas obras de Portinari, é comum a presença de iguras
populares, trabalhadores do meio urbano ou rural:
lavadeiras, camponeses, estivadores, pescadores,
jangadeiros, metalúrgicos e operários.
• Diante do cenário mundial, os escritores brasileiros
também se viram na obrigação de retratar as questões
sociais do país, a realidade opressora dos centros
urbanos e a injustiça do interior oriunda da
concentração de renda e das terras em uma política
marcada pelo coronelismo.
• O trabalho mais signi icativo em termos estéticos da segunda fase é o conjunto da obra de Graciliano
Ramos.
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f f f 56
@vestibularesumido
MODERNISMO 3º FASE -
APROFUNDAMENTO
TEÓRICO
• Os autores dos anos 1940
prolongaram o tratamento das
• Além de Guimarães Rosa,
outro escritor de cunho
questões sociais e das re lexões regionalista e, ao mesmo
psicológicas da literatura da tempo, universal, foi João
década anterior. Cabral de Melo Neto.
Modernismo 3º Fase -
Aprofundamento Teórico
• João Cabral conseguiu por
meio de sua peça Morte e
• Intensi icaram ainda mais o viés vida severina, representar
existencialista das obras não só a dura existência de
• As um nordestino, que é • Outro grande nome literário da
produções apresentam, Severino, mas a de todos Terceira Fase Modernista é o de
assim, uma realidade Clarice Lispector.
•
os seres humanos que se
nacional, mas com indagam sobre o porque Sua obra, de intenso lirismo
personagens que vivenciam da vida. e caráter metafísico, é uma
situações universais. continuidade do romance
psicológico dos anos de
1930.
ff f 57
viver.
@vestibularesumido
POESIA CONCRETA POESIA CONCRETA - POESIA
É a imagem na poesia (ex: escrever cruz formando uma MARGINAL - TROPICALISMO
cruz).
• Ointenso
Movimento Tropicalista promoveu um
diálogo entre a música, o teatro, o
cinema, a literatura, e as artes visuais.
Para os concretistas, dizer menos é uma forma de • Livrou-se do conservadorismo estético e das
temáticas restritas à postura engajada de
gerar maior número de interpretações, pois com um
mínimo de signi icantes (palavras) é possível que o exaltação nacionalista.
• As
leitor encontre inúmeros signi icados (sentidos).
canções “Alegria, alegria”, de Caetano
f f ff
sociedades industrializadas.
58
@vestibularesumido
PÓS-MODERNISMO /
LITERATURA
CONTEMPORÂNEA
Características
• Negação do verso
• Tensão entre poesia e prosa
• Percepção de um presente em
formulação
• Sensação de deslocamento
• Olhar subjetivo
• OVicêncio,
• Memória como recurso narrativo
romance Ponciá
• Metalinguagem • Amultiplicidade
de autoria da
• Apelo à corporalidade do leitor
transitoriedade e a escritora mineira
• O corpo se faz objeto em obra
da Conceição Evaristo, tem-
• Con luência dos gêneros textuais
informação na se um exemplo de
• Aspecto de inacabamento
contemporaneidade, bem produção contemporânea
• Apropriação criativa
como o clima de
instabilidade política, levam
que problematiza o lugar
da população negra e
os sujeitos pós- modernos ao mais especi icamente das
• Propõe desmiti icar o lugar da arte e
06066559990
do poeta / escritor, apresentando-os
como mais uma das atuações
artísticas que agora se encontra em
diálogo com inúmeras outras artes e
abandono das pretensões
totalitárias e utópicas.
•
mulheres
afrodescendentes na
sociedade.
ff f f 59
@vestibularesumido
ARTE CONTEMPORÂNEA
• Os artistas contemporâneos se
preocupam com o
• Em Elevazoine o artista se vale de • Acaracterizada
arte urbana é
pela
uma árvore de metal (uma
experimentalismo e com a castanheira centenária modelada e efemeridade: a maior
ruptura de tradições, processos fundida em bronze), ao centro parte dos trabalhos não é
que podem ser realizados de sustentada por estacas de bronze, feita para durar;
inúmeras maneiras. que são ligadas a outras cinco
• A arte contemporânea árvores, plantavas no local
funda-se sob os signos do especialmente para a realização do
experimentalismo e do trabalho.
hibridismo, além de verem no PERFORMANCE E HAPPENING
próprio humano • São modalidades artísticas que se
materialidade para a valem da materialidade do corpo
composição de suas obras.
•
como forma de expressão e de
Essas estratégias podem ser re lexão sobre o sujeito e sobre a
combinadas e própria arte.
recombinadas, formando • Na performance e no happening PÔSTERES
uma miríade de alternativas as ações são espontâneas ou O pôster é uma forma
artísticas, destacando-se a planejadas, executadas tanto em estabelecida de comunicação,
instalação, a performance e o ambientes públicos quanto sendo utilizado pela indústria a
happening. privados, caracterizadas pela im de propagandear seus
efemeridade do momento.
INSTALAÇÃO
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• Tem-se produções que
utilizam materiais diversos
• Marina Abramovic icou
conhecida pelo seu trabalho
The artist is present (A artista
está presente), nessa
produtos.
Em geral os pôsteres são
feitos em papel jornal
impresso, devido à sua
gramatura; podem ser ou
para lançar determinada obra performance a artista se não pintados diretamente no
no espaço. sentava, em silêncio, em uma papel ou por meio de algum
• Muitos artistas procuram cadeira no Museu de Arte tipo de transferência de cor;
construir instalações que Moderna de Nova Iorque. são ixados nos muros das
travem um diálogo entre as Diante dela, outra cadeira era cidades com cola.
forças culturais e as forças colocada, como uma espécie
naturais.
•
de convite para o público. GRAFITE
A experiência sensorial
está completamente É uma manifestação artística
ligada a essa modalidade grá ica cuja disseminação
artística, pois o espectador remota à Europa da década
não apenas observa a obra, de 1960.
ele vivencia, por exemplo, Geralmente produzido com
caminhando entre trilhas tinta óleo em jato de spray ou
enquanto experimenta com auxílios de rolos.
sensações ligadas aos Independentemente das
cinco sentidos (tato, visão, técnicas utilizadas e do
olfato, paladar, audição). ARTE URBANA
• Trata-se de uma revolução
artística tanto por desenvolver
objetivo, visando à crítica social
ou à criação de humor
diferentes técnicas e pelo
protagonismo de indivíduos
da periferia cultural quanto
por remodelar a percepção da
obra de arte e por ampliar o
acesso a ela.
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