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AFETIVO BIPOLAR
TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR
RELATIVAMENTE NORMAIS).
EPIDEMIOLOGIA
• Prevalência:
necessária).
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE MANIA
B. Durante o período de perturbação do humor, 3 (ou +) dos seguintes sintomas persistiram (4, se o
humor é apenas irritável):
1. Autoestima inflada ou grandiosidade
2. Necessidade de sono diminuída
3. Mais loquaz do que o habitual ou pressão por falar
4. Fuga de ideias ou experiência subjetiva de que os pensamentos estão correndo Distratibilidade (isto é,
5. a atenção é desviada com excessiva facilidade para estímulos externos insignificantes ou irrelevantes)
Aumento da atividade dirigida a objetivos(socialmente, no
6. trabalho, na escola ou sexualmente) ou agitação psicomotora
D.
Os sintomas não se devem aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (droga de
abuso, medicamento ou outro tratamento) ou de uma condição médica geral (por ex.,
hipertireoidismo).
Nota: Um episódio maníaco completo que surge durante tratamento antidepressivo (p. ex.,
medicamento, eletroconvulsoterapia), mas que persiste em um nível de sinais e
sintomas além do efeito fisiológico desse tratamento, é evidência suficiente para um episódio
maníaco e, portanto, para um diagnóstico de transtorno bipolar tipo I.
HIPOMANIA
(C) O EPISÓDIO É ASSOCIADO COM UMA MUDANÇA INEQUÍVOCA DE FUNCIONAMENTO QUE NÃO É
OUTRAS PESSOAS.
MANÍACO.
(F) O EPISÓDIO NÃO É ATRIBUÍVEL AOS EFEITOS FISIOLÓGICOS DE UMA SUBSTÂNCIA (DROGA DE
4. Insônia ou hipersonia.
5. Agitação ou retardo psicomotor.
6. Fadiga ou perda de energia.
EPISÓDIO DEPRESSIVO
7. Sentimentos de inutilidade ou culpa excessiva ou inapropriada (que podem ser delirantes)
quase todos os dias (não meramente autorrecriminação ou culpa por estar doente).
• FATORES GENÉTICOS:
● Herdabilidade: 68%
ENXURRADA NO CÉREBRO
“Assim como o organismo do diabético sofre com os picos de glicemia, o cérebro de quem tem
transtorno bipolar não controlado sofre com o excesso de neurotransmissores”.
Após cinco episódios do transtorno perde-se 10% do hipocampo, área responsável pela
memória.
A médio prazo, a doença fica mais grave e as crises, frequentes e fortes. O doente responde
cada vez menos à medicação. “Ele passa a ter problemas de memória, planejamento e
concentração, funções ligadas à parte frontal do cérebro”
ETIOLOGIA E NEUROBIOLOGIA
• Desregulação de circuitos relacionados ao controle e
regulação das
emoções: CÓRTEX PRÉ-FRONTAL, HIPOCAMPO E AMÍDALA
• PSIQUIÁTRICOS
• TRANSTORNO DEPRESSIVO RECORRENTE
• TRANSTORNOS PSICÓTICOS
• TRANSTORNO ESQUIZOAFETIVO
• TDAH
• TAG
TRATAMENTO
• COMPLEXO E MULTIDISCIPLINAR
MELHORA DA FUNCIONALIDADE)
• PSICOEDUCAÇÃO
• PSICOTERAPIA
• FARMACOTERAPIA
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
1. MANIA: ESTABILIZADORES DE HUMOR
• Lítio:
• previne suicídio e tem efeito neuroprotetor
• pode ser usado em todas as fases do TB
• monitorizar função renal e função tireoideana
• efeitos colaterais comuns: boca seca, poliúria, tremor, náusea, ganho de peso e acne
• faixa terapêutica próxima da tóxica LITEMIA
• Anticonvulsivantes:
• ácido valpróico/valproato de sódio:
• monitorizar função hepática e HMG
• efeitos colaterais: ganho de peso, queda de cabelo, sonolência
• carbamazepina: monitorizar HMG e eletrólitos
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CONTINUAÇÃO
1.MANIA - ANTIPSICÓTICOS:
• Típicos: haloperidol
• Atípicos: risperidona, olanzapina, quetiapina (altas doses), aripiprazol (altas doses)
1.DEPRESSÃO
• Estabilizador de humor
• Antipsicóticos atípicos: aripiprazol, quetiapina (de 150 a 300 mg/dia), lurasidona
• Antidepressivos: nunca usar em monoterapia (evitar tricíclicos)
• Lamotrigina: iniciar em doses baixas - risco de farmacodermia
2.MANUTENÇÃO
• Estabilizador de humor
• Antipsicótico atípico
• Lamotrigina
BIBLIOGRAFIA