Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
EQUILÍBRIO DE PRATOS
Conselhos:
• Incorporar produtos lácteos, sobretudo se os comensais são crianças ou anciãos.
• Moderar a utilização de sal.
• Fomentar o consumo de peixe e carnes magras.
Evitar:
• Pratos que incluam produtos semelhantes em sua composição
• Pratos cuja preparação seja similar.
• Que as guarnições sejam elementos básicos de outro.
• Repetir a mesma cor.
• Nas jantas, pratos muito pesados ou condimentados.
• Sabores fortes nas entradas.
• Não ultrapasar os 400 gr. totais em alimentos para um prato principal. Tendo em
conta que a porção principal (que poderia ser carne) é de 250 gr.
1/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
PLANEJAMENTO DE MENU
2/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
• Idade
• Situação fisiológica especial (gravidez)
• Atividade física
• Preferências alimentares: vegetarianos
3/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
4/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
MONTAGEM DE PRATOS
MONTAGENS DE PRATOS
• MONTAGEM TRADICIONAL
NORMAS DE APRESENTAÇÃO
• EQUILÍBRIO
• UNIDADE
• PONTO FOCAL
• FLUXO – movimento
• LUMINOSIDADE
APRESENTAÇÃO DE ALIMENTOS.
Regras para a apresentação dos alimentos
Normas para a apresentação de alimentos não se limitam às comidas frias ou quentes. E sim à
boa comida.
O chef apresenta os alimentos com a intenção de estimular todos os sentidos de seus
convidados.
Uma aparência atrativa e significativa fomenta os desejos de provar a comida. A comida deve
ver-se natural, sem combinações drásticas ou artificiais de cores. As cores dominantes devem
ser suaves, naturais e combináveis.
5/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
As duas categorias principais de cores com as quais se trabalha, são os tons terra e as cores
brilhantes. O trabalho com estas duas categorias facilitará a combinação de alimentos e cores.
A execução dos princípios culinários básicos desempenha o papel mais importante. Se os
alimentos se complicam mediante ingredientes e combinações desnecessárias, perde-se a
beleza da simplicidade.
Os métodos de cocção compatíveis induzem a experiência dos gostos básicos, texturas e a
aparência das comidas.
Tradicional:
Este estilo se baseia no mostrador de um relógio. O item principal e o molho são colocados as
seis, o amido as duas e os vegetais às dez.
A disposição dos alimentos lembra uma cara sorridente.
A apresentação tradicional de alimentos é rápida, resulta fácil de fazer e se pode realizar com
um mínimo de treinamento. Os serviços de banquetes e os restaurantes econômicos se
beneficiam deste estilo de apresentações.
Não Tradicional:
Utilizam-se dois métodos de apresentação de alimentos.
Estruturar e dispensar são os termos que se associam à apresentação não tradicional dos
alimentos. Este estilo permite uma maior criatividade na apresentação, requer uma cabal
combinação de sabores.
A apresentação não tradicional dos alimentos exige um nível mais alto de treinamento e resulta
apropriado para restaurantes de preços moderados como também para os de alto nível.
Estruturado:
Uma base de verduras, os carboidratos ou o molho ocupam o centro do prato e o item principal
é disposto sobre este ou ao redor do centro.
Deve-se prestar especial atenção à compatibilidade dos itens dos pratos.
6/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
Disperso:
O item principal se centra no prato e todos os acompanhamentos se dispersam. Uma vez mais
se deve prestar especial atenção à compatibilidade dos itens.
Ambos os métodos acentuam a compatibilidade e combinação dos alimentos. Mediante o
método não tradicional o chef poderá oferecer mais que sabor.
NORMAS DE APRESENTAÇÃO
EQUILÍBRIO:
• Seleção de alimentos
• Cor
• Método de cocção
• Textura
• Sabores
UNIDADE:
Os alimentos devem apresentar-se em harmonia e unidade. Isto significa que a comida será
boa como se vê.
PONTO FOCAL:
O prato ou a bandeja devem ter um ponto focal ao qual se dirija automaticamente a vista. A
existência e disposição deste ponto focal dependem da localização e relação dos diversos
componentes
FLUXO:
Através do adequado domínio do equilíbrio, da unidade e do ponto focal é possível desenvolver
um sentido de movimento ou de fluxo. O fluxo aviva a apresentação e lhe acrescenta um toque
de frescor.
7/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
LUMINOSIDADE:
O ponto focal se relaciona com a luz, os pontos brancos que ficam em um prato montado. Isto
faz com que se transmita uma sensação de vazio, ou de que falta algo. Portanto, que a porção
é escassa. Deve-se ter muito cuidado com estes pontos em branco ou muito luminosos.
EQUILÍBRIO:
A apresentação de equilíbrio incorpora vários fatores na apresentação de alimentos,
escolhendo sabores, condimentos e grupos de alimentos complementares. Além disso, a
comida deve preparar-se utilizando métodos de cocção distintos que complementem e
apresentá-la de forma apetitosa na porcelana adequada.
Cores:
As cores são sempre importantes nas comidas, mas especialmente para a apresentação. As
cores acentuam o frescor, a qualidade e uma preparação adequada. Hortaliças opacas dão
sinais de hortaliças pouco frescas.
8/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
Variedade:
Deve-se mostrar uma variedade de cores, sem cair no “circense”, barroco ou grotesco.
Geralmente de bom resultado a combinação de cores terra (marrons) com cores brilhantes. Em
geral, os alimentos que são saborosos juntos são, por natureza, harmônicos em suas cores
(terras com bronzes e verdes).
Cor natural:
Deve-se acentuar a técnica de cocção empregada.
Exemplos:
Na brasa - caramelizados.
Salteados – brilhantes.
No vapor – cores frescas.
Frituras - crocantes e dourados.
Métodos de cocção:
Devem-se evitar as repetições utilizando métodos distintos e compatíveis.
A variedade de técnicas de preparação contribuirá automaticamente com a apresentação
dando-lhe uma variedade de texturas.
Exemplos:
Carne assada com folhas verdes.
A casca crocante bem selada de um turnedô.
Peixe grelhado e crocante com hortaliças ao vapor.
9/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
Formas:
Deve-se evitar ocupar as mesmas formas no prato.
Num mesmo prato não deve haver em excesso a mesma forma, ou seja, tudo redondo ou tudo
quadrado. Utilizando os mesmos componentes em distintas formas, acrescenta-se movimento.
Texturas:
Utilize purê, flans, frituras, tostados, etc. Para obter diferentes texturas; não obstante evite a
combinação de demasiadas texturas similares em um mesmo prato. As texturas básicas com
as quais se trabalha são:
Saborizantes e condimentos:
Evite utilizar as mesmas ervas e especiarias. Não coloque alho, ervas e liliáceas a todos os
alimentos se vai servi-los em um mesmo prato ou menu.
Os sabores complementares que dão bom resultado são, por exemplo:
• Substanciosos (gordos) com magros.
Ex: Filé de atum com batatas ao vapor.
• Condimentados (picantes) com suaves ou neutros.
Ex: camarões ao alho e óleo com arroz pilaf.
• Defumados (salgados) com doces ou agridoces.
Ex: truta defumada com redução de Malbec.
• Doces (de especiados, não de açucarados) com picantes.
Ex: empanadas de carne temperadas com cominho e pimenta vermelha.
10/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
• Evite acompanhamentos de sabor com pratos principais delicados (por exemplo, servir
uma compota de cebolas caramelizadas e douradas com um linguado delicado).
UNIDADE:
A disposição deve servir a uma unidade coesiva. Posto que geralmente a elegância venha da
simplicidade, quanto menos áreas de atenção, melhor resulta a apresentação.
Note-se, por exemplo, a diferença na configuração dos seguintes exemplos.
11/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
PONTO FOCAL:
O prato deve ter um ponto focal ao qual se dirija automaticamente o olhar. A existência e
disposição deste ponto focal dependem da localização e relação dos diversos componentes.
Na figura A, devido a uma disposição não pensada, não encontramos um ponto focal
integrador.
12/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
13/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
FLUXO.
Se os fatores previamente mencionados, (EQUILÍBRIO; UNIDADE; PONTO FOCAL) são
manejados adequadamente, é possível desenvolver um sentido de movimento ou de fluxo no
prato.
Se a disposição é simétrica, o sentido de fluxo pode suprimir-se “atraindo” a mirada até o meio
do prato ou bandeja; se é assimétrica, a sensação de fluxo é maior.
LUMINOSIDADE.
Está diretamente relacionada com a unidade. Se deixarmos espaços em branco, parecerá que
estamos economizando quantidades nas porções.
14/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
15/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
LISTA DE VERIFICAÇÃO
ITENS:
A escolha dos itens se baseará na estação, pragmatismo, tamanho da porção, número de
componentes no prato e alimentos tradicionais ou não tradicionais.
SABOR:
O fator mais importante, mediante o uso de sabores frescos e compatíveis de apresentação se
verá melhorada de forma natural.
COR:
Utilizar uma combinação de cores terra e cores brilhantes naturais. Geralmente os sabores
compatíveis proporcionam uma combinação atrativa de cores.
TEXTURA:
Ao variar os métodos de cocção e a forma de cortar as verduras, obtém-se variedade de
texturas.
ALTURA:
Utilize as formas naturais dos alimentos para conseguir alturas variadas, ainda que não
extremas. Isto favorece o fluxo.
FORMA:
Evite formas artificiais, pode-se chegar a isso utilizando uma combinação de itens cortados em
pedaços, moldados, soltos e inteiros.
16/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
Para que tudo resulte bem devem ser consideradas as seguintes etapas:
Mise en place
Tudo em seu lugar e um lugar para tudo
Preparar estação de trabalho (limpar e desinfetar bancadas, utensílios de trabalho)
Manter toalha absorvente
Escolher panelas adequadas ao produto que desenvolverão
17/18
ESPECIALISTA EM GASTRONOMIA E ALTA COZINHA
COZINHA II
AULA 18 – MONTAGEM E EQUILÍBRIO DE PRATOS
RECORDE:
• Manter a higiene durante o processo.
• Designar um chefe de grupo ou representante.
• O trabalho sempre é em equipe.
18/18