CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER

LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA

RAQUEL VENTURA DE JESUS RU 141388

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO – ENSINO FUNDAMENTAL

VÁRZEA PAULISTA - SÃO PAULO

2020
 LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA

RAQUEL VENTURA DE JESUS RU 141388

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO – ENSINO FUNDAMENTAL

Relatório de Estágio Supervisionado- Ensino Fundamental

Apresentado ao curso de Licenciatura em Sociologia Do Centro

Universitário Internacional Uninter

VÁRZEA PAULISTA - SÃO PAULO

2020
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO
2. APROFUNDAMENTO DO ESTÁGIO DE ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 ESTADO DA ARTE
2.2 CAMPO EXTERNO REMOTO
2.3 MATERIAL CRIAÇÃO E REFLEXÃO
2.4 PRÁTICAS DO CAMPO E AS TEORIAS
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS
1.Introdução

Este estágio atende as normas estabelecidas devido ao momento pelo qual o

mundo passa segue as orientações do plano de trabalho plano de trabalho
adaptado devido ao Covid 19.

Apresenta as atividades realizadas de maneira remota contribuindo para a

aprendizagem fazendo com que o aluno não sinta de maneira brusca a
suspensão das aulas presenciais.

Para que sua formação seja completa e eficaz é primordial o momento do

estágio onde o aluno tem o contado direto com o ambiente que vai fazer parte
da sua rotina após sua formação.

Como dizia Paulo Freire “Ninguém nasce feito: é experimentando-nos no

mundo nós nos fazemos”.

No momento do estágio ocorre a troca de informações e conhecimentos e o

aluno pode adquirir práticas que poderão contribuir para sua aprendizagem e
trajetória ele passa a moldar seus conhecimentos e a maneira que for lhe mais
apropriado para obter seu sucesso profissional.

Este é o melhor momento de assimilar a teoria com a prática ampliar

conhecimentos olhar de uma maneira construtiva e buscar por melhorias
sempre.

2.Aprofundamento do Estágio Fundamental

O estágio ocorreu entre os dias 14 a 17 de setembro de 2020 na disciplina

correlatas de História na Escola Estadual da Esperança, a escola se trata de
um bairro de periferia onde a criminalidade e o tráfico de drogas é constante,
escolhi a este local por ser meu local de trabalho e por ter sido aluna e
moradora do bairro onde fica situada a escola. Este estágio foi acompanhado
de maneira remota onde o aluno tem a oportunidade de manter o vínculo com
o professor e não sofrer tanto o impacto diante da suspensão das aulas
presenciais por ser uma escola estadual ainda é ofertado aulas online de todas
as matéria porém a escola teve preocupação em alcançar todos os alunos
inclusive aqueles que não possuem acesso à internet nem celular e propôs as
atividades impressas de os alunos podem retirar e entregar suas atividades.
Foram também formados grupos de WhatsApp onde os alunos são divididos
por sala tendo um contato ainda mais direto e rápido com seu professor para
esclarecimentos de dúvidas.

A escola está fazendo um ótimo trabalho de busca ativa de todos os alunos a

equipe gestora faz visitas aos alunos que não comparecem para retirarem suas
atividades procurando saber qual o motivo da ausência e ajudando e
orientando da melhor maneira até mesmo ajudaram com alimentação as
famílias que estão passando por necessidades financeiras devido a situação de
desemprego que afetou muitos nos últimos meses. A equipe gestora tem ótimo
relacionamento com os alunos e famílias e sabe da necessidade e dificuldade
que cada família enfrenta em frente a esta pandemia, por isso a preocupação
em ir buscar o aluno que se encontra isolados.

Outra preocupação da equipe gestora são com evasão escolar, pois tem o
conhecimento que muitos pais deixam os filhos maiores tomando conta dos
irmãos mais velhos pois não tem onde deixar essas crianças para irem
trabalharem e até mesmo os alunos que tiveram que ingressar no mercado de
trabalho informal para complementar a renda da família e até mesmo outra
preocupação maior ainda o envolvimento desses alunos com o tráfico de
drogas local.

A série observada foram os oitavos anos e o que é muito desafiador para o

professor é ter que inovar e passa a ser rotina diária o computador ao invés da
lousa e seus livros. Cabe ao professor um mundo diferente ele deve aprender
editar vídeos fazer aulas online entre outras atribuições que fogem do deu dia a
dia e além de todas essas atribuições acrescentadas tem a fundamental e
difícil que é a interação e participação dos alunos pois muitos estão
desmotivados com a situação atual porém os alunos que estiveram presentes
se mostraram muitos atentos e reflexivos ao tema da aula que era sobre a
Ditadura Militar, o professor por sua vez passou seu conteúdo dando sempre
abertura para questões reflexões pontos de vista foi muito proveitoso e o
mesmo muito seguro sobre o assunto e permite um ambiente agradável para
que o aluno faça seus questionamentos sem o receio de julgamentos.

No último dia observação apresentei meu plano de aula que por norteava todo
o conteúdo debatido por eles consequentemente o aprendizado na disciplina
de História ele está associado com outras disciplinas na áreas de humanas
pois através de saber como se fez a história não só de seu país é primordial
cabe a intenção de construir argumentos, com base nos conhecimentos das
Ciências Humanas, para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e
promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a
responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

2.1. Estado da arte

É possível verificar durante o levantamento do estado da arte que a disciplina

de Ciências Humanas é de grande relevância na trajetória do aluno tanto social
quanto educacional dentro da sua proposta pois tem como objetivo:

Compreender um sentido de responsabilidade para valorizar: os direitos

humanos, o respeito ao ambiente e a própria coletividade, o fortalecimento de
valores como solidariedade, a participação e o protagonismo voltados para o
bem comum sobretudo a preocupação com a desigualdade social. Saber
Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si
mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de
investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.

Os conhecimentos específicos na área de Ciências Humanas exigem clareza

na definição de um conjunto de objetos de conhecimento que favoreçam o
desenvolvimento de habilidades que aprimorem a capacidade dos alunos a
pensarem diferentes culturas e sociedades. No Ensino Fundamental – Anos
Iniciais, é importante valorizar e problematizar as vivências e experiências
individuais e familiares trazidas pelos alunos, por meio do lúdico, de trocas, da
escuta e de falas sensíveis, nos diversos ambientes educativos (bibliotecas,
pátio, praças, parques, museus, arquivos, entre outros). Na passagem para o
Ensino Fundamental – Anos Finais, os alunos vivenciam diversas mudanças
biológicas, psicológicas, sociais e emocionais. Eles ampliam suas descobertas
em relação a si próprios e às suas relações com grupos sociais, tornando-se
mais autônomos para cuidar de si e do mundo ao seu redor. Em suma, a área
de Ciências Humanas deve propiciar aos alunos a capacidade de interpretar o
mundo, de compreender processos e fenômenos sociais, políticos e culturais e
de atuar de forma ética, responsável e autônoma diante de fenômenos sociais
e naturais.

A criança precisa ampliar o espírito de colaboração, responsabilidade e o

cuidado com o mundo de uma forma consciente. Com a Sociologia a criança
aprende a acostumar-se em grupo e desenvolve senso de responsabilidade
pelo espaço e pelas demais crianças. Além da capacidade de compreender a
importância das regras na sociedade. Dessa forma a criança vai desde cedo a
aprender a ser uma cidadã, pois ela já irá começar a perceber todas as
engrenagens existentes na sociedade. A adolescência é um momento de
modificações psicológicas e físicas, onde começam a aparecer muitos
questionamentos e alguns conflitos.

2.2. Campo Externo Remoto

O filme “O menino que descobriu o vento” é uma produção de 2019 da Netflix,

que conta a história baseada em fatos reais do jovem William Kamkwamba. O
filme é inspirado no livro de mesmo nome, escrito por William Kamkwamba e
Bryan Mealer.
A história se passa no início dos anos 2000 em um vilarejo de Malawi, país
localizado na África Oriental. O Jovem William tem muita vontade de estudar
porém os pais se sacrificam muito para mante-lo na escola já que é particular
seu pais se esforça consegue comprar uniforme para que ele frequente a
escola mas o dinheiro é pouco para manter as mensalidades em dia e
constantemente os gestores da escola acabavam constrangendo os alunos que
estavam com pendência nas mensalidades. Devido ao desmatamento por
conta das empresas madeireira, a região sofria por intempéries os líderes da
comunidade descobriram que o solo iria sofrer para absorver as águas causada
pelas enchentes e isso ia ser prejudicial pois não teriam como plantar vender e
se alimentarem As sementes que são plantadas antes das chuvas ficarão
inundadas. E no período de seca subsequente, não terão condições de
crescer. Em função deste ciclo climático natural, o plantio costuma ser feito
apenas uma vez por ano, e com essa pequena produção os agricultores
alimentam suas famílias durante o ano e adquirem com a venda dos grãos
outros produtos de necessidades básicas, e assim se sustentam por um ano.

O governo não era favor da comunidade e acaba gerando discordância

favorecendo os empresários. Com a colheita prejudicada pela seca, Willam
observa sua comunidade ser tomada pela fome, resultante da escassez de
grãos e racionamento imposto pelo governo. O caos instalado instiga o jovem a
buscar alternativas para que seja possível um plantio durante o período da
seca. A partir de sua curiosidade científica, William encontra na biblioteca da
escola pista de que seria possível criar um moinho de vento para gerar energia
para uma bomba d’água, visto que em pleno século XXI sua comunidade só
tem acesso à energia através de pilhas portáteis de uso doméstico. Entretanto,
a tecnologia necessária para a construção de um moinho já existe, e o menino
se implica em descobrir como construir esse equipamento de forma acessível.
Enquanto ele se sente tomado por essa curiosidade investigativa, ele é
obrigado a se afastar da escola por falta de pagamento; entretanto, a
professora responsável pela biblioteca consente que ele continue suas
investigações. O avanço das condições de vida precárias faz com que sua
família volte a se ver na situação dos seus ancestrais de recorrer a orações
para amenizar o sofrimento causado pela fome, apesar dele entender que há
muito mais do que planos divinos subjugando-os. Essa compreensão se mostra
principalmente representada pela mãe de William, Agnes Kamkwamba,que não
aceita o apelo do seu esposo Trywell em recorrer ao plano divino para pedir
ajuda.

Agnes também é consciente da importância de ambos os filhos irem à escola

para serem independentes, entretanto precisa lidar com as dificuldades
concretas que a impedem de enviar a filha Annie, mais velha que William, à
universidade, como prometido. Diante desta realidade dura, Annie se vê na
posição difícil de aceitar o pedido do seu namorado, o professor de William,

para que fujam juntos da seca em direção à área urbana. Annie sabe que fazer
isso traçará o seu destino como dona de casa e mãe de família. Apesar da
relutância, ela aceita essa opção como alternativa para investir no esforço
investigativo do seu irmão, fugindo com seu namorado em troca do dínamo que
ele utiliza para criar energia elétrica para a lâmpada de sua bicicleta.

Com o dínamo, material de sucata e ajuda de amigos que acreditam em sua

teoria de utilizar o vendo para fazer chover, William passa a fazer experimentos
para comprovar sua ideia de transformar energia mecânica em elétrica. Com os
avanços dos seus experimentos, ele fica cada vez mais confiante, entretanto
esbarra no ceticismo do seu pai, já descrente depois de tanto sofrimento.
William consegue a confiança do pai, que é necessária para agregar a
comunidade em torno da construção do moinho para a comunidade. Assim, ele
consegue construir o moinho com sucata e retirar água de poço, viabilizando a
produção agrícola fora do período habitual.

William posteriormente se formou com bolsa de estudos em engenharia nos

Estados Unidos.

O filme comove ao mostrar com fidedignidade que a fome ainda é uma sombra
que atinge a humanidade em pleno século XXI, embora haja tecnologia
necessária – e simples, e barata – para combatê-la. O que ainda falta é
interesse econômico e político efetivo para intervir nessa realidade, bem como
envolvimento internacional para garantir o acesso a todo ser humano a direitos
básicos como alimentação, moradia, educação. A implicação de algumas
pessoas em investir na educação do jovem William infelizmente não se
observou em relação a investimentos econômicos e políticos para a melhoria
condição de vida da sua comunidade, William, em seu esforço para descobrir
uma forma de melhorar a vida de sua família e comunidade, caminha em
direção a um paradigma científico diferente. Sendo nossa sociedade
contemporânea uma sociedade revolucionada pela ciência, esse nova
paradigma que revolucionará a ciência caminha para a emergência de um
paradigma não apenas científico, mas um paradigma social – o paradigma de
uma vida decente. A distinção entre sujeito e objeto se confundem, a partir dos
interesses e implicações do pesquisador William na sua pesquisa. Uma
concepção humanística da ciência me parece o mais próximo da percepção de
William sobre o que ele pode trazer com a inovação tecnológica que ele
propõe. A persistência dele, em conjunto com as suas observações sobre as
pessoas e a terra onde vive, lembra o que Santos diz sobre o senso comum,
que ele “é conservador e pode legitimar prepotências, mas interpenetrado pelo
conhecimento científico pode estar na origem de uma nova racionalidade”.

Por fim, dentre as muitas lições e mensagens que o filme deixa, a mais rica
delas é o papel libertador da educação. É acalentador ver uma obra tão bem
dirigida, com excelente fotografia resgatando de forma tão desinteressada,
porém eficaz, essa mesma mensagem que nos move à cada publicação deste
blog: informar para formar e libertar.

Tantas são as vezes em que, mesmo diante da fartura que o mundo

contemporâneo nos oferece, mostramos nos fracos e incapazes de buscar
soluções para problemas que se colocam diante de nós. É preciso força,
coragem e disposição. Do mesmo modo que é necessário usar os
conhecimentos que adquirimos, pessoal e coletivamente, enquanto
humanidade, para que as adversidades possam ser superadas quando
surgirem. O estudo, a ciência, a colaboração e o trabalho são elementos
decisivos para a humanidade ter chegado aonde chegou. Um filme como “O
menino que descobriu o vento” é inspirador nesse sentido e, como tal, deve
mobilizar professores e alunos a pensar, propor soluções, desenhar e
arquitetar um futuro melhor para si mesmos e para todos. Que tal, por exemplo,
começar a pensar em problemas próximos, do cotidiano, coisas simples que
atrapalham a vida de toda a comunidade, e criar projetos para levar para as
autoridades de seu município?

Esse filme tem uma distância real dos países de terceiro mundo e contribui
muito na minha área de conhecimento onde buscamos sempre potencializar o
protagonismo no aluno e ser a peça fundamental para que isso ocorra.

O professor vem como o facilitador do aprendizado principalmente na área de

humanas onde ele pode admitir que apesar das barreiras a força de vontade é
maior.

Esse filme é um exemplo de resiliência e determinação pois o menino tinha

tudo pra desistir diante das dificuldades que encontrou, mas ele acreditava em
seu potencial que muitas vezes foi colocado em questão até mesmo por seus
pais e professores.
2.3. Material didático criação e reflexão

A aula iniciou com uma explicação de como acontece as interações sociais e

de como ela acontece em seus meios. A criança precisa ampliar o espírito de
colaboração, responsabilidade e o cuidado com o mundo de uma forma
consciente.

Com a Sociologia a criança aprende a acostumar-se em grupo e desenvolve

senso de responsabilidade pelo espaço e pelas demais crianças.

Além da capacidade de compreender a importância das regras na sociedade.

Dessa forma a criança vai desde cedo a aprender a ser uma cidadã, pois ela já
irá começar a perceber todas as engrenagens existentes na sociedade.

A adolescência é um momento de modificações psicológicas e físicas, onde

começam a aparecer muitos questionamentos e alguns conflitos. Quando se
entende a dinâmica da sociedade e sua seriedade enquanto indivíduo, fica
mais fácil se encontrar no meio e ajustar-se a ele. Além do mais a sociologia
permite ao adolescente medir a sua liberdade de atuação na sociedade bem
como compreender sua importância e obrigação de viver e colaborar com as
demais pessoas. Todo o conteúdo será explicado de maneira simples e
objetivas e em alguns momentos será apresentado algumas ilustrações.
 É um conjunto de ações recíprocas
entre os indivíduos em sociedade para determinado fim.

A interação social modifica o comportamento dos indivíduos, com o

resultado de comunicação e contato estabelecido por eles

A interatividade: possibilidade de trocas

simultâneas de informações e transformação entre quem recebe ou
produz a comunicação.
 No processo de conflito a luta torna-se pessoal e hostil, já que cada um dos
envolvidos tem consciência de que para alcançar os próprios objetivos é
necessário fazer com que o adversário não alcance o seu.

O conflito é uma contenda de indivíduos ou grupos, em que cada qual dos

contendores almeja uma solução que exclui a desejada pelo adversário.

2.4.Prática do campo e as teorias- Práxis

No momento em que o mundo se encontra é atípico e até mesmo difícil de

mensurar como este tempo quem que mesmo que o professor tem suas
dificuldades para ministrar o mínimo do conteúdo para seu aluno ainda não há
como avaliar qual será o prejuízo, e quanto tempo será necessário para
recuperação desses alunos.

A escola onde foi feito o estágio híbrido não retornou com o ensino presencial,
o que mais se houve falar é do retorno porém o que deve ser levado em
consideração e de maior relevância é o acolhimento emocional do aluno a
grade curricular podemos recuperar com programas de recuperação e
aprofundamento, não se o aluno não estiver com o psicológico estruturado não
será possível.

Os alunos que dependem da rede estadual são de fato os mais prejudicados,

pois nem todos tem condições de acompanhar as aulas por falta de acesso à
tecnologia mesmo as escolas usando de todos os recursos é inviável que
alcance todos os alunos.
Na escola que estagiei mesmo com a oferta que o governo oferece das aulas
online através de aplicativos os professores montam atividades impressas e os
alunos vão retirar a cada 15 dias as atividades na escola e retornam para a
devolução esta foi uma alternativa para complementar as aulas remotas e até
pensando naquele aluno que não tem condições de ter um aparelho celular de
qualidade ou computador para assistir as aulas uma terceira oportunidade
ainda é ofertada aos alunos que são os grupos de Whats app e interação direta
com o professor onde pode ser esclarecidas todas suas dúvidas, mas esta
última alternativa não atende a todos os alunos por falta de acesso da maioria
dos alunos.

Mesmo com essas possibilidades a interação e participação dos alunos vem

apresentando queda, muitas famílias perderam seus empregos os alunos
deixaram de participar das aulas remotas, outras perderam entes da família
devido a pandemia o que acabou causando problemas emocional grave em
muitos alunos nem todos tem condições financeiras de buscar apoio
profissional e até mesmo busca da rede pública de saúde pois as algumas
redes ainda não estão atendendo devido a pandemia no atendimento
psicológico.

Ao professor cabe disposição criatividade e disponibilizar recursos que tem que

arcar e muita paciência e sensibilidade para conseguir entender a
individualidade que cada aluno está passando a distância.

Quando falamos de prática e teoria este é o momento crucial que temos ao

nosso dispor a realidade que vai ser a rotina após a formação e ingresso no
magistério.

O conhecimento teórico e com certeza muito importante ele é base que vai
sustentar toda trajetória do professor, o próximo passo é moldar a teoria e criar,
inovar, recriar, errar, aprender e recomeçar.

As experiências vivenciadas neste estágio foram diferenciadas e um pouco fora

dos padrões a pois é um momento que todos estão se adaptando a uma nova
plataforma de estudo tanto aluno quanto professor a interação à distância
jamais deve ser substituída pela presencial mais algo de bom vai ficar que
venha facilitar a aprendizagem pois uma complementa a outra e o aluno por
sua vez passa a ter mais independência e responsabilidade com seus estudos.
Tem o lado positivo e o negativo porém os dois somam e resultado eficaz

É possível que mesmo pós pandemia esse sistema híbrido de ensino vai
passar a ser cada vez mais utilizado nas escolas, porém na rede estadual deve
ser usado com preocupação se vai atender todos os alunos, algo que pode
apontar um fator negativo.

A nível nacional muitas escolas estaduais ainda apresentam precariedades em

estruturas acessibilidade faltam professores, funcionários então quando
falamos da era digital a ponto de querer trabalhar com esta ferramenta a favor
do aprendizado fatos como estes ainda assombram a educação no Brasil
atrasando o processo de um ensino padrão de qualidade.

Outro fato importante observado neste estágio é que os alunos tem uma certa
dificuldade em ler um texto extenso falta interpretação e as vezes não
conseguem mesmo entender algumas palavras que são pouco utilizada no dia
a dia porém quando se trata de uma aula interativa que possui ilustração eles
tem uma facilidade maior de entender a proposta da aula e atividade.

A tecnologia é uma grande aliada e o professor deve aprender a utilizar esta

ferramenta a seu favor o aluno muitas vezes passa horas em jogos online
porém não consegue se concentrar em 45 minutos de aula uma aula interativa
utilizando de recursos que prendem sua atenção como nos jogos seria um fator
positivo.

O aluno chega hoje para a sala de aula muito questionador, ele já vem com
uma bagagem pronta para ser aberta explorada de desafiada e com ótimos
resultados serão apresentados, é preciso trabalhar muito a parte de debates,
roda de conversa onde o mesmo possa expor suas opiniões sem medo de ser
certo ou errado neste momento trabalhamos a assertividade que é uma
competência socioemocional que vai acompanha-lo por toda sua vida sendo
assim será um cidadão capaz de entender questões defender suas opiniões e
solucionar conflitos.

O professor bem preparado instruído e atualizado é capaz de proporcionar ao

aluno aulas com todos esses itens que são necessários, porém ainda se
encontra professor com visão pouco ultrapassada sobre esse aluno que chega
hoje nas escolas não tem visão diferenciada trata os alunos de maneira
indiferente generalizada e não tem interesse em reciclagem e se libertar da
maneira de ensinar detentora total de conhecimento.

Ensinar é um dom divino que está atrelado a respeito amabilidade

responsabilidade e um olhar diferenciado, é estar atento a cada detalhe um
aluno nunca é igual ao outro todo ser é único, o professor é o ser facilitador do
conhecimento apoiar incentivar e orientar.

O aluno tem a necessidade de ser ouvido de expor suas opiniões e

ter auxílio para suas dúvidas, o professor deve compartilhar o conhecimento

entender que ele é a peça fundamental para este processo. A participação de
ambas as partes é preciso também.

Não basta entrar na sala de aula escrever durante toda a aula no quadro e
passar atividades só em buscar de exercícios resolvidos corretamente, o tempo
é precioso e o professor pode usar a criatividade a sala de aula invertida roda
de conversa debate onde o aluno terá mais autonomia para lidar com conflitos
de sua rotina diária, cabe também ao professor até mesmo como uma
estratégica pedagógica o professor conhecer procurar entender a realidade da
sua turma e trabalhar conteúdo a partir do conhecimentos prévios do aluno
tendo assim maior participação e motivação.

3. Considerações Finais

Este estágio de grande relevância, como na escola não tem a disciplina de

Sociologia no ensino fundamental foi observado na disciplina de História e foi
muito gratificante enriquecer meus conhecimentos em mais esta área o
professor tem que estar sempre aberto ao novo as mudanças e a novos
conhecimentos todo este conteúdo vem a somar na minha trajetória fazendo
que me sinta preparada para enfrentar os desafios que virão quando ingressar
no campo de trabalho pretendido após minha formação.
Foi visível identificar que o aluno de hoje é argumentativo, questionador e tem
visão mais amplia e que o professor quando procura conhecer cada aluno sem
generalizar uma sala e sim saber a história de cada um, ele possui uma melhor
desenvoltura e consegue ministrar seu conteúdo de uma maneira dinâmica.
Fazendo com que a aula fiquei interessante produtiva e o aluno participativo a
todo momento.

A sala de aula deixa de ser aquela que era como antes carteiras enfileiradas
aulas silenciosas com muitas matérias ao quadro e cadernos cheios de
atividades. É utilizado métodos novos roda de conversa, debates, vídeos,
músicas figuras.

Professor e alunos são peças fundamentais da escola a parceira é entre aluno

e professor o conhecimento deve ser compartilhado.

Quando o professor vai para uma sala de aula ele está formando futuros
cidadãos que devem ser argumentativos que tenha assertividade ao expor sua
opinião acima de tudo exerça sua cidadania sabendo que tem dever e direitos
a serem exercidos.

4. Referências

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/a-area-de-ciencias-
humanas

https://www.gov.br/capes/pt-br

https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-259993/

FREIRE. Ana M. A. Paulo Freire Uma História de Vida. Edição junho de 2006.

Indaiatuba – SP

Vila das Letras Editora