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Administração Eclesiastica Unidade - 4
Administração Eclesiastica Unidade - 4
ECLESIÁSTICA
AULA 4
Aluno: JOYCE GOMES BARBOSA ROCHA
Email: joyce.20220396@aluno.fbnovas.edu.br
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Aluno: JOYCE GOMES BARBOSA ROCHA
CONVERSA INICIAL
Estamos estudando Administração Eclesiástica com o objetivo de
aprimorar a gestão de todos os processos inerentes a uma Igreja. Nosso alvo é
realizar uma administração com eficácia, tornando a Igreja, no aspecto mais
humano, em um espaço bem administrado, afinal, Deus nos colocou como
mordomos neste mundo.
Entretanto, para cumprirmos tal desafio precisamos estar preparados;
precisamos conhecer bem os sistemas e as ferramentas que a administração
nos proporciona. De fato, são várias. Porém, para facilitar, trabalharemos com
duas das principais ferramentas de gestão aplicadas ao contexto das Igrejas.
Nesse ínterim, nosso objetivo nessa aula, será de conhecer os sistemas
de gestão para a realização de uma boa administração eclesiástica.
“Basicamente, a Gestão significa influenciar a ação. Gestão é sobre
ajudar as organizações e as unidades a fazerem o que tem que ser feito, o
que significa ação.” (Henry Mintzberg)
Assim, nossos objetivos específicos se definem em:
■ Entender a importância do uso de ferramentas de gestão;
■ Conhecer o programa ISO 9001;
■ Conhecer o PDCA;
■ Compreender que a Bíblia instiga a busca pela eficiência.
CONTEXTUALIZANDO
Toda empresa (e nesse caso, a Igreja) precisa medir sua eficiência e seu
desempenho de alguma forma. É preciso avaliar seu desenvolvimento produtivo,
quanto é sua receita/despesa, qual é o percentual de crescimento que planeja
para o próximo período etc.
As técnicas, ferramentas e sistemas de gestão devem ser ferramentas
que contribuam com o desenvolvimento integral da Igreja. O pastor não deve
olhar essas técnicas como um fim em si mesmas, mas deve observá-las para
que os resultados resultem na realização do objetivo estabelecido.
Vejamos o comentário que consta no livro Práticas Pastorais:
O problema é que mesmo que as pessoas saibam aonde querem
chegar, muitas vezes não planejam esse caminho, tomam atalhos que
são perigosos e, pior de tudo, não têm a verdadeira e real motivação,
para saber o porquê querem chegar a tal objetivo (EDITORA
INTERSABERES, 2014, p. 24).
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Saiba mais
ENTENDA A DIFERENÇA ENTRE EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DE UMA VEZ POR
TODAS
É possível ser eficiente, mas não eficaz?
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Leitura obrigatória
Como você pôde observar, são muitas ferramentas e métodos. Não temos
tempo para explicar cada uma delas. Por isso, cabe a você, prezado aluno,
aprofundar seu interesse e partir para a pesquisa. Existem diversos textos com
boas explicações e exemplos sobre cada um dos itens relatados anteriormente.
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P – PLAN – Planejar:
Estabelecer os objetivos (meta) e processos necessários (métodos) para
entregar resultados de acordo com o projetado (objetivos ou metas). O
planejamento é 50% do sucesso do trabalho. Antecipa ou evita imprevistos.
Planejamos tudo na vida!
Se até nessas pequenas e simples atividades do cotidiano há
planejamento, por que será que para as coisas importantes do Reino de Deus o
povo simplesmente faz de qualquer jeito e depois pensa que tudo aconteceu
conforme a vontade de Deus? Será mesmo?
D – DO – Executar:
Implementar o plano, executar o processo, partir para a ação depois do
planejamento:
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C – CHECK – Checar:
Estudar o resultado (medido e coletado no passo anterior “executar”) e
compará-lo em relação aos resultados esperados (objetivos estabelecidos no
passo “PLANEJAR”) para determinar quaisquer diferenças.
É a ocasião de verificar se tudo está dentro do planejado. Se sim, ótimo!
Caso contrário, iremos levantar as razões, trabalharemos em cada uma delas e,
portanto, teremos um resultado em breve. Após um período de execução, deve
haver um período de verificação.
Cabe ao pastor/gestor administrar o processo de verificação, pois é parte
integrante do trabalho. Temos consciência que problemas acontecem, e os
momentos de verificação são usados para que não se descubra que algo saiu
errado somente quando for tarde demais.
A – ACT – Agir:
Tomar ações corretivas e agir sobre as diferenças significativas entre os
resultados reais e planejados. Depois de se avaliar os resultados, corrigem-se
as falhas para se tomar uma nova ação!
Às vezes, as pessoas utilizam mal a etapa de planejamento ou a de
execução e, no momento das verificações, acabam colocando a
responsabilidade do sucesso ou fracasso sobre as pessoas erradas. Após a
correção ser realizada, deve-se repetir o ciclo. É nessa etapa que o ciclo reinicia
dando continuidade ao processo de melhoria contínua.
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A ideia apresentada pelo ciclo PDCA deve sempre ser empregada quando
algo precisa ser feito. A Bíblia nos exorta a fazer nosso melhor para Deus. As
ferramentas, os sistemas e os métodos de gestão podem nos ajudar!
Na etapa que envolve planejamento e execução, o pastor/gestor e sua
equipe de líderes devem reunir-se, preparados espiritualmente, para, depois de
ouvirem a voz de Deus, discutirem com maturidade quais são os passos que a
Igreja deve trilhar para cumprir seu propósito dentro do Reino de Deus da melhor
forma possível.
O objetivo é buscar a excelência ministerial! A partir dessa verdadeira
motivação e chamado, as ferramentas de gestão utilizadas passam a ser um
instrumento a mais, que têm apenas o objetivo de ajudar o pastor e sua equipe
de ministérios a cuidar do rebanho.
Curiosidades
PROVÉRBIOS BÍBLICOS PARA OS TRAINEES
A Bíblia certamente é o livro mais lido e divulgado de toda História.
Dividida em duas partes (Antigo e Novo Testamentos), é uma coletânea
extraordinária de textos antigos. Alguns deles, podem ter mais de 4 mil anos, e
apresentam as origens de judeus e cristãos. Apesar de escritos para suas
épocas e para públicos-alvo específicos, vários textos são atemporais. Entre
eles, destaca-se o livro de Provérbios, que traz uma série de afirmações de
sabedoria para a vida.
Separei três deles que servem como inspiração para qualquer trainee de
qualquer empresa, por sua universalidade e imediata aplicação prática. Citarei o
verso e farei um breve comentário a seguir:
1. Capítulo 6, verso 6: “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso; olha para os
seus caminhos, e sê sábio”: é incrível, mas há pessoas que passam o
dia todo olhando para o relógio e fazendo contagem regressiva, ao
mesmo tempo que torcem para que ninguém venha com nada que
altere sua rotina. Um trainee de modo algum pode fazer parte desse
time. Inspirado nas incansáveis e pequeninas trabalhadoras, o escritor
bíblico nos mostra que a preguiça não pode passar perto de quem tem
sabedoria, ou alguém gosta de conviver com quem faz caras feias cada
vez que precisa resolver algum problema novo?
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2. Capítulo 10, verso 1: “O filho sábio alegra a seu pai, mas o filho
insensato é a tristeza de sua mãe”: já ouviu a frase: “ao entrar aqui na
empresa, deixe seus problemas lá fora”? Ah, se fosse fácil assim… Não
dá para separar a vida pessoal e familiar da profissional. Ou melhor,
elas precisam estar em harmonia para que juntas levem à melhor
performance possível. O autor desse provérbio valoriza aquele que dá
alegrias em casa e, se assim o faz, possivelmente tem toda capacidade
de dar alegrias também em seu trabalho. Agora, se a coisa estiver feia
no lar, onde estamos cercados de pessoas que nos amam, por que
pensar que no ambiente do serviço esse cenário vai se reverter?
3. Capítulo 17, verso 22: “O coração alegre é como o bom remédio, mas o
espírito abatido seca até os ossos”: que extraordinário é conviver com
pessoas de alto astral, bem-humoradas! Mesmo quando a pressão vem
e os resultados não são os melhores, esse tipo de gente tem uma
capacidade incrível de contagiar o ambiente com otimismo e boa
vontade. Pelo contrário, bem lembra o autor bíblico, pessoas down
conseguem piorar o que já estiver ruim. Os trainess são ou serão
líderes, e têm papel essencial como promotores da motivação de seu
ambiente de trabalho. Qual tipo você acha que faz mais sucesso?
TROCANDO IDEIAS
Como vimos, os sistemas, métodos e ferramentas de gestão são muito
importantes para a administração eclesiástica. Certamente sua Igreja tem
algumas necessidades específicas, seja no trabalho desenvolvido pelos
ministérios (enfoque espiritual) ou no trabalho desenvolvido pelos
departamentos (enfoque mais administrativos). Faça uma pesquisa em sua
Igreja e veja em quais áreas e atividades as ferramentas estudadas nesta aula
poderão ser úteis. Por fim, o que você acha de conversar com o pastor ou a
liderança de sua Igreja e sugerir tais princípios?
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NA PRÁTICA
Falamos sobre uma hipotética ação de evangelização nesta aula. Da
mesma forma, o livro Práticas Pastorais, na página 20, indica uma situação
também sobre evangelização. Veja o cenário abaixo:
Quando foi dada a palavra ao cantor, ele quis saber quantos visitantes
não crentes estavam presentes. Milagrosamente uma pessoa levantou a mão!
Sabiamente, o cantor reviu toda sua programação em cinco segundos e fez uma
programação que mais “puxava a orelha” dos crentes do que evangelizava.
Resolução do Caso
Possível resposta (lembrando que a resposta pode ser bem mais ou até
mesmo diferente do que está abaixo, já que é uma questão de análise do local):
Faltou estabelecer um PDCA, por exemplo, no qual cada ação poderia ser
devidamente planejada, cada pessoa poderia ser responsabilizada e cada
membro poderia ter sido melhor sensibilizado a trazer para Igrejas pessoas não
crentes.
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A aplicação do PDCA será útil nesse caso para, após a primeira execução
frustrada, verificarem (C-check) o que deu errado, corrigindo os erros para um
novo vulto evangelístico a ser realizado posteriormente.
SÍNTESE
Como já vimos, o radical latino que significa “administrar, gerenciar, gerir”,
sugere que isso só é possível através de um gesto daquele que é o gestor.
O pastor/gestor é aquele que sonhou, planejou, mobilizou o povo,
gesticulou apontando a direção, o destino que deveria ser perseguido pelo povo.
Evidente! Sonho traduzido em ações, técnicas gerenciais, estratégias e objetivos
só existem quando se sabe aonde quer chegar.
Como vimos, a norma ISO 9001 pode ser aplicada dentro de uma Igreja,
com restrição aos requisitos voltados para o ambiente empresarial. A partir dos
pressupostos de uma organização baseada no PDCA é fundamental que as
Igrejas se estruturem e se preparem inteligentemente para alcançar corações e
mentes cada vez mais exigentes, mesmo em assuntos espirituais.
REFERÊNCIAS
EDITORA INTERSABERES (ORG). Práticas Pastorais, 2014.
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