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SUMÁRIO ANOTAÇÕES
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Curso Preparatório para a 1ª Fase da OAB
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Relação Tributária
❖ Direito Tributário é uma relação obrigacional, em que se tem o fisco (credor) vs contribuinte ou
responsável tributário, que são ligados pela lei, para a prestação (tributo). Observe que o nexo causal aqui
é a própria lei (quem estabelece essa relação).
❖ Art. 173, CF/88. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade
econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a
relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
Ex.: Energia, petróleo.
❖ Objeto do direito tributário: Relação obrigacional jurídico tributária, permitindo ao fisco exigir do
contribuinte que entregues dinheiro aos cofres públicos.
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❖ Obrigação Tributária: Credor é ligado ao devedor ligado por um nexo para uma prestação.
ANOTAÇÕES
• São nexos – Ato unilateral de vontade / Contrato/ Responsabilidade civil/ Lei (liga o fisco ao
contribuinte- Nexo causal)
• São prestações – Dar (Dinheiro = tributo) / fazer / não fazer
• O credor é o fisco – O estado arrecadador
• O devedor – Contribuinte ou Responsável tributário
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Art. 3, CTN. Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
I) Prestação pecuniária compulsória;
II) Em moeda corrente;
III) Ato lícito;
IV) Instituído por lei;
V) Cobrado mediante atividade administrativa vinculada.
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ANOTAÇÕES
Observações:
➢ Tributo é diferente de multa.
➢ O tributo é cobrado de forma vinculada, ou seja, sem juízo de conveniência e
oportunidade.
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Art. 142, CTN. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
ANOTAÇÕES
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador
da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido,
identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de
responsabilidade funcional.
TRIBUTO
2. Compulsório: obrigatório (não tem como dizer que não quer pagar).
3. Em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir: Quando fala que o tributo é em moeda, é porque a base
econômica em que se irá cobrar um tributo tem que ser convertida em moeda; a base econômica não pode
ser diversa de moeda. Não se pode ter, por exemplo, a tributação “in natura”.
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a) Fiscal: que visa arrecadar. Todos os tributos são fiscais, visam arrecadar.
b) Extrafiscal: são aqueles que participam de políticas públicas. Ex: II, IE, IPI, IOF.
- IPI (Imposto sobre produtos industrializados): terá alíquotas essenciais de acordo com o produto. Ex:
cigarro. É um produto que faz mal e que tem o IPI alto visando a redução de fumantes. A ideia aqui não
é penalizar, aplicar uma multa, mas ser uma política de saúde, para que diminua a quantidade de
fumantes e economize dinheiro com hospitais.
- II (Imposto de Importação): é um imposto de fronteira; é um tributo que arrecada, mas a grande ideia
de um imposto de importação é fazer a regulação do que entra e não entra no País.
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5. Instituído por lei: veículo legislativo que conta com a participação dos representantes do povo.
ESPÉCIES DE TRIBUTO:
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▪ Art. 145, CF/88. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir impostos.
ANOTAÇÕES
Art. 153, CF/88. Compete à União instituir impostos sobre:
I. Importação de produtos estrangeiros;
II. Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;
III. Renda e proventos de qualquer natureza;
IV. Produtos industrializados;
V. Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores
mobiliários;
VI. Propriedade territorial rural;
VII. Grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
Art. 155, CF/88. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre:
I. Transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos;
II. Operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda
que as operações e as prestações se iniciem no exterior;
III. Propriedade de veículos automotores.
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II. Transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens
imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis,
ANOTAÇÕES
exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
III. Serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos
em lei complementar.
▪ Art. 154, CF/88. A União poderá instituir impostos extraordinários/residual, não previstos
anteriormente, desde que sejam não cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo
próprios dos discriminados nesta Constituição, mediante lei complementar, em casos de (i)
iminência ou no caso de (ii) guerra externa.
o Impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão
suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.
o Não é imposto, é uma competência.
o Imposto extraordinário de guerra pode ser instituído por lei ordinária, desde que seja guerra
externa.
▪ Art. 150, VI, “b” CF/88. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer
culto.
o Os templos de qualquer culto não pagam imposto, mas pagam outras taxas, não confundir taxa
com imposto, e imposto com tributo.
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▪ Art. 77, CTN. Instituição de competência comum da União, Estados, Municípios e DF, no âmbito de
suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou
posto à sua disposição.
o Parágrafo único. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que
correspondam a imposto nem ser calculada em função do capital das empresas. → Art. 145, §2º
da CF.
▪ Os serviços públicos, quando contratuais, não são remunerados por taxa, mas por tarifas.
▪ Taxa não pode ter nem fato gerador, nem base de cálculo próprias dos impostos. Se tiver, será
inconstitucional.
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▪ Se subdivide em:
a) Contribuições sociais: criadas para financiar os direitos sociais. Não é exclusiva da União.
ANOTAÇÕES
b) CIDE: a CIDE combustível é uma contribuição de intervenção no domínio econômico, que
tem por finalidade manter aquela atividade econômica, dar infraestrutura, subsidiar a atividade
e os investimentos naquela atividade econômica.
- Quando se cria uma CIDE combustível a finalidade é o financiamento dos combustíveis
alternativos, recompor o meio ambiente que foi degradado em virtude da utilização
daquela energia.
c) Contribuições corporativas: àquela paga as entidades de classe.
▪ Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio
econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua
atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do
previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
o Podem ter a mesma base de cálculo e fato gerador de imposto.
o As contribuições podem remunerar serviços que não sejam específicos e não divisíveis.
▪ A COSIP pode ser cobrada pelos Municípios e Distrito Federal na fatura de consumo de energia
elétrica. Isso somente para serviço de iluminação pública.
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ANOTAÇÕES
Tese do STF, de repercussão geral: “É constitucional a incidência de ICMS
sobre operação de venda, realizada por locadora de veículos, de automóvel
com menos de 12 (doze) meses de aquisição da montadora”. → Venda
comercial.
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Não incide ISS na exportação de serviço. → A exportação não incide IPI, ISS, ICMS, contribuição social
e CIDE.
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1) PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ART. 150, INCISOS I E II DA CRFB/88 + ART. 97, INCISOS I E II DO CTN.
▪ É vedado a União, Estados, Distrito Federal e Municípios instituir ou aumentar tributos em lei (estrito
sensu). → Só a lei poderá instituir, extinguir, majorar ou reduzir tributo.
1.1. Exceções:
Medida provisória: apesar de não ser lei (ter apenas força de lei), a Medida Provisória poderá
instituir tributo. → Art. 62, §2º, da CF.
- Medida Provisória não pode tratar de matéria reservada a lei complementar. → Art. 62,
§1º, III, da CF.
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1.2. Ato do Poder Executivo: alguns tributos podem ser majorados os minorados através de ato do
ANOTAÇÕES
Poder Executivo, via decreto.
a) Tributo com natureza extrafiscal (art. 153, §1º, da CF): II, IE, IPI, IOF + CIDE combustível.
b) O ICMS monofásico sobre combustíveis (aquele que só incide uma vez, na saída do combustível)
também pode ter alíquotas definidas por ato do Poder Executivo, na forma do art. 155, §4º, IV,
da CF. → CONFAZ.
1.3. Art. 97, §2º do CTN: a atualização da base de cálculo não é majoração.
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▪ Súmula vinculante 50: A alteração da data de vencimento do tributo não respeita o princípio da
anterioridade.
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Observação: Não são exceções: taxas, contribuições de melhoria, ITR, IGF, ITCMD, ITBI,
ICMS, ISS → Devem ser instituídos em um exercício e cobrados no seguinte. E mais, entre
a data da instituição e a data da cobrança devem decorrer 90 dias.
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Observação: De acordo com o art. 106 do CTN, a lei tributária poderá retroagir quando,
se tratando de ato não definitivamente julgado, ela seja meramente interpretativa, a
infração deixe de existir, ou para aplicar penalidade mais benéfica.
▪ Art. 144 do CTN: O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-
se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada > o tempo rege o ato.
o Alíquota não diz respeito a penalidade, sendo aplicável a alíquota do momento do fato gerador.
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ANOTAÇÕES
▪ Súmula 70, do STF: O tributo não pode ser utilizado para fins de não permitir a abertura de
estabelecimento comercial.
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2) IMUNIDADE X ISENÇÃO
▪ Isenção é uma exclusão do crédito tributário > é algo que não permite a constituição do crédito
tributário.
o A isenção é legal > a lei diz o que será isento.
▪ Imunidade é constitucional.
o A competência para dispor das imunidades é de lei complementar.
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Observação:
→ As três primeiras imunidades são subjetivas, enquanto as duas
últimas são objetivas, ou seja, sobre o objeto.
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Súmula vinculante 52: A imunidade tributária constante do art. 150, VI, d, da CF/88
aplica-se à importação e comercialização, no mercado interno, do livro eletrônico (e-
book) e dos suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros
eletrônicos (e-readers), ainda que possuam funcionalidades acessórias.
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Art. 7º, CTN: Competência tributária é o poder que cada ente político possui para instituir tributo.
Competência indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de
executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa
jurídica de direito público a outra.
o A competência tributária é indelegável.
o As funções de arrecadação e fiscalização de tributos são delegáveis.
Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito
público pertencerá à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos.
Tem competência tributária quem tem poder legislativo.
Art. 153, §4º, inciso III, CF: O ITR é instituído pela União, que pode transferir a sua capacidade para fiscalizar
e arrecadar. Sua competência, no entanto, é indelegável.
Art. 24 da CF: diz que a competência para legislar sobre direito tributário é concorrente entre a União, os
Estados, Municípios e DF.
A) PRIVATIVA: IMPOSTOS
União: II, IE, IR, IPI, IOF ITR e IGF.
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Art. 146, CF: Cabe a lei complementar dispor sobre conflitos de competência, em matéria tributária,
entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
- Lei Complementar não institui taxa.
Súmula vinculante 8: a prescrição e a decadência tributária têm que ser definida por lei
complementar.
Observação: Lei ordinária pode modificar Lei complementar naquilo que não for
de reserva da lei complementar.
B) COMUM: taxas e contribuições de melhoria podem ser instituídas pela União, Estados, DF e
Municípios.
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D) RESIDUAL (que é da União): a União pode criar o imposto residual, assim como pode criar novas
contribuições sociais.
E) EXTRAORDINÁRIA: art. 154, II, da CF – União → Imposto extraordinário de guerra (na sua iminência
ou caso de guerra externa).
Observações:
➢ Bitributação: entes diferentes cobram sobre o mesmo fato. → Não pode!
➢ Bis in idem: é quando o mesmo ente cobra mais de um tributo sobre o mesmo
fato. → Pode!
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Art. 96. A expressão "legislação tributária" compreende as leis, os tratados e as convenções internacionais,
os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas
a eles pertinentes.
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Art. 109. Os princípios gerais de direito privado utilizam-se para pesquisa da definição, do conteúdo e do
ANOTAÇÕES
alcance de seus institutos, conceitos e formas, mas não para definição dos respectivos efeitos tributários.
Art. 110. A lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e
formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas
Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou
limitar competências tributárias.
Art. 112. A lei tributária que define infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneira mais
favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto:
I - à capitulação legal do fato;
II - à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos seus efeitos;
III - à autoria, imputabilidade ou punibilidade;
IV - à natureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.
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- Contribuinte de fato: se refere a quem de - Art. 127, CTN – Domicílio tributário é aquele eleito
ANOTAÇÕES
fato pagou → Art. 166, CTN. pelo sujeito passivo. Fala que, se não eleito o domicílio,
seguirá as regras do art. 127.
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SUJEITOS:
I. Sujeito ativo (Art. 119 CTN e Sumula 396 STJ)
➢ Art. 119. Sujeito ativo da obrigação é a pessoa jurídica de direito público, titular da competência para
exigir o seu cumprimento.
➢ Sumula 396, STJ. A Confederação Nacional da Agricultura tem legitimidade ativa para a cobrança da
contribuição sindical rural.
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Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:
I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;
II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada
pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo
saldo;
III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica
aos demais.
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CAPACIDADE TRIBUTÁRIA:
ANOTAÇÕES
Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:
I - da capacidade civil das pessoas naturais;
II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de
atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;
III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
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Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação
aplicável, considera-se como tal:
I - quanto às pessoas naturais, a sua residência habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o
centro habitual de sua
atividade;
II - quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou,
em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;
III - quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da
entidade tributante.
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1) SUBSTITUIÇÃO: está definido no art. 128 do CTN. → A lei (sentido estrito) pode determinar a terceira
pessoa a responsabilidade de recolhimento, vinculado ao fato gerador da obrigação, excluindo essa
responsabilidade do contribuinte, ou atribuindo-a total ou parcialmente.
Para frente: o fato gerador ainda não aconteceu (art. 150, §7º, CF).
Para trás: o fato gerador já aconteceu (sem base constitucional).
2) SUCESSÃO/TRANSFERÊNCIA:
2.1. Bem imóvel (art. 130, CTN): o adquirente se sub-roga, se torna responsável do pagamento, salvo se
constar prova da quitação.
A sub-rogação se dá na obrigação do alienante de pagar tributo.
Art. 130, § único do CTN: quando for alienante em hasta pública, o tributo se sub-roga sobre o
respectivo preço.
2.2. Bem móvel (art. 131, I, CTN): o adquirente se sub-roga pelos tributos devidos ao alienante.
2.3. Causa mortis (art. 131, II e III, CTN): havendo a morte, o responsável pelo pagamento dos tributos
será o espólio.
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2.4. Sucessão empresarial (art. 132, CTN): o tributo se sub-roga no produto dessas incorporações
ANOTAÇÕES
(tributo + multa).
Sumula 554/STJ: Na hipótese de sucessão empresarial, a responsabilidade da sucessora
abrange não apenas os tributos devidos pela sucedida, mas também as multas moratórias ou
punitivas referentes a fatos geradores ocorridos até a data da sucessão.
3) APONTAMENTOS:
➢ Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título,
fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos
tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:
I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de
seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de
comércio, indústria ou profissão.
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➢ Sumula 430 STJ «O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si
só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente.»
➢ Sumula 435 STJ - Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no
seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o
redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente.
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Art. 142 do CTN: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário
pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.
Art. 143. Salvo disposição de lei em contrário, quando o valor tributário esteja expresso em moeda
estrangeira, no lançamento far-se-á sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia da ocorrência do fato
gerador da obrigação.
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Art. 144. O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então
ANOTAÇÕES
vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
o “O tempo rege o ato”.
Sumula vinculante 53 STF: A competência da Justiça do Trabalho prevista no art. 114, VIII, da Constituição
Federal alcança a execução de ofício das contribuições previdenciárias relativas ao objeto da condenação
constante das sentenças que proferir e acordos por ela homologados.
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HIPÓTESES:
ANOTAÇÕES
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Observações:
➢ As hipóteses de suspensão da exigibilidade do CTN são interpretadas
literalmente (Art. 11 CTN).
➢ A suspensão de exigibilidade do CT não dispensa o sujeito passivo do
cumprimento de obrigações acessórias (Art. 15, parágrafo único).
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Hipóteses:
Observações:
a) Material
➢ As hipóteses de exclusão do credito tributário não
b) Temporal
dispensam o cumprimento de obrigações acessórias.
c) Espacial
➢ As hipóteses de exclusão tributaria são interpretadas
d) Quantitativo
literalmente.
e) Pessoal
Observações:
➢ A isenção pode ser Geral ou Individual;
➢ A isenção pode ser Gratuita ou Onerosa;
➢ A isenção pode ser por prazo indeterminado ou prazo certo;
➢ É vedado a concessão de isenção heterônoma, a união não pode conceder
isenção de tributos dos estados e municípios com exceção de tratados
internacionais da república federativa do brasil (art. 151, inc. II CF).
Art. 176. A isenção, ainda quando prevista em contrato, é sempre decorrente de lei que especifique as
condições e requisitos exigidos para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo caso, o prazo de sua
duração.
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Art. 178 - A isenção, salvo se concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser
revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, observado o disposto no inciso III do art. 104.
Art. 179. A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da
autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das
condições e do cumprimento dos requisitos previstos
em lei ou contrato para sua concessão.
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ANOTAÇÕES
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Art. 185. Presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu começo, por sujeito
ANOTAÇÕES
passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa.
Crédito na falência
• Créditos Imediatos (Art. 151, LRE)
• Necessários (Art. 150, LRE)
• Restituições em dinheiro (Art. 86, parágrafo único, LRE)
• Créditos Extra concursais (Art. 84, LRE)
Art. 186. O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for sua natureza ou o tempo de sua
constituição, ressalvados os créditos decorrentes da legislação do trabalho ou do acidente de trabalho.
(Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
Parágrafo único. Na falência:
I – o crédito tributário não prefere aos créditos extra concursais ou às importâncias passíveis de
restituição, nos termos da lei falimentar, nem aos créditos com garantia real, no limite do valor
do bem gravado;
II – a lei poderá estabelecer limites e condições para a preferência dos créditos decorrentes da
legislação do trabalho; e
III – a multa tributária prefere apenas aos créditos subordinados.
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