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➔ EMPREENDEDORES são quem as cria e são = pessoas que visam a geração de valor,
através da criação ou expansão da atividade económica, por meio da identificação e
expansão de novos produtos, processos e mercados.
Assim, existe criação de valor quando os recursos consumidos forem menos do que o output
produzido.
Exemplo do McDonalds:
• SISTEMA = entidade que mantém a sua existência através da interação mútua entre as
partes.
• SISTEMA ABERTO = entidade que mantém a sua existência através da interação entre as
partes e através da interação com a envolvente (= conjunto de variáveis externas à
organização, que a influenciam).
B) MODELOS DE ORGANIZAÇÃO:
➔ Modelo dos 7 S’s:
Sete elementos, de igual importância, que têm de estar alinhados entre si:
1. ESTRATÉGIA = forma como organização pretende criar valor e manter a sua vantagem
competitiva face a concorrência
a. Nota: VANTAGEM COMPETITIVA = quando a organização é superior aos seus
concorrentes, ao fazer algo que estes dificilmente conseguirão
3. SABERES = atributos cruciais e dominantes (coisas que faz melhor) de uma organização.
São cruciais para a vantagem competitiva.
4. SISTEMAS = todas as atividades que permite que a organização funcione no dia a dia
5. ESTILO = forma como se lidera a organização… inclui ações que se tomam, como se
comportam e como se interage, dentro da organização
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6. STAFF = recursos humanos… devem ser desenvolvidos (como: recrutamento, remuneração,
motivação) e protegidos
= modelo diz que as organizações existem pela sua capacidade de criar valor e de gerar resultados
favoráveis para um grupo de Stakeholders = pessoas que podem afetar e ser afetadas pela
capacidade da organização atingir os seus resultados.
Cooperação entre os diferentes stakeholders (que deve ser assegurada pelos gestores) é fundamental
para a organização sobreviver.
GESTÃO = processo de organização de recursos, com o fim de obter algo… prática que integra
ciência, ofício e arte… envolve análise do ambiente competitivo + planear + organizar + dirigir +
controlar.
GESTOR = responsável por uma organização, ou por uma das suas subunidades. A sua
função é coordenar os recursos da organização.
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• 3 interpessoais = gestor como símbolo, líder e agente de
ligação (= capacidade de estabelecer ligação entre diferentes
stakeholders)
• 3 ligados à informação = gestor como observador ativo, difusor
e porta-voz
Para mintzberg o gestor tinha de ser nomeado por alguém com autoridade
para o fazer… essa autoridade permitiria desenvolver os papéis interpessoais.
Estes papéis permitem desenvolver os ligados à info. Por fim, os papéis
ligados a info permitem desenvolver os ligados à tomada de decisão.
COMPETÊNCIAS DO GESTOR:
Assim, o gestor deve ser eficaz (fazer as coisas certas), eficiente (fazer as coisas bem), orientado para
tarefas e para as pessoas é um líder.
➔ A ENVOLVENTE ORGANIZACIONAL:
1. Análise da macro-envolvente:
Organizações:
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✓ SOCIAIS = estilo de vida, comportamento dos consumidores, taxa de crescimento, esperança
média de vida
✓ TECNOLÓGICOS = progresso tecnológico, novas patentes, automação, digitalização,
investimento em I&D
✓ AMBIENTAIS = leis ambientais
✓ LEGAIS = legislação laboral, regime de incentivos
AS 5 FORÇAS DE PORTER:
As cinco forças de Porter são um modelo desenvolvido por Michael Porter para analisar a
competitividade de um setor. Elas incluem o poder de negociação dos fornecedores, o poder de
negociação dos compradores, a ameaça de novos concorrentes, a ameaça de produtos substitutos e a
rivalidade entre os concorrentes existentes. Estas forças ajudam a entender o ambiente competitivo
de uma indústria e podem influenciar a estratégia de uma empresa.
Estes fatores tem que ser ultrapassados pelos novos concorrentes, para que
I. Economias de escala
II. Experiência
III. Necessidade de capital
IV. Acesso a privilegiado a fornecedores
V. Capacidade financeira para sustentar e retaliar
VI. Legislação (ex.: patentes)
VII. Diferenciação (ex.: medicamento com características muito diferentes dos seus pares).
Estes são bens que apesar de não teres, sido produzidos para substituir um produto de uma
indústria, passam a ser usados para tal, por terem os mesmos benefícios que esse bem.
Este refere-se à capacidade do cliente alterar preços dos produtos oferecidos pela organização…
Quanto maior for a quantidade de opções disponíveis para os clientes, maior será o seu poder de
negociação. E quanto maior esta for, pior para a organização.
Isto pode impactar a lucratividade e a competitividade das empresas, pois elas precisam de
responder às demandas dos clientes para manter ou conquistar sua preferência.
Ameaça de integração vertical (= empresa passa a integrar 2 atividades) a jusante -> esta refere-se à
possibilidade de os fornecedores de uma empresa adquirirem ou controlarem partes do processo de
produção ou distribuição que estão mais próximas do cliente final. Isso significa que os fornecedores
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podem expandir as suas operações para incluir atividades que anteriormente eram realizadas pela
empresa cliente. Essa integração vertical pode ocorrer quando os fornecedores veem oportunidades
de lucro ou quando desejam exercer mais controle sobre o processo de produção ou distribuição.
Para a empresa cliente, essa ameaça pode significar uma perda de controle sobre parte de sua cadeia
de suprimentos ou uma diminuição de sua margem de lucro, caso os fornecedores decidam
aumentar os preços ou restringir o acesso aos produtos ou serviços essenciais. Portanto, é
importante que as empresas estejam atentas a essa ameaça e desenvolvam estratégias para lidar
com ela.
Este poder aumenta quando os fornecedores são poucos em relação aos compradores, quando
oferecem produtos ou serviços únicos e quando não há muitas alternativas disponíveis.
Quando os fornecedores têm mais poder, eles podem aumentar os preços, impor condições
desfavoráveis de pagamento ou reduzir a qualidade dos produtos, o que pode afetar a lucratividade e
a competitividade das empresas compradoras.
Ameaça de integração vertical a montante -> O poder negocial dos fornecedores pode desencadear
uma resposta estratégica dos compradores na forma de integração vertical a montante para reduzir
sua dependência dos fornecedores e aumentar seu controle sobre a cadeia de suprimentos. Se os
fornecedores exercem um alto poder de negociação, eles podem aumentar os preços, impor
condições desfavoráveis ou restringir o acesso aos produtos ou serviços essenciais, o que pode afetar
negativamente a lucratividade e a competitividade dos compradores. Para evitar isso, os
compradores podem optar por integrar verticalmente suas operações, adquirindo ou controlando
partes da cadeia de suprimentos que antes estavam nas mãos dos fornecedores. Isso lhes dá mais
controle sobre o processo de produção ou distribuição e reduz a sua dependência dos fornecedores,
mitigando assim o impacto do poder negocial dos fornecedores.
Quanto mais intensa for a rivalidade entre os concorrentes, mais desafiador será para as empresas
alcançarem vantagem competitiva e lucratividade.
o Assim, as 5 forças de Porter dizem que uma indústria atrativa gera lucro e
quanto mais fracas forem estas forças, mas lucro se obterá.
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3. Análise dos concorrentes e do mercado:
CLIENTES:
CONCORRENTES:
A ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL:
ESTRATÉGIA = direção de uma organizado no longo prazo, que consegue vantagem num
ambiente em mudança (relacionado com envolvente), através do domínio de competências, com o
fim de satisfazer as expectativas dos seus stakeholders.
Critérios de valor:
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❖ Colaboradores
❖ Funcionários -> trabalham para a org e estão interessados em receber por ex.: salário
❖ Fornecedores
❖ Comunidade local -> podem ser afetados por questões como poluição ou criação de
empregos.
NÍVEIS ESTRATÉGICOS:
Mintzberg propôs dois tipos principais de estratégia: a estratégia analítica e a estratégia emergente.
Enquanto a estratégia analítica oferece uma direção clara e um plano estruturado, a estratégia
emergente permite flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças. O desafio para os líderes
é encontrar o equilíbrio certo entre estas.
Refere-se à intenção deliberada por trás das ações da organização, muitas vezes expressa em
documentos formais, como planos estratégicos.
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Os planos delineiam os objetivos da organização e os caminhos para alcançá-los.
Refere-se à posição única da organização no mercado em relação aos concorrentes, bem como sua
imagem e reputação perante os stakeholders. A posição pode ser influenciada pela estratégia de
marketing, diferenciação de produtos, qualidade do serviço, entre outros fatores.
Refere-se à forma de visão do mundo, que molda as ações e decisões estratégicas da organização.
Reflete a compreensão compartilhada pelos líderes sobre a direção futura da empresa -> existe na
mente dos membros, é difícil de mudar , pode resultar de experiência anterior e pode dar origem ao
plano e refletir-se no padrão.
Refere-se às táticas específicas e deliberadas, usadas pela organização para alcançar os seus
objetivos estratégicos. Inclui decisões como lançamento de novos produtos, aquisições, parcerias
estratégicas, entre outras iniciativas.
PARADIGMAS DE ESTRATÉGIA:
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A ANÁLISE ESTRATÉGICA:
É uma técnica analítica para avaliar os recursos e competências de uma organização e se estes lhe
trarão vantagem competitiva.
Para que sejam recursos/ competências que tragam vantagem competitiva sustentada à organização
têm que:
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2. Raridade: verifica se o recurso ou competência é raro em relação aos concorrentes. Recursos
raros são aqueles que não são facilmente disponíveis para outras empresas.
3. Imitabilidade: analisa se o recurso ou competência é difícil de ser imitado ou copiado pelos
concorrentes. Recursos ou competências que são únicos ou protegidos por patentes, por
exemplo, tendem a ter baixa imitabilidade.
4. Organização: considera se a empresa possui a capacidade organizacional para explorar
plenamente o recurso ou competência e obter vantagem competitiva com ele, de forma
adequada e correta.
Aanálise da cadeia de valor ajuda a empresa a entender onde cria valor para o cliente e onde podem
ocorrer desperdícios ou ineficiências. Isto permite que a empresa identifique áreas para melhorias,
redução de custos e diferenciação de produtos ou serviços. Ao otimizar as atividades da cadeia
de valor, a empresa pode aumentar sua vantagem competitiva.
Em vez de visualizar as atividades de forma linear, como na cadeia de valor tradicional, a rede de
valor considera as relações e parcerias entre as empresas, fornecedores e clientes.
A análise da rede de valor permite que as empresas compreendam melhor o contexto em que
operam e identifiquem oportunidades de colaboração e cooperação com outras organizações. Isso
pode levar a vantagens competitivas compartilhadas, redução de custos, maior inovação e melhoria
da eficiência em toda a rede de valor.
➔ ANÁLISE SWOT:
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➢ FORÇAS (Strengths) e FRAQUEZAS (Weaknesses) = o interior da organização (análise
interna)
+
➢ OPORTUNIDADES(Opportunities) e AMEAÇAS (Threats) = o exterior da organização
(análise externa)
FORÇAS = os recursos internos e as capacidades positivas que a empresa possui. Pode incluir
uma marca forte, equipa talentosa, tecnologia avançada, boa reputação no mercado, entre
outros. São fatores que dão à empresa uma vantagem competitiva e a diferenciam de seus
concorrentes.
FRAQUEZAS = são as limitações internas e deficiências que a empresa enfrenta. Pode incluir
falta de recursos financeiros, equipa inexperiente, processos ineficientes, má reputação, entre
outros. Identificar as fraquezas é importante para que a empresa possa corrigi-las e melhorar a
sua posição competitiva.
OPORTUNIDADES = são as condições externas que podem beneficiar a empresa. Pode incluir a
entrada em novos mercados, mudanças na legislação favoráveis, avanços tecnológicos, demanda
crescente por produtos ou serviços da empresa,. Identificar oportunidades permite que a
empresa aproveite ao máximo as condições favoráveis do ambiente externo.
AMEAÇAS = são as condições externas que podem prejudicar a empresa. Pode incluir mudanças
na regulamentação governamental, instabilidade económica, avanço de novas tecnologias, entre
outros. Identificar ameaças permite que a empresa se prepare e tome medidas para mitigar seus
impactos negativos.
A FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA:
➔ ESTRATÉGIA DE NEGÓCIO = plano de ação que uma empresa desenvolve para atingir os
seus objetivos de longo prazo e sustentar uma vantagem competitiva no mercado. Envolve:
✓ estratégias competitivas genéricas, de Porter = abordagem reconhecida para
entender as estratégias competitivas básicas que uma empresa pode adotar para se
posicionar no mercado, face aos concorrentes… estas são ->custo, diferenciação e
focalizacao + STRATEGY CLOCK)
✓ estratégias competitivas interativas =reconhecem a importância da interação com os
concorrentes -> cooperação.
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LIDERANÇA PELOS CUSTOS: nesta estratégia a empresa busca destacar-se no mercado oferecendo
produtos ou serviços a preços mais baixos do que os concorrentes. Isso significa que a empresa deve
ser extremamente eficiente em seus processos, minimizando custos em todas as áreas, desde a
produção até a distribuição. A empresa pode alcançar isso por meio de economias de escala,
automação, eficiência operacional e negociações com fornecedores para obter matéria-prima a
preços mais baixos. O objetivo é atrair uma ampla base de clientes que buscam produtos ou serviços
a preços acessíveis. Ex.: primark.
➔ STRATEGY CLOCK:
Desenvolvido por Bowman, é uma ferramenta de análise estratégica que oferece uma abordagem
mais detalhada para entender as estratégias competitivas disponíveis para uma empresa. Em vez de
apenas as tradicionais estratégias genéricas de Porter, apresenta oito estratégias diferentes:
ESTRATÉGIAS HÍBRIDAS: combinam elementos de liderança pelo custo e diferenciação. Por ex.:
uma empresa pode oferecer produtos ou serviços com preços moderados, mas com algum valor
acrescentado ou diferenciação em comparação com os concorrentes de preço baixo.
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➔ ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL OU CORPORATIVA:
EXPANSÃO = organização quer crescer, de forma a ter lucro. Isto para agradar os seus acionistas ->
estratégias de expansão também se conhece como MATRIZ DE ANSOFF.
Envolve:
❖ DIVERSIFICAÇÃO = estratégia que envolve a entrada em novas indústrias que não estão
relacionados ao negócio atual da empresa. Ex.: quando a empresa expande para um negócio
adjacente ao seu core business, ou não relacionada, quando entra em uma indústria
totalmente nova e diferente. O objetivo é reduzir o risco concentrando-se em diferentes áreas
de negócio.
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o INTEGRAÇÃO VERTICAL ocorre quando uma empresa adquire ou se funde com
empresas que operam em estágios diferentes da cadeia de valor, como fornecedores
ou distribuidores.
Problemas disto é que falta: rigor conceptual (na variável falta o lucro), falta de
financiamento externo e politicamente pouco correto.
REDUÇÃO:
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• LIQUIDAÇÃO = vender uma marca “mal vista” e os seus ativos (patentes, materiais,
produtos, etc…)
• HARVESTING = colheita = começo uma estratégia de redução de um produto, ou seja
envolve a maximização dos ganhos financeiros de uma unidade de negócio ou de um produto
que está em declínio, antes de eventualmente descontinuá-lo.
Características básicas:
1. ESTRUTURA SIMPLES:
Caracteriza-se por uma hierarquia clara e linear, onde cada funcionário reporta-se a apenas um
superior. Assim, só há 2 níveis hierárquicos = trabalhador reportam a um supervisor =
diferenciação vertical.
Centralizada (organização centrasse num líder ou grupo de líderes) e decisões por ajuste mútuo
(consenso e discutindo, de forma a resolver questões) = mais informal
2. ESTRUTURA FUNCIONAL:
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Organiza os funcionários em departamentos ou unidades de acordo com as suas especialidades
funcionais, havendo, por isso, especialização das funções, como marketing, finanças, recursos
humanos, = diferenciação horizontal (= refere-se à divisão do trabalho em diferentes áreas ou
departamentos especializados).
É eficaz para promover a especialização e a eficiência dentro de cada função, mas pode criar
barreiras à comunicação e à colaboração entre as áreas.
Usada em pequenas e médias empresas que oferecem uma linha limitada de produtos ou só servem
um mercado.
3. ESTRUTURA DIVISIONAL
Cada divisão opera de forma independente, dentro de uma área especializada, com seus próprios
recursos e equipas de funcionários.
Pelo menos 4 níveis hierárquicos (=a base operacional, gerentes de divisão, gerentes de divisão
regional ou de produtos, e a alta administração) = diferenciação vertical
É encontrada em empresas grandes, permitindo uma maior foco e agilidade em cada área de
negócio.
4. ESTRUTURA MATRICIAL:
Caracterizada pela existência de várias linhas de autoridade, onde os funcionários reportam a 2/+
supervisores (=um gerente funcional e um gerente de projeto).
Esta estrutura é utilizada para lidar com projetos complexos que exigem a colaboração de diferentes
departamentos ou especialistas.
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A CULTURA ORGANIZACIONAL:
o ESTRATÉGIAS DIRECIONAIS:
▪ MISSÃO = razão de ser da empresa. Define o propósito fundamental da
organização, incluindo os seus produtos, serviços e público-alvo. A cultura
organizacional deve refletir e apoiar a missão da empresa, orientando o
comportamento dos funcionários para se alinharem com os objetivos
organizacionais.
▪ VISÃO = formato futuro desejado pela liderança e por toda a organização. Ela
descreve onde a empresa deseja estar a longo prazo e serve como um guia
inspirador para direcionar o crescimento e o desenvolvimento. A cultura
organizacional deve apoiar a visão, incentivando a inovação, a adaptação e a
busca contínua pela excelência (=pensar para além das competências atuais
da organização)
▪ VALORES = princípios fundamentais e intemporais da organização, que
guiam o comportamento e as decisões dentro da organização. Eles
representam o que é considerado certo e errado e moldam a cultura
organizacional. É crucial que a cultura da empresa esteja alinhada com os
seus valores, pois estes influenciam o modo como os funcionários interagem
entre si, com os clientes e com outras partes interessadas (a empresa não
pode agir segundo algo que considere como mal, mesmo que isso acarrete
uma desvantagem)
▪ OBJETIVOS ESTRATÉGICOS = metas de longo prazo que a empresa deseja
alcançar para realizar a sua visão e cumprir a sua missão. A cultura
organizacional deve ser compatível com esses objetivos.
É uma consciência informal, implícita e intrínseca, que guia o comportamento dos indivíduos e
molda o seu comportamento.
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➔ PRESERVAÇÃO OU MUDANÇA DA CULTURA:
o PRESERVAÇÃO:
▪ Comunicação constante = manter uma comunicação regular e consistente
sobre a missão, visão, valores e objetivos estratégicos da empresa, que reforça
a importância desses elementos na cultura organizacional.
▪ Comportamentos do líder e dos funcionários consistentes com a cultura ,
agindo de acordo com os valores e normas estabelecidos.
▪ Revisão e discussão periódica dos valores e normas comportamentais, que
garante que eles continuem relevantes e estejam alinhados com as
necessidades e objetivos da organização.
o MUDANÇA:
▪ Incentivar atmosfera percebida de crise = situações em que uma mudança
cultural é necessária, criar uma sensação de urgência pode motivar os
funcionários a reconhecer a necessidade de mudança e a se comprometerem
com o processo.
▪ Clarificar a visão: uma visão clara do futuro desejado ajuda a direcionar o foco
e esforço dos funcionários.
▪ Empowerment e remoção de barreiras que se quer disseminar = capacitar os
funcionários e remover as barreiras que impedem a mudança.
▪ Procurar sucessos imediatos, mas sustentáveis, a longo prazo.
▪ Demonstração pública de paciência e persistência = com isto, os líderes
enviam uma mensagem de comprometimento e apoio à mudança.
➔ As esferas culturais são -> nacional, regional, industrial, profissional, funcional e empresa.
o Cultura nacional:
▪ Distância do poder = aceitação pela sociedade da distribuição desigual do
poder
▪ Aversão à incerteza = falta de tolerância à incerteza e ambiguidade
▪ Individualismo = crença de que o indivíduo deve tomar conta de si próprio e
ser emocionalmente independente de outros.
▪ Masculinismo = prevalência dos valores “masculinos” (= razão, firmeza,
coisas, dinheiro,…) sobre os “femininos” (= emoção, proteção, pessoas,
qualidade de vida,…)
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Nos EUA -> Distância do poder e aversão à incerteza = baixas + Individualismo muito
alto + Masculinismo alto.
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