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e Ciências
Formação docente e (re)existência
na Universidade Pública
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Tiago Venturi
Roberta Chiesa Bartelmebs
Organizadores
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Tiago Venturi
Roberta Chiesa Bartelmebs
(Organizadores)
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Editora CRV
Curitiba – Brasil
2023
Copyright © da Editora CRV Ltda.
Editor-chefe: Railson Moura
Diagramação e Capa: Designers da Editora CRV
Imagem de capa: @macrovector | Freepik (modificado)
Revisão: Os Autores
Bibliografia
ISBN Digital 978-65-251-4327-9
ISBN Físico 978-65-251-4331-6
DOI 10.24824/978652514331.6
2023
Foi feito o depósito legal conf. Lei nº 10.994 de 14/12/2004
Proibida a reprodução parcial ou total desta obra sem autorização da Editora CRV
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Conselho Editorial: Comitê Científico:
Aldira Guimarães Duarte Domínguez (UNB) Adelino Candido Pimenta (IFG)
Andréia da Silva Quintanilha Sousa (UNIR/UFRN) Américo Junior Nunes da Silva (UNEB)
Anselmo Alencar Colares (UFOPA) Antonio Iván Ruíz Chaveco (UEA)
Antônio Pereira Gaio Júnior (UFRRJ) Celso Ferreira da Cruz Victoriano (UMSA)
Carlos Alberto Vilar Estêvão (UMINHO – PT) Claus Haetinge (UNIVATES)
Carlos Federico Dominguez Avila (Unieuro) Clélia Maria Ignatius Nogueira (UEM)
Carmen Tereza Velanga (UNIR) Dulce Maria Strieder (Unioeste)
Celso Conti (UFSCar) Gionara Tauchen (UFRG)
Cesar Gerónimo Tello (Univer. Nacional Idemar Vizolli (UFT)
Três de Febrero – Argentina) Ivete Cevallos (UNEMAT)
Eduardo Fernandes Barbosa (UFMG) Joao Alberto da Silva (UFRG)
Elione Maria Nogueira Diogenes (UFAL) Jorge Carvalho Brandao (UFC)
Elizeu Clementino de Souza (UNEB) Kelly Roberta Mazzutti Lübeck (UNIOESTE)
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Este livro passou por avaliação e aprovação às cegas de dois ou mais pareceristas ad hoc.
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO������������������������������������������������������������������������������������������ 11
Ana Paula Ramão da Silva
PARTE I
APRESENTAÇÃO E DISCUSSÕES INICIAIS
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CAPÍTULO 1
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS: em
movimento à (re)existência����������������������������������������������������������������������������� 23
Tiago Venturi
Ana Paula Ramão da Silva
Roberto Rochadelli
CAPÍTULO 2
A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA COMO POTENCIALIZADORA DA
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA�������������������������������������������������������������������������� 35
Larissa Naiara Gomes Pereira
Roberta Chiesa Bartelmebs
Tiago Venturi
PARTE II
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA
CAPÍTULO 3
ASTROPOP: popularização da astronomia no Oeste paranaense���������������� 49
Roberta Chiesa Bartelmebs
Maria Milena Tegon Figueira
CAPÍTULO 4
ATELIER CIENTÍFICO: incentivo a atitudes estéticas a partir de
exposições de arte em Ciências e Matemática����������������������������������������������� 59
Robson Simplicio de Sousa
CAPÍTULO 5
SER-PENSANTE: vozes em debate!������������������������������������������������������������� 73
Tiago Venturi
Myllena Aparecida de Souza Santos
CAPÍTULO 6
PROJETO DE EXTENSÃO BIT PAPO: um panorama do Curso de
Licenciatura em Computação na UFPR Setor Palotina���������������������������������� 87
Paola Cavalheiro Ponciano
CAPÍTULO 7
NARRATIVAS DIGITAIS: elemento integrador entre currículo e as
tecnologias digitais no ensino fundamental – anos iniciais����������������������������� 97
Eliana Santana Lisbôa
PARTE III
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
CAPÍTULO 9
ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO E GESTÃO
ESCOLAR NO CONTEXTO DA COVID-19: relatos docentes do fazer
pedagógico no contexto pandêmico�������������������������������������������������������������� 129
Raquel Angela Speck
CAPÍTULO 10
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARANÁ: subprojeto “Ciências Biológicas – UFPR Palotina”���������������������������� 143
Tiago Venturi
Roberta Chiesa Bartelmebs
PARTE IV
NOSSAS PARCERIAS E PERSPECTIVAS FUTURAS
CAPÍTULO 11
PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO NA UFPR – PALOTINA������������������ 155
Heloísa Patrícia Besson Morgan
Lauryn Soares Diniz Tiago
Mara Fernanda Parisoto
Vicente Ventura Lino
CAPÍTULO 12
IDEIAS FUNDAMENTAIS PARA CONSTRUÇÃO CURRICULAR:
por uma pedagogia conteudista e um currículo baseado em saberes
essenciais������������������������������������������������������������������������������������������������������ 169
Luís Gomes Lima
Luciana Paula Vieira Castro
Logo após o golpe militar de 1964, em pleno exílio no Chile, Freire (1985
[1969]) publica um texto clássico sobre o papel da extensão de acordo com
sua compreensão sobre educação sempre comprometida com a emancipação
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Teoria do romance II: as formas do tempo e do cronotopo.
Tradução, posfácio e notas de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2018.
PARTE I
APRESENTAÇÃO E
DISCUSSÕES INICIAIS
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CAPÍTULO 1
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO,
ENSINO E CIÊNCIAS: em
movimento à (re)existência
Tiago Venturi1
Ana Paula Ramão da Silva2
Roberto Rochadelli3
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[...] um movimento
artístico, científico, “ideológico”, pode ser uma máquina de
guerra potencial, precisamente na medida em que
traça um plano de consistência, uma linha de fuga
criadora, um espaço liso de deslocamento [...]
(Deleuze e Guattari)
1. Introdução
continuação
Área Disciplina
Abordagem em Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente
História, Filosofia e Ensino de Ciências
Divulgação Científica
Ensino e Epistemologia das
Didática das Ciências
Ciências
Epistemologia e Ensino de Ciências
Prática Pedagógica do Ensino de Ciências Exatas
Projetos de Integração em Educação e Ensino de Ciências
Estágio Supervisionado de Docência em Química I
Estágio Supervisionado de Docência em Química II
Ensino de Química Prática Pedagógica do Ensino de Química I
Prática Pedagógica do Ensino de Química II
4. Desafios futuros
Mesmo diante do desânimo que às vezes toma conta dos acadêmicos das
licenciaturas, que muitas vezes fazem o curso no período noturno, após uma
rotina exaustiva em busca da garantia da sobrevivência, precisa convencê-los
que sempre é melhor insistir, que seu esforço não é garantia de melhoria finan-
ceira. E, sim, é uma via para desenvolver resiliência frente aos desafios da vida.
Mesmo diante de posições extremistas em relação à tecnologia e à ciber-
cultura, precisa seguir apostando no protagonismo do ser humano, a quem
cabe decidir sobre o melhor uso de tudo aquilo por ele produzido. Tal aposta
consiste na crença de que a decisão humana será guiada por princípios éticos,
empáticos e alinhados aos direitos humanos.
Com esse ânimo, deve o DEC orientar suas ações no ensino, na pesquisa
e na extensão movido pela convicção de que a construção de uma sociedade
REFERÊNCIAS
FREIRE, P. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do
oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.
PROEX, 2012).
O FORPROEX organizou a atuação da extensão universitária em oito
áreas temáticas: saúde, educação, trabalho, meio ambiente, comunicação,
direitos humanos e justiça, tecnologia de produção e cultura (PAULA, 2013).
Este plano estabelece objetivos que pretendem transformar a extensão uni-
versitária brasileira, visando à democratização do conhecimento acadêmico
e a produção de novos conhecimentos, construídos por uma troca de saberes
entre as universidades e a sociedade (FORPROEX, 2012).
Na Constituição de 1988, é estabelecida a indissociabilidade entre
ensino, pesquisa e extensão, esclarecendo o papel da universidade perante
a sociedade (CARBONARI; PEREIRA, 2007). Em 2012, o FORPROEX
atualizou essa concepção de extensão. Esse documento foi apresentado
como uma atualização do Plano Nacional de Extensão de (FORPROEX,
1998). Apontava como diretrizes “a interdisciplinaridade e interprofissio-
nalidade, a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão”, mas olhando
para um Brasil que atualmente apresenta traços do passado conservador e
autoritário (FORPROEX, 2012).
Conforme estudos de Gadotti (2017), o Plano Nacional de Educação –
PNE 2014-2024, discutiu como meta a curricularização da extensão, exigindo
do ensino superior, planejamento para sua efetivação. Esta é entendida como
a atribuição de créditos disciplinares às ações de extensão nos cursos de gra-
duação, alcançando até 10% da carga horária total dos cursos (STEIGLEDER;
ZUCCHETTI; MARTINS, 2019).
Em 2020, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPR aprovou
a Resolução 89/2020-CEPE, que “Dispõe sobre a creditação e das Atividades
Curriculares de Extensão nos currículos plenos dos cursos de graduação da
UFPR” (UFPR, 2020). Desta forma, a partir da publicação da Resolução,
todos os cursos da UFPR passam a ter em sua grade horária, disciplinas que
apresentam carga horária específica em atividades extensionistas.
38
REFERÊNCIAS
ALBAGLI, Sarita. Divulgação científica: informação científica para cidadania.
Ciência da informação, v. 25, n. 3, 1996.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
MIRRA, E. A Ciência que sonha e o verso que investiga. São Paulo: Editora
Papagaio, 2009.
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 45
PARTE II
E TECNOLÓGICA
EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
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CAPÍTULO 3
ASTROPOP: popularização da
astronomia no Oeste paranaense
Roberta Chiesa Bartelmebs1
Maria Milena Tegon Figueira2
1 Doutora em Ensino de Ciências e Matemática pela PUC-RS, professora adjunta da Universidade Federal
do Paraná.
2 Mestranda em Ensino de Ciências pelo PPGECEMTE na Universidade Federal do Paraná.
50
Nesse sentido, a busca por uma proposta formativa que procure encon-
trar meios para possibilitar a reflexão, tanto epistemológica quanto em nível
de conteúdo dos futuros professores, pode permitir construir uma mudança
conceitual e quem sabe uma mudança na escola. Nesse sentido, entendemos
que as concepções de aprendizagem que os futuros professores possuem ou
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 51
3 O Licenciar é um programa que congrega projetos dos cursos de Licenciatura da UFPR. Seu objetivo é
apoiar ações que visem ao desenvolvimento de projetos voltados à melhoria da qualidade de ensino nas
Licenciaturas. Mais informações em: http://www.prograd.ufpr.br/portal/coafe/uaf/licenciar/
52
Fonte: As autoras (2022). Fonte: As autoras (2022). Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Fonte: As autoras(2022).
56
REFERÊNCIAS
BARTELMEBS, R. C.; FIGUEIRA, M. M. T. Astronomia no Google Class-
room: uma experiência da formação continuada em tempos de pandemia.
Revista Extensão em Foco, Palotina, n. 23 (Especial), p. 287-307, jun. 2021.
Chiesa (org.). Pesquisa e práticas para o ensino de ciências nos anos ini-
ciais. Curitiba: Editora CRV, 2014.
PORLÁN, Rafael Ariza; GARCÍA, Ana Riveiro; DEL POZO, Rosa Mar-
tín. Conocimiento profesional y epistemología de los profesores I: teoría,
métodos e instrumentos. Revista Enseñanza de las Ciencias, v. 15, n. 2, p.
155-171, 1997.
1. Introdução
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1 Doutor em Educação em Ciências: Química da Vida e Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande
(FURG). Mestre em Química Tecnológica e Ambiental (FURG) e Licenciado em Química pela Universidade
Federal de Pelotas (UFPel). Docente Adjunto do Departamento de Educação, Ensino e Ciências (DEC),
Setor Palotina da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
60
2 Sobre a Fenomenologia na Educação em Ciências, ver Santos e Sousa (2022); sobre a Hermenêutica na
Educação em Ciências, ver Sousa e Galiazzi (2017).
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 61
nos relacionamos com uma obra de arte. O que inicialmente constitui uma
experiência de estranhamento com uma obra de arte é, por algum momento,
uma atitude de negação daquilo que se mostra e daquilo que percebemos.
Torna-se, entretanto, um desafio o incômodo que aquilo provoca e logo passa-
mos a melhor questionar nosso estranhamento com o que diz a obra sobre ela
mesma e sobre nós. Entramos, assim, em um jogo intercorpóreo de atenção,
percepção e interpretação em que o intérprete passa a buscar a compreensão
do que antes lhe era estranho. Além dos elementos da obra de arte, nossas pré-
-compreensões, nossos preconceitos, nossa história e as experiências daquele
que é tocado pela obra passam a dialogar com aquele objeto estético. Essa
experiência de negação, para Leiviskä (2013, p. 523), faz parte do nosso
modo de ser-no-mundo, já que
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Para que se possa viver uma experiência estética, antes de tudo, é preciso
assumir uma atitude estética, ou seja, assumir uma posição, uma postura
que constitua e configure a nossa percepção. Não como uma intenciona-
lidade, uma premeditação, uma antecipação racional do que está por vir,
mas como uma disposição contingente, uma abertura circunstancial ao
na Educação Básica;
3. do planejamento de atividades para a promoção de experiências
estética nessas aulas;
4. da produção, no contexto escolar e universitário, de objetos estéticos
que possibilitem a compreensão sócio-histórico-filosófica dessas
áreas como produção humana e;
5. da exposição dos objetos estéticos produzidos em ambientes formais
ou não formais de Educação para contemplação pública.
Na exposição que conta com 1371 acessos quando da escrita deste texto,
foram expostas fotografias de autoria dos alunos bolsistas e do coordenador
do Atelier Científico. O planejamento da exposição “exigiu que o grupo que
compõe o Atelier Científico estudasse sobre exposições artísticas, curadoria,
museus virtuais e a escolha da plataforma a ser realizada” (SOUSA, 2021, p.
28). A plataforma virtual escolhida foi o Artsteps e a curadoria foi coletiva e
buscou apresentar a experiência humana com as ciências ao longo da vida.
5 @ateliercientifico
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 67
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
AMABILINO, D. B. Beauty in chemistry: artistry in the creation of new
molecules. Springer Science & Business Media, 2012.
c) Quanto a interdisciplinaridade/interprofissionalidade
continua...
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 79
continuação
Temas Imagens
Episódio 5 – Fake News: a publicação objetiva discutir estratégias sobre
como identificar as fake news. Além disso, traz aspectos importantes sobre
suas consequências na sociedade.
continua...
80
continuação
Temas Imagens
Episódio 10 – Constelação familiar sistêmica: a constelação familiar
sistêmica, muito utilizada atualmente, consiste em uma modalidade
pseudoterapêutica, ou seja, sem qualquer comprovação científica, na qual
buscam-se soluções para os problemas psicológicos e emocional como
consequência das relações com antepassados. Prática anticientífica que
pode ser perigosa!
REFERÊNCIAS
CHEVALLARD, Y. La transposición didáctica, del saber sábio al saber
enseñado. Buenos Aires: Aique Grupo Editor, 1991.
1. Apresentação
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1 Docente de Ensino de Computação – Universidade Federal do Paraná setor Palotina. Mestre em Tecnologias
Educacionais em Rede (UFSM). Coordenadora do projeto de extensão Bit Papo.
2 Linguagem de Programação que funciona a partir de comandos que imprimem na tela do computador as
instruções do usuário como desenhos geométricos, por exemplo.
88
6 Plataforma que possibilita o gerenciamento de lives entre duas ou mais pessoas. Disponível em: https://
streamyard.com/
7 Página do Curso de Licenciatura em Computação da UFPR Setor Palotina no Instagram: @lcp_ufpr
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 93
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
BARTELMEBS, Roberta Chiesa; VENTURI, Tiago; DE SOUSA, Robson
Simplicio. Pandemia, negacionismo científico, pós-verdade: contribuições
da Pós-Graduação em Educação em Ciências na Formação de Professores.
Revista Insignare Scientia-RIS, v. 4, n. 5, p. 64-85, 2021.
1. Introdução
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2. Contextualização
3. Referencial teórico
4. Metodologia
5. Avaliação
6. Considerações finais
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Bra-
sília, 2018.
ROBIN, B. Digital storytelling: a powerful technology tool for the 21st cen-
tury classroom. Theory into Practice, v. 47, p. 220-228, 2008. Disponível
em: https://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/00405840802153916.
Acesso em: 29 out. 2022.
108
PARTE III
EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO
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CAPÍTULO 8
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS PARA
FORMAÇÃO DOCENTE E CONTINUADA
Cleonilda Maria Tonin1
1. Introdução
O ensino superior deve dar suporte teórico e prático para que as funções
atribuídas aos acadêmicos e professores possam ser desempenhadas da melhor
forma possível, aprimorando e promovendo a participação na construção e
no registro de novos conhecimentos.
Autores contemporâneos apontam para a necessidade de uma discus-
são que envolva toda a comunidade acadêmica, englobando aspectos que
caracterizam as competências, as habilidades e os saberes necessários à pro-
fissão docente na contemporaneidade. Entre tantas afirmações, destaca-se a
feita por Moacir Gadotti (2005), de que, para bem exercer a docência hoje,
é importante
1 Doutora em Comunicação e Semiótica. Professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR), campus de
Palotina (PR). E-mail: cleonildatonin@hotmail.com
112
[...] ter uma concepção de educação; ter uma formação política e ética,
isto é, ter compromisso; respeitar as diferenças; ter uma formação docente
e continuada; ser tolerante diante das atitudes, posturas e conhecimentos
diferentes; preparar-se para o erro e a incerteza; ter autonomia didático-
-pedagógica; ter domínio do saber específico que leciona; ser reflexivo e
crítico; saber relacionar-se com os alunos; ter uma formação geral, poli-
valente e transversal. (GADOTTI, 2005, p. 38).
– explicitadas a seguir.
2 As lives aconteceram por meio da página profissional da Professora Cleonilda Maria Tonin. Disponível em:
https://www.facebook.com/cleonildatonin/.
116
e as mais altas médias nas avaliações externas terão a média do IDEB ele-
vada, em contrapartida, a nota é inferior para as escolas que apresentam uma
taxa maior de reprovação e notas inferiores nas avaliações. O IDEB ainda
propõe uma média nacional e uma média por escolas, de acordo com a nota
conquistada em anos anteriores.
O surgimento de avaliações externas ou em larga escala no Brasil está
relacionado às consequências do domínio das instituições financeiras sobre
o país. A educação brasileira está ancorada pelo tripé econômico, político
e social, sendo essa a base para a reformulação que ocorreu e ocorrerá na
educação brasileira, sem levar em conta a existência de outras dimensões
que também podem interferir na educação no Brasil. Para Oliveira, Coelho
e Castanha (2015),
4. Algumas considerações
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
1. Introdução
1 Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Professora adjunta na Universidade
Federal do Paraná (UFPR), no Setor Palotina, no Departamento de Educação, Ensino e Ciências (DEC).
130
“suspensão das aulas presenciais” e “início das aulas remotas”; 2ª) Identifi-
cação e adaptação às dificuldades iniciais (incluindo os subtemas: “comu-
nicação com alunos e responsáveis” e “utilização de recursos tecnológicos”);
3ª) Ações de enfrentamento e capacitação relativas às novas formas de
trabalho (incluindo os subtemas: “capacitação” e “autocapacitação” e “troca
de experiências com pares”); 4ª) Planejamento, organização e produção
de aulas remotas (incluindo os subtemas “conhecendo e utilizando recursos
áudio-visuais” e “uso do corpo e da voz na gravação das aulas); 5ª) Identi-
ficação de práticas exitosas (incluindo os subtemas: “produção de aulas e
materiais” e “avaliação diferenciada”).
Em relação à etapa Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpreta-
ção (terceiro passo), essa será desenvolvida no próximo tópico. Nessa etapa,
acrescenta que: “até que foi legal errar para aprender, reinventar o que sabia
fazer de outra maneira. Tudo gerou conhecimento”. Interessante destacar a
percepção da Professora 11, que diz não ter sentido tanto a dificuldade da
tecnologia em si, mas de encontrar a melhor estratégia metodológica para
o momento. Segundo ela, “Eu senti dificuldade em planejar a execução das
aulas. Confesso que a parte das metodologias ativas e os recursos tecnológi-
cos não foram minha principal dificuldade, mas encontrar a melhor estratégia
metodológica para atender os estudantes e o tempo eu teria para agir, isso
me frustrava e me deixava insatisfeita.”. O que se percebe em comum nestes
relatos é o fato de que as professoras estavam preocupadas com a intenção
pedagógica do uso das tecnologias, isto é, para além da sua mera utilização
ou suas funcionalidades. Nesse sentido,
A falta de interesse dos alunos, e por vezes a falta de participação dos pais
na vida escolar do filho, tem causado desânimo. O ensino/aprendizado não
é função apenas da escola ou do professor, mas trata-se de um conjunto
de fatores que influenciam no desenvolvimento do aluno. O querer deles,
o incentivo e a cobrança na dedicação de cada um corrobora a relação
escola/família melhorando no rendimento escolar.
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 135
dos pais, na medida em que esta não se fazia mais pela presença física no
ambiente escolar, mas de forma remota, mediados pelo uso de aplicativos de
conversação, com respostas muitas vezes fora do tempo ou parciais. E em
especial nesse momento de distanciamento os professores passaram a sentir,
mais do que nunca, a necessidade de apoio e correspondência.
Partindo para a terceira categoria elencada, Ações de enfrentamento e
capacitação relativas às novas formas de trabalho (incluindo os subtemas:
“capacitação” e “autocapacitação”; “troca de experiências com pares”), foi
possível perceber que a maior parte das iniciativas se deu de forma individual,
onde as próprias professoras buscaram cursos e capacitações para melhor se
adaptarem ao momento. A Professora 1, por exemplo, menciona: “Fiz alguns
cursos, li livros e aprendi a administrar meu tempo”. A Professora 4 registrou
que realizou cursos on-line na sua área (alfabetização), assistiu palestras e
buscou compreender melhor o uso das tecnologias na educação. A Professora
9 informou que precisou aprender a trabalhar com softwares de edição de
áudio e vídeo, já que trabalha com musicalização infantil. A Professora 11, no
mesmo sentido, relata que buscou se apropriar de recursos de gravação, edição
e esquemas como mapas mentais e desenhos para incrementar suas aulas.
Pois bem... meu maior e mais desafiador objetivo anual: fazer com que os
meus pequeninos terminem o ano letivo sabendo ler, escrever, interpretar,
calcular, com pensamentos e opiniões que saibam expressar, principal-
mente através da escrita. E agora vem o “X” da questão: como fazê-lo em
meio a quarentena? Como desenvolver um trabalho de alfabetização inicial
com excelência sem ter contato físico? Sem demonstração física de afeto?
Um desafio pelo qual eu teria que encontrar uma solução. Quando cheguei
a essa conclusão, começou a minha maratona: prepara aula. Digita aula.
Prepara o ambiente. Suporte para celular. Não tenho suporte! Vamos partir
para o improviso. Iluminação do ambiente. Vestuário. Cabelo. Blush na
bochecha. Silêncio no ambiente. Em uma de minhas gravações, eu tinha
que arranjar uma forma de fazer com que os alunos começassem a ler.
Planejei, preparei um vídeo com uma técnica de leitura simples, para que
eles pudessem fazer a primeira tentativa. Mas eles precisavam me ver,
necessitavam de contato... Mas como fazer isso à distância? Vesti uma
saia rodada, cor de rosa, uma blusinha branca, fiz “Marias Chiquinhas”
no cabelo, coloquei lacinhos cor de rosa, passei um blush na bochecha
e fui gravar o vídeo. Para apresentá-lo aos alunos, fiz uma propaganda
bem chamativa, com a seguinte frase: “VOCÊ JÁ APRENDEU A LER??
NÃO?? ENTÃO ASSISTA ESSE VÍDEO!!” Alguns dias depois de postar
o vídeo, uma mãezinha me mandou uma mensagem dizendo que, através
daquele vídeo, a filha já estava começando a ler as primeiras palavrinhas e
que ela estava feliz e emocionada de ver o progresso da filha. Sentimentos?
Alívio. Gratidão. Alegria. (PROFESSORA 2).
4. Considerações finais
REFERÊNCIAS
ARANHA, M. L. A. História da Educação e da Pedagogia. Geral e Brasil.
3. ed. rev. ampl. São Paulo: Moderna, 2006.
ainda que seus membros possam não concordar em tudo no que dizem
ou fazem, no que aspiram e no que concretizam, no que sabem e no que
manifestam. Todos os sujeitos têm suas próprias teorias e caminhos para
entender o mundo e as Comunidades de Prática são lugares onde desen-
volvem, negociam e compartilham essas teorias (FREITAS, 2010, p. 37).
continuação
MÓDULO 2 – Divulgação Científica na Escola
Atividade Participantes envolvidos Metodologia de Implementação
C) Planejamento da Intervenção Residentes, professores orientadores Elaboração do planejamento da intervenção,
e preceptores materiais didáticos e recursos necessários
para a prática – integrados às temáticas da
BNCC para o Novo Ensino Médio, na área
de Ciências da Natureza e suas Tecnologias:
Tecnologia e Linguagem Científica, Universo,
Vida e Evolução e Matéria e Energia
D) Intervenção e Avaliação Residentes, professores orientadores, Realização das ações em contexto escolar,
receptores, alunos da escola, gestão desenvolvimento do projeto de intervenção;
da escola interação de forma remota e EaD, síncrona e
assíncrona – em AVA; realização de palestras
no contexto escolar; avaliação do processo.
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REFERÊNCIAS
BARTELMEBS, R. C.; VENTURI, T.; DE SOUSA, R. Pandemia, negacio-
nismo científico, pós-verdade: contribuições da Pós-Graduação em Educação
em Ciências na Formação de Professores. Revista Insignare Scientia – RIS,
v. 4, n. 5, p. 64-85, 20 ago. 2021.
PARTE IV
NOSSAS PARCERIAS E
PERSPECTIVAS FUTURAS
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CAPÍTULO 11
PRÉ-VESTIBULAR COMUNITÁRIO
NA UFPR – PALOTINA
Heloísa Patrícia Besson Morgan1
Lauryn Soares Diniz Tiago2
Mara Fernanda Parisoto3
Vicente Ventura Lino4
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1. Introdução
2. PREVEC em números
3. Estrutura PREVEC
3.1. Definições
3.3. Parcerias
3.4. Desafios
4. Resultados
Simulados
Apoio emocional
Materiais disponibilizados
Novos conhecimentos
Pandemia/isolamento social
Pertencimento a um grupo
Aulas ao vivo
1
Aulas gravadas
Motivação
Qualificação da equipe
Indicação
Marketing/redes sociais
Gratuito
Ajuda
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
O formato remoto com aulas ao vivo que ficam gravadas, trouxe inúme-
ros benefícios e um deles foi atender as pessoas que trabalham em diferentes
turnos. Aprovada em pedagogia pela UFPR, a aluna C relata:
Foi um curso que me ajudou não só na prova, mas pude aprender muitos
conteúdos que na escola infelizmente ficaram em falta, os professores que
se disponibilizaram para nos dar aula foram incríveis e muito didáticos,
pude ver a paixão deles em dar aula e sua dedicação, só tenho a agradecer a
esse cursinho, pois me deu um norte nos estudos, muito obrigada mesmo!!
Retribuição 7
48 Melhora como
profissional
Sentimento de
7
pertencimento
Luta social 12
8 Contrato para
trabalho na área
Minhas primeiras aulas aconteciam pelo Skype, até que um dia, fui noti-
ficada pela plataforma de que o número de alunos que queriam assistir a
aula era superior a cinquenta – número limite que a plataforma possibilita
de maneira gratuita. Sendo assim, nossa existência/resistência com esse
projeto sempre foi a reinvenção. Mudávamos de plataforma, de moda-
lidade, mas permanecemos firmes em nosso método: uma educação de
qualidade e gratuita!
Nesse último ano, os desafios foram intensificados ainda mais com as aulas
remotas, pois há ausência de rostos que mostram se entenderam ou não o
conteúdo, se estão entediados ou perdidos, detalhes que fazem a diferença
em sala de aula, mesmo que segundo Rothen, Nóbrega e Oliveira (2020,
p. 105), a sala virtual tenha a possibilidade do contato on-line por voz
e imagem, apresentando, pois, semelhanças com as dinâmicas de aulas
presenciais, na qual se tem o professor e o aluno presentes em um mesmo
espaço, só que virtual, ainda assim é exigido do estudante mais autonomia
e, de toda forma, responsabilidades.
O tema da prova didática que foi sorteado no concurso que passei, foi uma
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das temáticas que dei aula no PREVEC, estava bem preparada e tirei a
melhor nota (Colaboradora A).
Fiz a prova do PSS e fiquei em primeira colocação, devo muito disso, aos
dois anos de experiência que tive no PREVEC, minha primeira oportuni-
dade como docente (Colaboradora E).
sou cria de escola pública, sei o quanto alunos que trabalham e estudam
possuem dificuldades de acesso à uma educação que os prepare para os
vestibulares. Minha experiência pessoal, me auxiliou a ter um desprezo
extremo à ideia de meritocracia.
5. Considerações finais
REFERÊNCIAS
CARREIRA, Dorival. Organização, sistemas e métodos: ferramentas para
racionalizar as rotinas de trabalho e a estrutura organizacional da empresa.
2. ed. Editora Saraiva, 2012.
uma escola pública de qualidade aos filhos e filhas dos trabalhadores. Nesse
aspecto, Saviani (2020) apresenta historicamente os motivos ideológicos em
busca de um retorno ao neoliberalismo clássico e os interesses na exploração
capitalista da escola pública.
Nesse projeto, a nova reforma educacional impôs: a) uma Base Nacional
Comum Curricular (BNCC), com extinção de disciplinas e esvaziada de conteú-
dos (BRASIL, 2018); b) o chamado Novo Ensino Médio (NEM), fruto de uma
medida provisória (MP 746/2016) que virou lei apenas seis meses depois (Lei
13415/2017), com larga fragmentação curricular, extinção de disciplinas históri-
cas do currículo dos adolescentes e pregação de neofilia por trazer uma tendência
de implementar inovações como recurso salvacionista para a educação e; c) uma
Diretriz Curricular Nacional (DCN) para formação de professores (Resolução
pandemia pela primeira vez no Estado de São Paulo, propõe coisas que se
assemelham a autoajuda, como se vê na disciplina de Projeto de Vida. Além
de não terem sentido aos professores por se constituírem em temas que não
são presentes na formação docente, como #SeLiganaMídia, cujo componente
curricular é voltado ao marketing (RABELO; CAVALARI, 2022). Tal agenda
de reformas, configura-se como um programa em curso, como se vê no docu-
mento de 2010 encomendado pelo Banco Mundial: “Achieving world class
education in Brazil: the next agenda” (BRUNS; LUQUE e EVANS, 2010).
Para que essa agenda se estabelecesse foi imprescindível reformar a educação
e assentá-la sobre quatro pilares: “aprender a ser, aprender a conhecer, apren-
der a fazer e, aprender a viver juntos” (DELORS, 1998, p. 101). Nota-se que
esses pilares representam práticas pedagógicas duvidosas e não conteudistas
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Meu próprio perfil sobre o conceito de massa tem o setor empírico como
o mais forte. Isso está relacionado à minha formação em Química e a
vários anos de trabalho em laboratórios químicos, usando escalas como
parte das atividades cotidianas. Um perfil hipotético de um físico pode
ser completamente diferente.
Considerações finais
REFERÊNCIAS
ANFOPE. Manifesto da ANFOPE em defesa da educação. Rio de Janeiro:
Associação Nacional pela Formação dos Professores da Educação, 2020.
Cinemática vetorial – Vetores e operações com vetores: adição vetorial, vetor oposto, subtração
vetorial, produto de um número real por um vetor. Vetor deslocamento; velocidade vetorial média;
velocidade vetorial instantânea; aceleração vetorial média; aceleração tangencial; aceleração
centrípeta e; aceleração vetorial.
Leis de Newton – Conceito de força; tipos e aplicações de forças de contato [força de atrito,
força elástica (Lei de Hooke) e força centrípeta]; forças de campo [força peso]; aplicações das
três leis de Newton em contextos diversos, tais como planos inclinados, curvas, entre outros.
Equilíbrio – Estática dos Sólidos: métodos da linha poligonal das forças e das projeções; equilíbrio
dos corpos extensos, por meio do momento de uma força; momento binário; além das ideias de
centro de gravidade e centro de massa; tipos de equilíbrio e; máquinas simples e suas aplicações.
continua...
184
continuação
Física – 1º ano EM
Física – 2º ano EM
Energia Térmica – Calor sensível e latente; quantidade de calor; equação fundamental da calo-
rimetria; calor específico e capacidade térmica de um corpo; mudanças de fase; curvas de aque-
cimento e resfriamento; diagramas de fases; equilíbrio sólido-líquido; equilíbrio líquido-vapor;
equilíbrio sólido-vapor; propagação do calor na condução, convecção e irradiação; lei de Fourier;
lei de Stefan-Boltzmann e; lei de Kirchhoff.
Lei geral dos gases perfeitos – Estado de um gás (volume, pressão e temperatura); transfor-
mações gasosas (isocórica, isobárica e isotérmica); equação de Clapeyron; lei geral dos gases
perfeitos; teoria cinética dos gases; energia cinética do gás; velocidade média das moléculas e;
energia cinética média por molécula.
Leis da Termodinâmica – Trabalho nas transformações gasosas; lei de Joule dos gases perfei-
tos; primeira lei da Termodinâmica; transformações reversíveis e irreversíveis; segunda lei da
termodinâmica; máquinas térmicas; máquina frigorífica; ciclo de Carnot; princípio de degradação
da energia; desordem e entropia.
Leis da reflexão – Óptica geométrica; natureza da luz; propagação da luz; triângulos semelhantes
para construção de imagens; reflexão da luz; formação de imagens em espelhos planos e espelhos
esféricos; equação dos pontos conjugados; aumento linear transversal.
Leis da refração – Refringência; ângulos limite, reflexão total; dioptro plano; lâmina de
faces paralelas; prismas e; dispersão luminosa. Lentes esféricas delgadas, suas propriedades,
construção de imagens; distância focal e vergência das lentes; fórmula do fabricante de lentes
(Equação de Halley); equação de Gauss; aumento linear transversal de lentes; associação de
lentes; formação de imagens nos instrumentos ópticos como, câmera fotográfica, projetores,
retroprojetores, lupas, microscópio composto, luneta e telescópio; óptica fisiológica nos es-
tudos do olho humano e previsão de lentes corretivas para defeitos da visão como: miopia,
hipermetropia, presbiopia, astigmatismo, daltonismo, estrabismo e catarata.
continuação
Física – 2º ano EM
Ondas sonoras – Velocidade do som em vários meios; altura, intensidade e timbre do som;
reflexão sonora; eco; reforço e reverberação do som; refração e difração sonora; interferência
sonora; cordas vibrantes e ressonância; colunas de ar vibrante com tubos sonoros abertos e
fechados e; efeito Doppler.
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Lei de Coulomb – Carga elétrica; processos de eletrização; princípio da conservação das cargas
elétricas; lei de Coulomb; campo elétrico de cargas puntiformes; trabalho potencial elétrico; ener-
gia potencial elétrica; superfície equipotencial; campo elétrico uniforme; condutor em equilíbrio
eletrostático; campo e potencial de condutor esférico; densidade elétrica superficial e; capacitância.
Física – 3º ano EM
Leis de Ohm – Eletrodinâmica: corrente elétrica; circuito elétrico; efeitos da corrente elétrica
e efeito Joule; energia e potência da corrente elétrica; leis de Ohm e; resistores e suas associa-
ções; instrumentos e medidas elétricas; geradores elétricos; equação do gerador; lei de Pouillet;
associação de geradores; receptores elétricos; força contraeletromotriz; equação do receptor;
potência e rendimento de um receptor; gerador reversível; as leis de Kirchhoff; potenciômetro
de Poggendorff; capacitores; associação de capacitores; energia potencial elétrica do capacitor;
carga e descarga de capacitores; dielétricos; polarização do dielétrico e; rigidez dielétrica.
continuação
Física – 3º ano EM
Dualidade onda-partícula – Física Quântica: constante de Planck; teoria dos quanta; efeito
fotoelétrico; átomo de Bohr e seu modelo aplicado ao átomo de hidrogênio, raio de Bohr e a
fórmula de Bohr nos níveis de energia de um elétron num átomo de hidrogênio; natureza dual
da luz; dualidade onda-partícula com a equação formulada por De Broglie; princípio da incer-
teza de Heisenberg; difração e interferência com elétrons; conceito de superposição de estados
quânticos pela analogia do gato de Schrödinger; a interpretação de Copenhague e o colapso de
função de onda pelo papel do observador; complementaridade e; horizontes da física – teoria da
grande unificação – conceito da teoria das cordas; tecnologia emergente da computação quântica
e inteligência artificial.
Átomo – Teorias atômicas; descoberta do elétron; tubo de raios catódicos; descoberta do próton e
da radioatividade; experiência de Rutheford; descoberta do nêutron; teoria dos quarks; as partícu-
las fundamentais. Características dos átomos e suas relações: número atômico; número de massa;
elemento químico; íons (cátions e ânions); semelhanças atômicas: isótopos, isóbaros, isótonos e
isoeletrônicos. Evolução do modelo atômico: ondas eletromagnéticas e espectro eletromagnético.
Modelo atômico de Böhr; eletrosfera; energia dos níveis e subníveis; distribuição eletrônica de íons.
Organização – Tabela periódica, parafuso telúrico, lei das oitavas, organização de Mendelev,
lei periódica atual (Moseley); famílias ou grupos; períodos; localização na tabela periódica;
classificação dos elementos; propriedade dos elementos; ocorrência dos elementos; propriedades
aperiódicas e periódicas; raio atômico; potencial de ionização; eletroafinidade; eletronegatividade;
eletropositividade; reatividade. Fenômenos Físicos organizados em famílias e períodos: densidade,
volume, temperatura de fusão e ebulição dos elementos.
continuação
Reações – Reações e equações químicas; balanceamento das equações químicas; tipos de reações;
condições para ocorrência de reações (reações de simples troca ou deslocamento; reatividade
dos metais e ametais);
Massa – Relações de massa: massas dos átomos; unidade de massa atômica; massa atômica de
um átomo e elemento; massa molecular; constante de Avogrado; mol; massa molar; quantidade
de matéria.
Gás – Estudo dos gases; características gerais dos gases; variáveis de estado dos gases (pressão,
volume, temperatura); transformações gasosas (isotérmicas; isobáricas e isovolumétricas). Quan-
tidade de substâncias e equação de estado: volume molar; Lei de Avogrado; equação de estado dos
gases perfeitos. Mistura de gases: pressão parcial (Lei de Dalton); volume parcial (Lei de Amagat).
Energia elétrica – Eletroquímica: pilhas e baterias; potencial das pilhas; espontaneidade de uma
reação; corrosão e proteção de metais; eletrólise; aspectos quantitativos da eletrólise; óxido-
redução na obtenção de substâncias simples.
Velocidade – Cinética química: estudo da velocidade das reações; condições para ocorrência de
reações; influências na rapidez das reações; lei da velocidade.
continua...
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 189
continuação
Radiação – Descoberta dos raios X; radiações do urânio; leis da radioatividade; séries radioativas;
transmutação artificial. Cinética das desintegrações radioativas: meia-vida ou período de
semidesintegração. Fenômenos radioativos e suas aplicações.
Histologia – Tecido epitelial; tecido conjuntivo; tecido cartilaginoso; tecido ósseo; tecido
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Biologia – 2º ano EM
Taxonomia – Organização dos seres vivos; Aspectos históricos da classificação dos seres vivos.
Conceitos de espécie, genética, ecologia, filogenia. Reinos e Vírus.
Vírus – Características gerais e ciclo de reprodução; Doenças e Saúde Pública; Sistema de Defesa.
Biologia – 3º ano EM
B
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) 16, 88, 90, 96, 99, 100, 101,
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
106, 115, 122, 124, 128, 143, 144, 145, 148, 149, 151, 169, 170, 171, 172,
178, 179, 180
Bit Papo 13, 87, 89, 91, 93, 94
C
Ciências da natureza 144, 145, 147, 149, 150, 179
Competência leitora e escritora 98, 99, 100, 103, 104
Construção de conhecimentos 15, 76, 77, 81, 82, 143, 144, 145
Covid-19 13, 15, 17, 30, 40, 43, 52, 65, 66, 73, 75, 85, 91, 94, 99, 129, 130,
139, 156, 160, 164, 167
Cursos de licenciatura 12, 17, 24, 27, 31, 41, 51, 59, 77, 145
D
Divulgação científica 12, 13, 26, 27, 29, 30, 35, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44,
45, 49, 50, 51, 54, 55, 56, 73, 74, 75, 76, 77, 81, 84, 85, 94, 147, 148, 149
Docência 26, 33, 42, 58, 111, 150, 152, 166, 172
Docentes 3, 4, 11, 12, 14, 15, 24, 25, 27, 28, 29, 30, 31, 33, 35, 38, 59, 73,
74, 77, 80, 81, 82, 83, 85, 87, 90, 91, 92, 93, 94, 99, 100, 102, 103, 111, 112,
113, 114, 115, 117, 118, 120, 121, 122, 127, 129, 130, 136, 137, 140, 143,
145, 147, 148, 149, 150, 152, 155, 157, 165, 170, 173, 177, 178
E
Educação básica 13, 25, 29, 30, 33, 51, 59, 60, 63, 67, 77, 87, 88, 89, 90, 91,
93, 96, 122, 123, 124, 126, 144, 148, 151, 177
Educação em Astronomia 12, 13, 30, 49, 50, 51, 53, 56
194
Educação em Ciências 13, 27, 29, 33, 35, 43, 44, 45, 59, 60, 62, 63, 64, 65,
66, 67, 69, 70, 71, 73, 75, 77, 82, 83, 84, 89, 96, 97, 143, 146, 147, 148, 151,
152, 179
Ensino de ciências 24, 25, 26, 27, 28, 31, 39, 44, 45, 49, 57, 58, 62, 76, 77,
144, 150, 171
Ensino e aprendizagem 17, 25, 76, 81, 82, 101, 119, 144, 145, 150
Ensino fundamental 14, 31, 49, 53, 54, 57, 97, 98, 99, 100, 101, 102, 123,
140, 145, 147, 148
Estéticas 13, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 66, 67, 69, 70, 71, 126
Extensão universitária 4, 11, 12, 13, 14, 16, 18, 31, 33, 35, 36, 37, 38, 40,
41, 42, 43, 44, 45, 49, 56, 57, 74, 75, 84, 125, 144, 177
G
Gestão escolar 15, 25, 30, 129, 130, 139
I
Instagram 13, 54, 55, 66, 67, 74, 77, 91, 92, 156
L
Licenciatura em Computação 13, 14, 41, 87, 88, 89, 90, 91, 92, 93, 94, 96,
98, 102, 105
P
Pandemia 13, 17, 30, 40, 43, 52, 57, 65, 66, 73, 74, 79, 91, 92, 94, 96, 99,
108, 111, 115, 117, 128, 129, 133, 135, 136, 139, 140, 144, 151, 156, 160,
162, 163, 164, 167, 173
Popularização da ciência 13, 30, 73, 74, 76, 81, 83
Professores 4, 12, 13, 15, 16, 23, 24, 25, 27, 28, 29, 30, 31, 33, 36, 41, 42,
45, 49, 50, 51, 53, 54, 56, 57, 58, 59, 60, 62, 64, 65, 67, 69, 71, 73, 74, 75,
EDUCAÇÃO, ENSINO E CIÊNCIAS:
formação docente e (re)existência na Universidade Pública 195
76, 80, 81, 83, 85, 88, 89, 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 99, 101, 102, 103, 104,
105, 111, 112, 113, 114, 115, 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124,
127, 129, 130, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 138, 139, 140, 141, 143, 144,
146, 147, 148, 149, 151, 152, 157, 158, 159, 160, 162, 163, 164, 165, 170,
172, 173, 174, 175, 176, 177, 178, 179, 180
Projeto de extensão 12, 13, 14, 15, 16, 41, 49, 50, 51, 73, 80, 81, 82, 83, 87,
89, 91, 92, 93, 94, 95, 98, 99, 113, 114, 129, 130, 140, 159, 160
R
Redes sociais 29, 30, 54, 55, 66, 73, 74, 75, 77, 78, 80, 81, 82, 84, 94, 95,
117, 148, 165
Editora CRV - Proibida a impressão e/ou comercialização
Residência pedagógica 15, 31, 143, 144, 147, 148, 150, 151
S
Sala de aula 42, 50, 51, 52, 81, 87, 88, 90, 102, 103, 104, 105, 112, 119, 122,
133, 147, 158, 160, 164, 172, 176
Spotify 13, 77
T
Trabalho pedagógico 15, 30, 114, 129, 130, 139, 174
Y
YouTube 13, 52, 74, 91, 92, 93, 156
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SOBRE O LIVRO
Tiragem não comercializada
Formato: 16 x 23 cm
Mancha: 12,3 x 19,3 cm
Tipologia: Times New Roman 10,5 | 11,5 | 13 | 16 | 18
Arial 8 | 8,5
Papel: Pólen 80 g (miolo)
Royal | Supremo 250 g (capa)