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Depressão Na Infância e Adolescência
Depressão Na Infância e Adolescência
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Depressão na Infância e Adolescência
César de Moraes
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Consequências da Queda de rendimento escolar.
depressão Dificuldades de relacionamento .
Conflitos familiares.
Abuso de drogas.
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Abaixo, você poderá utilizar um bom algoritmo de avaliação clínica:
SIM
SIM
Há história de mania ou
hipomania
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Uma questão importante a considerar é a possibilidade de muitas crianças
com um quadro depressivo pode ao longo do tempo apresentar um quadro
maníaco, posteriormente, e terem seu diagnóstico alterado para transtorno
bipolar. Ao longo de um seguimento de dois anos, quase 35% das crianças que
apresentaram quadros depressivos podem fazer um quadro maníaco e, ao longo
de 7 anos, quase metade dessas crianças irá fazer uma “virada maníaca”.
Alguns fatores preditores de mudança de um transtorno depressivo para
um transtorno afetivo bipolar são depressões marcadas pelas seguintes
características clínicas:
Início precoce.
Prolongados e agressivos episódios de raiva e fúria (“temper tantrums”).
História familiar de bipolaridade.
Comportamento desafiador e oposicional.
Letargia.
Sono excessivo.
Ansiedade de separação.
Ansiedade fóbica.
O risco de suicídio sempre está presente. Por volta de 45% dos pacientes
com depressão bipolar irão realizar uma tentativa de suicídio ao longo da vida e,
quase um quinto dos pacientes com episódio depressivo farão o mesmo.
Abaixo, se pode observar características clínicas de acordo com o grupo
de diagnóstico:
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Várias questões clínicas devem ser consideradas antes de se iniciar um
tratamento:
Diagnóstico e caracterização dos padrões de comorbidade.
Tratamentos prévios.
Métodos farmacológicos (dose, eficácia, segurança).
Métodos psicoterápicos (quanto tempo, empatia com terapeuta,
eficácia, entre outros).
Avaliação de segurança.
História familiar.
Ideação suicida.
Saúde física e transtornos mentais.
Medidas de evolução.
Psicoeducação.
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Devido ao risco de suicídio- seguimento clínico próximo.
Psicoterapias e tratamentos combinados tem se demostrado eficaz.
Crianças (7-11 anos).
Evidências entre risco/benefício é insuficiente para uma recomendação.
Para finalizar veja abaixo sete dicas clínicas que podem nortear seu
tratamento:
Certifique-se que o diagnóstico está correto.
Selecione um plano de tratamento baseado em evidências para a população
pediátrica.
Utilize doses adequadas do medicamento.
Continue o tratamento por um período adequado.
Fique atento a qualquer comorbidade.
Avalie cuidadosamente os efeitos colaterais dos medicamentos.
Remova agentes que podem estar agravando o quadro clínico.
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